Foi no Instituto de Durmstrang... escrita por Sensei, KL


Capítulo 10
Meu tipo de cara


Notas iniciais do capítulo

Geeeeente esse capítulo deveria ter saído domingo passado, mas hoje é sexta e NADA!
NÃO CONFIEM NA FERRAMENTE DE PROGRAMAR POSTAGEM! Ela é uma mentirosa! u.u
Por isso se acontecer do capítulo ser postado qualquer dia no futuro você vão perceber e me avisem por favor okay?
Me desculpem a demora.
CHIAROTDIANGELO! Ela voltou já trazendo uma recomendação linda, amei, sério, tava era com saudades de você gata.
Ainda não terminei de responder todos os comentários, mas prometo que vou!
Espero que curtam o capítulo.
Câmbio e desligo



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PDV Andrea

Suspirei. Joguei os papéis na mesa e fui até perto da janela da minha biblioteca, o sol estava começando a se por fazendo luz onde uma poção fumegava num fogo lento. Felix Felicis foi o que Remus disse, ele queria me mostrar como fazia e se tudo desse certo iria me dar de presente, agradecendo pelo filho incrível que nós tínhamos.

Balancei a cabeça negativamente, sorrindo. Um bobo esse Remus.

Ele volta e meia me agradecia pelo Nate existir, diz que eu fiz um ótimo trabalho o criando, que é um garoto incrível, me pede desculpas por não ter ajudado na sua criação. Acho que ele se sente culpado.

Dá para se notar que ele sempre quis ter um filho. Já tentei explica-lo que eu que me sentia agradecida por ter o Nate e que ele não precisava fazer isso, mas ele ainda assim tenta fazer coisas para me agradar, acho que tenta me compensar por todos esses anos em que eu criei Nate sozinha. Pff, como se ele tivesse culpa de não saber que tinha um filho.

Cara legal esse Remus.

As vezes Angela me olha com uma cara de “ta rolando algo entre vocês?”, mas eu só consigo sorrir e balançar a cabeça negativamente. Nós acabamos por nos tornar amigos, ele tinha gratidão por eu ter dado a luz ao filho dele e eu tenho gratidão por ele estar fazendo o Nate tão feliz e ser um pai maravilhoso. Mas eu simplesmente não conseguia vê-lo desse jeito. Não que Remus fosse um cara feio, ele não é, muito pelo contrário.

Ele só não é o meu tipo.

–Idiota! –Angela gritou na cozinha.

–Mesquinha. –Meu irmão respondeu.

–Mesquinha? Eu? COM QUEM VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FALANDO TALON?

Ouvi o barulho abafado de uma panela batendo numa superfície dura, e então um gemido de dor do meu irmão. Não consegui conter uma risadinha.

–Está doida mulher?! –Ash gritou.

–Quem você está chamando de doida?!

Esses dois não paravam de brigar nunca... Só espero que um dia eles consigam se acertar. Essa raiva toda é somente paixão recolhida, de ambos os lados.

Ouvi a campainha tocar. Angela e Ash ainda brigavam na cozinha, Remus e Sirius haviam ido dar comida ao hipogrifo que Lyra escondeu no celeiro do vizinho e pelo barulho do chuveiro a Kate estava no banho.

Suspirei. Nenhum deles iria abrir a porta.

Olhei no relógio e desliguei o fogo da poção, agora eu só tinha que esperar o Remus para colocar o resto dos ingredientes. Saí da biblioteca e fui abrir a porta, a campainha soou mais uma vez.

–Alguém abre a porta, por favor? –A voz de Kate soou no alto da escada, ela estava com os cabelos molhados, uma calça jeans e uma toalha escondendo os seios.

–Pode deixar comigo. –Falei.

Ela sorriu agradecida e correu de volta para o quarto. A campainha soou novamente.

–Será que ninguém vai abrir essa porta?! –A voz do Ash soou irritada na cozinha.

Revirei os olhos e abri a porta, um par de olhos negros me encarava.

Sabe quando eu disse ali atrás que Remus não era o meu tipo? Bem, eu estava falando sério. Por que o cara que estava na minha frente agora fazia completamente o meu tipo. Ele era alto, tinha os cabelos longos quase nos ombros, tinha uma expressão de desagrado e um leve desdém.

–Er... Posso ajudar? –Perguntei sorrindo.

Ele abriu a boca para falar, mas naquele momento Kate correu escada abaixo com uma mochila nas costas e parou na porta.

–Estou saindo. Diga ao cachorro quando chegar que se eu descobrir que ele andou mexendo no meu guarda-roupa vou castrá-lo. –Eu acenei com a cabeça um pouco assustada. Ela me deu um beijo na bochecha. –Até mais tarde Ash, até mais tarde Angie.

–Até mais tarde! –As vozes de Ash e Angie soaram juntas na cozinha.

Kate então passou pelo homem que estava com uma expressão de desagrado por ter sido interrompido e foi até o carro.

–Oh, me desculpe. –Falei. –Às vezes aqui fica um pouco movimentado. Mas o senhor ia dizendo...?

–Eu pretendia dizer... –Ele começou escorrendo sarcasmo pelos lábios. E que lábios! – Que estou aqui procurando Lupin e Black.

Lupin e Black... Sirius e Remus. Fiquei séria, de acordo com Lyra haviam muitos bruxos a procura do pai dela, eu não podia me arriscar a falar sobre isso com qualquer um.

–Hum... E quem seria o senhor? –Perguntei.

O homem arqueou a sobrancelha e soltou um suspiro irritado.

–Meu nome é Severo Snape, eu vim a mando de Dumbledore.

Severo Snape! Ah, Nate havia falado sobre ele. O professor de poções que tentou mandar o Sirius para a morte. Mas Remus também me falou sobre ele, me deu instruções detalhadas que se alguém a mando de Dumbledore viesse procura-lo, era para mandar entrar e esperar.

–Senhor Snape, o Remus saiu, mas volta logo. Infelizmente eu não faço a mínima ideia de quem é esse Black. –Eu disse sorrindo.

Ele fez um barulhinho irritado com a garganta, aquilo me deu vontade de rir, mas me segurei. Ele não acreditou nem por um segundo que o Sirius não estava aqui e se sentiu ofendido que eu tentasse enganá-lo. Caramba, ele era tão transparente para mim!

–Remus pediu que se alguém de Dumbledore viesse enquanto ele estivesse fora, que por favor esperasse. Então por favor, venha para o meu escritório. –Eu disse simples.

Ele me encarou por uns segundos como se debatesse o que fazer, então entrou na casa. O acompanhei até a minha biblioteca.

–Vou buscar algo para beber. –Falei sem dar chance dele recusar e fui até a cozinha o deixando ali sozinho.

–Quem era na porta? – Angie perguntou.

–Severo Snape. –Respondi.

Ela deixou cair o pano que estava nas mãos e me olhou um pouco chocada.

–Quem é Severo Snape? –Ash perguntou perdido.

–Cala a boca Talon! –Falei séria e virei para Angie. –Eu preciso que você fique de olho para quando Remus chegar, o mande direto para a biblioteca, vou estar lá com o Snape. Avise ao cachorro para ficar na casinha. Entendeu? Não o deixe sair! E por favor, leve alguma coisa para tomarmos, sei lá, uma limonada, um chá, qualquer coisa.

Angie acenou que sim com a cabeça.

–Vou fazer um chá. –Ela disse.

–--

Voltei para a biblioteca um pouco nervosa, quando abri a porta Snape estava perto do caldeirão olhando a poção.

–Felix Felicis? –Ele perguntou quando percebeu que eu havia voltado.

Quando começava a falar sobre poções meu humor de repente ficava mais animado. Em pensar que eu estava frente a frente com um professor de poções de verdade! Eu tinha tantas coisas para perguntar!

Opa! Controle-se Andrea, você não sabe se esse cara é amigo ou inimigo.

Respirei fundo.

–Sou professora de química. –Eu disse fingindo indiferença. -Gosto de poções e Remus se prontificou a me mostrar como se faz algumas. Infelizmente ele não é tão bom assim no preparo.

–Claro que não. Essa poção devia estar esbranquiçada. É um idiota esse Lupin, provavelmente colocou raízes de valeria em excesso!

Senti-me triste na hora.

–Então quer dizer que a poção está errada? –Perguntei. –Não vai funcionar?

Ele sorriu desdenhoso como se estivesse feliz pelo fracasso do Remus.

–Só um acéfalo como Lupin para errar uma poção dessas! Qualquer um dos meus alunos de sexto ano consegue fazer essa poção de olhos vendados. –Ele disse, com um quê de orgulho.

Aproximei-me do caldeirão e notei a cor mudar de esbranquiçada para um leve roxo, é realmente não iria funcionar. De acordo com o livro ela devia ficar laranja e então adicionaria as sementes para que ficasse dourada.

–Realmente não tem mais concerto? –Perguntei levemente decepcionada. –Pareceu uma poção tão complicada, gostaria que tivesse dado certo.

Snape então levantou os olhos em minha direção me olhando de um jeito estranho.

–Você... Gosta de poções? –Ele perguntou, aparentemente de um jeito sem inflexão, mas para quem conviveu com um militar você aprende a descobrir aquilo que as pessoas querem esconder.

Ele estava curioso e até um pouco chocado. Sorri.

–Eu adoro. –Falei simples.

Ele franziu o cenho levemente, quase nem deu para notar. Ficamos nos encarando assim, eu gostaria de saber o que ele estava pensando.

Então Remus abriu a porta da biblioteca.

–Ah, Severo! Bom ver você. –Ele disse simpático se aproximando de mim e viu a poção. –Oh, Andrea, receio que a poção não tenha dado certo, devo ter feito algo errado, sinto muito. Sei o quanto você estava animada.

Snape desviou o olhar de mim para Remus, fez um barulhinho de desagrado olhando para o homem. Esse jeito levemente desdenhoso, como se todos fossem inferiores a ele... Okay, esse é o meu tipo de cara.

–Hum... –resmunguei ainda olhando para Snape. –Tudo bem Remus, podemos tentar outra vez. Vou deixar vocês sozinhos, com licença.

Saí da biblioteca no momento em que Angela entrava com uma bandeja.

–Onde ele está? –Perguntei baixinho a ela. Com certeza sabia de quem eu estava falando.

–Casa da piscina. –Ela respondeu.

Fui para a sala onde Ash assistia TV, um programa chato, estava nervosa, queria saber o que tanto aqueles dois conversavam na biblioteca. Angela passou logo depois indo para a cozinha.

Passou-se uma boa meia hora antes que qualquer um dos dois desse sinal de vida. Levantei do sofá e fui até a porta da biblioteca.

–Pois diga a Dumbledore que está tudo bem. Ele não precisa se preocupar. –Remus falou sorrindo.

Snape se manteve calado, ele parecia querer falar o mínimo possível. Então balançou a cabeça e seguiu Remus até a saída.

–Er... Pode deixar que eu o levo Remus, você devia ir descansar... No seu quarto... –“Onde o Sirius está.” Eu não disse, mas ele entendeu.

–Claro. Obrigado Andrea. –Ele disse se despedindo de Snape com um aceno na cabeça.

O homem me seguiu até a porta.

–Adicione metade das sementes que você iria adicionar e coloque três gotas de flor de bétula. Gire três vezes no sentido horário e duas no anti-horário, por cinco vezes, e talvez sua poção funcione. –Levantei o olhar um pouco surpresa. -Se funcionar tire apenas um frasco pequeno e jogue o resto fora. Felix Felicis é uma poção muito perigosa.

Sem saber o que dizer apenas acenei que sim com a cabeça e abri a porta para que ele passasse.

–Foi um prazer conhece-lo Senhor Snape. –Eu disse.

–Igualmente senhora Lupin. –Ele disse.

ESPERA! LUPIN?!

–Oi? –Falei surpresa e então soltei uma risadinha. Ele me olhou com uma careta de irritação como se eu estivesse rindo dele. –Desculpe, mas... É senhorita Kepner. Definitivamente eu e Lupin não temos e nunca teremos nada.

Ele apenas fez um barulhinho indicando que não ligava a mínima para isso e sumiu no ar. Aparatou como Sirius havia me explicado.

Sorri. Definitivamente Severo Snape é o meu tipo.

Corri para a biblioteca e fiz o que ele mandou, adicionei a metade das sementes, as gotas de bétula e girei.

–Três no horário, duas no anti-horário... –Eu repeti enquanto fazia o processo cinco vezes seguidas, exatamente como ele falou.

Para a minha surpresa a poção começou ficar alaranjada e por fim ficou dourada! Como o livro disse que ficaria.

–Como você fez isso?! –Uma voz falou surpresa atrás de mim, dei um pulo de susto.

–Remus! Faça barulho quando vier quase me matou do coração. –Eu disse com a mão no peito.

–Desculpe. –Ele disse arrependido e voltou a olhar a poção. –Como você fez isso?

–Eu acrescentei gotas de flor de bétula e coloquei apenas metade das sementes. –Falei.

–Ah! –O rosto dele assumiu uma expressão surpresa. –Entendi! Você percebeu que coloquei valeria demais... A bétula potencializou as sementes e cortou um pouco do efeito da valeria. Engenhoso, como descobriu?

–Sorte, eu acho. –Dei de ombros.

Achei que Snape não se sentiria confortável se eu dissesse que foi ele.

–Bem, parabéns! Conseguiu fazer sua primeira poção.

Eu sorri. Então ele pegou um vidrinho pequeno e colocou um pouco da poção dentro, tinha a quantidade de um gole. Ele me entregou com um floreio.

–Obrigada! –Sorri animada e peguei o vidrinho.

Com um aceno da varinha Remus fez sumir todo o resto da poção que estava no caldeirão.

Então eu lembrei da frase que Snape havia dito antes de ir.

“Felix Felicis é uma poção muito perigosa.”

Parece que todos os bruxos concordam com isso.

–Remus posso fazer uma pergunta?

Ele me olhou acenando que sim com a cabeça.

–Qual o efeito da Felix Felicis em excesso?

O olhar dele escureceu.

–Morte. –Disse simples. –Nunca tente. Pode ser viciante. Mas nunca tente.

–--

PDV Lyra

Eu estava sentada numa cadeira no camarote, as pessoas haviam parado de me olhar por causa da história do beijo e estavam mais preocupados em conversar uns com os outros. Harry estava sentado do meu lado direito enquanto Rony estava no meu lado esquerdo, os dois conversavam um com o outro enquanto eu ficava apenas ouvindo.

Nate estava conversando com Hermione na borda do camarote, olhei ao redor procurando pela rose, ela estava com Gina, a ruiva sorriu e acenou com a mão quando me viu olhando, sorri de volta.

O camarote já estava bem cheio, o Sr. Weasley não parava de apertar a mão de bruxos, obviamente muito importantes. Percy levantou-se de um salto tantas vezes que até parecia que estava tentando sentar em cima de um porco-espinho. Quando Cornélio Fudge, Ministro da Magia, chegou, Percy fez uma reverência tão exagerada que seus óculos caíram e se partiram. Muito encabulado, ele os consertou com a varinha e dali em diante permaneceu sentado, lançando olhares invejosos a Harry, a quem o ministro cumprimentara como um velho amigo.

–Senhorita Anderson. –O ministro falou me olhando, ele sorriu levemente e então eu percebi que ele havia visto o beijo no telão. Senti meu rosto quente. MALDITO IVANOVA!

Acenei com a cabeça e afundei no assento. Fudge voltou então sua atenção para Harry novamente.

Os dois já se conheciam e Fudge apertou a mão de Harry paternalmente, perguntou como ele estava e apresentou-o aos bruxos de um lado e de outro.

–Harry Potter, sabe - disse ele em voz alta ao ministro búlgaro, que usava esplêndidas vestes de veludo preto, enfeitadas com ouro, e aparentemente não entendia uma única palavra de inglês. - Harry Potter... ah, vamos, o senhor sabe quem é... o menino que sobreviveu ao ataque de Você-Sabe-Quem... tenho certeza de que o senhor sabe quem é...

Pensei em ir ajuda-lo e servir de interprete, mas deixei para lá, era melhor não chamar mais atenção do que eu já tive por hoje. MALDITO IVANOVA!

O bruxo búlgaro, de repente, viu a cicatriz de Harry e começou a algaraviar em voz alta e excitada, apontando para a marca.

– Sabia que íamos acabar chegando lá - disse Fudge, esgotado, a Harry. - Não sou grande coisa para línguas, preciso de Bartô Crouch nesses encontros. Ah, vejo que o elfo doméstico está guardando o lugar dele... bem pensado, esses búlgaros danados têm tentado arrancar da gente os melhores lugares... Ah, ai vem Lúcio!

Olhei para trás, da segunda fileira vinham três bruxos, Draco, o Senhor Malfoy e uma mulher que eu imaginei ser a Senhora Malfoy. Quando eles se aproximaram de nós eu pude realmente ver a Senhora Malfoy, ela era uma mulher alta, loira, tinha um porte elegante, mas fazia uma careta estranha como se estivesse sentindo um cheiro ruim.

Eu confesso, fiquei fascinada por aquela mulher, era uma Black, assim como eu. Seu olhar cruzou com o meu rapidamente, mas ela não se demorou.

“Meu pai me contou sobre você.”

Senti vontade de dizer. Mas não falei. Fiquei apenas ali, olhando, a grande Narcisa Malfoy. O Sirius não falava muito da família, mas ele falou dela, eu lembro bem.

Flashback on

–Eu sei que a família Black tem muitos parentescos com outras famílias puro-sangues. –Falei um dia enquanto conversávamos sobre os Weasleys.

–Andou pesquisando? –Sirius perguntou rindo.

Fiquei vermelha.

–Talvez. –Respondi.

Ele soltou uma gargalhada.

–Sim, o maior orgulho dos Black são seus parentescos puro-sangue. –Ele disse meio amargurado. -Inclusive, aquele garoto que o Harry não gosta, o Malfoy...

–Draco? –Perguntei.

–Esse mesmo. Ele é o seu primo de segundo grau. Ou seria terceiro? –Ele se perguntou confuso.

–Espera! Draco é meu primo?! –Perguntei um pouco chocada.

Ele levantou o rosto um pouco confuso com o meu tom de voz.

–Sim. A mãe dele é a minha prima. Narcisa.

Aquele nome ficou na minha cabeça... Narcisa. Eu achei lindo, feminino, delicado e belo.

–Como ela é? –Perguntei.

Sirius riu da minha curiosidade.

–Narcisa é a perfeita mulher da família Black. Manipuladora, linda e fria, extremamente fria. Quando éramos crianças ela era uma garota delicada, gostava de conversar com o meu irmão, o Régulos, os dois eram parecidos, sempre dispostos a fazer de tudo para agradar os pais. Não é a toa que meu irmão virou um comensal e ela se tornou esposa de um. Eu tenho pena dela, no início não quis se casar com Malfoy, mas aceitou o destino por que é isso que as mulheres Black fazem... Ou elas são fortes o bastante para aceitar seu destino, ou se deixam levar pela loucura.

–Eu já percebi que loucura parece ser uma característica da casa dos Black. –Eu disse pensativa olhando para frente.

Meu pai me olhou nos olhos, mas parecia olhar através de mim, como se estivesse voltando ao tempo em que se considerava igual a eles, quando era uma criança junto com os primos. Então ele disse uma frase que me arrepia até hoje.

–Algumas coisas estão no sangue, obsessão é uma delas.

Flashback off

Narcisa... Tenho medo. Medo de não ser forte o bastante para aceitar o meu destino, seja ele qual for, e me tornar louca, obsessiva. O olhar da Senhora Malfoy caiu em mim novamente e dessa vez permaneceu por mais tempo, ela pareceu confusa e levemente irritada com minha atenção.

“Você foi forte Narcisa, eu vejo agora, você sobreviveu a seja lá o que passou. Só espero ser tão forte quanto você.” Pensei.

Então afastamos o olhar uma da outra ao mesmo tempo, não era bom para ela e nem para mim essa proximidade, não agora. Olhei em direção onde ela ia sentar junto com o marido e o filho, Draco passou por nós mandando um olhar de desprezo.

–Babacas nojentos. –Ouvi Rony praguejar olhando na direção em que a família Malfoy ia.

Percebi naquele momento que perdi toda a conversa do ministro com o senhor Malfoy, parecia que ele havia dito alguma coisa que deixou o senhor Weasley irritado por que ele estava com uma cara desgostosa. Mas antes que eu pudesse perguntar alguma coisa Ludo Bagman entrou no camarote.

–Todos Prontos? –Ele perguntou. –Ministro, podemos começar?

–Quando você quiser, Ludo.

Então Ludo puxou a varinha, colocou na própria garganta e pronunciou o feitiço Sonorus.

–SENHORAS E SENHORES... BEM-VINDOS! BEM-VINDOS À QUADRICENTÉSIMA VIGÉSIMA SEGUNDA COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL!


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo



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