Ódio, Amizade ou Amor?! escrita por Jubs Hudson


Capítulo 7
Mudança Desagradável


Notas iniciais do capítulo

Hey hey babys! Aqui estou eu com mais um capítulo e quero agradecer a Juuhh e a Very Me que favoritaram a história, muito obrigada!! Então espero que gostem do capítulo e quero avisar que mesmo que ás vezes eu demore para postar, não será por causa de review (mas mesmo assim muito obrigada pelos comentários gente dos comentários, continuem assim :D) ou coisa do tipo, mas sim por causa de tempo, mas nunca deixarei a fic pois amo demais escreve-la. Boa leitura então e até lá em baixo (:



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Plena segunda-feira minha mãe me acordou às cinco horas da manhã. Sei que tenho colégio daqui a pouco, mas todos praticamente já sabem daquele minha “regrinha” de não acordar antes das seis e meia da manhã, a não ser que for para algo muito importante... pra mim...

Então me arrumei e guardei as pequenas coisas que faltavam para levar do meu quarto para a casa nova. Quando terminei, entreguei à minha mãe, tomei meu café da manhã e fui para o colégio.

Chegando lá veio a cambada das minhas amigas todas ansiosas que eu iria me mudar, mas mais pareciam que elas que iam se mudar.

–Katniss, está tudo certo para a festinha nééh? Eu já falei com minha mãe e ela já autorizou! – falou Johanna toda esperançosa... tadinha... mal sabe ela que minha mãe até agora não respondeu nada e nem comentou sobre o assunto...

– Já estávamos pensando em tudo, como nossos pijamas, comidas, decoração e tudo mais... – falou Annie com um sorriso de orelha a orelha.

– Eu também já sei como será tudo isso. Pijamas, como estes dias estão abafados uma camisola ou um baby-doll. Comida, a gente compra uma pizza, chocolates e refrigerante. Decoração, vocês levem a almofada e o cobertor de vocês. E o “tudo mais”... – fiz aspas com as mãos. – é no máximo um ursinho de pelúcia de vocês, porque do jeito que vocês estão falando parecem mais aquelas adolescentizinhas de 14 ANOS. – e sai andando em direção ao banheiro e carregando Clove comigo. Eu já estava nervosa por todos esses dias nem que seja por um minuto elas tem de comentar comigo sobre essa festa. As meninas me olharam com uma cara tipo “Que bicho te mordeu?!”. Realmente eu estava de mau humor hoje por causa da mudança. Logo depois lembrei de um enorme detalhe, eu ainda não estava muito longe das meninas, então voltei. – Aah e outra coisinha arrumem qualquer lugar porque no momento NÃO vai dar na MINHA CASA.

E saí com Clove em direção ao banheiro. As meninas foram para a sala.

– Amiga, isso tudo é por causa da mudança? – falou Clove.

– Claro Clove. Eu vou ter que todo dia olhar para a cara daquele idiota e meus pais não podem nem imaginar que meu “vizinho” estuda na mesma escola e classe que eu, porque do jeito que são vão colocar para eu ir e voltar junto com ele. Na verdade meu pai nem tanto, mas minha mãe...

– Fica calma amiga, o Gale mora lá perto também...

– Se isso foi para me consolar pode parando porque não está dando certo...

– Vamos para a sala e se quiser e poder amanhã vou na sua casa nova e te ajudo a conversar com sua mãe sobre a festa. Ela me conhece e conhece um pouco meus pais, tenho certeza que ela vai concordar, além do mais só terá meninas chatas e retardadas... Não tem psicopata nenhuma que vai querer, sei lá, colocar fogo na casa, quer dizer eu acho que a Annie está ficando um pouco e...

– Cala a boca Clo. Já entendi, e não xinga as meninas dessas formas. São nossas amigas... – e começamos a gargalhar. Só ela mesmo para me fazer sorrir em um momento desses.

Adentramos a sala logo depois que saímos do banheiro. Eu e Clove falamos com todos os meninos e pedi desculpa as meninas por eu ter sido grossa na entrada com elas, elas disseram que tudo bem e lembraram da minha mudança e todas sabem da minha raiva sobre o Peeta e eu disse que Clove me ajudaria a convencer minha mãe sobre a festa amanhã. Eu já estava mais calma.

De resto o dia foi normal, nada demais.

Na saída minha mãe já estava dentro do carro e dava para ver a mala um pouco cheia, mas só estavam algumas coisas que não teve como levar antes para a casa nova, pois não conseguiríamos comer ou vestir algo no dia seguinte.

Quando saímos da sala as meninas gritaram em uníssomo.

– BOA SORTE KATNISS!

– OBRIGADA, sei que vou precisar...

E entrei no carro de minha mãe.

– E aí mãe...

– Boa tarde Kat. Pronta para a casa nova? – para a casa estou, mas para o vizinho não.

– Claro, por que não estaria? – ela sorriu. E fomos indo para a casa nova. Tinha muitos alunos do colégio ou que iam para o ponto pegar um ônibus, ou iriam a pé, e aqueles que tinha carro, lógico que iriam nos mesmos.

Minha mãe olhava toda horas para os lados, observando os outros alunos. Até que ela começou a dirigir mais devagar e me perguntou.

– Kat, não tem nenhum amigo seu, sei lá, que more por perto? Poderíamos dar uma carona... – eu nunca diria nada sobre o Peeta ser nosso vizinho.

– Pode acelerar mãe. Claro que não tem ninguém, por que teria? Onde a senhora inventou isso? Quem te contou? – falei meio nervosa e um pouco rápida.

– Nossa Katniss, algum bicho te mordeu? – vish mãe, ta parecendo minha amigas.

– Bicho? Que bicho? Não tem bicho nenhum? Por que teria um bicho? – falei já nervosa. Ela me olhou com uma cara de interrogação e logo depois continuou o caminho em silêncio.

Quando chegamos ajudei minha mãe a levar as coisas que tinham na mala e entramos em casa. Arrumei meu quarto novo. Ficou bem melhor que o antigo e então liguei o computador e vi algumas mensagens no facebook e durante um bom tempo fiquei pensando em como vou conviver bem sabendo que meu vizinho é o meu pior inimigo.

Umas quatro horas se passaram. Ainda estava claro. Minha mãe estava lavando louça e meu pai ainda não tinha chegado.

– KATNISS! – ouvi uma buzina de carro do lado de fora da casa. – SEU PAI CHEGOU E ESTÁ COM UMAS CAIXAS. VAI LÁ FORA AJUDÁ-LO. – disse minha mãe da cozinha. Tive que ir, fazer o que, ela me ameaçou de ficar se internet e livros por um mês...

– TO INDO!

E lá fui eu.

– Como você vai Katniss? – perguntou meu pai que logo depois me deu um beijinho na testa.

– Bem pai, em que o senhor quer que eu te ajude?

– Você consegue levar aquelas três caixas? – ele apontou para o porta malas. Eram duas pequenas caixas e uma maior. Acho que consigo leva-las. – Por enquanto que eu levo essas quatro caixas grandes...

– Okay pai, levo sim.

– Posso te pedir outro favor? – fazer o que, se eu disser que não, pode ser que me ameassem novamente.

– Fala.

– Quando tirar as caixas da mala, coloque-as no chão e feche o carro por favor e depois leve as para dentro de casa. Porque eu vou entrar e tomar meu banho e preciso descansar. Faz este favorzinho para seu pai? – ele falou com uma voz de cachorro abandonado. Não caí nessa farsa.

– Eu já falei que vou fazer... – só para não ter castigo.

Ele foi entrando na casa e eu fui tirando as caixas do carro. Tinha pouca gente na rua. Quando fui tirar as caixas quase deixe as cair, mas algum ser generoso me ajudou a segurar.

– Obrigado. – disse eu.

Quando eu estava pegando as caixas novamente, mas com um jeitinho melhor para elas não caírem vi o rosto do capeta. Não acredito que era o Mellarck.

– É você? – ele perguntou surpreso.

– Não, é um pônei. Não ta vendo que sou eu... – falei grossa mesmo depois de ele ter me ajudado.

Então ele empurrou as caixas de volta ao chão como “vingança” pelo negócio sobre o futebol.

– ESSE NÃO SERÁ NEM O COMEÇO EVERDEEN! – ele gritou atravessando a rua e indo para sua casa.

– SEU GROSSO, IDIOTA, RIDÍCULO! – gritei para ele de volta. Ele ainda me pagará por isso.

Já estava quase anoitecendo. Acho que minha mãe ouviu meus gritos (pra falar a verdade acho que a vizinhança inteira ouviu meus gritos) e foi correndo para fora da casa e me ajudando com as caixas e com uma cara de preocupada.

– O que aconteceu Katniss? – ela perguntou muito preocupada.

– É que um idiota lá da minha escola derrubou as caixas, e não foi sem querer. Me segura mãe porque se não, cometerei um assassinato hoje do outro lado da nossa rua... – falei um pouco nervosa. Mas depois percebi que eu havia falado demais e fui em direção à cozinha logo depois de deixar as caixas no chão e ter trancado todo o carro.

– Katniss, volta agora. – tive de voltar. Espero que eu não fique de castigo por causa que menti, mas não seria por causa que menti, mas sim por causa de Peeta que fez eu mentir.

– Tá bom mãe, tem sim uma pessoa do meu colégio que mora aqui na vizinhança, mas eu tenho motivos por não ter te contado... – falei nervosa novamente como no carro. Como eu falaria para minha mãe que não contei por causa que eu odeio esse menino e o trato de um jeito horrível, apesar que ele não me trata nem um pouquinho bem... O que será que ela vai fazer quando eu falar a verdade. Se eu mentir e depois ela descobrir a verdade, minha pena vai aumentar... – O nome dele é Peeta Melarck, ele é da minha escola e da minha turma. Eu não gosto dele, para falar a verdade eu odeio ele e ele também me odeia. E toda hora nos vingamos um do outro. Nós não nos aguentamos. Não te contei porque sei que você vai querer que eu vá e volte da escola com ele e... – preferi ficar sem falar. Minha mãe já estava quase explodindo de tanta raiva que é bem provável que seja por causa de mim (e eu ainda tenho dúvida?!). Ela estava tão vermelha que achei que tivesse chego minha hora de partir, não que ela vá me matar (que com certeza é o que ela quer), porque eu preciso correr e me trancar no quarto...


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Notas finais do capítulo

E ae? O que acharam? Comentem ai! Quero opiniões!! Até o próximo capítulo (:

~milkkisses



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