Ódio, Amizade ou Amor?! escrita por Jubs Hudson


Capítulo 5
A Vingança de Katniss


Notas iniciais do capítulo

Hi guys! Como eu disse para alguns leitores que eu postaria antes do natal... está ai mais um capítulo... Espero que gostem e que não fiquem com raiva de mim e nem com vontade de me matar please, sobre uma tal coisa...! rsrs' Boa Leitura e obrigado à todos que estão comentando. Eu fico muito feliz mesmo ! Até lá em baixo (:



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De manhã já acordei cheia de mal humor e raiva, mas eu já tinha mais o menos planejado o que eu faria com Peeta... hehehe...

Tomei meu banho, me arrumei e tomei meu café. Fui para escola um pouco mais nervosa do que a manhã anterior, pois hoje eu não precisaria ir pra casa da minha vó. Okay, não é por causa disso. Mas sim pelo fato que de tarde minha mãe queria conversar comigo.

Chegando na escola fui recebida de braços abertos por Finnick que me apertava cada vez mais contra o seu corpo me fazendo até não conseguir respirar.

– Finnick, por que você está me apertando tanto? Eu preciso de ar ta...

– Katniss... – ele falou já me soltando. – No intervalo você poderia ficar direto na sala por que eu quero conversar com você?

– Ta... – falei meio tensa “o que será que este cara está planejando?” pensei.

Fui saindo de perto dele e entrando na minha sala quando avisto um olhar metralhador em minha direção... era Annie. Ela estava na minha frente me encarando. Decidi agir.

– Oi Annie. – falei dando um sorrisinho de canto.

Ela me ignorou e sentou numa cadeira ao lado de Rue e começou a cochichar no ouvido da mesma. Deixei isso pra lá, até que avistei a pior pessoa do mundo... o Peeta Idiota Mellarck. Eu já estava pensando em começar meus planos...

Vou contar. É o seguinte: Eu tentarei me aproximar de Peeta durante o dia, isto vai ser fácil. De tarde é hora de ele treinar para o futebol do colégio que ele ama tanto, eu ouvi o treinador dizendo que quem não comparecer ao treino não participará do campeonato deste ano. Então na hora do treino eu levarei o Peeta até o auditório do colégio, que a tarde sempre está vazio e trancaria o mesmo la dentro, mas antes eu precisaria ir até a secretaria para pedir a chave para a inspetora dizendo que Peeta queria as chaves para treinar uma peça com uns amigos dele. Concerteza ela não me diria não, pois era um trabalho de escola que seria feito no auditório. Eu deixarei ele preso naquele auditório até o treino acabar e depois destrancaria e entregaria no dia seguinte para a inspetora. Não vai dar lá muito trabalho esta missão...

– Bom dia Peeta! – falei com um sorriso falso no rosto que até parecia de verdade.

– Oi. – ele falou para mim com uma cara tipo “ontem eu joguei açúcar em você e agora você deveria me ignorar ou tentar se vingar, mas está aqui me cumprimentando.”

– Tudo bem?

– É...

– Então, vou direto ao ponto. Eu e umas amigas vamos marcar de jogar futebol em um final de semana desses e como dizem que você é um grande jogar eu gostaria que você me ensinasse algumas jogadas... – falo com aquele falso sorriso.

– Primeiro, eu não sou um bom jogador eu sou um ótimo jogador, até um dos melhores do time, ou melhor, eu sou o melhor do time... – aff que garoto convencido, me segurei pra não dar um soco na cara dele. – E por que eu gostaria de ajudar você? – Primeiro coleguinha eu não falei que pedia sua ajuda em nenhum momento e segundo corre se não eu vou te espancar aqui agora. Fiquei pensando nessas reações, então tive uma ideia, vou mudar um pouquinho meus planos... hehehe...

– Está com medo que eu seja melhor que você e descubra que você é um péssimo jogador? – falo apostando.

–Lógico que não. Sou melhor que qualquer um... – ele diz se gabando.

– Aposto que não...

– Está marcado então... vou te provar que eu sou o melhor jogador de futebol do século!

– No auditório depois da aula então...

– Fechado!

– Mas você não tem treino hoje depois da aula? – disse Gale. Na maioria das vezes Gale sabia de tudo sobre Peeta. Eles eram muito amigos.

– Pouco importa, eu vou esculachar esta garota no futebol! Não vai demorar muito...

Ficamos nos encarando e depois fui sentar ao lado de Rue. Até que não foi preciso me aproximar de Peeta... por enquanto tudo está indo bem...

Quando me aproximei mais de Rue, Annie que estava sentada ao seu lado se afastou de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa.

– O que ela tem? – perguntei a Rue.

– Ela só não quer ficar perto de você...

– Mas eu fiz algo que ela não tenha gostado?

– Não sei, pergunte à ela...

Não adiantaria de nada, pois Annie sempre se afastava quando eu tentava me aproximar dela.

Quando chegou na hora do intervalo fiquei na sala como Finnick havia pedido. Ele foi até a porta para conferir se não tinha ninguém nos olhando. Fiquei meio nervosa. Ele se sentou na cadeira que tinha atrás de mim, eu me virei e fiquei olhando pra cara dele séria. E ele começou a falar.

– Katniss, sei que você reparou que eu estou me aproximando demais de você. Mas é o seguinte, a Annie e eu estávamos ficando... – como aquela vaca não contaria isso para as novas melhores amigas. Apesar que eu ja ouvira uns boatos sobre eles dois desde que ela entrou no colégio. – Então tivemos uma discussão esses dias, e ela não quer falar comigo. Então decidi causar ciúmes nela... com você. – fiquei sem palavras só olhando assustada pra cara dele.

Até que ouvi o barulho da porta da sala se abrindo atrás de mim e quando iria me virar para ver quem era Finnick puxou minha cabeça e colou nossos lábios. Não tive reação. Só imaginei que deveria ser a Annie e pra causar ciúmes ele fez isso. Mas depois pensei, “cara a Annie é minha amiga, eu nunca poderia trai-la com o ‘ficante’ dela, mesmo se eles estivessem brigados". Eu o afastei quando ouvi uma voz.

– Desculpa, já estou de saída... – era a voz de Peeta. Ele saiu da sala e fiquei paralisada quando percebi que era ele.

– Finnick, seu louco! – e dei um tapa bem forte na cabeça dele.

– Foi mal, é que pensei que era a Annie entrando...

– Mesmo assim, não quero participar desses seus “planos” – disse fazendo aspas com a palavra planos. – Ela é minha amiga e está me ignorando desde de quando eu cheguei hoje. Eu não quero me afastar dela e muito menos com um motivo bobo tipo... isso! Desculpa por não poder ajudar. – e levantei revoltada da cadeira saindo da sala. Finnick segurou meu braço.

– Continuamos amigos?

– Você vai parar com essa palhaçada de ciúmes e conversar com Annie?

– Mas...

– Só se você conversar com Annie e resolver tudo isso com ela...

– Tá bom, vou falar com ela ou pelo menos tentar...

– Espero que o Peeta não tenha espalhado pra ninguém o que aconteceu, e além do mais vamos esquecer o que aconteceu hoje a não ser pela parte de agora... Fala com Annie e resolve, depois eu penso se ainda seremos amigos. – e saio da sala deixando Finnick sozinho na mesma.

Procurei Clove pelo pátio inteiro, até que a encontrei sentada no banco perto da cantina e com um rosto meio triste. Perguntei se havia acontecido alguma coisa e ela disse que é por causa que Cato havia faltado hoje por que estava resfriado e depois da aula ia visita-lo, mas no outro dia ele já estaria de pé. Contei pra ela o que havia acontecido até o momento de ter a procurado. Ela ficou pasma e de boca aberta quando eu contei o que aconteceu entre mim e Finnick, mas eu queria esquecer daquilo. Acredita que ela perguntou se ele beijava bem? Fazer o que ela é minha melhor amiga, tive que conta-la, foi pra falar a verdade bom, e ele tinha os lábios macios e tudo mais. Ela ficou me olhando maliciosa e eu disse que ela que havia perguntado e eu só falei a verdade.

Quando voltamos do intervalo Rue e Clove tentaram fazer com que Annie voltasse a falar comigo. Sim, não sei como, mas conseguiram. Éramos amigas novamente. Contei a elas sobre minha mudança de casa e também falei um pouco pra elas de como eu odiava Peeta Mellarck. Clove já sabia, mas Rue e Annie ficaram impressionadas. Decidimos então fazer uma noite das garotas quando eu me mudasse para a casa nova, todos concordaram. No outro dia falaríamos com Johanna e Glimmer, pois as duas haviam faltado hoje.

O resto da aula foi normal. Até que tocou o sinal indicando que as aulas haviam acabado e podíamos ir embora. Fiquei um pouco nervosa pois chegara a hora de me vingar de Peeta.

Todos da turma foram embora. Ficou só eu e Peeta. Fui até a secretaria e convenci a inspetora em relação as chaves. Encontrei com Peeta novamente na sala.

– Vamos? –perguntei ansiosa.

– Vou te provar garota como ninguém é melhor que Peeta Mellarck. – todos já devem ter percebido que Peeta era o tipinho de garoto bad-boy... affs... eu odeio bad-boys.

Fomos para o auditório. Chegando lá...

– Vamos começar então? – disse Peeta com uma bola de futebol que tinha conseguido pegar na quadra.

– Eu só vou no banheiro rapidinho, mas você pode ficar ai eu já volto... a não ser que você esteja com medo e queira fugir...

– Eu não tenho medo de nada! – ata, finjo que acredito...

– Já volto então... – sai do auditório, claro que isso tudo era armação minha.

Não pensei duas vezes. Logo quando saí bati a porta e tranquei o auditório. Por eu estar bem perto da porta eu conseguia ouvir Peeta gritando meu nome e dizendo como ele foi burro em ter caído nessa minha armação. Vou ser sincera essa coisa de toda hora um se vingar do outro parecia mais coisa de jardim de infância... Já tínhamos entre 16 e 17 anos na cara...

Sai toda feliz do corredor, mas vou ser sincera no fundo eu queria soltar ele dali, pois sabia que aquilo não era certo. Mas me segurei. Passei pela quadra e vários garotos e o treinador me perguntaram se eu havia visto Peeta, eles sabiam que eu o conhecia, respondi que não e continuei fazendo meu tour pela escola. Depois de um tempo passei pela quadra novamente e ouvi o treinador falando com os garotos que Peeta não participaria do campeonato deste ano e seria uma pena pois ele era bom naquilo. “Parabéns Peeta, pelo menos em alguma coisa você presta!” pensei.

Quando vi que todos haviam ido embora fui até o auditório. Encostei o ouvido na porta, era um silêncio total. Abri devagar a porta e vi Peeta sentado no chão futucando seu telefone. Ele não podia ligar pra ninguém porque no auditório não há sinal algum para telefone.

– Isso que acontece quando se mete com Katniss Everdeen! – disse avisando que eu estava entrando.

– Só não te dou um tapa na cara porque você é garota! – e saiu revoltado da sala. – ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM KATNISS, MAS NÃO VAI MESMO! – ele gritou do corredor.

Eu morri de rir. Bem feito pra ele!

Depois fui para minha casa e minha mãe já me esperava sentada na varanda.

– Isso é hora Katniss? – ela pergunta um pouco estressada e apontando para o relógio. Quase falei “não, isso é um relógio!”. Me segurei.

– É que eu fiquei fazendo um trabalho... Desculpa por não ter avisado...

– Sei... Vai almoçar para eu poder ter aquela conversa com você.

Fui para meu quarto, tomei meu banho e coloquei uma roupa confortável. Depois fui para a cozinha, almocei e depois de descansar tivemos a tal conversa. Eu e minha mãe.

– Então mãe...

– Vamos nos mudar como eu já te disse. Quero que você arrume suas coisas direitinho até domingo. Tem umas caixas lá no escritório do seu pai, se precisar pegue-as.

– Mas, vamos nos mudar quando?

– Segunda eu já te busco no colégio e na volta casa nova...

Hoje é quarta e vamos nos mudar segunda. Tenho cinco dias para arrumar tudo.

– Mãe, mês que vem quando já estivermos nos mudado e tal as meninas podiam dormir la em casa?

– Vou ver...

–Ta!

O resto do dia não fiz nada de mais, só as vezes pensei no beijo de Finnick. Que raiva, eu precisava esquecer isso!


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Notas finais do capítulo

E aee? O que acharam?? Comentem por favor e não queiram me matar, pq se isso acontecer não estarei viva para escrever(ava é mesmo?! hehehe até rimou)... Mas terá muitíssimo de Peetniss e não demorará muito. Bjbj (:



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