Linked escrita por Miss Hana


Capítulo 15
"Eu não posso viver sem o seu amor" parte 1 - Antepenúltimo ♪


Notas iniciais do capítulo

Gente... eu vou ser bem rapida, aqui, okay? Desculpem se eu demorei... não foi minha intenção :x Minhas semanas estão muito corridas :x Sorry D: Um imenso obrigada a: GabiLuz, Nimsay, Marcia Bito e Larissa Cruz! Coloquem essa música para carregar: https://www.youtube.com/watch?v=g2TdZhGac24 e deem play quando eu disser!



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LINKED

“Eu não posso viver sem seu amor” – Parte 1

Por: Hana

L-I-S-A-N-N-A

Depois da emoção de ter encontrado Thor novamente e da breve discussão que tivemos, finalmente chegamos a uma trégua. Mas, já era de manhã em Midgard. A humana, Jane, havia adormecido em uma das cadeiras. Ela gostava dele. Dava para perceber. Sacudi a cabeça para me livrar do pensamento.

Estávamos na casa dela. Havia conhecido mais dois humanos: Darcy e Erik Selvig. Eles foram simpáticos, mas me olhavam como se eu fosse algum tipo de louca. Sorri sem graça.

Thor e Jane estavam ao lado de um balcão e um cheiro desconhecido de comida pairou pelo ar. Eu não estava com fome, nem curiosa para descobrir qual era o sabor das comidas de Midgard. Tudo o que eu queria fazer era voltar para Asgard e terminar com tudo aquilo. Estava nervosa e agoniada.

Não conseguia parar de pensar em Loki. O que ele estaria fazendo naquele momento? Mordi o lábio inferior. Não sabia como as coisas correriam dali para frente. O plano, até agora, era eu pedir para Heimdall me levar de volta para Asgard e tentar convencer Loki a não fazer o que quer que estivesse em seus planos. Não era nada muito elaborado. Eu estava aberta a novas sugestões.

– Então, Lisanna... – Darcy chamou minha atenção, inclinando-se sobre a mesa – Você luta?

Erik olhou repreensivo para ela, mas eu sorri amarelo.

– Não exatamente – desviei o olhar, tornando a encará-los no segundo seguinte, com um sorriso maroto nos lábios – O que eu faço é algo um pouco mais complexo do que levantar um martelo e atacar.

– Isso foi para mim, Anna? – Thor me olhou risonho e eu retribuí.

– Entenda como quiser – inclinei a cabeça.

– O que é que você faz? – seu tom deixava transparecer uma curiosidade (ou excitação) contida. Sorri de canto.

– Um poder hereditário me permite criar uma barreira sólida em pleno ar – respondi, olhando para minhas mãos – Como uma barreira.

Aquilo me lembrou de tirar a dúvida sobre se eu conseguia invocar o escudo naquela atmosfera. Eles me olhavam com expectativa.

– Eu não sei se aqui isso vai funcionar, mas posso tentar – sorri e fechei os olhos, recitando em seguida: – Skjöldur!

Abri os olhos em expectativa e vi uma placa acobreada, com runas desenhadas e brilhando levemente girar sobre a palma de minha mão, sem encostar na mesma. Levantei o olhar e recebi olhares maravilhados. Sorri de canto.

Um barulho vindo de fora da casa tomou minha atenção, fazendo o escudo desfazer-se no ar. Olhei em direção à porta, franzindo o cenho ao ver Sif, Volstagg, Hogun e Fandral batendo na porta, com largos sorrisos.

– Achamos você! – gritaram animadamente, acenando através do vidro.

Olhei para Thor, que agora caminhava animadamente até eles, abrindo a porta logo em seguida.

– Meus amigos! – exclamou, abraçando Volstagg

Não me surpreendia que eles estivessem ali. Era bem óbvio, na verdade. Eles também não pareciam surpresos com a minha presença.

Ainda não havia me esquecido da nossa última conversa quase civilizada e percebi que preferiam não me encarar. Achei melhor daquele jeito. Mesmo já sabendo que eles estavam mais ou menos certos em relação a Loki, também estavam errados em falar dele pelas costas, o que me dava mais razão.

Lembrar-me do moreno não me fez exatamente bem. Eu queria vê-lo novamente, para tentar fazê-lo parar de tentar fazer o que quer que estivesse tentando, mas ficava desnecessariamente vermelha toda vez que lembrava do nosso último encontro antes de eu vir para Midgard contra suas ordens.

Por que tudo tinha que ser daquele jeito? Esperava que o universo conspirasse um pouco mais a meu favor. Um só beijo me fez ficar com tanta vontade daquele jeito?! E aquele nem era o problema de verdade. O problema era que a pessoa era Loki. Loki! Meu amigo de infância. O Príncipe. A pessoa a quem eu confiava meus segredos e o ombro que eu chorava desde criança. Arregalei os olhos. Só havia me ligado para aquilo naquele momento.

E quando eu o veria novamente? O que diria para ele? Isso era algo que não estava detalhadamente planejado. Trinquei os dentes. Não fazia ideia.

Balancei a cabeça de um lado para o outro, querendo que aqueles pensamentos fossem para longe. Olhei de novo para Erik, Darcy e Jane. Eles estavam boquiabertos e eu sorri humoradamente com suas expressões. Eram engraçadas.

Virei meu rosto para a porta, franzindo o cenho logo em seguida. Uma movimentação estranha se formou na rua e levantei-me da cadeira. Todas as pessoas estavam olhando para o céu, um pouco longe da cidade. Arregalei os olhos, pondo a mão no vidro. Alguém estava vindo, mas quem?

L-I-N-K-E-D

O ar estava estranhamente frio em Asgard, como se algo grandioso estivesse prestes a acontecer. E estava.

No fim da ponte, perto da cúpula de cobre que enviava as pessoas para os diversos cantos de todos os Nove Reinos, um homem esperava, com seus costumeiros olhos focados em algo que ninguém além dele podia ver.

– Diga-me, Loki, como fez os Jotuns entrarem em Asgard? – falou, encarando o outro homem que caminhava a passos largos até si.

– A Bifrost não é o único jeito de entrar em Asgard – respondeu, encarando-o como uma cobra – Há caminhos entre os mundos que nem mesmo você ou seus dons conseguem ver. Mas não preciso disso, agora que sou o rei e pela sua traição, está dispensado de sua função como Guardião.

Juntando a teimosia de Heimdall com a raiva de ele ter deixado Lisanna ir ao encontro de Thor e mais o fato de ter desobedecido a suas ordens diretas, Loki estava se segurando para não empurrá-lo dali e assistir seu corpo boiar até cair no espaço.

– E não é mais um cidadão de Asgard.

– Então não preciso mais obedecê-lo – depois de alguns segundos respondeu, pondo a mão no cabo de sua espada e apontando-a para o Rei.

Mas antes que pudesse atacar, Loki, em um sagaz movimento com as mãos, fez com que a Caixa de Jotunheim aparecesse, liberando seu poder em direção a Heimdall. O poder gelado corria em suas veias como se ele já tivesse feito aquilo milhares de vezes antes. Era delicioso. Viciante. E ao mesmo tempo asqueroso aos seus olhos.

Em poucos segundos, o atual Ex-Guardião da Ponte estava congelado. Literalmente.

(Deem play! Caso acabe, deem replay!)

Com um ardiloso sorriso de canto, ocultou novamente a caixa, vendo sua pele voltar ao seu tom usual. Uma peça a menos em seu caminho. Tudo estava caminhando segundo planejado. Ou quase. A única coisa que realmente o preocupava era a presença de Anna em Midgard. Ela sairia machucada e aquilo estava fora dos planos.

Pensar nela causava uma sensação desconhecida na boca do estômago. Talvez tivesse agido impulsivamente ao beijá-la, mas fora um alívio fazer algo que ansiava há tantos anos. Os lábios vermelhos dela eram algo que o tiravam do sério desde que era um adolescente. Apesar daquilo, não se arrependia.

Não se assuste se eu ficar louco por você

Não se surpreenda se eu cair aos seus pés

Eu não me importo com o que eles pensam de mim

Eu não sei o que fazer, por que estou me apaixonando por você.

E era por isso que não podia correr o risco de pô-la em perigo. Tinha que a trazer de volta, mesmo que sem sua vontade. Já tinha ciência de que Lisanna sabia de seus planos. Não tinha como mudar isso, mas poderia tentar fazê-la entender. E para isso precisava dela ao seu lado.

Por isso, com o cetro que antes fora de Odin, caminhou até o centro da cúpula e sentiu a energia dos raios sendo lançados para todos os lados.

L-I-S-A-N-N-A

Caminhamos até o meio da rua, para tentar descobrir o que se passava. Em poucos segundos, ao longe, vi uma silhueta alta e robusta. Por pouco tempo, pensei que fosse uma pessoa, mas descartei essa possibilidade ao constatar que a “pessoa” era feita de metal e não tinha rosto. Arregalei os olhos.

Já havia escutado muitas histórias sobre o Destruidor, mas sempre achei que fosse uma lenda. Aparentemente não.

– Anna, Jane, Darcy e Erik – Thor se pronunciou – Vocês têm que sair daqui o mais rápido possível.

– Foi Loki que o mandou? – pus a mão em seu ombro e ele fechou os olhos. Fiquei sem resposta e cheia de suposições.

– Anna, você é a única pessoa agora capaz de fazê-lo mudar de ideia. Não corra riscos. Vá para o mais longe possível.

Queria ficar e ajudar. Talvez fosse útil, mas o loiro estava certo. Eu tinha que encarar Loki. Devo ter dado o suspiro mais longo da minha vida. “Deixe de ser covarde, Lisanna”.

Antes que eu pudesse abrir a boca para responde-lo, senti a pressão do ar ao meu redor aumentar e uma nuvem circular se formou no céu. Heimdall estava me trazendo de volta. Assenti para o loiro, para logo sentir ser puxada para o alto. Nos segundos seguintes, eu já estava abaixada no chão da cúpula.

Lentamente, levantei a cabeça, esperando encontrar o Guardião encarando-me com sua face dura, mas franzi o cenho no instante seguinte.

– Loki? – falei alto, caminhando em sua direção – O que está fazendo aqui?

– Impedindo que você seja morta – soltou o ar pelo nariz, tirando o cajado do lugar e descendo a pequena escada. – O que você estava fazendo em Midgard?!

– Eu tinha que falar com Thor – respondi e logo lembrei o motivo de eu estar ali, fechando o rosto – Para alertá-lo do seu plano. O que está por trás disso tudo?!

Seus olhos agora me encaravam quase frustrados, como se esperassem outra coisa. Respirei fundo. Não quis ser grossa. Eu estava ali, diante dele. Tentei recobrar um pouco do que eu era antes.

– Me desculpe – fiquei de frente para ele.

Sempre fora uma pessoa imparcial quando o assunto se tratava de Loki e Thor. E faria o mesmo naquela vez. Sem julgamentos. Sem ressentimentos. Sem sentimentos nervosos e recém-adquiridos por um contato físico não muito usual. Suspirei.

– Eu só não entendo como você não viu outra solução para vazar o que você está sentindo – esbocei um sorriso, pondo a mão em seu braço e fazendo um leve movimento ali. Algo parecido como um carinho.

Sorri, tentando reconforta-lo com o que podia. Só assim conseguiria entrar em sua mente.

– Como fala isso com toda essa convicção? – arqueou a sobrancelha direita, olhando diretamente em meus olhos.

– Por que eu te conheço.

– Você fala sobre vazar o que eu estou sentindo – seu tom era inexpressivo, mas seus olhos brilhavam – Você conseguiria me ajudar a isso?

Aproximou-se perigosamente, fazendo-me sentir sua respiração contra minha pele. Aquilo não era bom. Não era nada bom. Eu estava perdendo a linha de raciocínio.

Por que, diabos, não importando a gravidade da situação, ele conseguia me tirar do sério daquele jeito? Eu sentia que o mundo poderia estar desabando a nossa volta, que se ele tocasse em mim, eu desabaria em seus braços no mesmo instante. Eu, definitivamente, detestava essa sensação.

Já não lembrava o motivo de ter voltado para Asgard e aquilo me desesperou. Se aquela sensação passasse logo, eu voltaria para meu estado normal? Parecia a melhor opção para se apostar. Suspirei mais uma vez, encarando seus lábios e avançando neles.

Loki me pareceu surpreso por um momento, mas depois só consegui escutar o barulho metálico do cetro caindo no chão e seus braços um pouco acima da minha cintura, puxando-me para perto. Era um tanto quanto ridiculamente revigorante senti-lo novamente, mesmo depois de longas cinco horas.

Tirando o nervosismo da primeira vez, pude prestar melhor atenção no gosto que sua boca tinha. Menta. Fiquei feliz em constatar que ele parecia tão necessitado quanto eu. Pelo menos não estava sozinha naquilo.

Em meio a tantas sensações, um clarão passou pela minha mente e palavras aleatórias ecoaram. Beijo. Loki. Demolidor. Thor. Morte. Vergonha. De um modo meio doentio, elas se ligavam perfeitamente, quando postas no contexto certo. Eu estava beijando Loki, que havia enviado o Demolidor para matar Thor. Mas onde a vergonha entrava naquilo tudo? Ah é, a vergonha que sentiria depois, quando pararia para pensar que eu poderia ter feito alguma coisa para salvar o meu amigo, mas estava fazendo o contrário. De supetão, empurrei o moreno.

– Eu não vim aqui para isso – arfei, escutando minhas próprias palavras saírem incertas.

– Tem certeza? – sorriu de canto, em um tom de divertimento. Estreitei os olhos.

– Por que você está fazendo tudo isso? – pus a mão em meu coração, como se aquilo o ajudasse a recuperar seu ritmo normal.

–Você sabe por que, Lisanna – olhou profundamente em meus olhos e quase me perco novamente – e também já deve saber por que está aqui.

Eu sabia. E ao mesmo tempo não sabia. Ele enviara o Demolidor para atacar Thor, me trouxe para me deixar fora de perigo. Eu o conhecia suficientemente bem para afirmar. Mas será que era só isso? Será que, como eu, ele também tinha dúvidas sobre o que sentia e estava, assim como eu, disposto a esclarecê-las? Suspirei.

– Não tenho muita certeza, para falar a verdade – balancei a cabeça de um lado para o outro.

– Venha comigo – estendeu o braço em minha direção e, hesitante, segurei em sua mão.

Ele me guiou para fora da cúpula, olhando indecifrável para mim quando passamos por um Heimdall CONGELADO. Arregalei os olhos, soltando-me de sua mão no instante seguinte.

– O que você está deixando de me contar? – franzi o cenho.

Ele não me respondeu, apenas seguiu em frente. Não tive outra escolha, senão segui-lo. Era difícil acompanhar o ritmo de suas pernas gritantemente mais longas do que as minhas, mas, mesmo assim, em menos de cinco minutos, estávamos na sala do trono, apenas na companhia de dois guardas com faces irredutíveis. Loki os dispensou.

– Por que não se abre para mim? – perguntei, tentando soar tenra.

– Por que eu não posso – sentou-se onde, antes, eu costumava ver Odin sentado.

Como ele deveria estar? E a rainha Frigga? Com a pressa de todos aqueles acontecimentos, mal conseguira falar com ela.

– Então eu quero que você me diga por que me tirou de Midgard.

Estendeu a mão para mim novamente, mas não me mexi.

– Venha cá – chamou-me – Sabe que não farei nenhum mal para você.

– Você é esperto demais para morrer com essa culpa – sorri de canto, ainda sem caminhar em sua direção.

– Justo – sorriu também e continuou com a mão estendida.

Não aguentei e fui até ele, segurando em sua mão. Ele se levantou, ficando com o rosto a centímetros do meu. Estremeci.

– Independente do que aconteça, você sempre estará comigo – não soube dizer se estava afirmando ou perguntando. Pouco me importei – Foi isso o que você falou para mim.

Assenti, encarando meu próprio reflexo em seus olhos, esperando que ele continuasse.

– Até o fim? – franziu o cenho e eu fiz o mesmo.

– Claro que sim – não entendi muito bem o sentido daquilo.

– Independente do que aconteça? – indagou mais uma vez e eu afirmei.

Seus lábios encontraram os meus em um beijo rápido, para logo colar a testa na minha.

Eu te amo... – sussurrou e eu estanquei, sentindo o coração acelerar mais uma vez.

Escutar aquilo de sua boca fez-me ter uma certeza tão estranha e repentina de que era recíproco. De que meu sentimento por ele era igual. Não sabia se sorria, ou se chorava. Se me afastava ou beijava-o novamente, como uma resposta aos seus sentimentos.

Tudo ao meu redor pareceu girar no mesmo instante e tive certeza de que se não estivesse me segurando em Loki, minhas pernas falhariam.

Queria arrumar um jeito de dizer que também o amava, mas estava entalado na garganta. Tudo bem que eu já havia dito aquilo antes, mas era uma situação bem diferente. Limitei-me a pousar minha mão em seu pescoço, alisando a pele quente, enquanto envolvia-o com outro rápido beijo.

Afastei-me o menos brusca que consegui, esperando sua reação. Para minha total desgraça, ele não me pareceu exatamente satisfeito com a minha falta de resposta verbal. Respirei, tentando parecer natural.

L-I-N-K-E-D

Há muito tempo fora confiado a Heimdall o poder da visão. Mais tempo do que o mesmo podia lembrar. Mas tinha uma coisa no dia em que recebeu seus dons em que ele nunca esqueceria: Seu juramento.

Em troca dos poderes, jurou solenemente ao Rei que os usaria para proteger o reino. E o faria com sua vida, sempre vigiando as ameaças. Isso a mais tempo do que conseguia lembrar.

Tanto tempo sozinho deu-o mais do que visão. Deu-os sentidos. Deu-o percepção. Mesmo sem ver ainda, sabia que algo estava acontecendo, ou iria acontecer. E foi por isso que decidiu ajudar Lisanna a ir ao encontro de Thor. De algum modo, sabia que a garota era o elo.

E, pela sua decisão, como acabou? Congelado. Congelado, mas não morto. Congelado, mas não inválido. Congelado, mas não cego. Simplesmente imóvel.

A garota era a esperança. Ela era a salvação dos dois irmãos. Era a atual salvação de Asgard. Ela não podia ser ludibriada, tinha que saber o que estava acontecendo. Tinha que ver. E que jeito melhor de fazê-la enxergar do que emprestando um pouco do seu poder?

“Lisanna Hiln” Pensou, tomando o máximo de concentração possível, logo continuando: “Eu cedo-lhe o dom da visão”.

L-I-S-A-N-N-A

“Lisanna Hiln, Eu cedo-lhe do dom da visão”. De repente, escutei algo no interior de minha mente, como se alguém falasse comigo. Aquele não era Loki. A voz era diferente, mas conhecida. Heimdall. Franzi o cenho, antes de sentir uma tontura me abater e meu corpo pender para trás, sendo prontamente segurado por Loki.

Senti uma pontada um pouco acima da nuca e olhei confusa para o moreno, que me encarou. Por dois segundos sua expressão era confusa, mas logo depois seus olhos se arregalaram.

– Anna... – falou rápido, encarando-me assustado, com a voz morrendo. Franzi o cenho.


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Notas finais do capítulo

Muito dramático?

GENTEEE, LEIAM ISSO AQUI!
Well, estamos chegando na reta final de Linked! Na verdade, estamos na reta final D; E aí? O que vocês estão achando? Por favor, deem-me seu feedback, para que eu possa melhorar qualquer coisa que esteja indo mal!
Obrigada a todas que responderam à enquete :3 Essa é uma pergunta importante para o futuro...
XOXO