Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 28
Na fumaça de um cigarro


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meus bruxinhos, as coisas estão dando muito certo na minha vida e isso acaba meio que me deixando sem tempo, mas eu não vou desistir não hein! Prometo.
Quero agradecer também as duas recomendações que me mandaram... Rowan Florestal e Merida Malfoy!
SEUS LINDOS VOCÊS ARRASAM!
Sério gente, eu quase chorei.
Espero que gostem, o capítulo de hoje é uma coisa meio triste e difícil, mas ele está inaugurando uma nova fase na história, até por que depois desse ano nada vai ser como antes, inclusive nossos personagens...
Câmbio e desligo



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PDv Lyra

–O que diabos tem de errado com você? –A voz de Draco parecia irritada no silêncio da enfermaria.

Eu estava irritada demais para responder, cansada demais para me importar e enjoada demais para dar atenção.

–Vai para o inferno. –Grunhi baixinho.

Ele pareceu levemente vermelho com a minha resposta.

–Está querendo morrer enfrentando o professor Snape daquele jeito. –Ele disse recuperando a pose e sorrindo sarcasticamente.

Ele estava certo, eu sabia que o professor Snape não era alguém que aguentava desaforo e ele parecia extremamente desgostoso e maldoso na ultima aula de poções. Vim para a enfermaria apenas três horas depois da aula, por que parecia que minha garganta estava fechando e fiquei sem ar, Madame Pomfrey acabou descobrindo que eu tinha alergia a um certo ingrediente das poções que tomei, mas não se sabia exatamente qual, já que eu tomei muitas.

Ela estava agora mesmo dando uma bronca no professor Snape e intimimente eu estava me sentindo até um pouco vitoriosa, apesar de estar na enfermaria. Era por isso que Draco estava ali, ele havia entrado escondido para falar comigo e apesar de eu achar aquilo muito lisonjeiro, agora estava achando extremamente irritante.

Levantei da minha maca e andei em direção a ele.

–Escuta aqui Draco, eu não estou com paciência para esse nosso joguinho de implicância, não tô afim de discutir com você e nem com ninguém hoje. Consegue entender isso? Consegue assimilar nessa sua cabecinha loira oxigenada? –Falei empurrando dois dedos na cabeça dele agressivamente, ele empurrou minha mão fazendo uma careta, irritado.

–Mestiça imunda. –Ele gruhiu.

–Sangue puro babaca. –Grunhi de volta.

Foi naquele momento que uma coruja pousou na janela trancada da enfermaria, era noite e não se permitiam corujas na enfermaria, mas como Madame Pomfrey não estava...

Corri até a janela e abri para que o animal entrasse.

Nunca tinha visto aquela coruja antes, mas ela trazia uma carta com o endereço da minha casa. Senti um frio na espinha. Minha mãe geralmente não me mandava cartas especificadamente para mim e aquela carta era para mim ou a coruja teria levado para Nate ou Rose que estavam mais acessíveis que eu nesse momento. Se a carta era só para mim significava que tinha acontecido alguma coisa.

Só não sabia se era boa ou ruim.

–Não vai abrir? –Draco perguntou quando eu só fiquei parada olhando para o endereço da carta no papel.

Acenei que sim com a cabeça, sentei na maca e abri o envelope o mais lentamente que podia.

Oi filha,

Não queria ser eu a te dar essa notícia...

E a partir daquele momento eu senti como se não houvesse mais chão, eu estava flutuando no espaço sem noção de nada ao meu redor.

–Não... –Senti as lágrimas. –Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não.

–Lyra? –A voz de Draco soou longe.

Havia um zumbido no meu ouvido e senti uma tontura, puxei o balde que Madame pomfrey colocou ao lado da minha maca e vomitei tudo que tinha no estômago, ou seja, só líquidos estomacais já que eu não havia jantado aquela noite.

Começei a soluçar em seguida, limpando a boca e sentindo o rosto molhado pelas lágrimas.

–Lyra? –Draco me chamou.

–Me deixa em paz! –Gritei chorando.

Não era possível que aquilo estivesse acontecendo.

–O que foi que houve? –Ele perguntou confuso com tudo aquilo.

Mas eu simplesmente não conseguia dizer, minha gargante rompia em soluços constantes.

Então Draco puxou a carta na minha mão e leu rapidamente, arregalando os olhos e me olhando penalizado.

–Sinto muito. –Ele disse sem realmente parecer que sentia.

Aquilo me irritou. Puxei a carta de sua mão e o empurrei, ele deu alguns passos para trás, surpreso.

–Vai embora daqui. –Gritei.

O empurrei de novo batendo em seu peito.

–Vai embora! Vai embora! –Desferi socos em seu peito, que o faziam dar passos para trás, eu simplesmente não conseguia machuca-lo, não conseguia machucar ninguémnaquele momento.

Draco apenas me olhava tristemente enquanto meus socos ficavam cada vez mais fracos até que eu simplesmente estava segurando sua blusa e chorando como se não houvesse amanhã.

Ajoelhei-me no chão sentindo as pernas fracas e ele veio comigo, parecia não saber direito como agir. Ele colocou a mão nos meus cabelos e deu uma batidinha leve.

–Eu... Vou buscar madame Pomfrey. –Ele falou desconfortável. Então segurou minhas mãos levemente e puxou da sua roupa.

Ele levantou me deixando ali no chão e virou as costas apressadamente.

–Chame meus irmãos, por favor. –Pedi limpando as lágrimas.

Ele parou de andar e me olhou por sobre o ombro.

–Tudo bem. –Falou e saiu dali correndo.

Olhei para as linhas da carta, escritas pela letra bonita do meu pai e senti como se meu coração estivesse se rasgando por dentro.

...Sua mãe não consegue escrever essa carta por isso tive que fazer isso por ela. Hoje à tarde recebemos um telefonema do hospital, parece que sua bisavó passou mal, um ataque no coração... Lyra, ela morreu a caminho de lá, sinto muito querida. Precisamos que você venha para o enterro no fim de semana.

Com amor, seu pai.

–--

PDV Karina

–Espero que todos aproveitem a refeição e... –Draco Malfoy entrou correndo no salão principal interrompendo o discurso do professor Dumbledore naquela noite.

Todos olharam quando ele estancou na porta notando todos os olhares, pareceu meio incerto de continuar, mas foi andando em frente, para a surpresa de todos, ele andava em direção à mesa dos professores. Subiu até onde o professor Dumbledore estava e sussurrou algo no ouvido dele.

Todos observavam curiosos, já que Draco era amplamente contra Dumbledore, toda a mesa da sonserina comentava. O velho pareceu surpreso e em seguida preocupado.

Colocou a mão no ombro do garoto agradecendo e o dispensou.

–Peço perdão aos nossos convidados, mas terei que me ausentar do jantar de hoje, espero que gostem de tudo. Boa noite. –Ele fez um movimento amplo com as mãos e todos os pratos se encheram de comida, mas ninguém tocou em nada.

Todos estavam curiososcom aquela situação.

O professor Dumbledore foi andando em direção à saída do grande salão, mas parou na metade da mesa da grifinória, onde estavam Harry Potter, os amigos e meus primos, Rose e Nate.

–Senhor Kepner, Senhorita Reed, preciso que me acompanhem. –Ele disse.

Senti um frio na espinha. Tinha acontecido alguma coisa com a Lyra. Como que ecoando meus pensamentos Nate perguntou.

–O que houve com ela?

Mas Dumbledore não respondeu.

Draco veio para a mesa da sonserina onde eu estava sentada ao lado de Dimitri.

–O que serrá que oufe? –Dimitri me perguntou.

–É isso que fou descobrir. –Falei levantando e seguindo até Draco, eu coloquei a mão no peito dele o impedindo de sentar perto dos amigos.

–Ela não está morta, está bem? –Ele disse irritado e empurrou minha mão.

–O que está acontecendo? –Falei o mais claramente possível.

–Eu passei em frente à enfermaria quando ia para o banheiro do primeiro andar e a ouvi chorando. Parece que ela recebeu uma carta... Alguém morreu, não sei. Então eu vim buscar Dumbledore. –Ele disse dando de ombros como se não se importasse.

Mas eu havia colocado a mão na roupa dele, estava fria, molhada para ser mais exata. Lyra havia chorado em cima dele.

–Obrrigada. –Falei.

Ele fez um barulhinho de desdém e sentou com os amigos.

Eu sorri... Ah, Draco Malfoy se importava sim, mesmo que negasse.

–--

PDV Lyra

–Lyra! –A voz de Nate soou um pouco desesperada ao entrar na enfermaria.

–Ela está morta! –Falei indo em sua direção, chorando.

Ele não entendeu muito bem quando o abracei chorando. Rose tomou a carta das minhas mãos e pouco depois colocou a mão em frente a boca, começando a chorar também.

–Meu Merlim... –Falou levantando o olhar em minha direção.

–--

O tempo meio que passou rápido demais depois daquilo. No dia seguinte era sábado e Dumbledore me deu uma licença especial para poder ir para casa da minha mãe. Nate não poderia ir, pois era lua cheia, e Rose decidiu ficar com Karina. Então era só eu quando subi os degraus da minha casa.

A porta da frente abriu antes mesmo que eu pudesse bater.

–Oi filha. –A voz do meu pai soava cautelosa.

–Oi pai. –Respondi.

Joguei-me em seus braços, naquele momento a única coisa que eu queria era um abraço e ele me abraçou forte sem perguntar nada.

–Onde ela está? –Perguntei.

–No quarto. Não saiu de lá desde que recebemos a notícia. –Ele explicou.

–Desde ontem?!

Ele acenou que sim com a cabeça.

Deixei minha bolsa no andar de baixo e subi as escadas devagarzinho, Tia Angela estava na metade e sorriu tristemente em minha direção, eu apenas acenei com a cabeça indicando que entendia. A porta do quarto da mamãe estava trancada quando girei a maçaneta.

–Não quero nada Sirius. –Ela respondeu dentro do quarto.

Eu apenas puxei um frizo do meu cabelo e usei para abrir a fechadura, quando abri a porta vi minha mãe deitada de costas para mim.

–Olá lyra. –Ela disse.

–Como sabe que sou eu? –Perguntei.

–Seu pai não sabe arrombar portas. –Ela disse virando o rosto para me ver.

Rastros de lágrimas sujando seu belo rosto.

Corri em direção a ela e subi na cama, ela abriu os braços e ficamos as duas ali deitadas, abraçadas. Escondi meu rosto em seu colo e chorei junto a ela, não demorou muito para que eu sentisse outro par de braços me abraçando, levantei o rosto ao notar meu pai se deitando conosco, minha mãe sorriu e tocou a bochecha dele levemente, os dois enconstaram as testas e em seguida juntaram os lábios num beijo rápido.

–Eu sinto muito. –Ele sussurrou baixinho.

E apesar daquela tragédia, naquele momento eu chorei de felicidade.

–--

Mais tarde naquele mesmo dia eu já me arrumava para o enterro. Eu olhava no espelho me lembrando da minha bisavó, ela era uma mulher incrível. Mamãe e ela eram brigadas desde que eu me entendia por gente, mas com alguns planos feitos por Rose, aprovados por Nate e executados por mim, conseguimos fazer com que a Bisa viesse nos visitar.

Eu ri sozinha ao me lembrar de como a mamãe ficou louca comigo. Mas deu certo, naquele dia elas conversaram muito e se entenderam, eu nunca soube reamente qual foi o motivo da briga. Não que isso importasse realmente.

Mas a partir daquele dia minha família ficou um pouquinho maior. Conheci meus outros cinco primos e minhas tias-avós. E tinha uma bisavó que me amava acima de tudo. Ela já tinha uma idade avançada, eu devia estar preparada, mas ninguém nunca está.

–Vamos filha? –A voz da minha mãe soou na porta do meu quarto.

Peguei a jaqueta de couro que meu pai tinha me dado no ano anterior e a segui.

–--

O enterro aconteceu numa igreja, o lugar era imponente e grandioso por fora, grande e espaçoso por dentro. Eu parei um pouco olhando aquela construção, nunca havia ido numa igreja antes, a ideia de um Deus que comandava tudo me era um pouco alheia, mas não desconhecida. Minha Bisa sempre me contou sobre Jesus durante nossas conversas, mas desde criança eu sempre o vi mais como um amigo imaginário do que como o Grande Mestre do Universo.

Não havia realmente um caixão ali, era apenas uma cerimônia simbólica, já que a minha Bisa havia sido cremada no dia anterior, mas toda a família estava ali, meus primos, primas, tios-avôs e tias-avós, alguns agregados que eu não conhecia.

Algumas pessoas me abraçaram e outras apenas sorriram condescendentes, sentindo pena, me dando os pêsames.

Eu me afastei dali e entrei num corredor adjacente onde havia algumas estatuas e imagens, lá no final havia outro corredor escuro que ia para a direita e para a esquerda formando um T e na parede havia uma grande cruz com Jesus pregado nela, sangrando. Eu me aproximei e sorri levemente.

–Faz um tempo que não nos falamos, não é?-Falei para a figura de bronze. Ele não respondeu, obviamente, mas me senti um pouco mais perto da minha Bisa ao vê-lo. –Cuide bem dela, sim?

–Falando sozinha? –Uma voz estranha soou ao meu lado me fazendo dar um pulo, assustada.

Coloquei a mão no peito sentindo o coração acelerado.

–Me assustou. –Falei soando levemente irritada.

Um garoto saiu das sombras do lado esquerdo do corredor, ele usava uma jaqueta de couro como a minha e uma blusa de alguma banda que eu não conhecia. Seus cabelos eram escuros assim como seus olhos e um cigarro pendia em seus lábios frouxos.

–Desculpe. –Ele disse sem parecer arrependido realmente. -É a sua avó? –Apontou com o polegar para o lugar de onde eu tinha vindo.

Não respondi.

–Que seja, não queria saber mesmo. –Ele deu de ombros.

Aquilo por algum motivo me irritou.

–Não é proibido fumar aqui dentro? –Perguntei acidamente.

Ele sorriu.

–Por quê? Tá afim de um? –Ofereceu a cartela ainda pela metade.

Não pude não sorrir. Suspirei voltando a olhar para Jesus na cruz. Naquele momento minha mente ficou em branco por alguns segundos e então eu senti como se toda a minha vida estivesse passando na minha mente numa espécie de retrospectiva doentia, pensei em como aquele ano começou tão cheio de alegria, em como tudo parecia perfeito até aquele dia na copa de Quadribol. Lembrei também de Voldemort e dos comensais da morte, como todos esses meses o ar me oprimia de um jeito estranho, os pressentimentos de Nate, Harry sendo escolhido pra o torneio tribruxo e todas essas confusões...

Eu sentia como se alguma coisa estivesse a espreita a todo momento como se estivesse pronto para atacar e por um segundo tive vontade de puxar minha varinha do bolso da jaqueta e deixa-la em punho, só por precaução.

Alguma coisa estava para acontecer e minha mão coçou levemente ansiando por uma batalha onde eu poderia descarregar toda aquela angustia.

Lembrei-me dos sorrisos acanhados da Rose, dos momentos de meditação ao vento do Nate, dos abraços de Harry, das baboseiras do Rony, da força da Hermione e da delicadeza da Karina. Por eles que pareciam estar sempre as minhas costas, prontos para tudo.

–Você já sentiu como se tudo estivesse trabalhando contra você? –Perguntei ao garoto do meu lado.

Ele levantou o rosto um pouco surpreso e deu de ombros.

–Você tem certeza que não quer um cigarro? Parece que ta precisando de um. –Falou franzindo o cenho.

Olhei para a cartela e sem ter certeza exatamente do que eu estava fazendo puxei um daqueles cilindros brancos. Eu só queria mesmo esquecer-me de tudo aquilo.

–Como faço? –Perguntei.

Ele sorriu.

–Coloque-o na boca assim e quando eu acender você puxa o ar para que o fogo pegue.

Acenei que sim com a cabeça e coloquei na boca da mesma forma que ele fazia, então ele aproximou o rosto do meu e tocou a ponta do cigarro dele no meu, seus olhos negros me encaravam tão perto, aquele negócio chegava até a ser um pouco obsceno.

Nós dois ali em pé na escuridão, na frente da cruz de Cristo, com os rostos próximos e os cigarros se tocando.

Suguei pelo filtro como ele mandou e a ponta do meu cigarro brilhou. Em seguida a fumaça entrou pela minha boca.

Tossi feito uma louca me separando dele, o garoto riu.

–Isso sempre acontece na primeira vez, com o tempo acostuma. –Ele explicou.

A fumaça saia pela minha boca quando eu tossia e eu meio que comecei a rir tossindo, o que era bem estranho. Tentei mais algumas vezes e ele estava certo, nas primeiras tentativas era estranho e desconfortável, mas depois ficou mais fácil e eu já estava até melhor naquilo. Nós ficamos ali parados um ao lado do outro, só fumando.

E de novo minha cabeça viajou para momentos aleatórios da minha vida, sobre meu pai, meu tio Remus, minha mãe, minhas tias... Por que eu sentia aquela angustia no peito?

Por que eu sentia que depois desse ano tudo iria mudar?

–James! –Uma voz soou pelo corredor, eu e o garoto viramos ao mesmo tempo.

–Tenho que ir. –Ele disse jogando o cigarro no chão e pisando em cima para apagar o fogo.

–Seu nome é James? –Perguntei um pouco surpresa, que irônico.

Ele apenas sorriu e então jogou alguma coisa em minha direção, peguei no ar antes que batesse no meu rosto, benditos reflexos de artilheira, abri a mão e vi uma balinha de menta.

–Você vai precisar. –Ele disse antes de sair correndo pelo corredor de onde eu tinha vindo.

Olhei para ele até que atravessou a porta e sumiu, olhei em direção ao cigarro pisado no chão e depois em direção a cruz, peguei o cigarro na minha boca e suguei a fumaça um pouco antes de joga-lo no chão e pisar, soltei a fumaça com a boca em direção ao teto.

Sorri.

Todo aquele momento me serviu para alguma coisa afinal de contas.

–Eles podem vir Jesus. –Falei em direção a estatua. –Deixe que eles venham, eu estarei preparada para proteger aqueles que amo.

Tirei a balinha do plástico e joguei-a na boca, com certeza minha mãe ia surtar quando sentisse o cheiro de cigarro nas minhas roupas, mas eu sempre poderia dizer que a culpa era de James.

Voltei andando devagar pelo mesmo corredor que vim e onde James correu momentos antes.

–--

PDV Nate

–Nate? –A voz de Lyra veio das minhas costas no corredor do segundo andar.

Virei um pouco surpreso, não imaginei que ela já tivesse chegado.

Ela correu em minha direção e me abraçou forte, eu a abracei de volta me sentindo feliz por tê-la em meus braços, às vezes parecia que aquele era o único lugar onde ela poderia ficar de fato protegida.

–Quando chegou? –Perguntei.

–Não faz muito tempo, estava conversando com Dumbledore.

Ela não falou mais nada, nem precisava, nós só ficamos ali abraçados por um tempo.

–Obrigada. –Ela disse.

Não havia ninguém por ali aquele momento, a maior parte do pessoal estava em Hogsmead apreciando o final de semana.

Eu deitei minha cabeça na sua e fechei os olhos... Minha irmã. Mais que laços de sangue, laços de amor. Ela sempre foi uma parte de mim.

Eu sabia que ela ia ficar bem, todos iríamos.

–--


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
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