Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 24
Será que piora?


Notas iniciais do capítulo

Alguns forninhos vão cair! kkkkk



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PDV Nate

Já eram para lá das duas da tarde quando Lyra, Karina e eu saímos do pátio. Rosa não apareceu por lá, ainda bem.

–Droga, tenho que ir ao corujal. –Lyra falou de repente, quando estávamos no corredor. –Tenho que mandar uma carta para o meu pai. Você vem Karina?

Karina virou para ela.

–Non, eu presiso falar con Nate. –Ela disse.

–Okay então. –Lyra deu de ombros e correu para as escadas.

Karina e eu continuamos nosso caminho, ficamos apenas calados andando um ao lado do outro, ela tinha um sorrisinho simples nos lábios e olhava para frente admirada com o castelo.

Comecei a batucar as mãos na barriga, ansioso para saber o que ela queria falar comigo.

–Karina? –Chamei.

–Uh? –Ela virou para mim com uma pergunta no olhar.

–O que você queria falar comigo? –Perguntei.

Um sorriso começou a crescer no seu rosto.

–Eu querro saber sôbre como anda sua fida. –Ela disse.

Então ela me olhou daquele jeito que a Lyra fazia as vezes, com um sorrisinho de canto de boca sugestivo.

–Não sei o que você quer dizer com isso. –Falei sorrindo nervosamente.

Ela soltou uma gargalhada.

–E como fão as cosas con a Rose? –Ela perguntou arqueando a sobrancelha.

Minha mente traiçoeira pensou no momento em que ela me abraçou, em como me senti bem ao ter seu corpo colado ao meu e eu parei de andar. Karina parou também e sorriu maliciosa como se soubesse o que eu estava pensando, ela se parecia tanto com Lyra que às vezes me deixava atordoado.

–Não quero sentir nada por ela Karina. –Gemi inconformado.

–Bon... Talvez achude se eu aprresentar ons garrotos para Rose. –Ela disse virando as costas e andando sorridente.

Franzi o cenho. Pensar em Rose com outro garoto já não me parecia tão normal agora, não depois dessa coisa estranha de lobo. Dentro de mim eu tinha uma algo extremamente territorial ligada a minha irmã... E essa coisa se assemelhava perigosamente com desejo reprimido.

–O que você quer dizer com apresentar garotos pra Rose? –Reclamei correndo atrás dela que já ia a frente.

Karina soltou uma gargalhada.

–--

PDV Lyra

Eu já estava com a carta para Sirius no meu bolso há algumas horas, mas relutava em mandar para ele. Era a carta onde eu avisava que contei tudo a Harry, onde ele estava e onde esteve esse tempo todo.

Mas já estava na hora de fazer isso.

Andei ao redor pelo corujal, Jack, minha coruja, devia estar aqui em algum lugar.

–Jack! –Chamei.

Ouvi um pio indignado lá em cima, ele estava dormindo.

–Desculpe garoto. –Ele voou até minha frente. –Você anda muito preguiçoso.

Ele piou e me bicou o dedo.

–Au! Não seja tão temperamental. –Reclamei.

Amarrei a carta na sua pata.

–Para casa, você sabe. –Falei. –Vá rápido e mamãe vai te presentear com salsichas.

Ele piou feliz e levantou voo.

Então o som de passos veio da escadaria e eu virei surpresa ao ver Draco entrando no corujal com uma carta na mão.

–Lyra. –Ele pareceu surpreso também.

–Eu já estava saindo. –Avisei.

–Certo. –Ele acenou que sim com a cabeça.

Parecíamos dois robôs ao redor um do outro.

Observei quando uma coruja creme com pintinhas cinza veio em sua direção, Draco passou o dedo indicador levemente pelas penas do pescoço e a coruja tremeu feliz.

–Então... Sua prima... –Ele disse concentrado em amarrar a carta na coruja.

–É. –Falei sem saber como responder aquilo.

–Vocês são primas mesmo? –Perguntou.

Todo mundo estava curioso sobre isso.

Eu soltei uma risadinha desconfortável.

–Não exatamente. –Falei. –A mãe dela é irmã adotiva da minha mãe.

–Hum... –Ele resmungou.

Então acariciou a coruja mais uma vez e deixou a ave voar em direção a saída levando sua carta. Ele virou em minha direção.

–O que foi? –Ele perguntou e somente naquele momento percebi que estava encarando ele.

–Nada. –Respondi rapidamente.

Ficamos nos encarando e eu podia afirmar que estávamos pensando a mesma coisa, sobre aquele beijo na floresta.

–Por que fez aquilo? –Perguntei sem me conter.

Ele sorriu maliciosamente.

–Fiz o que? –Ele perguntou se fingindo de desentendido.

Draco queria que eu dissesse, queria me humilhar a esse ponto. E as palavras que ele me disse naquela noite ficaram rondando minha cabeça.

“Eu posso ter o que eu quiser de você no momento em que eu quiser”

Desgraçado. Vai ter troco.

–Você é tão detestável. –Resmunguei. –Quero que me beije agora Draco. –Falei.

Ele pareceu surpreso por um instante e em seguida chocado.

–Você quer o que? –Ele perguntou.

–Que você me beije. –Respondi sorrindo maldosamente.

O rosto dele adquiriu uma coloração avermelhada e eu senti o gosto da vitória, dessa vez ele que sairia por baixo.

–Não quero. –Ele disse baixinho e eu soltei uma risadinha sarcástica.

Andei em sua direção, Draco se afastou até que estivesse com as costas na parede.

–Ah não Draco. –Falei irônica e aproximei meu rosto do seu. - Eu posso ter o que eu quiser de você no momento em que eu quiser.

Usei suas palavras e ele me encarou intensamente, foi aí que tomei seus lábios.

Eu beijei Draco Malfoy.

Coloquei meus dedos em seus cabelos loiros platinados e movi meus lábios juntos aos seus enquanto ele se derretia nos meus braços. Parece que eu não era a única que sentia algo ali.

Draco colocou sua mão na minha cintura e me puxou mais para perto, sua outra mão foi em direção ao meu pescoço e segurou com força os cabelos da minha nuca. Ele aprofundou o beijo girando nós dois e me deixando entre a parede e seu corpo.

Isso! Isso aí! Explodi em animação no meu interior, Draco Malfoy não resistia a mim! Quem é a melhor agora Malfoy?!

Mordi seu lábio levemente antes de separar o beijo, o sorriso no meu rosto era gigante, eu não aguentei e soltei uma risadinha. Draco estava ofegante olhando para o meu rosto, sua boca estava inchada e vermelha.

Então eu dei minha cartada final.

–O que eu quiser, no momento em que eu quiser. –Falei. De novo, usando as suas palavras contra ele.

Uma enorme quantidade de emoções passou pelo seu rosto, confusão, surpresa, choque e por fim raiva. Ele se afastou de mim e sorriu friamente.

–Você ganhou essa, Lyra. –Falou contido. –Mas vai ter volta.

Então ele saiu do corujal feito um furacão.

Eu fiquei ali parada, em choque, não sabia o que havia me surpreendido mais naquele momento, se era ele ter admitido que eu ganhei, ou se era ele confessar que haveria uma próxima vez.

–--

Esperei um pouco antes de sair do corujal, estava arrumando meus cabelos e tentando não parecer que acabei de sair de um amasso com Draco Malfoy.

–Droga. –Falei me sentindo eletrizada.

O sorriso não saia do meu rosto e minha cabeça só tinha ele. Draco! Draco! Draco! Para onde quer que eu fosse.

Amarrei meus cabelos num coque frouxo e desci as escadas.

–Ora, ora, ora. Se não é a Anderson. –Uma voz fria falou atrás de mim.

Virei e dei de cara com o sonserino que conheci hoje mais cedo, Theodore Nott se não estava enganada.

–Posso ajudar? –Perguntei.

–Eu estava indo em direção ao corujal, mandar uma carta para os meus pais sabe? Quando me deparo com Draco empurrando uma garota na parede. –Ele disse e eu senti como se meu sangue tivesse virado água gelada. - Não pude vê-la sabe? Eles estavam muito colados.

–Hum... –Falei sentindo meu rosto perder a cor.

–Mas qual não é minha surpresa ao descobrir Lyra Anderson, a melhor amiga de Harry Potter, descer logo em seguida a Draco Malfoy, inimigo declarado de Harry Potter? –Ele disse rindo. –Que irônico!

Calma Lyra. Calma... Você sabe como lidar com cobras, lembre-se disso.

–Você não vai contar para ninguém. –Falei convicta.

Ele arqueou a sobrancelha.

–Como tem tanta certeza? –Perguntou ele.

Sorri andando em sua direção.

–Por que você vai poder usar isso contra mim, -Falei. – vai querer me ter nas mãos. Está tudo bem, você pode pedir o que quiser.

Ele sorriu.

–Gosto do jeito como você negocia. –Ele disse. –Mas por enquanto não quero nada, isso vai ser nosso pequeno segredinho.

Ele foi subindo as escadas, mas eu o parei antes.

–Sabe Nott, -Ele virou para me olhar. – já ouviu a frase que diz que “Duas pessoas só podem guardar um segredo... Se uma delas estiver morta”?

–Não. –Ele riu. –Isso é uma ameaça?

–Quem sabe? –Falei me fazendo de desentendida.

Theodore soltou uma gargalhada.

–Eu realmente gosto de você Anderson.

Então continuou seu caminho.

Ótimo! Mil vezes ótimo! Como se já não bastasse toda essa merda acontecendo com o Draco, esse sonserino tinha que descobrir! Que incrível.

Bufei sentindo minha cabeça latejar. Será que poderia acontecer algo pior hoje?

–--

Quando voltei para o salão, mais tarde, o lugar estava iluminado por velas e praticamente cheio, as pessoas fervilhavam de animação. O Cálice de Fogo fora mudado de lugar e agora se encontrava diante da cadeira vazia de Dumbledore, à mesa dos professores.

Parei na entrada e observei ao redor Fred e Jorge estavam na mesa da grifinória. Rose conversava animada com as amigas e ria de alguma coisa que Gina estava dizendo.

As delegações de Durmstrang e Beauxbatons não estavam todas por lá ainda, pude ver Nate conversando com Karina na mesa da Grifinória, ela parecia bem séria e comentou algo com Nate, o garoto virou o rosto olhando para a mesa da corvinal, provavelmente procurando Michelle, mas a garota ainda não tinha chegado.

Na mesa da Sonserina, Draco olhava para o próprio prato e mais na ponta da mesa um sonserino irritante me olhava sorrindo maliciosamente, eu quase podia ouvir sua voz “Vai se o nosso segredinho”. Bastardo, Theodore Nott.

Mais para o lado Dimitri me olhava sorrindo, ele piscou quando percebeu que eu estava olhando para ele. O garoto fez um movimento com as mãos, como se quisesse falar comigo depois, acenei que sim com a cabeça, indicando que mais tarde ele poderia vir falar comigo.

Foi então que alguém esbarrou em mim, fui empurrada para frente e me desequilibrei, mas esse mesmo alguém segurou meu uniforme e me puxou, de modo que consegui ficar em pé novamente.

–Desculpe. –A voz de Cedrico falou envergonhada.

Metade do salão nos olhava aquela hora. Virei e sorri meio sem jeito.

–Tudo bem. –Falei.

Ele virou o rosto para o lado, tinha uma expressão irritada no rosto para a garota estava ali, era Clarissa, a amiga dele. Ela tinha um sorrisinho maroto no rosto.

Ah! Então foi isso, ela o empurrou em cima de mim. Não pude evitar sorrir.

–Quem você acha que vai ser escolhido? –Ele perguntou como quem não quer nada e mexeu no cabelo, meio sem jeito.

–Estou torcendo por você Cedrico. –Falei mordendo o lábio.

Ele levantou o rosto e sorriu.

–Talvez você aceitasse ir comigo na próxima visita a Hogsmead? –Ele perguntou.

Eu senti meu rosto ficar quente, olhei para a mesa da Sonserina onde Draco e Dimitri me encaravam de lugares diferentes da mesa. Mordi o lábio novamente e tomei minha decisão.

–Claro, por que não? –Sorri.

–Sério?-Ele sorriu animado. Eu soltei uma risadinha e acenei que sim com a cabeça. –Legal.

Então ele acenou em despedida e foi em direção a mesa da Lufa-lufa junto da Clarissa que dava pulinhos animados enquanto ele tentava fazê-la se controlar.

–Hey Lyra! –A voz de Hermione chamou animada.

Harry, Ron e ela entravam no salão principal junto com os alunos restantes de Durmstrang e Beauxbatons.

–Onde vocês estavam? –Perguntei.

–Estavamos lá em Hagrid. –Ron respondeu.

–Como foi lá?

–Achamos que ele está apaixonado. –Harry disse rindo um pouco.

–Como assim? –Perguntei surpresa.

–Xiu, Harry, não seja fofoqueiro. –Hermione censurou.

–Ah, mas agora eu quero saber! –Falei agoniada.

–Mais tarde falamos sobre isso. –Ela disse suspirando.

Harry me puxou para o lado quando Madame Maxime passou com suas alunas, Fleur Delacour vinha junto com sua irmãzinha menor. Espera, tinha outra garota com elas, uma garota baixinha e gordinha, usava uns óculos pretos com armação de olho de gato e tinha o cabelo Chanel e várias mechas azuis.

–Caramba, que bonita. –Eu comentei olhando o cabelo dela.

Harry e Rony acenaram que sim com a cabeça.

–Que cabelo legal. –Rony comentou olhando para ela.

A menina vinha andando ao lado da garota do Nate e tentava a todo custo se esconder atrás de Michelle. Quando passou por nós ela levantou o olhar diretamente para Rony e Harry que sorriram, ela sorriu de volta, mas tropeçou nos próprios pés, fazendo as outras garotas rirem.

–Pobrezinha. –Hermione falou condescendente, olhando enquanto Michelle ajudava a garota que parecia ficar mais envergonhada a cada passo. –Vamos, temos que ir comer.

Sentamos ao lado de Karina e Nate, Harry, Hermione Rony foram oficialmente apresentados a minha prima de quem eles já haviam ouvido falar várias vezes, mas não tinham ideia de que era a minha cara, na noite anterior eu havia explicado tudo a eles, sobre mim e Karina.

–É interessantíssimo como vocês se parecem. –Hermione comentava nos olhando.

Mas apesar de estarmos conversando e brincando normalmente o clima de ansiedade era notável, seria hoje... Os campeões seriam escolhidos.

–---

O jantar naquela noite pareceu mais longo que o normal, talvez porque fosse o segundo banquete em dois dias, mas ninguém pareceu muito interessado na comida preparada com extravagância tanto quanto das outras vezes. Como todas as pessoas no salão, a julgar pelas constantes espichadas de pescoços, as expressões impacientes nos rostos, o desassossego de todos que se levantavam para ver se Dumbledore já acabara de comer, eu simplesmente queria que os pratos fossem retirados e os nomes dos campeões anunciados logo.

Depois de muito tempo, os pratos voltaram ao estado de limpeza inicial, então houve um aumento acentuado no volume dos ruídos no salão, que caiu quase instantaneamente quando Dumbledore se ergueu. Era agora.

Karina me olhou e segurou minha mão, animada.

A cada lado do diretor, o Prof. Karkaroff e Madame Maxime pareciam tão tensos e ansiosos quanto os demais. Ludo Bagman sorria e piscava para vários alunos. O Sr. Crouch, porém, parecia bastante desinteressado, quase entediado.

– Bom, o Cálice de Fogo está quase pronto para decidir - disse Dumbledore. - Estimo que só precise de mais um minuto. Agora, quando os nomes dos campeões forem chamados, eu pediria que eles viessem até este lado do salão, passassem diante da mesa dos professores e entrassem na câmara ao lado - ele indicou a porta atrás da mesa -, onde receberão as primeiras instruções.

Ele puxou, então, a varinha e fez um gesto amplo, na mesma hora todas as velas, exceto as que estavam dentro das abóboras recortadas, se apagaram, mergulhando o salão na penumbra.

O Cálice de Fogo agora brilhava com mais intensidade do que qualquer outra coisa ali, a brancura azulada das chamas que faiscavam vivamente quase fazia os olhos doerem. Todos observavam à espera... alguns consultavam os relógios a todo momento...

– A qualquer segundo agora - sussurrou Lino Jordan, a dois lugares de distância de nós.

As chamas dentro do Cálice de repente tornaram a se avermelhar. Começaram a soltar faíscas. No momento seguinte, uma língua de fogo se ergueu no ar, e expeliu um pedaço de pergaminho chamuscado - o salão inteiro prendeu a respiração.

Dumbledore apanhou o pergaminho e segurou-o à distância do braço, de modo a poder lê-lo à luz das chamas, que voltaram a ficar branco-azuladas.

– O campeão de Durmstrang - leu ele em alto e bom som - será Vítor Krum.

–Isso! –Eu e Karina levantamos ao mesmo tempo e nos abraçamos animadas.

– Grande surpresa! - berrou Rony, ao mesmo tempo que uma tempestade de aplausos e vivas percorreu o salão.

Vítor Krum se levantou da mesa da Sonserina e se encaminhou com as costas curvas para Dumbledore, ele virou à direita, passou diante da mesa dos professores e desapareceu pela porta que levava à câmara vizinha.

– Bravo, Vítor! - disse Karkaroff com a voz tão retumbante que todos puderam ouvi-lo apesar dos aplausos. - Eu sabia que você era capaz!

Os aplausos e comentários acabaram loge em seguida. Agora todas as atenções tornaram a se concentrar no Cálice de Fogo, que, segundos depois, tornou a se avermelhar.

Um segundo pedaço de pergaminho voou de dentro dele, lançado pelas chamas.

– O campeão de Beauxbarons é Fleur Delacour!

– É, ela, Rony! - gritou Harry, quando a garota que parecia uma veela levantou-se graciosamente, sacudiu a cascata de cabelos louro-prateados para trás e caminhou impetuosamente entre as mesas da Corvinal e da Lufa-Lufa.

– Ah, olha lá, eles estão desapontados - disse Hermione sobrepondo sua voz ao barulho e indicando com a cabeça o resto da delegação de Beauxbatons.

"Desapontados" era dizer pouco. Duas das garotas que não tinham sido escolhidas debulhavam-se em lágrimas e soluçavam, com as cabeças deitadas nos braços. Dos alunos ali presentes apenas Michelle, a irmãzinha de Fleur e a garota de cabelo azul pareciam animadas com a escolha do cálice.

Quando Fleur Delacour também desapareceu na câmara vizinha, todos tornaram a fazer silêncio, mas desta vez foi um silêncio tão pesado de excitação que quase dava para sentir seu gosto.

O campeão de Hogwarts é o próximo... E o Cálice de Fogo ficou mais uma vez vermelho, jorraram faíscas dele, a língua de fogo ergueu-se muito alto no ar e de sua ponta Dumbledore tirou o terceiro pedaço de pergaminho.

– O campeão de Hogwarts - anunciou ele - é Cedrico Diggory!

Na mesa da Grifinória eu era uma das mais animadas, Nate me cutucou pela cintura fazendo uma expressão maliciosa, mas eu não liguei. Cada um dos alunos da Lufa-Lufa ficou de pé, gritando e sapateando, quando Cedrico passou por eles, um enorme sorriso no rosto, e se encaminhou para a câmara atrás da mesa dos professores, antes de entrar ele virou para olhar o salão principal e seu olhar caiu em mim, ele sorriu.

Os aplausos para Cedrico foram tão longos que passou algum tempo até que Dumbledore pudesse se fazer ouvir novamente.

– Excelente! - exclamou Dumbledore feliz, quando finalmente o tumulto serenou. - Muito bem, agora temos os nossos três campeões. Estou certo de que posso contar com todos, inclusive com os demais alunos de Beauxbatons e Durmstrang, para oferecer aos nossos campeões todo o apoio que puderem. Torcendo pelos seus campeões, vocês contribuirão de maneira muito real...

Mas Dumbledore parou inesperadamente de falar, e tornou-se óbvio para todos o que o distraira. Karina ao meu lado soltou o ofego chocado.

O fogo no cálice acabara de se avermelhar outra vez. Expeliu faiscas. Uma longa chama elevou-se subitamente no ar e ergueu mais um pedaço de pergaminho.

Com um gesto aparentemente automático, Dumbledore estendeu a mão e apanhou o pergaminho. Ergueu-o e seus olhos se arregalaram para o nome que viu escrito. Houve uma longa pausa, durante a qual o bruxo mirou o pergaminho em suas mãos e todos no salão fixaram o olhar em Dumbledore. Ele pigarreou e leu...

– Harry Potter!


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*