Who We Are escrita por Winger


Capítulo 2
Capítulo 2: We can be just friends


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/442151/chapter/2

Lily Evans

– Bom dia, Lírio! – eu dei de cara com o Potter logo que saí da área do dormitório.

– É Evans para você, Potter! – eu ralhei e tentei sair de perto dele o mais rápido possível.

– Ei! – ele saiu correndo atrás de mim. – Calma. – parei em frente à escada.

– O que você quer? – perguntei, com a paciência já estourada.

– Olha, Lily, eu sei que você nunca vai admitir. – ele enfiou as mãos nos bolsos da capa e me lançou um sorriso maroto. – Mas eu sei que ficou com ciúmes de mim por estar com aquela mancha de batom da minha camisa.

– Como é? – quem esse menino pensa que é? – Qual é o seu prob...

– Olha, aquele batom era da minha mãe. – ele me interrompeu. Como se eu estivesse interessada em saber. – Ela me deu um beijo no ombro antes de eu entrar no trem. Fiz uma promessa para mim mesmo esse ano. Não vou sair com mais nenhuma garota que não seja você.

– Bem, - olhei para ele de forma desafiadora. – sinto muito por você então. Porque eu nunca vou aceitar sair com você.

– Tem certeza? – ele perguntou baixinho, se aproximando. Dei um passo para trás. – Pois eu acho que você realmente gosta de mim, mas não admite isso. – ele ia se aproximando cada vez mais, e eu só dava passos para trás. Seu rosto ficou de repente com uma expressão preocupada. – Lily, cuidado, você...

– Olha, Potter, - disse irritada, andando de costas. – Eu não quero mais saber de você... – e antes que eu pudesse terminar a frase, pisei em falso e saí rolando escada abaixo.

Sirius Black

– Ora, ora. – na hora que entrei em um corredor, Marlene já estava lá, então resolvi provoca-la. – Quem diria que Marlene McKinnon sentiria ciúmes de mim. Me sinto lisonjeado.

– Cala a boca, Sirius. – ela disse emburrada. – Não tô pra suas brincadeirinhas hoje não.

– Calma. – me sentei ao seu lado. – Só quero conversar. Que tal falarmos sobre... o seu ataque de ciúmes ontem? – abri ainda mais o meu sorriso.

Ela se viu para mim irritada.

Não estava com ciúmes de você. Posso sair da mesa quando bem entender.

– Calma, Lene. – lancei um olhar maroto. – Não lhe culpo por me amar. Sou Sirius Black, sou irresistível à todas as garotas.

Marlene me encarou nos olhos. A raiva estampada no seu rosto. Pensei, por alguns segundos, que ela iria me bater. Mas ao invés disso, a raiva foi amenizando, e quando pude perceber, ela já estava sorrindo para mim. Essa garota é bipolar?

– Hum... – ela se aproximou mais de mim. – Então quer dizer que ninguém resiste ao seu charme? – ela pousou suas duas mãos uma em cada braço meu, e me empurrou em direção à parede mais próxima, me cercando. – Acho que... – se aproximou de mim, deixando seus lábios a centímetros dos meus. Eu a teria beijado, mas ela desceu seus lábios para meu pescoço, e lá começou a dar alguns beijos e chupões. Não consegui me segurar e acabei gemendo. – ...dessa vez... – ela acariciava meu peito por cima da minha camisa. Porra, oq eu ela estava fazendo? O carinha lá embaixo já estava apresentando sinal de vida. Mas então, ela simplesmente se afastou. - ...vai ser diferente. – me olhou desafiadoramente antes de continuar. – Eu não sei com que tipo de garota você está acostumado a lidar, Black, mas lhe garanto que não sou como nenhuma delas. E espero sinceramente que você perceba isso o mais breve possível, porque se você sabe brincar, eu também sei. E pode acreditar, isso – e apontei para o meu membro, que já estava com certo volume. – é só metade do que eu sei fazer. Não pense que me controla, porque não é verdade.

E saiu.

– Ei, ei! – fui até ela e a puxei pelo braço. – O que você pesa que tá fazendo?

– Como assim? – me lançou um olhar fingindo-se de inocente.

– Você sabe muito bem o que você fez. – apontei para o meu membro que já estava com certo volume. – Vai me deixar assim? – perguntei indignado.

Ela soltou uma gargalhada.

– Dê um jeito nisso sozinho. – piscou um olho para mim e saiu.

Porra, o que ela pensa que tá fazendo?

Remo Lupin

– E aí, Remo? – Dorcas batia o pé impacientemente. – Vai me dizer por que está agindo assim ou não?

– Dorcas... – me sentei na ponta da minha cama. Estávamos no meu dormitório.

– Vamos, Remo, desembucha!

– Olha, eu não estou satisfeito com o nosso relacionamento, tá legal?

Dorcas passou de estressada para uma postura totalmente acabada.

– Como... Como assim? – perguntou.

– É isso que você ouviu. – disse sem olhá-la nos olhos. – Acho que a gente devia dar um tempo e...

Antes que eu pudesse continuar, ela levantou meu queixo com a mão, obrigando-me a encará-la.

– Você está mentindo. – ela disse, depois de alguns segundos em silêncio. Droga! Por que ela me conhecia tão bem?

Passei a mão pelo meu cabelo em sinal de nervosismo, e depois as passei pelo meu rosto. Olhei para Doe novamente e depois desviei o olhar.

– Remo, - o tom de voz dela era suplicante. – me diz a verdade, por favor. O que é que está acontecendo com você?

– Eu não acho que você me mereça, tá bom? – eu disse de uma vez.

– Do que você está falando?

– Doe, - segurei as mãos delas, encarando seus olhos. – Eu sou um lobisomem. Como é que você espera construir uma vida com uma coisa como eu?

Ela soltou as mãos de mim, me encarando com raiva, seu olhar era de completa indignação.

– Como... Como você... – ela balbuciava. – ARGH! Porra, Remo! Era por isso que estava se comportando assim comigo por todo esse tempo?

Baixei a cabeça.

– Pois fique sabendo – ela continuou. – que eu estou pouco me lixando para o fato de você ser um lobisomem. Eu conheci você assim, mas te amo do mesmo jeito.

– Dorcas, você não está entendendo, eu sou um monstro, eu... – falei de modo desesperado.

– Calado! – ela disse impaciente, aproximando-se de mim, e segurou meu rosto com as duas mãos. – Escute-me: eu quero construir uma vida com você. E não ligo se para isso tenha que aguentar suas transformações, tudo bem? Eu amo você.

– Doe...

Antes que eu pudesse terminar o que estava pretendendo fazer, Dorcas me puxou para um beijo. Vamos, Remo, resista, não corresponda ao beij... Ah, que merda, eu adoro os lábios dela. O beijo começou logo de um jeito brusco, e sem hesitar abri passagem para a língua de Dorcas, e a puxei sem cerimônia pela cintura. Beijar Dorcas era... fodidamente bom. Ela foi me empurrando para trás, e antes que eu pudesse perceber, já estava com Dorcas em cima de mim, e eu deitado em cima da minha cama. Eu já estava totalmente perdido nos lábios dela, e minhas mãos já acariciavam sua cintura por debaixo da sua blusa. Inverti as posições, ficando por cima dela. Quando tivemos que nos separar para pegar ar, não me contentei, e parti para seu pescoço, dando mordidinhas e beijos no seu pescoço. Dorcas deu um leve gemido, e só bastou isso para eu mergulhar de vez na perdição. Rosnando, tirei sua blusa de uma vez, enquanto Dorcas arranhava meu peito por debaixo da blusa, me deixando totalmente louco. Olhei para seus seios, apreciando a vista. Comecei a dar chupões em seu pescoço. Como eu amava esse cheiro dela.

– Você não ia me falar alguma coisa? – ela sussurrou no meu ouvido de forma provocante, enquanto eu dava os chupões. Sorri com meus lábios ainda no seu pescoço.

– Esquece. – disse rápido.

Aquela menina me fazia perder a cabeça.

Lily Evans

Minha cabeça doía de uma forma insuportável. Meus braços e pernas estavam extremamente doloridos. Percebi que estava com os olhos fechados, e fui abrindo-os lentamente, para não ser cegada pela claridade.

Olhei para cima, e percebi que não estava em meu dormitório.

Lily? – ouvi uma voz desesperada me chamando.

Foi então que me lembrei de o que aconteceu. As escadas. O motivo de eu estar aqui, onde provavelmente era a enfermaria. De quem era a culpa por eu estar aqui.

­- Potter. – rosnei.

Olhei para o lado de uma vez e Potter estava lá, sentado ao meu lado, me encarando de forma preocupada.

Agora eu vi mesmo. Ele me faz cair escada abaixo e agora que dar uma de galã preocupado.

Sai daqui. – eu disse, tentando conter a minha raiva.

– Lily, por favor, eu...

– SAI DAQUI, POTTER! ISSO TUDO É CULPA SUA! SEU TRASGO, SEU VIAD...

Antes que eu terminasse minha série de elogios, o Potter pousou a mão na minha boca para abafar minha voz.

– Olha, - ele me encarou. – eu sei que quer me matar, mas não adianta gritar, eu só vou sair daqui quando eu falar o que eu tenho para falar. E então, você vai me ouvir?- me olhou em busca de resposta.

Revirei os olhos e ele entendeu que eu estava querendo dizer “ok”.

– Lily. – ele passou a mão nos cabelos naturalmente bagunçados, e ridículos, permita-me dizer. – Olha, eu nunca quis que isso acontecesse á você, tá? E eu sei que não devia ter insistido com você para que me beijasse, e você não tem ideia do quanto eu estou arrependido. O fato é que...

Deu um longo suspiro, antes de continuar.

– O fato é que eu não suportaria se você se machucasse mais uma vez por minha causa. E enquanto você estava desmaiada, eu decidi que...

– Fala logo, Potter. – revirei os olhos impaciente.

– Eu decidi que não vou mais dar em cima de você.

Abri os olhos ainda mais. Eu não estava acreditando no que estava ouvindo. Era simplesmente bom demais para ser verdade.

– Com uma condição.

É, era bom demais para ser verdade.

– Nós vamos ser amigos.

Eu? Amiga do Potter?

Suspirei. Não devia ser tão ruim assim. Afinal, se eu fizesse esse pequeno sacrifício, estaria salva das gracinhas dele para sempre. Ele me encarava suplicante. Dei um longo suspiro. Nunca pensei que eu ia dizer isso.

– Tudo bem, Potter, nós podemos ser amigos.

Um sorriso surgiu em seu rosto instantaneamente, e depois ele me encarou maroto.

– Amigos chamam uns aos outros com o primeiro nome.

Fala sério, bufei.

Tudo bem, James, nós podemos ser amigos.

O sorriso dele se ampliou ainda mais, se é que isso era possível.

– YEAH! – ele me abraçou, e imediatamente senti uma dor imensa se espalhar por todo o meu corpo.

– Pot... James, ainda estou macucada.

– Ai caramba! – ele me soltou de uma vez. – Desculpa! Tá doendo em algum lugar? Ah, que droga! Eu te machuquei?

Ri com seu desespero. É, esse dia ia ser longo.

(...)

– Oi, Lily! – as meninas exclamaram, entrando na enfermaria.

– Oi! – eu disse alegre.

– James contou o que aconteceu. – Lene me disse. – Coitado, ele tava tão culpado.

– James às vezes é preocupado até demais. – reviro os olhos. Quando as olho novamente, Lene e Doe estavam me encarranco como se eu fosse uma alienígena. – O que foi?

– Você... Ai, meu Deus, você... – Lene balbuciou.

– Eu o quê? – perguntei preocupada.

– Você disse James, e não Potter! – Dorcas me encarou escandalizada.

Dei uma gargalhada. Era por isso que elas estavam assim?

– Ahm... bem... – tentei dizer. – é uma longa história.

Lene riu, sentando-se em uma cadeira, e Dorcas fez o mesmo.

– Nós temos tempo. – Lene sorriu para mim.

(...)

Depois de eu explicar toda a história para as meninas, Dorcas me olhou com as sobrancelhas arqueadas antes de dizer:

– Você sabe que, mesmo sendo seu amigo agora, James ainda te ama, certo?

– Eu sei, Dorcas, mas pelo menos não vou ter que dar foras nele a cada cinco minutos. Nós passamos meia-hora conversando sem nenhuma briga! Sabe o quão extraordinário isso é?

Lene riu.

– Você nunca vai merecer ele. James faria qualquer coisa por você.

Empurrei a cabeça dela de leve.

– Pare de tentar me fazer me sentir culpada! – exclamei. – E você está muito sorridente hoje, Srta. McKinnon. Novidades de Sirius Black?

Ela ampliou ainda mais o seu sorriso.

– Seu eu contar – ela disse divertida. – você não vai acreditar.

(...)

James Potter

– Caralho, Padfoot! – eu disse em meio às gargalhadas. – Sério que ela te deixou duro?

Ele jogou um travesseiro em mim. Não que isso tenha me feito para de rir.

– Não tem graça, beleza? – ela disse irritado. – Porra, logo a McKinnon! E agora eu tô louco pra pegar ela!

– Pois tire seu cavalinho da chuva, Six. - disse Remo rindo tanto quanto eu. – Marlene não vai deixar você usá-la como você faz com as outras.

Ele deu um sorriso de cafajeste.

– Isso é o que nós vamos ver. – declarou ainda sorrindo. – E você, Remo, tá muito feliz, hein? O nosso Prongs ali já sabemos por que está feliz, mas e você?

Remo apenas deu um sorrisinho, sorrindo de leve.

– Iiiiiih... – brinquei, vendo Remo ficar com vergonha. – Hoje o Remo teve, viu, Sirius.

Sirius foi até ele e deu um tapinha nas suas costas.

– Só espero que não tenha sido na minha cama.

Remo olhou para Sirius fazendo um olhar culpado.

– REMO! – ele gritou, enquanto Moony se acabava de rir. – EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO EM CIMA DA MINHA CAM...

– Calma, Padfoot! – Remo disse em meio aos risos. – É claro que eu não fiz isso.

Sirius bufou.

– Acho bom mesmo. – resmungou.

Remo discretamente se inclinou para mim e sussurrou no meu ouvido.

– Fiz sim.

Ri fazendo um sinal negativo com a cabeça.

– Parece que todo mundo teve um dia bom hoje, menos eu. – Sirius revirou os olhos. – Mas amanhã promete, podem escrever. Marlene McKinnon vai comer na minha mão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá leitores!
Para começa, fiquei muito desapontada como primeiro capítulo. Só duas pessoas comentaram, galera! Olha, a fic é movida a reviews, sem review, sem capítulo novo, ok? Perdoei dessa vez porque na história passada não disse quantos comentários queria.
Mas hoje eu só posto o próximo capítulo se ganhar 5 comentários nesse cap!

5 COMENTÁRIOS PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO!

E aí, gostaram? Me digam se eu preciso melhorar em algo, por favor!
Beijos,
Camila R.