Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
hey! como estão?
eu disse que ia ser rapida e aqui estou eu :)
espero que gostem do novo capitulo que escrevi para vcs ^^
beijinhos
Naquela manha, se alguém me dissesse que o dia iria correr assim, eu ficaria na cama.
O rei e Scorpius seguiram o plano de Lexi para resgatar as carruagens, o que de certa forma me ajudou a conseguir ver tudo, para além de ajudar. Quando a primeira fileira de homens avançou, alguns dos captores conseguiram fugir em direção à Floresta. Onde, eu e alguns guardas os aguardavamos.
Quando o primeiro apareceu, eu deixei-me ficar escondida, os guardas que tratassem dele. Só quando mais captores conseguiram escapar é que resolvi ajudar.
No meio da confusão de espadas e, em alguns casos, um murro ou outro, não reparei em quem estava na Floresta. E, quando o vi, já era tarde demais.
— Joanne? – Luke olhou-me espantado, a poucos metros de mim. O seu ar de confusão chegava a ser comico. Depois, o moreno olhou para o homem que eu acabara de desarmar, deitado o chão, e de novo para mim. Eu vi o momento exato em que ele percebeu. – Rose!
Rapidamente, virei-me e corri, tentando sair dali.
— Rose! – Luke seguiu-me por entre a Floresta. – Rose! – Chamou de novo, enquanto agarrava o meu braço e me virava, obrigando-me a olhá-lo. Ele analisou a minha cara. – És mesmo tu! – Depois, para minha surpressa, abraçou-me.
— Luke, - disse retribuindo o abraço. Eu senti falta dele, mesmo não o conhecendo a tanto tempo como os outros Luke era meu amigo.
— Eu pensei que te tinha acontecido algo, - disse ele, olhando-me. – Tu desapareceste. Ninguém sabia de ti! O Scorpius...- calou-se. – Oh meu Merlin, o Scorpius vai se passar! – O moreno olhou o meu cabelo castanho. – Joanne? A Sério? O Scor vai se passar quando descobrir, Rose.
— Tu não podes dizer nada, - pedi. – Por favor, Luke.
— Ele é o meu melhor amigo, Rosie – argumentou. – Se eu não lhe contar, ele mata-me quando descobrir que eu sabia.
— Mas tu tens de confiar em mim, por favor, - pedi, novamente. – Luke, o Scorpius não estava nos planos. Não era suposto ele conhecer a Joanne sequer, foi um imprevisto. Eu só queria ajudar!
— Conhecer? – Questionou Luke. – Rose, o Scorpius não só conhece a Joanne como acha que está apaixonado por ela, por ti. - O quê? – Eu estava até contente por ele ter, finalmente, esquecido aquela historia do casamento e encontrado outra mulher e afinal eras tu. Como é que eu vou dizer ao meu melhor amigo que a mulher com que ele se apaixonou é na verdade a noiva que fugiu dele?
— Eu não fugi dele! – Defendi-me. – Eu.. Ele não pode estar apaixonado por mim, Luke. Não pode! Joanne não existe, e a Rose não é mais a noiva dele, nunca mais – disse. – Eu perdi esse direito quando me vim embor. Eu disse ao meu pai isso – afirmei. – Eu disse que partir daquele momento não era mais da realeza. Ele sabe!
— O teu pai? – Luke olhou-me confuso. – Tudo o que nós sabemos é que tu foste embora depois de conversares com ele, Scorpius sabe isso. Mas nunca ninguém disse que tu ias voltar morena e com um novo nome, - acusou. – Eu não sei porque te foste embora, mas por acaso pensaste em como é que as pessoas que gostam de ti ficaram? Como eu fiquei? Ou Scorpius? E a Lexi? – Perguntou. – Tens noção de como eles ficaram? A Lexi deixou praticamente de sorrir até...- ele parou para pensar. – Bem, na realidade, até a Joanne apareceu. Lexi sabe não sabe?
Assenti.
— Sim, e o Albus também – confessei. – Nós comunicamos pelas flores.
— Flores?
— Sim – disse. – Começou por ser uma brincadeira de crianças, mas agora é o nosso jeito de flar à distancia. Cravos e Gerberas.
— São tuas? As flores que ela recebeu são tuas?
— Sim, - confirmei e vi um relfexo de culpa nos olhos de Luke, que nao entendi. Ele suspirou. – Tu tens de contar a verdade, Rose.
— Eu não posso, Luke. Tenta entender.
— Como é que eu posso entender? Tu não me contaste nada que me fizesse perceber o porquê, - afirmou ele.
— Tens razão – concordei, então contei-lhe Contei-lhe a conversa com o meu pai, contei-lhe da minha viagem até a terra na minha mãe, contei-lhe do que aprendi com os meus avos e do que, supostamente, estava a fazer em Hogwarts. Contei-lhe das minhas suspeitas em relação aos Krum. – Entendes agora?
— Viktor Krum? Ele está por detrás disto? – Perguntou Luke.
— Eu não sei – admiti. – Mas só conseguirei saber se continuar como Joanne.
Luke pareceu pensar alguns segundos e depois suspirou.
— No final, vais ser tu a contar-lhe – afirmou. – Scorpius tem o direito a saber pela tua boca, pelo menos.
— Concordo – disse.
— Eu tenho de voltar, Rose. Mas foi bom ver-te.
— A ti também, Luke – abracei-o de novo, antes de o ver voltar à confusão.
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