Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 8
Que tal um beijo?


Notas iniciais do capítulo

Okay gente! O capítulo está composto basicamente de decepção amorosa, reencontro, novas descobertas e por fim um novo romance! Tá-dá!
Agora antes de mais nada eu quero que vocês deem uma passadinha nessa fanfic e leiam:

http://fanfiction.com.br/historia/465753/A_Arma_Escarlate_-_O_Muiraquita/

É a fanfic da Arma Escarlate, se você já leu A arma escarlate (AAE) vai adorar essa fanfic, se você não leu A arma escarlate, vai ficar com vontade de ler!
Passem lá, é sério gente a fanfic é ótima!
Aproveitem o capítulo.



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PDV Nate

Quando a Lyra saiu o pessoal meio que saiu do choque, todos pareciam surpresos demais que ela sabia falar búlgaro e mais, que Viktor Krum estivesse chamando ela.

Todos olharam em minha direção como se eu tivesse uma explicação para tudo aquilo.

–Ah, é uma longa história. –Eu disse.

–Qual é mesmo o nome daquela garota? –O senhor Bagman perguntou interessado.

–Lyra Anderson. –O senhor Weasley respondeu solicito.

–Anderson... Não vou esquecer. –Ele disse.

Então como se nada tivesse acontecido, Ludo Bagman voltou aquele ar jovial falando sobre apostas, fui até onde Rose estava perto de Harry e Gina e a puxei pelo braço até dentro da barraca.

–O que está acontecendo? Quem era aquele cara? –Hermione perguntou entrando logo depois de nós.

–Nós não sabemos. –Rose respondeu. –Você viu como Bagman pareceu surpreso que aquele jogador estivesse aqui? -Ela disse olhando para mim.

–Vocês acham que a Lyra pode estar metida em alguma coisa errada? –Mione perguntou.

–É da Lyra que estamos falando! –Rose apontou.

–Quem garante que aquele garoto é mesmo amigo de Viktor Krum? –Mione completou.

–Droga! Eu devia ter ido com ela! –Falei começando a me assustar.

–Como se ela fosse permitir, você sabe como ela é autossuficiente. –Rose falou.

–--

Logo mais a tarde foi avançando e nenhuma notícia da Lyra, o pessoal nos chamou para comprar algumas coisas ali perto, haviam muitos chapéus com trevos, figurinhas dos jogadores, bonecos que se mexiam e muitos outros suvenires.

–Vocês não vão comprar nada? –Eu perguntei aos gêmeos.

Eles acenaram que não com a cabeça ao mesmo tempo.

–Não estamos com dinheiro. –Um deles falou.

–Usamos todo na aposta com o senhor Bagman. –O outro completou.

Então eu peguei a bolsa com dinheiro da Lyra e entreguei a eles.

–Então você poderiam comprar algumas coisas para a Lyra? Ela ainda não voltou e acho que vai querer guardar umas lembranças. –Eu disse.

Os dois balançaram a cabeça em afirmativo e saíram carregando a bolsa de ouro.

–Pra quem você vai torcer Nate? –Rose apareceu do meu lado junto com Gina.

–Para Irlanda, claro! –Eu respondi. –E vocês?

–Irlanda também. –Gina disse.

–Eu vou torcer pela Búlgaria. –Rose respondeu.

Gina e eu olhamos para ela, meio surpresos.

–Por quê?! –Perguntamos juntos, eu e a ruiva.

Ela parou de andar nos fazendo parar para ouvi-la e seu rosto começou a atingir um tom escarlate.

–Digamos que a Karina tenha passado um tempo se certificando de me transformar numa tiete do time Búlgaro. –Ela respondeu envergonhada.

–Ah, que erro meu! Devia tê-la incentivado a gostar do meu time quando você não sabia nada sobre quadribol! –Gina disse num tom irritado.

Rose deu de ombros sorrindo.

–Bem, agora é tarde Ginny, meu coração é da Búlgaria. –Ela respondeu dramática.

–Não deixe o Simas ouvir isso. –Eu disse rindo.

As duas olharam para mim confusas.

–Como assim? –Rose perguntou.

–Você está dizendo o que eu acho que está dizendo? –Gina perguntou chocada.

Franzi o cenho estranhando a reação das duas.

–Vocês não notaram? Pelo jeito como o Simas anda olhando para você, parece que ele está apaixonado. –Eu respondi bem humorado.

Gina e Rose se entreolharam e então, com uma voz hesitante a Rose perguntou:

–E como você se sente sobre isso?

Confesso que aquela pergunta me pegou meio de surpresa, não havia pensado naquilo. Ainda havia aquele sentimento de proteção em relação a Rose, mas naquele momento eu percebi que vê-la com outra pessoa não me machucava do jeito que eu pensei que faria. Se alguém a magoasse aí sim haveriam machucados, mas não seria eu.

–Simas é um garoto legal, eu aprovaria se vocês decidissem sair. –Eu respondi simples.

Okay! Eu não esperava aqueles rostos chocados me encarando. As duas estavam boquiabertas me olhando.

–Sério? –Rose perguntou com a voz estranha.

–Er... Disse alguma coisa errada? –Perguntei confuso.

–Se você disse alguma coisa errada?! –Gina perguntou quase gritando, a voz dela indicava que eu tinha dito alguma coisa MUITO errada.

Dei um passo para trás assustado com a explosão da ruiva.

–Rose? –Chamei. Queria que ela me explicasse o que estava havendo, mas ela continuava com aquela expressão de chocada.

–Olha Nate, só vai embora! Vai atrás do Rony que vocês dois são iguaizinhos, dois idiotas. –Gina reclamou puxando Rose para longe de mim.

–O que?! –Perguntei confuso.

–--

(Leiam a fanfic gente: http://fanfiction.com.br/historia/465753/A_Arma_Escarlate_-_O_Muiraquita/)

PDV Lyra

Eu senti pelos na minha boca quando Karina me abraçou, aquela pele cinza era extremamente irritante.

–Como vocês conseguem usar esses casacos pesados? –Perguntei rindo.

Ela se separou e deu de ombros, olhou para Krum que deu de ombros também e falou:

–Faz frrio.

Eu ri e puxei minha prima para outro abraço.

–Eu recebi a carta da tia Cassie, ela falou que você estaria aqui. O que houve? Por que ela anda tão cheia de mistérios? –Perguntei confusa.

Karina fez uma careta, eu reconheci aquela expressão, era o que ela fazia quando eu perguntava uma coisa que ela não devia responder.

–Já sei, não pode falar. –Eu disse suspirando.

Ela sorriu agradecida.

–Obrrigada porr entender! –Ela disse. –Fem, querro aprresentar os menenos.

Fui puxada pelo braço em direção onde o grupo de jogadores estava nos olhando, Ivanova estava ali sentado ao lado de um cara loiro, ele me olhava com um sorriso zombeteiro no rosto. Ai que cara irritante!

–Este é Viktor! –Ela disse apontando para o garoto que estava em pé.

Ele tinha os cabelos um pouco desgrenhados, sobrancelhas grossas e o nariz estranhamente parecido com o do professor Snape, só que nele ficava bonito.

– Zdraveĭte Viktor!(Olá Viktor!) – Eu disse balançando a cabeça numa saudação educada.

Ele não parecia alguém que sorria muito, na verdade não parecia ter expressão, por que desde que eu cheguei o máximo de sentimento que o vi expressar foi surpresa por eu ser tão parecida coma Karina.

– Zdraveĭte Lyra!(Olá Lyra!) – Ele respondeu educadamente.

–Este é Nikolai. –Ela apontou para o garoto loiro ao lado do Ivanova. Ele tinha os olhos escuros e uma expressão desconfiada, levantou dois dedos e fez um movimento tocando na testa como um soldado, me saudou.

Repeti o movimento com um sorriso no rosto.

–Aquelis son Volkov e Vulchanov. –Ela disse apontando para dois garotos que pareciam montanhas, eles estavam sentados juntos, e adivinhem? Eles não sorriam. Aqueles dois apenas acenaram com a cabeça.

–Zografi. Levski. –Ela apontou para os outros dois que acenaram com a mão. –E você já conhece Dimitri, meu prrimo.

–Dimitri? Primo? –Perguntei.

Ela apontou para o Ivanova.

–Espera. Ivanova é seu primo? Mas o sobrenome dele não devia ser Ivanov? –Perguntei.

– Poslednata mu ime e Ivanov, napisano na rizata , no kogato e imalo greshka . Imeto nakraya ot·sednal . (O sobrenome dele é Ivanov, mas quando escreveram na camisa houve um erro. O nome acabou ficando.) – Nikolai falou enquanto olhava para o botão da blusa e tentava arruma-lo.

–Ivanova parece nome de menina pra mim. –Falei sorrindo de lado.

Uma rodada de risadas baixas pôde ser ouvida dos jogadores e de Karina, já Ivanova me fuzilava com os olhos.

–Você parrece que nom ten medo de morrerr. –Ele comentou.

–Se você tivesse o mesmo destino que eu também teria que parar de temer a morte. –Falei pensando na história dos dragões que o Diretor Dumbledore me contou e treme levemente.

–Wake kup momicheta ! Igrata e na pŭt da zapochne , a az ne iskam da vizhdam pobeda ! (Acordem bando de moças! O jogo está para começar e eu não quero ver nada mais que uma vitória!). –Uma voz grossa veio falando do corredor até que abriu a porta num rompante.

Um homem entrou, ele usava um casaco escuro e botas de couro, tinha uma barba grossa e olhos tão negros que dava agonia de olhar diretamente para eles. Ele sorriu e bateu uma palma como se estivesse fazendo um incentivo.

Então seu olhar caiu em mim e Karina e ele pareceu ficar irritado.

–Kolko pŭti sŭm ti kazvala da ne se izpolzva mnogolikova Potion ! (Quantas vezes eu falei para não usarem poção polissuco!). -Ele gritou.

Karina e eu demos um pulo ao mesmo tempo e nos afastamos um passo, sincronizadas.

–Ne mnogolikova Potion ! (Não é poção polissuco!) –Ivanova levantouda cadeira calmamente e entrou na nossa frente.

O Homem pareceu confuso por um instante, mas bastou uma troca de olhares com Krum para ele ter certeza que não se tratava de Polissuco.

–Tova e nevŭzmozhno , te sa ... Mis Ivanov imash sestra bliznachka ? (Isso é impossível, elas são... Senhorita Ivanov você tem uma irmã gêmea?) – Ele perguntou.

–Vsŭshtnost ... Press. (Na verdade... Prima.) – Karina respondeu.

Ele olhou para mim e depois para Karina, então de volta para mim.

– Tova e nevŭzmozhno... (Isso é impossível...). –Ele disse um pouco chocado.

Naquele momento um garoto ruivo abriu a porta e colocou a cabeça para dentro.

– Igrata e na pŭt da zapochne! (O jogo está para começar!) – Ele avisou e saiu logo em seguida.

O homem pareceu um pouco incomodado, olhou ao redor como se pensasse no que fazer e então olhou diretamente para Karina.

– Az vas i vasheto ... Natisnete iskate v kayutata Bŭlgariya . (Quero você e a sua... Prima, no camarote da Búlgaria.)

– Kakvo? Az ne moga! Imam khora, koito me chakat v kayutata Irlandiya ! (O que? Eu não posso! Tenho pessoas me esperando no camarote da Irlanda!) – Eu falei sem me conter.

Ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas.

– Govori bŭlgarski ? (Fala Búlgaro?) – Ele pareceu surpreso.

Mordi lábio, meio temerosa de falar mais alguma coisa, o time somente observava nossa interação, meio congelados. Ele olhou para o relógio e depois para mim.

– Az nyamam vreme za tova ! Otidi predi Karkaroff go namerite tuk. (Eu não tenho tempo para isso! Vá antes que Karkaroff a encontre aqui.)

Karina não esperou muito mais tempo, ela e Ivanova que ainda estava parado na minha frente me seguraram um de cada lado pelo braço e me rebocaram para fora, eles foram andando por uns corredores que não eram os mesmos que eu cheguei.

Começaram afalar um com o outro tão baixo e rápido que eu não conseguia entender as palavras.

–Okay, quem era aquele cara? –Perguntei baixinho.

Os dois olharam para mim e então um para o outro.

–É o Mr. Mavrek, ele é trreinadorr da equipa. –Ivanova respondeu.

Então antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa eles abriram uma porta e estávamos do lado de fora.

–Nós vamos nos verr em brreve Lyra! –Karina disse me dando um abraço rápido e então virou para Ivanova. - Zavedete ya v kabinata na Irlandiya. Tya ne znae pŭtya. (Leve-a para o camarote da Irlanda. Ela não sabe o caminho).

Ivanova acenou um sim apressado com a cabeça e me puxou pelo braço, Karina fechou a porta.

–Calma aí, eu posso andar sozinha. –Eu disse puxando meu braço.

Ele apenas deu um sorrisinho de lado cheio de charme.

–Andarr nom, correr! –Então ele correu em direção a floresta.

–Ivanova! –gritei e então corri atrás dele.

–--

Nós estávamos correndo a uns bons cinco minutos quando paramos numa área aberta, mais a frente havia um enorme estádio.

–Wow! Isso é lindo! –Eu falei animada.

–Você trrouxe a entrrada? –Ele perguntou.

Arregalei os olhos.

–Ah não! Estava com o senhor Weasley. –Eu disse colocando as mãos na cabeça. –E agora, o que vamos fazer?

Ele bufou parecendo irritado e antes que eu percebesse alguma coisa ele me puxou pela cintura e me jogou no ombro feito um saco de batatas!

–Hey me solta seu idiota! –Gritei surpresa.

Segurei no seu braço tentando achar uma posição menos desconfortável para poder xingá-lo.

E então... Olá músculos! Eu estava certa quando disse que eles eram duros feito pedras!

–Agora é sério, me põe no chão! O que você tem na cabeça pra me segurar desse jeito! EU TENHO PERNAS! AAAHHH Me põe na droga do chão Ivanova! –Fiquei gritando e chamando a atenção das pessoas que olhavam ao redor, ele apenas riu.

Sabe a melhor coisa dessa posição? Meu rosto fica bem de frente pra bunda dele! E que bunda hein...

–Parre de olhar a minha bunda Anderrson! –Ele disse em tom de riso.

–Ah, desculpa, mas nessa posição a única coisa que eu posso olhar é a sua bunda! –Eu disse me fingindo de irritada. –Além do mais, eu aposto que você também está olhando para a minha.

Então ele me deu uma tapa estalada na bunda.

–Ah! –Falei assustada.

–Olhando e tocando. –Ele disse atrevido.

Comecei a dar socas nas suas costas.

–Seu desgraçado! Acho bom você correr quando me por no chão por que eu VOU TE DAR UM SOCO NO MEIO DA CARA! –Gritei.

Então nós chegamos na entrada, uma mulher estava pegando os bilhetes. Ivanova me pôs no chão, virei irritada pronta para bater nele quando ele levantou as mãos.

–Nom vai querrer baterr no arrtilheirro da Bulgarria alguns menutos antes do jogo... Vai? –Ele perguntou sorrindo malicioso.

Xingando-o mentalmente eu abaixei a mão.

–Por que você fez isso? –Perguntei.

–Parra que a mulher achasse que você e eu temos algo. Só assim ela vai deixarr você entrrar. –Ele explicou.

Então ele foi falar com a mulher na entrada, eles passaram uns dois minutos conversando e ele voltou até mim.

–Famos, vou te levarr até o camarrote. –Ele colocou a mão na minha cintura e me levou para dentro do estádio.

Nós andamos por uns minutos entre as pessoas, elas olhavam para nós meio de lado por causa do uniforme do Ivanova, olhei para o campo e havia um enorme telão com propagandas.

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Então para a minha surpresa as propagandas sumiram e o meu rosto apareceu na tela, eles estavam filmando eu e Ivanova indo para o camarote.

–Ah. Que. Merda. –Eu falei lentamente.

Ele olhou para mim confuso.

–O que voi? –Ele perguntou.

Apontei para o telão e vi a mão da Lyra no telão também levantar. Eu não estava acreditando naquilo, todo o estádio estava me vendo, e eu aposto que os weasleys também! Ai que droga! Que vergonha!

Ao meu lado Ivanova gargalhou.

–O que eles esperam que a gente faça? –Eu perguntei. –Por que nos filmar?

Ele parou.

–A entrrada para o camarrote é logo ali. –Ele apontou pra umas escadas. –E respondendo sua prregunta... Eles prrovavelmente acham que temos um casso, a mulher da entrrada já deve terr espalhado.

–OQUE?! –Minha voz soou mais fina.

Ele riu do meu desespero, parecia se divertir com toda aquela situação. Então ele baixou o rosto até o meu e disse.

–Um bejo parra dar sorrte? –Ele pediu.

–Ô Ivanov o que você acha que...

Mas não pude terminar a frase por que ele encostou a boca na minha num selinho rápido e saiu correndo na direção contrária.

–IVANOV! –Eu gritei irritada.

Mas meu grito foi abafado pela torcida da Búlgaria que gritava animada do outro lado do campo, todos haviam visto o beijo pelo telão. Quem esse idiota pensa que é?!

–Ótimo! Mil vezes ótimo! –Reclamei.

–--

Agora que terminou o capítulo vai la ver: http://fanfiction.com.br/historia/465753/A_Arma_Escarlate_-_O_Muiraquita/


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo