Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 2
O Tio Ash!


Notas iniciais do capítulo

I know... I know... Demorei neh? Mas eu tenho um bom motivo gente! Eu tava em época de prova na faculdade e tava um correria, peço perdão, mas eu fiquei de férias dia 13, ou seja, TEMPO DE ATUALIZAR FANfICS! EBAAAAA
Todo mundo grita How!
Enfim... Como eu fiquei de férias ontem fiz um capítulo rapidinho para vocês só por que estava a muito tempo sem postar. E é claro, estou acrescentando um personagem novo (como se eu já não tivesse personagem o bastante para lidar!)
Acho que a Michelle vai curtir por que esse tem um PDV somente dela kkkkkkk
Espero que gostem!
Atacar!



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PDV Michelle (bônus)

Eu estava correndo.

Ao meu redor havia somente escuridão... Eu sabia o que estava acontecendo e odiava isso com todas as minhas forças. Então a sucessão de imagens começou e a única coisa que eu podia fazer era assistir.

Eu vi um garoto, ele era loiro e tinha um sorriso fácil, minha cabeça deu um estalo quando eu reconheci aquele rosto, era o mesmo garoto que havia entrado na loja quando eu passei as férias em Hogsmead com minha tia.

–Nate... –O nome saiu dos meus lábios de modo sussurrado.

Ele estava andando por um corredor, parecia feito de pedra como aqueles castelos antigos, então ele parou numa espécie de bifurcação como se tivesse recebido um choque, ele olhou para o lado esquerdo e pareceu apurar os ouvidos.

Então ele olhou para frente e voltou a olhar para o lado esquerdo como se estivesse em dúvida de qual caminho seguir, deu dois passos para frente, mas fechou os olhos e virou para o lado esquerdo, eu o segui, quando estava bem mais na frente alguma coisa o pegou pelas costas.

–Hey! –Ouvi-o gritar.

–Segura ele! –Uma voz estranha falou.

Então Nate e outro garoto começaram a brigar.

– Non! Vous salaud! (Não! Seu bastardo!). – Ofeguei assustada quando outro garoto apareceu.

E então ouvi um barulho abafado e Nate caiu no chão desacordado.

–Caramba, ele está sangrando! –O garoto falou com um tom de pânico na voz.

–Vamos embora, vai, vai! –O outro garoto disse empurrando o amigo.

A imagem começou a desvanecer até que a única coisa que eu vi foi Nate, com uma poça de sangue que saia de sua cabeça.

Abri os olhos, alarmada. Havia uma toalha úmida na minha testa.

–C'est bien ma chérie. Vous êtes de retour. (Está tudo bem minha querida. Você está de volta.) – Madah falou do meu lado.

Madah é a governanta da minha casa, ela cuidou de mim como se eu fosse sua filha durante a minha vida inteira.

–Madah! –Falei rouca.

–Oui? –Ela veio em minha direção.

–J'ai besoin de ... J'ai besoin de vous pour me faire du papier et un stylo. (Eu preciso... Eu preciso que você traga-me papel e pena.) – Falei colocando a mão na testa como se isso pudesse parar a dor.

– Oui Mlle Deveraux. (Sim Senhorita Deveraux.) – Ela falou saindo.

Mas antes que ela chegasse a porta eu chamei seu nome.

–Et aussi apporter mon hibou, s'il vous plaît, je vais envoyer une lettre. (E traga também minha coruja, por favor, vou mandar uma carta.) – Falei.

Ela franziu o cenho, mas apenas acenou que sim.

–Oui, Michelle. –Ela disse sorrindo carinhosamente.

–--

PDV Rose

Sentei no sofá onde Lyra assistia um talk-show, fiquei assistindo com ela, Tia Andrea e Tia Kate tinham saído para trabalhar, Nate estava no quarto terminando umas tarefas de poções, mamãe estava na cozinha, Remus estava na varanda lendo um exemplar do Profeta diário e Sirius estava deitado no chão assistindo a TV também.

Lyra trocou de canal.

–Hey, eu estava vendo! –Resmunguei.

–Aquilo estava chato. –Lyra respondeu suspirando entediada.

Tentei pegar o controle da tv da mão dela, mas Lyra apenas o tirou da direção e jogou uma almofada no meu rosto.

–TIO REMUS A LYRA JOGOU UMA ALMOFADA NO MEU ROSTO! –Gritei.

–Lyra! Peça desculpa a sua irmã. –Remus falou baixando o jornal.

–TIA ANGIE A ROSE ESTÁ TENTANDO ROUBAR O CONTROLE DE MIM! –Lyra gritou em direção a cozinha.

–Rosemary quantas vezes eu tenho que falar que quando seus irmãos estiverem vendo TV não roube o controle, peça! –Mamãe falou colocando a cabeça na sala com um olhar feio.

Então Sirius puxou o controle da mão de Lyra e trocou de canal colocando num filme de luta.

–Hey! –Eu e Lyra exclamamos juntas.

–O que? –Ele perguntou olhando em nossa direção como se nos desafiasse a falar alguma coisa.

Lyra abriu a boca para retrucar, mas então fechou e bufou irritada.

Ouvimos barulho de alguém correndo nas escadas.

–NATE NÃO CORRA NAS ESCADAS! –Remus gritou.

–Desculpe pai! –Nate respondeu aparecendo na sala um pouco afogueado. –Hum... Lyra você ainda sabe falar Francês certo?

–Espera aí você fala Frânces?-Sirius perguntou surpreso.

–Oui, bien sûr, je sais. (Sim, claro que sei.) – Ela levantou o olhar em direção a Nate. –Por que quer saber?

–Eu queria que você traduzisse um texto para mim. –Ele disse um pouco nervoso. –Agora!

Lyra franziu o cenho, mas levantou do sofá e seguiu Nate escada acima.

–Remus, será que você poderia vir aqui? –Mamãe gritou da cozinha e então eu ouvi o barulho de alguma coisa cair no chão. –Agora!

Remus colocou o jornal de lado e foi correndo para a cozinha.

Eu apenas deitei no sofá e olhei para o teto, o som das balas no filme que Sirius assistia era estranhamente reconfortante e eu me peguei pensando em Harry e no quanto eu queria meu irmão ali comigo, naquele momento familiar com irmãos brigando, parentes reclamando, coisas assim... Familiares. Como seria tudo hoje se os pais de Harry estivessem vivos, se o meu pai estivesse vivo?

–O que foi pequena? –Sirius perguntou.

Olhei para ele que havia desligado a TV e olhava para mim com curiosidade.

–Tio Sirius... Como era o meu pai? –Perguntei.

Aquela pergunta pareceu pega-lo de surpresa. Sirius levantou do chão e eu me sentei para dar espaço para ele no sofá, ficamos sentados um do lado do outro.

–O seu pai... –ele falou pensando em como começar. –Foi o maior amigo que eu já tive. Era um bruxo excepcional e um homem de grande caráter. Quando eu o conheci no expresso de Hogwarts eu me lembro de que eu estava colocando uma bomba de bosta na cabine da minha prima Bella e ele apareceu carregando uns chumbinhos fedorentos e disse: “Cara, corre que o monitor está vindo aí!”.

Soltei uma gargalhada.

–O que você fez? –Perguntei.

–Eu corri, é claro! –Ele respondeu sorrindo. –E então ele me deixou ficar na cabine dele e nos tornamos amigos.

–E como foi quando ele conheceu a mãe do Harry? –Perguntei curiosa.

Sirius olhou para frente e sorriu para o nada.

–Eles se conheceram no expresso também, foi ódio a primeira vista! James era o tipo de garoto que vivia para quebrar as regras e Lily era do tipo que vivia para segui-las. –Ele soltou uma risadinha. –Até o dia em que nós começamos a nos interessar por garotas e eu apostei com James que ele jamais ficaria com a Evans. Ele tentou de tudo para conquista-la, mas ela nunca o quis.

–Então ele descobriu que estava apaixonado. –falei adiantando a história.

–Sim! –Ele respondeu. –Mas naquele momento já era tarde por que Lily já o achava um idiota, arrogante que vivia acabando com a paciência dela. Foi um grande caminho para que ela aceitasse sair com ele.

–Mas deu certo não é? O Harry está aí para provar. –Sorri.

–É! Quando o Harry nasceu foi o dia mais feliz da vida de James, o sorriso dele era maior que o rosto.

Eu baixei o rosto e imaginei Harry pequenininho, menor que uma bola de basquete, nas mãos grandes de James, seu pai... Nosso pai. Meio sem querer eu imaginei se ele sorriria assim quando descobrisse que eu era sua filha, ou se ele não iria querer nada comigo.

–O que você acha que ele iria fazer quando descobrisse sobre mim? –Perguntei meio receosa sem levantar a cabeça.

Sirius soltou uma risadinha.

–Ele iria ficar chocado, com certeza, e a Evans tentaria mata-lo por ter engravidado outra mulher. –Ele riu um pouco mais alto dessa vez. –Então ele olharia para mim e diria: “Cara, eu tenho uma filha e ela é o anjo mais lindo que eu já vi!”.

O choro veio sem permissão e quando vi estava sendo abraçada pelo Sirius enquanto meu corpo tremia pelos soluços.

–E-eu... Eu queria tanto... Tanto tê-lo conhecido! –falei entre lágrimas.

–Eu sei princesinha. Eu sei. –Ele falou tentando me consolar do melhor jeito que podia.

Soltei-me do abraço e enxuguei as lágrimas respirando fundo.

–Desculpe. –Falei tentando sorrir convincente. –Eu não costumo chorar assim normalmente.

–Não tem que ter vergonha de chorar na minha frente Rose, eu não sou seu pai, mas teria sido seu padrinho se James estivesse vivo. –Ele disse.

–Mentira! Eu teria sido seu padrinho! –Remus falou.

Olhei para ele que vinha da cozinha sorrindo.

–Não acredite nele Princesinha, ele tem inveja. –Sirius disse.

–O que? James prometeu que eu seria padrinho do segundo filho dele, ou segunda no caso. –Remus disse emburrado.

Soltei uma risadinha.

–Faz sentido Tio Sirius. O senhor é padrinho do Harry. –Eu disse.

–E daí? –Ele perguntou olhando para mim com uma careta inconformada.

Gargalhei.

–Não fique triste Rose. Eu tenho certeza de que James teria muito orgulho de ser seu pai. –Remus disse.

Levantei do sofá.

–Eu vou ver minha mãe. –Falei meio sem jeito.

Fui andando em direção a cozinha, mas parei na metade do caminho e olhei para Sirius e Remus.

–Obrigada. –Falei sorrindo. –Por... Por falarem dele para mim.

–--

Quando entrei na cozinha minha mãe estava decorando um bolo de chocolate com confeitos coloridos que formavam um nome.

–O que é isso? –Perguntei.

–Ah! Olá Rose querida. –Ela virou sorrindo. –Venha ver, você acha que ele vai gostar?

Aproximei-me e vi o nome do bolo: Harry.

Eu sorri.

–A senhora estava fazendo? –Perguntei olhando para ela carinhosamente.

–Claro! Lyra falou que ele mandou uma carta dizendo que a tia maluca dele estava fazendo um regime e o garoto está morrendo de fome! –Ela disse inconformada. –Não vejo a hora de trazer esse garoto para morar conosco, mas ainda não sei como fazer isso.

Olhei para ela chocada.

–A senhora quer trazer Harry para morar aqui? –Perguntei surpresa.

–Óbvio! Ele é seu irmão e estaria muito melhor aqui conosco do que com aquela família lá! –Ela bufou irritada. –Infelizmente não tenho como trazê-lo. Mas eu vou arranjar um jeito, ah se vou!

Então ela me deu um beijo na cabeça e virou para lavar as mãos e jogar uns pratos sujos na pia.

–Mãe... Eu te amo. –Falei sincera.

Ela olhou para mim por sobre o ombro e sorriu.

–Eu também te amo querida.

–--

PDV Nate

Lyra entrou no meu quarto com uma careta confusa.

–Tranca a porta. –Pedi.

Ela voltou e trancou a porta jogando a chave para mim.

–Bem, se você quer esconder alguma coisa do pessoal lá em baixo devíamos ter ido para o campo de grama. Lembra que seu pai é um lobisomem não é? Bem, se você não lembra eu estou aqui para dizer: Seu pai é um lobisomem. –Ela falou sarcástica.

–Não tenho problema que meu pai ouça e nem tempo para as suas tiradas irônicas, preciso que você traduza isso. –Falei entregando um papel para ela.

Enquanto estudava poções uma coruja branca entrou voando pela janela do meu quarto e havia deixado uma carta na minha cama, tudo bem, eu sou um bruxo e correio-coruja não é uma coisa estranha, mas quando eu peguei um envelope e vi de onde ele tinha vindo...

–França? –Lyra arqueou a sobrancelha. –Quem te mandaria uma carta da França?

–Eu vou saber quando você ler, não é? –Respondi.

Lyra olhou para o papel com um brilho curioso no olhar, então abriu o envelope e começou a ler em francês bem rápido.

Cher Nathaniel,

Je ne sais pas si vous vous souvenez de moi, la fille Magasin d'antiquités à Pré au Lard. Eh bien, je sais que vous devez trouver étrange, mais je me dois de vous envoyer cette lettre. J'ai quelques conseils pour vous: Lorsque vous êtes à un carrefour continuez tout droit. J'espère que cette lettre vous trouve bien, nous vous voyez bientôt... –Então ela parou de ler e me olhou de modo significativo.

–O que foi? O que diz aí? –Perguntei.

–Lembra-se daquela garota que você não conseguia tirar da cabeça no ano passado? –Ela disse parecendo confusa.

–Michelle! –Falei rápido.

Meu rosto ficou vermelho ao lembrar-se de alguns sonhos que tive com ela... Sonhos molhados se é que você me entende. Lyra não notou meu constrangimento e se notou, decidiu ignorar.

–Essa carta é dela. –Ela disse. –Diz: Querido Nathaniel, não sei se lembra de mim, a garota da loja de antiguidade em Hogsmead. Bem, sei que deve achar estranho, mas eu sinto que tenho que te mandar essa carta. Tenho um conselho para você: Quando se encontrar em uma encruzilhada siga sempre em frente. Espero que esta carta te encontre bem, nos veremos em breve... –Ela parou antes de falar o final. – Michelle M. Deveraux.

Sentei na cama, um pouco chocado.

–O que ela quis dizer com “Quando estiver em uma encruzilhada siga sempre em frente”? –Me perguntei.

Lyra voltou a ler a carta em voz baixa, parecia tentar achar um significado diferente para as palavras em Francês que pudesse me ajudar, eu conseguia ouvi-la sussurrando algumas palavras, mas eu sabia tanto de Francês como sabia de Búlgaro, ou seja, nada.

–Argh! Você só se mete com garota doida. –Ela disse entregando a carta para mim.

–Você é o primeiro exemplo disso. –Falei olhando para ela sarcástico.

–Há-há. Muito engraçado, estou morrendo de rir. –Ela disse séria e então virou para sair do quarto. –Vou fazer um sanduíche, quer um também?

–Pode ser, valeu. –Respondi.

Joguei a chave e ela abriu a porta, mas naquele momento nós ouvimos o barulho de um carro freando bruscamente e então um grito.

–ONDE ESTÃO OS MEUS SOBRINHOS PREDILETOS?!

Lyra olhou para mim e eu olhei para ela.

–Tio Ash! –Falamos juntos.

–--


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo