Ódio, Amizade ou Amor?! escrita por Jubs Hudson


Capítulo 4
Nova amizade, novo amor e nova vingança...


Notas iniciais do capítulo

Heey, sei que tem um tempinho que não posto, mas está aqui o capítulo. Obrigada Pricess of Shadows por me ajudar um pouquinho na vingança. Este vai ter um pouco de Clato e se preparem que muitas vinganças estão por vim entre Katniss e Peeta. Nova personagem Annie. Espero que gostem. Boa leitura :)



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I used to bite my tongue and hold my breath

Scared to rock the boat and make a mess

So I sit quietly

Agree politely

–Quem será me ligando essa hora da manhã? – o relógio que ficava ao lado de minha cama marcava ás seis horas da manhã. – Odeio que me acordem cedo demais... – olho para meu celular. – É a Clove... o que será que essa vaca quer essa hora da manhã? – decidi atender já que eu havia acordado.

– Alô. – falo mal humorada.

– Alô? Katniss?

– Não, é o Papai Noel e suas renas. – falo grossa.

– Aah, desculpa, pensei que já estava acordada, depois eu te conto então o que aconteceu ontem à noite. Beijo. Tcha...

– Não!

– Ok. – Clove fala rindo.

– Você sabe que eu acordo sempre seis e meia para ir pra escola!

– Foi mal... É que eu queria saber se você quer ir pra escola comigo hoje, pra eu te contar as novas...

– Sabia que você atrapalhou os meus sonhos? – falo friamente.

– E com o que ou quem você estava sonhando de tão importante?

– Peeta. – continuo falando friamente.

– Hummm... – ela fala com uma risadinha maliciosa. – E estava bom? – tipo, o que ela quis dizer com isso?

– Estava muito bom que vou até compartilhar com você. Eu estava sonhando que MATAVA O PEETA. – falei irritada.

– Tá legal, mas vai ou não vai comigo pra escola?

– Ok, vou sim, passa aqui quando estiver pronta. Beijo, tchau. – nem deixei ela dar tchau e já fui desligando tentando recompensar o tempo que eu estava acordada. Eu só tinha mais dois minutos se eu quisesse dormir. Muito obrigada Clove.

Fiquei acordada de uma vez, e já fui tomando banho, me vestindo, me arrumando. Quando acabei fui para a cozinha. Minha mãe já estava lá.

– Bom dia querida.

– Bom pra você... – falei mal humorada.

– Acordou mais cedo hoje?

– É... Clove me ligou antes da hora pra eu ir pra escola com ela. A qualquer momento ela chega aqui...

– Ata... Então filha, foi até bom você ter acordado um pouquinho mais cedo, por que eu também quero falar com você... – já fiquei pensando, lá vem bomba...

– O que é?

– Hoje vai vim dois pedreiros aqui em casa, porque já vamos começar a obra. Seu pai não pode ficar em casa para recebe-los, pois tinha que resolver umas coisas no trabalho. E sei também que você não vai querer recebe-los, então eu vou ficar em casa hoje e como vai ter muita barulheira e tal de tarde, você vai para a casa da sua avó depois da escola. O dinheiro da passagem está separado e o número do ônibus é 437.

Eu odiava ir para a casa da minha avó dia de semana depois da aula. Não que eu não gostasse dela, pelo contrário, eu amo minha avó. Só que todos meus priminhos entre 6 e 10 anos vão para lá porque meus tios trabalham fora e eles não podem ficar em casa sozinhos. Eles são pirralhos chatos e todo dia de tarde depois da escola vão para lá perturbar minha avó e as duas empregadas dela... Eu sou a mais velha... então já viu... Nunca tem algo de legal pra fazer lá, a não ser quando está somente eu e minha avó. Ela fica me contando muitas coisas engraçadas, mas não são apropriadas para os pequenos... kk’ Já fui uma vez depois da aula e foi um saco... A maioria das vezes a família se reúne lá para almoçarmos juntos em dia de domingo, e até que é mais divertido... Tive uma ideia para não ir pra lá!

– E se eu for para a casa da Clove mãe?

– Primeiro você tem que perguntar pra ela. Se ela dizer que pode, você vai, mas se ela dizer que não você vai para sua avó sem discussões.

– Tá.

Blim Blom. KATNISS. Blim Blom. KATNISS. – e isso se repetia.

–Que ser escandaloso! CALMA AE!!! – disse indo em direção a porta, era Clove que chegara.

– Isso é porque são amigas... –disse minha mãe, mas nem dei ouvidos.

– Katniss. Bom dia! – disse Clove com um sorriso de orelha à orelha. Vi que hoje nada pode desanima-la.

– Bom dia Clove. Posso ir para sua casa passar a tarde lá? – disse indo direto ao ponto.

– Eu também vou bem... obrigada por perguntar!

– Tudo bem? Satisfeita? Me responde logo, a primeira pergunta.

– Não.

– Clove linda, razão do meu viver poderei te fazer compania a tarde inteirinha?

– Não, não é porque você falou grossa comigo, é por que eu vou sair de tarde e não posso te levar junto comigo. Sei que você vai perguntar pra onde eu vou. Eu vou ao dentista e depois tenho que arrumar a casa porque minhas duas tias vão vir para minha casa de noite, passar 5 dias lá...

– DEVIA SEGUIR O EXEMPLO DELA E ARRUMAR PELO MENOS SEU QUARTO KAT. – disse minha mãe la da cozinha.

– EU VOU PRA MINHA AVÓ ENTÃO MÃE.

– PEGA O DINHEIRO NA MESINHA DE CENTRO DA SALA. LEMBRA O NÚMERO DO ÔNIBUS? – peguei o dinheiro e respondi.

– 437 É O NÚMERO!

– TCHAU, E CUIDADO!

– TA, TCHAU. – paramos de gritar e fui fechando a porta e seguindo o caminho com a Clove. – Vamos Clove.

A Clove começou a rir de mim.

– Vai pra casa da sua avó hoje então? – e começou a gargalhar. Eu já havia contado à ela sobre o que acontece quando eu vou para lá dia de semana. – Não me responde. Só cala a boca e me ouve. Vou contar tudinho que aconteceu ontem.

PDV CLOVE

Flash Back On

Desci correndo para atender Cato que já estava me esperando ao lado de um táxi em frente à minha casa.

– Oi Clove.

– Oi Cato.

– Tudo bem?

– Tudo e você?

– Tudo também.

Silêncio. Fomos em direção ao táxi e entramos. O motorista nos guiou até o cinema. Cato o pagou e desci logo atrás dele.

– Você está deslumbrante. – disse Cato sorrindo.

– Obrigado. - falei corada.

– Hoje tudo será por minha conta, mas não vai se acostumando. –ele disse e no final deu uma risadinha. O que será que ele quis dizer “não vai se acostumando”? Esquece.

– O que vamos assistir?

– Comédia romântica. Sei que você gosta. Eu preferia um de ação ou terror, mas como hoje eu estou com você vou abrir uma vaguinha para outro tipo de filme...

– Que isso, eu não ligo em ver filmes de terror ou ação... Pra falar verdade eu até gosto. – realmente eu gostava, pra falar a verdade eu gosto de todos os tipos de filmes.

– Por isso eu tenho que te conhecer mais. Eu já comprei os ingressos, mas na próxima veremos um bem pesado de terror então...

– Você quem sabe...

Compramos pipoca e refri, depois fomos em direção à sala onde seria exibido o filme. Procuramos nossos lugares e nos sentamos. O filme ainda não havia começado. Cato ficou me olhando por um bom tempo e eu sabia que eu estava igual à um tomate. Se controla Clove, se controla.

Finalmente desligaram as luzes anunciando que o filme iria começar. Rimos muito durante o filme. Quando acabou, a maioria das pessoas já estavam indo embora eu também já estava me levantando para ir, mas Cato segurou meu pulso.

– Vamos? – perguntei.

– Calma, vamos esperar as pessoas saírem primeiro. – ele falou me olhando fixamente como antes do filme começar.

– Tem alguma coisa de errada comigo? – perguntei, pois ele estava me olhando demais, precisava falar alguma coisa para descontrair.

– Pelo contrario está tudo perfeito. – ele veio se aproximando de mim, cada vez mais. Quando menos percebi ele me beijou. Um beijo longo mais quente. Cara, eu amo esse cara. Depois ele se afastou um pouco e pegou minha mão e fomos saindo da sala do cinema. Pegamos um táxi. O motorista e o Cato me deixaram em frente à minha casa novamente. Antes de sair eu agradeci ao motorista e ao Cato. O mesmo me deu um selinho e sai em direção à entrada de casa.

Esta foi a noite mais perfeita que já tive.

Flash Back Off

PDV KATNISS

– Onwt! Que gracinha vocês dois. – disse deixando a Clove corada.

– Para Kat. Você é tão boba... tenho certeza que daqui a pouco será você e Peeta. Só acho que esse ódio está se transformando em amor... – ela falou com uma risadinha maliciosa. Me segurei para não dar um soco na Clove.

– Nunca mais toque no assuntou ouviu? Você sabe que eu odeio esse garoto... – falei irritada.

– Ok, ok senhorita estresadinha.

Quando fomos perceber já estávamos entrando no colégio.

– Será que o Cato já chegou? – perguntou Clove toda ansiosa.

– Acho que acabei de ve-lo. Ali ele! – falei apontando para os armários que estavam perto do corredor.

Cato estava sozinho guardando umas coisas em seu armário.

– Vai lá e fala com ele louca! – falei para Clove.

– Mas o que eu falo?

– Passa distraída. Sei lá, fingi que está no celular e passa bem ao ladinho dele. Acho que ele vai te perceber na hora... – dei essa dica para Clove, mas nem mesmo eu sabia o que eu estava falando.

– Ok. – e lá foi ela.

Só fiquei a vigiando de longe. Eles começaram a se falar e tal. Vi que deu certo o que falei para Clove.

Fui em direção ao banheiro arrumar meu cabelo, logo depois fui em direção á sala de aula. Vi que não tinha mais quase ninguém no pátio, e imaginei que a aula já havia começado. Acelerei o passo e esbarrei em um ser alto e loiro à minha frente. Era Finnick.

– Oi Finnick. Desculpa é que acho que a aula já começou. – falei apressada.

– Oi Kat. A aula não começou não, só o pessoal que já foi entrando mesmo.

– Ata, menos mal. – ri. – Chegou agora?

– Não, eu estava realmente te procurando.

– Me procurando por quê? Aconteceu alguma coisa?

– Não. Só pensei que de repente você não viria hoje. Você sempre é pontual. – fomos andando entrando em nossa sala.

– É que hoje vim com a Clove e ficamos conversando no caminho e tal, por isso me atrasei um pouco.

– Mas como sempre, você está linda, mesmo apressadinha. – rimos.

– Que isso Finnick...

Sentei perto da Glimmer logo quando a vi. Finnick fez questão de sair de onde estava (perto dos meninos), para sentar ao meu lado. Será que ele tá afim de mim ou algo do tipo?

– Oi Glimmer! – falei com ela sorridente. Hoje ela seria minha companhia, porque Clove me deixou pra ficar com Cato e Rue não veio, e Johanna como sempre não cansa de fazer novas amizades... Acho que hoje também farei novas amizades, pois tinha uma garota nova sentada atrás de Glimmer e quando entrei na sala vi as duas conversando.

– Oi Kat. Está é a Annie. Ela é “amiga” do Finnick. – ela disse fazendo aspas na palavra amiga... acho que entendi... – Ela é uma de nós agora! – querida se eu fosse você fugia enquanto pode, este grupo só tem loucos.

– Oi – disse Annie. – Eu já te falei Glimmer eu estou brigada com Finnick! – Cumprimentei-a com a mão.

– Ta tudo bem Kat? – perguntou Glimmer.

– Mais o menos...

– Por que?

– É que hoje de tarde vou ter que ir para a casa da minha avó e lá é muito chato.

– Onde ela mora?

– Sei lá o nome do lugar. Só sei que tenho que pegar o ônibus 437 e descer na quarta parada.

– Você poderia ir com Peeta.

– Não seria muito agrada... –fui interrompida. Seja o que for que ela queria dizer não queria estar um centímetro perto do Peeta, apesar que ele até que é bonito, parece ter um corpo bonito e... chega Katniss, para de pensar assim, você odeia ele.

– Oi, será que ouvi meu nome? – ninguém merece. Peeta se intrometeu.

– É que a Kat vai para a casa da avó dela e tem que pegar o mesmo ônibus que você e descer no mesmo ponto que você. Achei que vocês poderiam ir juntos. – Glimmer respondeu como se decidisse algo por mim.

– Ata. – ele falou normal e voltou a falar com os meninos.

– Acho melhor não Glimmer... – eu digo.

Ela me ignorou, okay. O resto da manhã foi resumido em Cato e Clove não se desgrudando. Eu e Glimmer conhecendo mais Annie, pra falar a verdade já estávamos bem amiga mesmo, mas quando Finnick se aproximava muito ela se afastava um pouco. Finnick toda hora atrás de mim. E Johanna, Gale e Peeta conversando o tempo inteiro.

Chegou a hora da saída. Fiquei pensando em ter que pegar o mesmo ônibus que o Peeta. Eu odeio ele.

Acabamos nos encontrando no ponto, chegou nosso ônibus. Peeta entrou primeiro e eu logo depois. O ônibus estava cheio, e por incrível que pareça tinha um lugar para se sentar.

– Não vai se sentar não? – ele perguntou olhando para a janela. Balancei a cabeça indicando que não, então ele se sentou.

Chegamos na quarta parada. Desci primeiro e ele logo atrás de mim. Durante todo o percurso não trocamos uma palavra praticamente.

– Tchau. – disse ele sério atravessando a rua e entrando logo na casa em frente a casa da minha avó. Será que ele mora lá?

– Tchau. – falei friamente também.

Entrei na casa da minha avó, cumprimentei-a, cumprimentei os pirralhos dos meus primos e fiquei a tarde inteira deitada na cama da minha avó mexendo no celular. Até que minha avó pediu para que eu fosse pedir açúcar na casa dos Mellarck’s e indicou que era a da frente. Tentei negar, pois eu acho que aquela era a casa do Peeta, mas fazer o que tive que ir...

Toc Toc – bati na porta. Adivinhem quem atendeu? Que eu menos queria, o próprio Peeta.

– Oi. –disse ele sério.

– Oi, é que minha avó pediu que eu viesse aqui para pedir açúcar. – falei séria também.

– Já venho. – e ele entrou na casa.

Acho que fiquei meia hora esperando. Finalmente ele voltou.

– Está aqui. – ele me entregou um potinho com um pouquinho de nada de açúcar. E na outra mão segurava outro potinho. Mas não iria discutir isso com ele. – É que eu havia esquecido e cochilei.

– Obrigado, mas só era um potinho... – disse fria.

– É que um é pra sua avó e o outro é pra você... – e ele jogou o outro potinho de açúcar na minha cabeça... Aff, como esse garoto é infantil.

Eu estava morrendo de raiva. Na hora chutei a canela dele bem forte e dei um tapa naquele braço musculoso... PARA KATNISS! Você odeia ele e ponto. Na hora só pensei em chegar em casa e tomar um longo banho e tirar todo aquele açúcar de mim antes que formigas me atacassem.

– VOCÊ ME PAGA MELLARCK! – disse morrendo e de raiva e andando em direção a casa da minha avó.

Quando entrei na casa minha avó logo me perguntara o que havia acontecido. Eu simplesmente a ignorei e deixei o potinho na cozinha e fui direto pro banheiro tomar meu longo e belo banho e pensando como me vingar daquele idiota do Peeta. Teria que ser uma vingança em dobro: uma por ele ter feito eu esperar um tempão, e outra pelo açúcar...

Finalmente chegou a noite. Minha mãe veio me buscar. Cheguei em casa. Recebi a pior notícia do mundo... eu iria me mudar para a casa do lado da casa da minha vó porque o pedreiro disse que tinha muitos problemas na casa e iria demorar a obra e gastaríamos muito, sairia mais barato comprar outra casa. Fiquei morrendo de raiva. Subi para meu quarto, tomei outro banho sem esquecer o que havia acontecido hoje à tarde e fui dormir sem comer nada, só pensando na vingança...


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Comentem please! Bjs e se preparem porque na próxima terá mais vinganças e uma surpresinha não muito agradável para os fãs de Peetniss.... mas o capítulo vai ser bom...