Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Oi meus amores!
Eu sei... muito tempo desaparecida e tal... alguns já pensavam que eu nao voltava mais, mas eu disse que nunca ia desistir das minhas fic's nao importa como a minha vida esteja...
So se morrer, mas ai o meu boy já esta domesticado e ensinado a vir aqui, para vos informar dessa triste noticia! Afinal, nunca saberiam o fim da historia xD
ok...foi estranho...
bem, espero que gostem xD
— Então tu passaste um ano inteiro debaixo dos meus olhos e eu nunca te vi? – Perguntou a minha mãe, enquanto todos os outros me olhavam espantados. Todos, com algumas exceções de quem já sabia a história. – Como?
Sorri.
— Tenho os meus métodos – admiti. – Além de que os avós Granger têm muitos segredos.
— Ah, os Granger – relembrou Draco. – Eles são conhecidos por serem bruxos. – Declarou. – A minha cunhada foi ensinado por eles, nos seus tempos de juventude.
— A tia Daphe é bruxa? – Questionou Scorpius, sobressaltado. – Mas ela é tão... – procurou a palavra certa.
— Querida? – Sugeriu Luke.
— É, querida – concluiu o loiro. – Obrigado.
Astória riu baixinho da reação do filho.
— Ser bruxo não significa que sejam maus – declarou. – Eles praticam magia branca.
— Como assim?
— Eles ensinaram-me o uso das plantas e a ler as estrelas – admiti. – Mas também me ensinaram a convocar a energia da Terra.
Scorpius pareceu perdido em pensamentos, por alguns segundos.
— Eu acho que conheço alguém assim – disse, por fim. – Eu vi-a a fazer algo... como se estivesse a convocar algo na mata – explicou. – E ela também usa ervas para fazer curativos.
— É possível – assegurou Astória. – Muitos são ainda aqueles que a praticam, - olhou-me e eu encolhi-me. Era de mim que Scorpius falava, ou de Joanne. - Embora não seja muito falada hoje em dia, ela continua no nosso sangue.
— Sim, principalmente nas famílias mais antigas, como as nossas – concluiu Ronald.
— Com todo o respeito, altezas, mas a minha família não pratica bruxaria – assegurou Conde Zabine.
Draco suspirou.
— Só porque não a praticas não significa que ela não exista – cortou.
— Além de que sangue mágico chama por sangue magico – acrescentou Hermione.
— E o que significa isso? – Perguntou Alexia, falando pela primeira vez em todo o jantar.
Astória segurou na mão do marido e sorriu apaixonada.
— Significa que a magia no nosso sangue ligamos de uma maneira... completa – disse. – Aconteceu comigo e Draco. E com Hermione e Ronald, - olhou os meus pais que sorriram. – E já está a acontecer com Scorpius e Rose.
Automaticamente, Scorpius e eu olhamos um para o outro, sentado sentados lado a lado.
— Nós não estamos ligados – dissemos juntos. – Mal nos conhecemos, - continuou o loiro.
— Mas encontram sempre o caminho um para o outro – afirmou a rainha, - mesmo quando não o sabem.
Encolhi-me na cadeira. Em parte, ela tinha razão. Os meus pais poderiam ter escolhido os Krum para formar uma aliança, afinal eles eram amigos. Mas escolheram os Malfoy. E mesmo quando eu desapareci e voltei como Joanne, Scorpius encontrou-se comigo. Mas, isso ele não sabe.
— E que tal se mudarmos de assunto – sugeriu Albus. Sorriu-me. – Agora que voltaste Rose, eu e Rachel gostaríamos de te perguntar algo.
Olhei para a morena à espera. Rachel corou.
— Gostaríamos de saber se aceitavas ser a nossa madrinha de casamento – convidou.
Sorri.
— Claro, seria uma honra.
— Ela desaparece e é convidada para madrinha, - brincou Lexi. – Nós ficamos aqui um ano a aturar os pombinhos e somos descartados.
Alguns risos foram ouvidos e depois todos começaram com conversas paralelas, tornando o ambiente um pouco confuso, mas mais leve.
— Se fosse por mim, nem seriam convidados – afirmou o conde Zabine, sentado à minha frente. Ele olhava Alexia, com desprezo. – Onde já se viu, uma aia num casamento destes.
— Pai! – Protestou Luke, que também ouviu o comentário.
— Já conversamos sobre isto, Luke – cortou o Conde. – Ela, - apontou para a loira, - não passa de uma aia. Tu és meu filho, o que faz de ti o quarto na linha de sucessão ao trono. E ela? O máximo que vai conseguir é ser chefe de cozinha no castelo.
Olhei para a minha amiga e vi os seus olhos azuis cheios de lagrimas que ela teimava em não deixar cair. Eu sabia que cada palavra a tinha atingido. Alexia era tudo o que eu admirava, mas muito sensível neste ponto.
— Chega! – Ordenei. Todos na mesa se calaram e olharam para mim, mas os meus olhos não se desviaram da figura chocada do Conde. – Eu não desapareci durante um ano para voltar e continuar a ouvi-lo falar assim da minha amiga. – Protestei. – Há muito que o senhor desrespeita a Alexia e está na hora de parar. Porque é que o faz? Diga-me – ordenei, mas não lhe dei tempo de responder. – É porque ela é uma simples aia, - fiz aspas com as mãos, - ou porque o seu filho a ama? É porque alexia fê-lo ver que o seu filho anseia por um casamento com amor em vez de poder, diferente de si? Diga-me!
O conde ainda me olhava, e demorou alguns segundos para se recompor e voltar à figura desprezível que eu conhecia.
— O meu filho merece muito melhor que uma simples aia – afirmou, orgulhoso.
— Então ouça-me bem, - tal era a minha raiva, que cheguei a levantar-me da cadeira e coloquei as mãos na mesa, ficando mais próxima do Conde. – Alexia Delacour nunca, ouviu? Nunca será uma simples aia. Lexi foi a primeira amiga que eu tive. Sempre esteve ao meu lado no bom e no mau, e eu vou estar sempre do dela. Ela é gentil e querida, e, embora tenha um péssimo sentido de humor, faz de tudo para que animar alguém que precise, - disse lembrando-me de como a tinha conhecido. – Ela é trabalhadora e humilde. E minha irmã! – Conclui, olhando para a loira que me olhava com um sorriso tímido nos lábios. – Ela é a melhor pessoa que você poderia pedir para o seu filho. Mas o senhor só vê dinheiro, não é?
O conde sorriu com desprezo.
— Boa vontade e amor nunca sustentaram ninguém – contrariou-me.
— Ótimo, - afirmei, deixando-o confuso. – O senhor não entende o valor de Lexi como pessoa, mas talvez entenda o valor de Alexia Delacour como a segunda herdeira do trono de Beauxbatons!
Todos, exceto os meus pais, olharam para Lexi, esperando vê-la contrariar as minhas palavras, mas a loira manteve a cabeça levantada encarando o Conde.
— Co-como assim? – Perguntou ele.
— É simples – assegurei. – Deixe-me explicar-lhe, - sorri, vitoriosa. – Alexia Delacour foi adotada quando tinha 12 anos pela minha família e eu tornei-a minha protegida, o que significa que se eu morrer sem um herdeiro, o Trono de Beauxbatons passa automaticamente para Lexi, - conclui. O Conde alternava o seu olhar entre mim, a loira e os meus pais, que confirmaram com um aceno de cabeça. – Então deixe-me perguntar-lhe, quem aqui é que merece melhor?
Todos olhamos para ele à espera de uma resposta.
— E-eu não sabia – admitiu. – De certo, teria a tratado melhor...
— Oh poupe-me – cortei-o. – O senhor é uma pessoa horrível que só pensa em si mesmo e em dinheiro. Eu sou princesa e você sabia-o e mesmo assim, nunca se importou em tentar deitar-me a abaixo com as suas opiniões machistas – afirmei. – O conde não tem mais nada a dizer aqui, ao contrário do seu filho. – Olhei para o moreno que me olhou confuso. – Luke, há alguma coisa que queiras dizer agora?
Luke olhou para mim, e depois para Lexi, e de novo para mim, confuso. Mas eu vi o exato momento em que ele percebeu o que eu queria. O moreno levantou-se e rodeou a mesa, colocando-se ao lado de Lexi. Quando esta se virou para ele, confusa, ele ajoelhou-se.
— Lexi, não muito mais a dizer depois deste discurso de Rose – confessou. – Apenas que te amo, sendo tu uma aia ou uma herdeira, embora tenhas que me explicar isso melhor depois, - brincou. – Eu amo-te desde que te vi a primeira vez – admitiu, serio de novo. – E, sei que já te perguntei isto uma vez, mas vou fazê-lo de novo e peço-te a tua resposta sincera, seja ela sim ou não – Afirmou. – Alexia Delacour, aceitas casar comigo?
Lexi olhou para mim. E eu vi medo no seu olhar. O mesmo medo de antes, mas desta vez eu não podia ajudar.
— Tu escolhes, - murmurei com os lábios e sorri.
A loira olhou de novo para Luke, decidindo-se. Ela amava-o, eu sabia disso. Mas também sabia que nunca ia ser fácil com um sogro como o Conde.
Lexi suspirou.
— Tu nunca vais desistir, pois não? – Perguntou a Luke.
Ele sorriu. – Não me parece – admitiu.
— Então parece que vou ter de me habituar, - sorriu a loira. – Eu aceito!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? Temos mais um casal acertado! Draco e Astoria, nem vou falar, aqueles dois estao mais juntinhos que morangos e açucar Rachel e Albus, noivos! Hermione e Ronald já fizeram as passes! Luke e Lexi, finalmente!
E vao dois.... faltam todos os outros!