Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 12
Coisas idiotas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... ~atrás de um escudo da SWAT~ Alguém por aqui ainda?
Não me odeiem por favor!
~Ajoelhada no chão~
Eu poderia dizer um monte de desculpas.
Mas perderia tempo e o que vocês querem mesmo é ler o capítulo, certo?
Desculpem a demora e não vou poder dizer que o próximo vai vir rápido, mas o mais rápido que eu puder!
Aproveitem o capítulo.
E se ainda tiver alguém aqui: Eu amo vocês.
Se não tiver ninguém: Ainda assim amo vocês! kkkk E é isso!
Câmbio e desligo



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PDV Nate

–Caramba, esse jogo foi bárbaro! –Rose comentou animada com a Lyra.

–Foi não é? –Lyra respondeu sorrindo.

Estávamos descendo as escadas do estádio e logo fomos engolidos pela multidão que saia de lá, quando chegamos na barraca todo mundo estava tão animado com o jogo que ninguém queria ir dormir. Logo estávamos odos tomando uma xícara de chocolate quente e conversando animados sobre tudo. Somente quando Rose e Gina começaram a bocejar que o Senhor Weasley achou que deviam todos ir deitar.

–Boa noite Nate. –Rose e Lyra falaram juntas e foram em direção a outra barraca.

–Boa noite meninas. –Respondi indo me deitar.

Ron já estava no sétimo sono depois de cair na cama, Harry ainda estava acordado somente olhando para o teto. Eu não conseguia dormir, estava muito animado com as coisas que haviam acontecido no dia e uma coisa não queria sair da minha cabeça.

O modo como Rose ficou depois que eu disse que não ligava se ela ficasse com o Simas... Cara, aquilo foi muito estranho. Eu juro que pensei que a ruiva fosse me matar.

Mas meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho de pessoas gritando, não era perto e se eu não tivesse um ouvido tão bom não teria conseguido ouvir. Levantei da cama e saí da cabana sem fazer barulhos, lá fora as pessoas dormiam, então o barulho de um feitiço e lá no meio da clareira uma cabana voou e algumas pessoas vinham em minha direção.

–Puta merda! –Falei chocado.

Então uma mulher apareceu correndo e eu a segurei.

–Hey, o que está acontecendo?

Aterrorizada e com olhos arregalados ela gritou.

–COMENSAIS DA MORTE.

Então ela começou a me bater para que eu a soltasse. Quando o fiz ela saiu correndo em direção a floresta. As pessoas começavam a sair das barracas quando os barulhos foram ficando mais altos e daquela vez eu podia ouvir claramente os gritos do outro lado da clareira.

“Comensais da morte.”

Corri de volta para a cabana.

–Acordem! –Gritei. –Senhor Weasley acorde.

Senhor Weasley, Carlinhos e Gui levantaram num pulo, mas Percy se revirou na cama resmungando que o deixassem dormir.

–Nate! O que está acontecendo? –Senhor Weasley perguntou.

–Comensais da morte. –Falei. Todos ficaram brancos. –As pessoas estão correndo e gritando lá fora. Temos que tirar todo mundo daqui.

–Isso é algum tipo de brincadeira? –Carlinhos perguntou.

–EU TÔ FALANDO SÉRIO! –Gritei irritado.

Carlinhos e Gui correram para fora enquanto o Senhor Weasley começou a chamar Rony e Harry.

–Pai! Temos que tirar as meninas daqui! –Carlinhos voltou. –Está cheio de comensais da morte lá fora.

Gui entrou assustado e balançou os gêmeos enquanto eu corri para o quarto onde o senhor Weasley balançava Harry.

–Rony! –Gritei puxando ele pelos pés. –Acorda cara, isso é sério.

–Droga! O que foi? –Ele perguntou.

–Temos que sair daqui, AGORA! –Senhor Weasley falou.

Os meninos saíram da barraca enquanto eu colocava o tênis nos pés, pude ouvir o som da voz do senhor Weasley dizendo para que o pessoal fosse para a floresta. Saí correndo da minha cabana e fui à procura de Lyra, Rose e Mione, mas o lugar onde elas deviam estar estava vazio. Não fazia ideia de para onde Harry e Rony correram e não conseguia ver nenhum dos Weasleys.

Corri em direção a floresta tentando achar o cheiro de alguém conhecido, mas não achei ninguém. As pessoas corriam e batiam umas nas outras, era desesperador.

–Hey! –Uma mão pousou no meu ombro.

Virei assustado e torci a mão do cara.

–Ei! Ei! Ei! –O jogador Búlgaro gritava.

Era o mesmo cara que havia beijado Lyra.

–O que você está fazendo? –Perguntei o soltando e me esquivando das pessoas que batiam em mim.

–Estou procurrando Lyra. –Ele disse num sotaque carregado.

Naquele momento registrei o som de vários feitiços soarem e de longe eu tive uma visão grotesca, corpos humanos flutuavam a vários metros do chão, crianças, mulheres e homens, era terrível, os bruxos em baixo riam e humilhavam aquelas pessoas. Havia outras pessoas que se avolumavam ao redor do espetáculo olhando tudo aquilo, assustadas, mas nada faziam para ajudar. NADA!

–O que é aquilo? –Perguntei cheio de raiva e repulsa, o sangue começava a pulsar na minha cabeça.

As pessoas ficavam apenas paradas, com olhos arregalados enquanto uma criança dava rodopios no ar, a cabeça balançando de um lado para o outro.

–Son trrouxas. Temos que sairr daque. –O búlgaro falou olhando assustado.

Naquele momento tudo encaixou. Eles estavam torturando os trouxas só por que não eram bruxos.

Desgraçados!

–Temos que achar as meninas! –Eu disse firme. –Lyra! –Gritei.

Corri pelo meio daquelas pessoas que fugiam com o Búlgaro no meu encalço. Flashes daquelas pessoas flutuando e gritando passavam pela minha cabeça e me deixavam com raiva... impotência, eu não podia ajudar.

–Rose! –Gritei. Mas nenhuma delas respondia.

O sangue estava todo na minha cabeça, eu queria voltar lá trás e estrangular aqueles bruxos imundos. Bruxos que se orgulham de sua pureza, mas que são tão sujos quanto o pior dos assassinos!

–Lyra! Hermione!

Eu odeio todos eles! Se algum deles sequer tocar na minha família...

–Lyrrra! –O búlgaro gritou comigo.

... Eu juro...

–Roooose!

...Matarei todos eles!

–Rose! Lyra! Hermione!

Naquele momento eu senti o lobo muito mais vivo dentro de mim, eu queria sangue, queria o sangue de toda e qualquer pessoa que achasse que pode me derrotar! Que fosse burro o bastante para me desafiar.

–Lyrrra!

Um rosnado saiu da minha garganta, eu estava pronto para voltar lá, para lutar, quando...

–LOBISOMEM! –O grito soou alto aos meus ouvidos.

A mulher olhava em minha direção assustada e todos começaram a se afastar de mim, essa era a reação que as pessoas teriam se eu voltasse para ajudar, todos me rejeitariam e fugiriam para o lado oposto, por isso baixei o rosto e corri em qualquer direção, para longe deles. Corri para onde eu sabia que seria bem-vindo, para os braços das minhas irmãs.

–Hey! Esperre! –O búlgaro gritou, mas eu não parei.

–--

PDV Lyra

Eu sinceramente só queria dormir e acabar logo com esse dia. Foi muito bom, claro, é só que aconteceu coisa demais para um dia só. Mas como as circunstâncias nunca facilitam a minha vida...

Quando voltei para a barraca com as meninas todas estávamos esgotadas! Eu pelo menos caí no sono em dois segundos. Estava sonhando com o bolo de chocolate da tia Angela quando Hermione me puxa pela canela. Dei um pulo puxando meu pé de volta.

–Droga Hermione! Quer me matar do coração. –Falei escondendo meu rosto no travesseiro.

–Acorda Lyra! –Ela gritou.

Minha mente nublada pelo sono não percebeu o tom apavorado dela. Então ouvi a voz do senhor Weasley chamando Gina de modo grosseiro.

Levantei a cabeça começando a achar aquilo estranho.

–O que está acontecendo? –Olhei para Hermione que tentava acordar Rose.

–Comensais da morte. Temos que sair daqui. –Ela respondeu rapidamente.

Fiquei congelada por um segundo, então pulei da cama e fui trocar de roupa.

–Não temos tempo! –Gina falou correndo em direção a Rose que também começava a tirar a roupa de dormir. –Coloquem uma jaqueta e vamos embora.

Todas colocaram uma jaqueta por cima da roupa e saímos da cabana, o senhor Weasley estava do lado de fora junto com Percy, Gui e Carlinhos. As pessoas estavam correndo, a multidão estava se avolumando cada vez mais e eu podia ouvir o som das barracas explodindo para que pudesse desimpedir o caminho das pessoas, a gritaria parecia que não ia ter fim.

– Vamos ajudar o pessoal do Ministério - gritou o Sr. Weasley para ser ouvido com aquele barulho, enrolando as próprias mangas. - Vocês... vão para a floresta e fiquem juntos. Irei apanhá-los quando resolvermos este problema aqui!

Percy, Gui e Carlinhos já estavam correndo para ajudar, o senhor Weasley foi logo depois.

–Vamos! –Fred falou puxando Gina e Rose pela mão e seguindo em direção à floresta.

Fui atrás deles, as lanternas coloridas que antes iluminavam o caminho para o estádio tinham sido apagadas. Vultos escuros andavam perdidos entre as árvores, crianças choravam, ecoavam gritos ansiosos e vozes cheias de pânico por todo o lado no ar frio da noite. Quando de repente me dei conta de algo.

–Onde está o Nate? –Perguntei.

–Ele não está aqui. -Hermione disse num tom vacilante.

–Droga Nate! –Cuspi.

Puxei a varinha da minha meia e corri desesperada de volta para as barracas, eu não podia deixar meu irmão sozinho no meio daquele tumulto.

–Lyra! Não! –A voz de Hermione me chamou no meio da gritaria.

Tentei achar o caminho de volta para o acampamento, mas floresta estava escura demais e as pessoas me empurravam para cá e para lá, pessoas que eu não conseguia ver o rosto nem distinguir as vozes.

Parei de correr tentando achar o caminho, mas não conseguia encontrar nada familiar naquela escuridão.

–LYRA! –A voz de Nate veio de algum lugar do escuro.

–Nate. – Sussurrei levantando a cabeça procurando algum sinal dele. –NATE! –Gritei.

Voltei a correr quando alguém me empurrou para o lado e caí por cima de outra pessoa.

–Droga! –Falei irritada.

Então de repente eu ouvi o som de uma voz bem familiar. Todo pensamento sobre Nate apagado da minha mente ao som daquela voz.

Lumus. –Ele disse.

Uma luzinha fraca iluminou um pouco e pude ver o contorno de uma mão que segurava uma varinha, subi os olhos pelo braço claro, o ombro escondido por uma roupa escura, o pescoço alvo, o queixo quadrado e a boca... Engoli em seco. Aquela boca vermelha estava bem na minha frente, olhei para seus olhos cinza.

–Draco. –Falei respirando rapidamente.

–Você... Hum... Pode sair de cima de mim agora Anderson. –Ele disse tentando soar sarcástico, mas seu tom de voz indicava apenas que ele estava envergonhado.

Naquele momento eu percebi o quanto meu corpo e o dele estavam colados, nossas pernas entrelaçadas, nossos rostos nivelados e bem próximos.

Coloquei as mãos no chão e suspendi o corpo, fiquei de pé.

–Er... Desculpe. –Falei envergonhada também. –Eu só...

Estendi a mão para ajuda-lo a levantar, mas ele apenas bateu nela e levantou sozinho.

–Me deixe em paz. –Ele disse escondendo o rosto de mim enquanto limpava a poeira da calça.

–Não seja tão detestável, foi um acidente. –Falei ficando irritada.

–Vai logo atrás dos seus amiguinhos grifinórios. Mestiça imunda. –Ele falou também irritado.

–Argh! Você é tão idiota! –Falei batendo o pé no chão.

Ele apenas me ignorou e olhou em direção a uma abertura entre as árvores que dava para o acampamento, ele esteve o tempo todo ali observando a confusão.

–Você não vai querer continuar aqui quando eles vierem. –Ele falou apontando para os trouxas flutuando no ar não muito distante dali. –Até por que para todos os efeitos você também é uma sangue-ruim.

Foi então que as peças encaixaram.

–O que você está fazendo aqui sozinho? Onde estão seus pais? –Perguntei.

Ele virou o rosto da cena no acampamento para mim e sorriu de lado. Aquilo só podia significar que os pais dele estavam ali no meio daquela confusão.

–Não te interessa. –Ele disse por fim sem tirar o sorriso do rosto.

–Draco... –Falei preocupada.

Ele então se encostou à árvore com os braços cruzados numa pose relaxada, provavelmente do mesmo modo que ele estava antes de eu cair em cima dele.

–Testa-rachada, Cenoura e Sangue-ruim passaram naquela direção não tem muito tempo. –Ele disse apontando para trás dele.

Franzi o cenho.

–Isso foi rude. –Falei indicando os apelidos.

–Me processa. –Ele disse sem ligar à mínima.

Olhei na direção que ele apontou e voltei a olhar para ele.

–Você... Você vai ficar bem aqui sozinho? –Perguntei sem me conter.

Ele me olhou surpreso por um segundo, então seu rosto adquiriu uma mascara de frieza.

–Não preciso da sua preocupação, mestiça. –Ele disse ignorante. –vá se preocupar com seu namoradinho.

Fiquei confusa.

–Que namorado? –Perguntei.

Ele fez um barulhinho desdenhoso com a garganta.

–Não se faça de desentendida. Todo mundo viu aquele seu beijo com o jogador da Bulgária. Que papelão hein Anderson. –Ele falou escorrendo sarcasmo pela boca.

Senti uma raiva tão grande. Quem ele pensava que era para falar desse jeito comigo? Era da conta dele quem eu beijava ou deixava de beijar? Tudo bem que eu não beijei o Ivanova, ele que me beijou. Mas ainda assim, não era da conta dele!

–Ciúmes, Draco? –Perguntei sorrindo sarcástica.

Ele me olhou letal.

–De você e aquele jogadorzinho de quinta categoria? Dificilmente. –Ele falou sorrindo malicioso.

–Não é o que parece. –Provoquei. –Talvez você seja quem quisesse estar no lugar dele... Beijando-me.

Soltei uma risadinha venenosa. Aquilo pareceu deixa-lo irritado, ele veio em minha direção e colocou o rosto bem perto do meu tentando me assustar com seu tom de voz.

–Está se achando mais do que vale Lyra! –Ele disse desdenhoso.

–Você também não é essa cerveja amanteigada toda. –Respondi com raiva e empurrei o dedo no peito dele.

–Eu posso ter o que eu quiser de você no momento em que eu quiser. –Ele disse maldosamente.

–Não esteja tão certo disso. –Falei.

Então para a minha surpresa ele desceu os lábios até os meus.

Sem perceber afundei minhas mãos em seus cabelos platinados e me juntei mais ao seu corpo, as mãos dele apertaram minha cintura enquanto ele ia me empurrando para trás até que batemos numa árvore. Suas mãos me puxaram pela coxa e usando o tronco como apoio eu enrolei as pernas na cintura dele.

Nossos lábios se abriram e eu pude sentir a língua dele invadir a minha boca, era uma coisa estranha, eu nunca havia feito aquilo antes, mas era um estranho bom, era... Prazeroso. Nossas línguas se entrelaçaram e eu senti meu corpo ficar quente. Ele se apertou mais a mim enquanto nossos lábios se saboreavam.

Então separamos o beijo e respiramos fundo, abri meus olhos e nos encaramos por uns segundos em silêncio, a expressão no rosto dele era de descrença, eu desci do seu colo e nos afastamos devagar um do outro. Os sons ao redor pareceram estranhamente abafados enquanto nos encarávamos.

Então ele fechou os olhos e respirou fundo, vi seu rosto tomar uma expressão sarcástica.

–Viu? –Ele disse. –O que eu quiser, no momento em que eu quiser.

Senti meu corpo gelar. Então meu rosto ficou quente de vergonha e senti meus olhos úmidos.

–Eu não... –Amaldiçoei baixinho quando minha voz falhou.

Draco idiota! Estúpido! Burro! Filho da mãe! IDIOTA!

Dei um passo para trás sentindo uma lágrima escorrer na minha bochecha.

Então o sorriso de Draco foi sumindo e ele deu um passo na minha direção.

–Você está... Chorando? –Ele perguntou desconfortável.

Afastei-me mais dele, mas ele me puxou pelo braço. Irritada, eu dei um chute com toda a minha força bem no meio das pernas dele.

–Merda! –Ele xingou com a voz estranhamente fina.

Suas mãos foram diretamente para o saco e ele caiu ajoelhado no chão, gemendo de dor.

–Draco idiota. –Falei.

Então virei às costas e saí correndo na direção em que ele disse que Harry, Ron e Mione tinham ido. Limpei as lágrimas idiotas que teimavam em escorrer dos meus olhos idiotas.

–--

–Não acredito que ele fez isso. Draco idiota! –Resmungava para mim mesma procurando Harry.

O tumulto ainda continuava no acampamento, eu podia ouvir os gritos e as pessoas correndo. De repente uma luz verde tomou a floresta não muito longe de onde eu estava, olhei para o lugar onde uma coisa verde subia pela floresta, foi somente quando ela chegou ao céu que eu percebi o que era.

Um grande crânio com uma cobra saindo da boca como se fosse sua língua.

Isso dava outro significado à expressão língua ferina.

Eu reconheci aquele sinal... Já o havia visto muitas vezes antes em livros e fotos. Aquela coisa ao vivo era pior do que eu imaginava. Senti um arrepio frio descer pelas minhas costas.

Era a marca negra de Voldemort.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
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