Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 30
Pedido


Notas iniciais do capítulo

Oiii, sweeties!
Como estão? Eu tenho passado bem, cheia de inspiração eu acho... agora estou a escrever mais um capitulo de TPP para vcs :) mas antes disso aqui fica o proximo cap...
espero que gostem... assim como eu gostei de o escrever!



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“- Luke – chamei o moreno que andava um pouco mais à minha frente no corredor.  – Espera! Luke.

Corri mais rápido tentando acompanhar o ritmo dele. Luke tinha acabado de admitir perante todos, incluindo o seu pai, de que me amava. Certo, eu já o tinha ouvido dizer isso, mas a mim, nunca em publico. Tê-lo feito, desafiado o seu pai assim, era algo que nao podia ser passado em branco.

— Luke, por favor, espera, - pedi, de novo, tocando no braço dele, quando, finalmente, o alcancei.

O moreno parou de andar e virou-se para mim, tão rapido que bati contra o seu peito. Senti as suas mãos agarrarem me os braços impedindo-me de cair.

— O que foi, Lexi? – Perguntou. – O que tu queres?

— Luke, eu... – calei-me quando vi o brilho nos seus olhos. – Tu... tu estas chateado comigo? – Luke largou-me e deu um passo atrás, desviando o olhar. – O que foi que eu fiz?

O moreno suspirou e depois olhou-me.

— Nada, Lexi, não fizeste nada – admitiu. – Eu fiz! Eu devia ter ficado calado!

O quê? Analisei-o. Ele parecia ... arrependido de algo.

— Tu estás arrependido, - constatei, entudando o seu rosto. – Tu não querias ter dito aquilo ao teu pai. Tu.. – fiquei confusa. Ele sempre dissera que me amava e agora estava arrependido? – Tu não me amas.

— Claro que amo, Lexi – afirmou dando um passo na minha direção. Recuei.

— Não, não amas – disse. – Se amasses não estavas assim. Não tinhas saido daquela maneira e nao estarias arrependido neste momento, - contatei, senti um aperto no meu peito. – Eu entendo! – Comecei a sentir as lágrimas picarem no meus olhos, mas eu nao iria chorar. Não por causa de um homem! – Quem iria amar alguém como eu, não é?

— Lexi, não é nada disso – garantiu Luke.

— Então é o quê? – Perguntei. – Tu dizes que me amas, mas quando o fazes em publico pareces arrepender-te depois. É o que parece...

— Não! Não não é – interrompeu ele. – Eu não estou arrependido porque nao te amo! Eu estou porque sei que é inutil. Tu propria já disseste que nao deviamos ficar juntos... foram as tuas palavras não as minhas! E agora, pensando bem, eu vejo o porquê.

— O que queres dizer?

— Eu vejo Lexi – repetiu ele. – Eu vejo como tu ficas sempre que recebes as malditas flores. Eu vejo o sorriso e o brilho nos teus olhos, Alexia. Eu vejo-o! E o pior é saber que tu nao ficas assim por mim!

— Mas Luke... – o que poderia eu dizer? Não podia contar o que eram as flores, ele nao podia saber, eu prometi!

— Eu percebo, Lexi – disse ele, com um sorriso derrotado. – Eu... peço desculpa pela posição que te coloquei. O meu pai provavelmente vai tentar afastar-te de mim e os reis... eu nem sei. Eu deveria ter estado calado – disse Luke. – Eu...vou manter-me afastado! Eu, espero que sejas feliz com ele!

Luke virou as costas e deixou-me sozinha no corredor.

O que foi isto? Ele tinha admitido que me amava e agora dizia que nao?!

Eu... nem sei o que pensar!”

Suspirei. Reviver aquela conversa não ajudava em nada.

Luke tinha mantido a sua promessa e nao me falou mais desde aquela tarde e, o pior era que eu sentia a falta dele. Eu gostava dele, eu amava-o. Mas, tal como ele disse, não podiamos ficar juntos porque eramos de mundos diferentes.

— Senhorita Delacour, - uma voz chamou a minha atenção. Rapidamente levantei-me e olhei, paralisando em seguida. – Gostaria de trocar umas palavrinhas consigo.

— Co-Conde Zabine, - fiz uma venia. – Claro, seria uma honra. – Disse com a minha voz mais agradavel, mas por dentro eu sentia o medo a instalar-se do que ele poderia querer.

O pai de Luke olhou-me com toda a sua arrogancia.

— Quanto?

— Desculpe, não entendi – admiti.

— Gostaria de saber quando é que a senhorita quer para desaparecer, - esclareceu. O espanto foi impossivel de mascarar. – Ora, nao me olhe assim, uma mulher com as suas posses não tem grande futuro. O meu filho, no entanto, pode ter tudo o que quiser – garantiu. – Ele parece-me estar a ser influenciado pela sua beleza, então eu quero-a afastada dos seus olhos. Quanto quer para desaparecer?

— Senhor Zabine, eu..

— Vamos, mulher, diga-me o valor – exigiu. – Dar-lhe eu o que pedir. Pode desaparecer, começar de novo longe daqui. Pode comprar alguma terra e começar a sua familia com algum camponês.

— Eu não posso – disse. – Eu não quero! Eu não vou deixar a corte, ou o Luke, não importa o que o senhor me oferecer.

— Claro que vai – insitiu, dando o passo para mais perto. – Quanto?

— Nada, pai! – A voz apareceu nas minhas costas, mas eu conheci-a muito bem para nao saber de quem era. Luke estava ali! – A Lexi não quer nada seu, obrigada pela oferta.

— Tu vais estragar a tua vida com ela – avisou o Conde. – Ela vai ser a tua miséria! Eu nao vou deixar!

— Vai sim, pai – assegurou Luke. – Eu não sou mais a criança que voce pode manipular, hoje eu tomo as minhas decisões. E eu escolho a Lexi, - senti a sua mão no meu ombro. – E se ela me aceitar, um dia iremos casar. E o pai não pode fazer nada! – Olhei para ele. Luke encarava o pai com determinação. Ele tinha acabado de dizer que nós iamos casar? O que aconteceu ao ”se feliz com ele”.

Os dois Zabine encararam-se alguns segundos.

— Tudo bem – disse o Conde Zabine por fim. – Mas ficas a saber que eu não aprovo!

Depois, saiu, nunca perdendo a dignidade e deixou-me sozinha com o filho. Olhei-o.

— O que foi isto? – Perguntei.

— Eu disse que o meu pai ia tentar afastar-te, - disse Luke, como se explicasse.

— Não! Eu digo a parte de que vamos casar, - afirmei.

Luke suspirou e olhou-me nos olhos.

— Eu estava enganado, Lexi – admitiu. – Eu nunca deveria ter dito aquelas coisas no outro dia, eu amo-te! E eu quero que fiques ao meu lado! Eu... – ficou sem palavras.

— E o que aconteceu à historia de eu ter outro?

— Bem, eu encontrei Rose hoje – disse. Arregalei os olhos e olhei em volta para ver se laguém tinha ouvido. Nada. – Ela contou-me tudo e eu percebi que fui um idiota. E, se tu me perdoares, eu gostaria que me desses outra oportunidade de te conversar de que o teu lugar é ao meu lado.

—Eu... eu... eu nao sei o que dizer – admiti.

Luke suspirou e dpeois fez a ultima coisa que eu estava à espera. Ajoalhou-se.

— Alexia Delacour, tu és a mulher mais maravilhosa que eu conheci – admitiu. – O teu brilho e a tua energia chamam por ti todos os dias, desde o primeiro. Eu nunca senti o que sinto por mais ninguém. Nunca soube o que era amar até tu apareceres e iluminares o meu dia, - sorriu. – Sei que somos de mundos diferentes, mas contigo eu quero fazer um Mundo novo. So tu e eu, os dois num mundo só nosso – afirmou, pegando a minha mão. – Eu ficaria honrado de te ter a meu lado, como Senhora Zabine. Lexi, aceitas casar-te comigo?


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Notas finais do capítulo

AHHH pois é!!! E esta?
Bem, eu achei que estava na hora da nossa Lexi ter um pouco de felicidade na sua vida! Afinal, ela merece ser recompensada pela amizade com a Rosie, nao acham? Alem de que, Leke é sempre tãooooo foooofooo!
O que acham?
Qual vai ser a resposta dela?
Comentem ^^



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