Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 27
As injustiças da vida


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas?! Quem gostou da capa nova? Perceberam que a foto da Rose tema cicatriz dela? Aliás, esse capítulo, que chegou rapidinho, diga-se de passagem, tá revoltante! Vai ter gente xingando nos comentários kkkkkk
Câmbio e desligo



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PDV Lyra

Michelle chegou antes de Nate na aulda de Trato de criaturas mágicas, o garoto veio em seguida com um sorriso bobo no rosto ao lado de Rony. Eu fui até Harry que estava esperando sozinho a aula começar.

–Como vão as coisas? –Perguntei.

Ele me olhou de lado.

–Preciso realmente dizer? –Ele disse.

Olhei ao redor onde vários alunos da sonserina encaravam Harry com uma animosidade guardada apenas para seus pirores inimigos.

–É, acho que não. –Falei encostando minha cabeça no ombro dele.

Eu acreditava que com o tempo as pessoas poderiam entender que Harry não fez aquilo, mas quando Malfoy chegou até a casa de Hagrid com aquele sorriso desdenhoso eu simplesmente soube que po enquanto ele teria que aguentar mais um pouco.

–Ah, olha só, pessoal, é o campeão - disse ele a Crabbe e a Goyle no instante em que se aproximou de Harry o bastante para ser ouvido. -Trouxeram os cadernos de autógrafos? É melhor pedir um agora porque duvido que a gente vá vê-lo por muito tempo... Metade dos campeões do Torneio Tribruxo morreram... Quanto tempo você acha que vai durar, Potter? Aposto que só os primeiros dez minutos da primeira tarefa.

Eu abri a boca para rebater Malfoy com uma resposta malcriada, mas para a minha surpresa e também a do próprio Harry a voz de outra pessoa se sobrepôs as risadas chamando a atenção de todos.

–Eu acrredito que o senhorr Arry Potter vai durrar o torrneio todo e mostrrar a todos focês do que um Potter é feito. –Michelle Mcgonagall afirmou. Ela virou em direção a Harry e o olhou nos olhos. –A campeã de Beauxbatons acrredita que Arry Potter non colocou o nome no torrneio, eu posso garrantir. Assim como eu mesma acrredito nesso.

Não houve tempo de resposta, Hagrid apareceu vindo da parte de trás da cabana com várias cixas cheias de explosivins, os alunos fizeram caretas assustadas. Harry e eu, no entando, nos aproximamos de Michelle.

–Obrigada. –Harry falou para ela.

Michelle negou com a cabeça, sorrindo.

–Eu só falei a verrdade. –Ela respondeu.

Olhei para o outro lado da horta onde Nate observava Michelle, sorrindo. Realmente, a garota era legal.

Hagrid começou a explicar que a razão pela qual os bichos tinham andado se matando era o excesso de energia acumulada, e que a solução era cada aluno pôr uma coleira em um bicho e leva-lo para passear um pouco.

–Levar essa coisa para passear um pouco? - repetiu Malfoy enojado, olhando para dentro de uma das caixas. - E onde exatamente você quer que a gente amarre a coleira? No ferrão ou no rabo explosivo desse treco?

–No meio - respondeu Hagrid, fazendo uma demonstração. -Hum... É, vocês talvez queiram calçar as luvas de couro de dragão, assim como uma precaução a mais. Harry vem até aqui me ajudar com esse grandalhão...

Harry foi correndo em direção a Hagrid enquanto eu continuava ali parada olhando para a ruiva, ela parecia nervosa, como se eu estivesse testando-a... Talvez eu realmente estivesse.

–Meu nome é Lyra Marie Anderson. –Falei mostrando a mão para que ela apertasse.

Ela pareceu relaxar um pouco e apertou minha mão.

–Michelle Deveraux Mcgonagall. –Respondeu. –Muito prrazer.

– Tout le plaisir est pour moi. (O prazer é meu.) –Respondi sorrindo.

Michelle abriu a boca numa expressão surpresa.

– Parlez-vous français?(Você fala Francês?) –Perguntou animada. Acenei que sim com a cabeça. – Nate...?

Neguei.

–Não, ele não sabe. –Respondi. –Mas eu posso ensiná-lo se ele quiser... Ou talvez ele queira que outra pessoa ensine.

Deixei a frase no ar e ela sorriu de lado, maliciosa.

–Talvéz... –Respondeu.

Virei às costas para ir até Harry, mas ela me segurou pela mão.

–Merci. (Obrigada) – Ela sussurrou.

– Pour quoi faire?(Pelo que?) –Questionei.

– Pour aller après moi hier. (Por ter ido atrás de mim ontem.) – Respondeu ela.

Eu apenas acenei com a cabeça de modo displicente, não era grande coisa aquilo, eu faria por qualquer amigo... Ou por qualquer um que eu quisesse que fosse meu amigo.

–Você bem que podia ficar ali com a gente. –Chamei como quem não queria nada.

–Oui. –Ela respondeu dando de ombros.

Então nos fomos juntas em direção onde Harry estava com os explosivins.

–---

PDV Rose

–Rose? –Harry me olhou surpresa ao sair do salão comunal.

–Estava esperando você. –Falei sorrindo.

Ele fez uma careta desconfiada.

–Você está é me vigiando. –Ele afirmou, dando um suspiro resignado em seguida.

–O que você quer dizer com isso? –Perguntei.

–Você acha mesmo que eu não notei o que a Lyra está fazendo? Quando ela não pode estar comigo, a Hermione aparece, quando não é a Hermione é você ou o Nate. Até mesmo a gêmea da Lyra já veio conversar comigo! A Karina! Na hora eu achei que fosse a Lyra, mas...

–Ela fez isso? E você não notou a diferença? –Questionei chocada.

Harry virou para mim com a sobrancelha arqueada.

–Elas são idênticas. –Ele retrucou.

–Não a cor dos olhos e o sotaque. –Argumentei.

–Eu estava de cabeça baixa na hora e em minha defesa, o inglês dela está muito melhor.

Não pude negar e sorri amarelo em direção a ele.

–Eu sei que está sendo difícil, com todas as casas tão irritadas, o Rony e tudo mais. –Falei colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

–É...

–Mas eu estou aqui, não é a mesma coisa, Rony é seu melhor amigo, eu sei, mas eu sou...

Não precisei completar, Harry apenas segurou minha mão com força e eu sabia que ele tinha entendido.

–Amo você Rose. –Ele respondeu baixinho, olhando para o chão.

–Eu também amo você Harry. –Falei enganchando meu braço no seu e descançando a cabeça no seu ombro.

–--

Gina me segurou pelos ombros para que eu não desse na cara de Mandy. Estavamos no corredor do segundo andar quando a garota soltou uma daquelas frases, uma daquelas que todo o colégio andava falando pelas costas do meu irmão.

–Eu só estava dizendo que entendo as outras casas. –Ela resmungou irritada.

–Cala a boca! Ninguém entende nada nesse colégio! –Gritei tentando me soltar e Gina me segurou mais forte.

–Calma Rose. –Gina tentou.

–Não quero ficar calma quando acusam o Harry na minha frente Gina. Será que ninguém percebe que ele não quer isso?

–Quer saber? Eu tô cansada de você ser tão cabeça dura Rosemary, eu só estava mostrando minha opinião. –Mandy reclamou.

–Que está completamente errada! –Grunhi irritada.

–O que está acontecendo aqui? –A voz de Lyra soou atrás de nós.

Todas viraram ao mesmo tempo, era uma sorte o corredor estar vazio àquela hora, nós estávamos apenas mudando de sala quando a discussão começou, Gina parecia olhar ao redor com medo de algum professor aparecer.

–Eu só estava dizendo que Harry Potter colocou o nome no cálice e a Rosemary surtou. –Mandy falou fazendo parecer que eu havia começado aquilo.

Talvez eu realmente tivesse começado, mas negaria até a morte.

–Ela surtou por que você está contando mentiras. –Lyra rebateu, coma voz fria. –Harry não colocou o nome no cálice e eu acho bom você parar de falar isso. Entendeu?

Mandy deu um passo para trás, assustada.

–Vocês são todas loucas. –Falou por fim indo para a aula sozinha e irritada.

Lyra olhou para Gina e eu.

–Pode soltá-la agora Gina. –Ela falou.

Gina me soltou e me deu aquele olhar como se estivesse me pedindo desculpas.

–Desculpe Lyra, eu não controlei. –Eu disse.

A garota não teve a reação que eu esperava, na verdade ela riu alto e passou o braço pelos meus ombros.

–Do que você estava falando? Você está completamente certa de defender, só se certifique que ninguém vai aparecer quando você der uma surra na pessoa. –Ela piscou marota.

–Lyra! –Gina falou num tom de censura, mas o sorriso denunciava que apesar dela ter me segurado, ela realmente queria que eu batesse na cara da Mandy.

Eu abraçei as duas pelo pescoço, realmente, eu não poderia achar pessoas melhores para ter ao meu redor.

–--

As semanas se passavam terrivelmente lentas, parecia que a primeira tarefa nunca iria acontecer e aquele inferno se arrastava nas nossas vidas. Lyra andava mais estressada que de costume, Rony nem mesmo aparecia no salão comunal quando Harry estava por lá.

Mas a gota d’água foi quando depois da minha aula de transfiguração eu encontrei Karina discutindo com alguns sonserinos.

–Me dê isso agorra! –A voz dela soou irritada.

Ela levantou a varinha em direção a eles e Dimitri apareceu do nada fazendo os sonserinos jogarem alguma coisa no chão e correrem em outra direção.

Eu me aproximei curiosa com aquela cena, Dimitri e ela conversavam alguma coisa em Búlgaro que eu não tinha ideia do que era. Dimitri abaixou até o chão e pegou umadas coisas que os sonserinos haviam jogado no chão, era uma espécie de bottom estranho.

–Karina? –Chamei.

–Roza! –Ela virou surpresa.

–O que foi que houve?

Ela não respondeu, apenas abaixou a cabeça em direção aos bottons. Dimitri levantou um em minha direção e mostrou.

–Eles estovam usando esto. –Ele respondeu.

O bottom brilhava com as letras APOIE CEDRICO DIGGORY O VERDADEIRO CAMPEÃO DE HOGWARTS, Karina suspirou e com um movimento delicado apertou o centro do bottom, as letras mudaram junto com uma iluminação verde e os dizeres POTTER FEDE.

Eu senti uma raiva subir dentro de mim e tive que morder o lábio inferior para não grunhir de raiva.

–Quem fez isso? –Perguntei friamente.

Eles olharam de um para o outro e negaram com a cabeça. Não sabiam, mas pensando bem, eu não precisava, eu já sabia quem odiava Harry o bastante para fazer aquilo.

Peguei um dos bottons e fui em direção as masmorras sem seuquer me despedir de Karina e Dimitri, Sonserina e Grifinória teriam aula de poções juntas em alguns minutos, e minha raiva era tão grande que o caminho até as masmorras pareceu menor do que de costume, ou talvez fosse por que eu estava correndo.

Quando cheguei perto da sala de poções, Harry e Hermione já estavam lá, Draco ria com seu grupo de brutamontes usando aqueles malditos bottons.

– Ah, engraçadíssimo - disse Hermione com sarcasmo a Pansy Parkinson e sua turma de garotas da Sonserina, que riam mais gostosamente do que quaisquer outros. -, é realmente engraçadissimo.

Rony estava parado encostado à parede com Dino e Simas. Ele não estava rindo, mas tampouco defendia Harry.

–Quer um, Granger? - perguntou Malfoy, oferecendo um distintivo a Hermione. - Tenho um monte. Mas não toque na minha mão agora, acabei de lavá-la, sabe, e não quero que uma sangue ruim a suje.

–HEY! –Gritei chamando a atenção de todos que estavam ali, andando em direção aos sonserinos.

Joguei o bottom na direção de Draco que o pegou meio desajeitado, surpreso com a minha aprição repentina.

–Não quer ficar sujo com uma sangue ruim hein? –Perguntei sarcástica.

Com a raiva borbulhando dentro de mim levantei a mão e soltei uma tapa no rosto pálido de Malfoy. O som ecoou pelo corredor fazendo todos caírem num silêncio chocado, a bochecha do garoto adquiriu a forma vermelha da minha mão.

Pansy Parkinson tinha a mão em frente a boca e os capangas Crabbe e Goyle estavam surpresos demais para agir.

–O que achou disso agora Sangue Puro? –Grunhi colocando o meu rosto em frente ao dele.

–Sua sangue ruim imunda! –Ele puxou a varinha, mas no mesmo momento Harry me puxou de lado puxando a própria.

Hermione me puxou se colocando na minha frente para que ficasse a salvo da discussão dos dois.

– Harry! - gritou Hermione em tom de aviso.

Naquele momento Karina apareceu virando o corredor trazendo Lyra e Nate com ela.

– Anda, Potter, usa - disse Malfoy em voz baixa. - Moody não está aqui para proteger você agora, usa, se tiver peito...

Por uma fração de segundos, eles se encararam nos olhos, depois, exatamente ao mesmo tempo, os dois agiram.

–HARRY NÃO! –Lyra gritou.

– Furnunculus!- berrou Harry.

– Densaugeo! - berrou Malfoy.

Feixes de luz saíram de cada varinha, colidiram em pleno ar e ricochetearam em ângulo - o de Harry atingiu Goyle no rosto e, o de Malfoy, Hermione. Goyle berrou e levou as mãos ao nariz, de onde começaram a brotar furúnculos enormes e feios - a garota, chorando de dor, apertou a boca.

–MIONE! – Rony e Nate correram para ela para ver o que acontecera.

Harry se virou e viu Rony tirando a mão de Hermione do rosto. Não era uma visão agradável. Os dentes da frente da garota - que já eram maiores do que o normal - cresciam agora a um ritmo assustador; a cada minuto a garota se parecia mais com um castor, pois seus dentes se alongavam, ultrapassavam o lábio inferior em direção ao queixo - tomada de pânico, ela os apalpou e soltou um grito aterrorizado.

–Seu desgraçado! –Nate levantou para atacar Draco, mas Rony o segurou .

E naquele momento eu percebi que aquele feitiço acertaria em mim, se Hermione não tivesse se colocado na minha frente.

–E que barulheira é essa? - perguntou uma voz suave e letal.

Snape chegara. Os alunos da Sonserina gritavam tentando dar explicações. Snape apontou um dedo longo e amarelado para Malfoy e disse:

– Explique.

– Potter me atacou, professor...

– Atacamos um ao outro ao mesmo tempo! - gritou Harry.

– ...E ele atingiu Goyle, olhe...

Snape contemplou Goyle, cujo rosto agora lembrava a ilustração de um livro doméstico sobre cogumelos venenosos.

–Ala hospitalar, Goyle.- disse o professor calmamente.

–Malfoy atingiu Hermione! - disse Rony. - Olhe!

O garoto obrigou Hermione a mostrar os dentes a Snape - ela se esforçava ao máximo para escondê-los com as mãos, embora isso fosse difícil, porque agora tinham ultrapassado o seu decote. Pansy Parkinson e as outras garotas da Sonserina se dobravam de rir em silêncio, apontando para Hermione pelas costas de Snape.

Snape olhou friamente para Hermione e disse:

–Não vejo diferença alguma.

Hermione deixou escapar um lamento, seus olhos se encheram de lágrimas, ela deu meia-volta e correu, correu pelo corredor afora e desapareceu. Foi uma sorte, talvez, que Harry, Nate e Rony tenham começado a gritar com Snape ao mesmo tempo, sorte que suas vozes tenham ecoado tão forte no corredor de pedra, porque, na confusão de sons, ficou impossível o professor ouvir exatamente os nomes de que o xingaram. Mas ele captou o sentido.

Acredite, eu também gostaria de falar umas poucas e boas para ele.

– Vejamos - disse, na voz mais suave do mundo. - Cinquenta pontos a menos para a Grifinória e uma detenção para cada um, Potter, Kepner e Weasley. Agora, entrem ou será uma semana de detenções.

–Mas isso non é chusto! –Karina falou olhando para mim e para Lyra que até aquele momento só conseguíamos olhar chocadas o desenrolar da cena.

–Você não devia estar no seu navio senhorita Ivanova? –O professor falou olhando para Karina e então virou para mim. –E a senhorita Reed não deveria estar na aula de feitiços? Será possível que a senhorita e seus irmãos estão metidos em todas as aglomerações que acontecem nesse colégio? Menos dez pontos para a grifinória.

–Professor Snape. –Lyra falou chamando a atenção do professor e de alguns alunos. –Eu o respeitava. Apesar de certas injustiças e picuinhas, sempre me pareceu um homem exemplar... Mas hoje... Hoje o senhor destruiu o pouco do respeito que eu sentia.

Acho que se ela tivesse dado uma tapa no rosto do professor como eu fiz com Malfoy teria doido menos, Lyra olhou para Karina e fez um gesto com a cabeça em minha direção, a garota veio até mim e me puxou pela mão para ir embora dali enquanto ela entrava na sala de poções sob o olhar frio do temido professor Snape.

–--

PDV Nate

Meu corpo tremia de raiva, Rony e Harry não pareciam muito diferentes. Como ele ousou falar aquilo da Hermione? Quem ele pensava que era para magoa-la daquele jeito? Aquele seboso do inferno. Tinha vontade de estraçalha-lo, arrancar cada membro do seu corpo e vê-lo gritar, queria sangue!

Harry, Rony e eu fomos para o fundo da masmorra e por um instante era quase como se tudo tivesse voltado ao normal, mas Rony se separou e foi sentar ao lado de Dino e Simas... Idiota! Será que não percebia que estava apenas se enganando? Será que não podia confiar no seu melhor amigo?

– Antídotos! - disse Snape, abrangendo a turma toda com o olhar, seus olhos negros e frios, brilhando de forma desagradável. - Vocês já tiveram tempo de pesquisar suas fórmulas. Quero que as preparem cuidadosamente e depois vamos escolher alguém em quem experimentar...

O professor olhou em direção a Harry que sentava do meu lado, seus olhos cintilando... Aquele bastardo! Era óbvio que ele queria envenenar Harry. O garoto pareceu perceber isso também e apertou as bordas da cadeira com força, os nós dos dedos começando a ficar esbranquiçados.

Então uma batida na porta da masmorra interrompeu todos. Era Colin Creevey, o garoto entrou discretamente na sala, sorrindo para Harry, e dirigiu-se à escrivaninha de Snape diante da turma.

– Que foi? - perguntou Snape com rispidez.

– Por favor, professor, me mandaram levar Harry Potter lá em cima.

– Potter tem mais uma hora de Poções para completar - disse Snape friamente. - Subirá quando a aula terminar. Colin corou.

– Professor, o Sr. Bagman é quem está chamando - disse nervoso. - Todos os campeões têm que ir, acho que querem tirar fotos...

Harry pareceu afundar na cadeira quando o garoto falou a última frase, ouvi Rony bufar discretamente a duas cadeiras de distância e olhar para o teto.

– Muito bem, muito bem - retorquiu Snape. - Potter deixe o seu material, quero que volte aqui depois para testar o seu antídoto.

– Por favor, professor, ele tem que levar o material - disse Colin com uma vozinha esganiçada. - Todos os campeões...

– Muito bem! - disse Snape. - Potter, apanhe sua mochila e desapareça da minha frente!

Harry arrumou os materiais e acenou em despedida em minha direção.

Logo depois que Harry saiu Michelle apareceu respirando pesadamente.

–Desculpe a demorra professor Snape. –Ela falou cansada, era óbvio que tinha corrido. –Posso entrrar?

O professor apenas acenou que sim com a cabeça.

–Claro senhorita Mcgonagall. Mas da próxima vez seria adorável se a senhorita pudesse chegar na hora correta, seu caso é especial, mas eu ainda irei aplicar seus testes. –Ameaçou.

Michelle ficou envergonhada e sentou na frente da sala, surpresa por aquela animosidade repentina.

O resto da aula o humor do professor só fez piorar, não havia sinal de Hermione, Rony continuava irritado na sua cadeira, Michelle parecia cada vez mais confusa com toda aquela situação e Lyra estava sendo a vítima do professor no lugar de Harry.

–Senhorita Anderson, qual a composição para o Antídoto para venenos incomuns? –Perguntou o professor.

–Sementes de fogo. Chifres de Arpéu pulverizados. Ferrões de gira-gira. Carapaças de chizácaro.

Ela não estava deixando por menos, o professor a estava enchendo de perguntas, mas ela respondia todas corretamente, sem ao menos levantar o olhar de suas anotações em direção ao professor, ela respondia de cabeça baixa. Aquilo estava ficando até desconfortável para o resto dos alunos que notavam a perseguição do professor sendo totalmente anulada pela primeira vez.

–Quais são os ingredientes para o antídoto para a poção do amor senhorita Anderson?

Aquela pergunta nem era matéria no quarto ano! Era do sexto!

–Pele de Araramboia. Acônito. Benzoar. –Lyra respondeu friamente, então levantou o olhar em direção ao professor pela primeira vez desde que a aula começou. –Apesar de o senhor estar esperando uma escorregada, isso não vai acontecer, poções é minha matéria predileta, professor.

Aquela sentença fez a sala toda se entreolhar desconfortável, Lyra voltou a olhar suas anotações e cuidar de seu caldeirão.

–Menos dez pontos pela insubordinação senhorita Anderson. –Ele falou, deixado transparecer uma leve irritação.

Depois disso não houve mais perguntas, mas a grifinória terminou com um saldo negativo, por que apesar de ter acertado todas as respostas, Lyra não ganhou nenhum ponto.

A popularidade do professor Snape na grifinória que antes era pouca, agora era nenhuma.

No final da aula não foi surpresa para ninguém quando Lyra foi escolhida para testar os antídotos. Mas ao contrário do que todos esperavam, ela não reclamou ou replicou, apenas se levantou da cadeira e foi para frente da sala, tomou o veneno da mão do professor Snape e bebeu todo num gole só.

Todo mundo a olhou com olhos arregalados.

–Essa garota é louca. –A voz de Pansy Parkinson soou incrédula.

–O que estão esperando? –Lyra perguntou séria. –Vamos testar os antídotos.

–--

No final da aula Lyra saiu cambaleando da sala, mas não aceitou a ajuda de ninguém.

–--


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
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