Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 27
Como é?!


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Como vão?
Primeiramente, quero pedir desculpas pela demora... eu sei, foi um eternidade! Mas eu, realmente, tive muitos problemas na minha via + trbalahos e etc, não deu mesmo tempo....nem inspiração para escrever! Lamento!
Em seguno lugar, culpem a internet! Serio, eu tinha o capitulo todo escrito à uma semana (aproveitei que estava sem fazer nad no trabalho e comecei a escrever - tal como agora) no entanto quando eu enviei o capitulo, a net foi a baixo. Resultado: 1,200 palavras pela pia a baixo! Tive e voltar a escrever tudo - uma semana depois!
Mas, bola para a frente que a baliza é do outro lado...
Espero que não me tenham abandonado nestes últimos meses de ausência e espero que gostem do capitulo...
beijos sweeties



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Suspirei, pela décima vez durante aquele almoço. E ainda nem tínhamos chegado à sobremesa!

Ironicamente, era como se nada tivesse mudado. Os réis sentados no topo da mesa, Scorpius ao meu lado, Albus e a meninas sentadas perto de mim, Luke de frente para Lexi e, claro, os condes Zabine. Todos sentados exatamente como no primeiro jantar, no castelo, em que eu participei. Tudo igual, como se não tivesse mudado...

Mas mudou!

Eu já não era Rose Weasley! Eu era apenas uma plebeia a quem Scorpius convidou para almoçar e que ninguém conhecia, tal como o pai de Luke fez questão de apontar. Apenas uma plebeia, ninguém digno de atenção!

Claro que desta vez, eu não comentei a sua opinião! Há um ano atrás, eu era a princesa...agora, eu não sou ninguém com autoridade para contestar a palavra do Conde Zabine.

Mas isso não me impediu de falar com as outras pessoas à mesa. Astória, Lexi e Albus sabiam quem eu era - este ultimo quase teve um ataque quando me viu sentada à mesa. Draco e os outros eram educados comigo, fazendo-me perguntas ocasionais.

Tudo isso ajudou a ignorar os comentários do Conde.

– Eu só não entendo porque é que agora convidamos plebeias para almoçar connosco, - comentou ele, pela quinta vez. - Não é como se eles estivessem habituados a estas condições! - Afirmou, olhando em redor da sala. - O melhor que essa garota deve ter visto até agora, na sua vida! Sem duvida!

Ele não podia falar assim de mim... nem de mim nem de ninguém! Quem é que ele pensava que era?!

Fechei a minha mão, com força, debaixo na mesa, tentando abstrair-me da maldade naquelas palavras.

– Se eu fosse rei, nada disto acontecia! - Continuou ele. - Onde é que já se viu uma coisa assim? Plebeus à mesa com os reis!

Abri a boca para comentar, mas antes que alguma coisa saísse da minha boca, Draco falou.

– Graças a Merlin, que tu não és rei então - afirmou. - Eu sou! E no meu castelo, Joanne será muito bem vinda! - O rei sorriu-me caloroso. Retribui o sorriso, agradecida.

Os dois homens começaram uma troca de ideias, onde o Conde defendia que não devia haver misturas de classes, mas eu não lhes prestei atenção.

Não quando a minha mão foi, repente, aquecida por outra. Uma mão quente e grande colocou-se por cima da minha, fechado no meu colo, e obrigou-me a abri-la, entrelaçando os nossos dedos. Senti um pequeno aperto e olhei para o dono da mão invasora.

Scorpius sorria-me.

Desviei o olhar para baixo, encontrando as nossas mãos juntas... Corei. Voltei a olhar para o loiro e, de novo, para as mãos. Senti a minha cara a ficar cada vez mais quente, se possível.

Bolas, era só o Malfoy! Só Scorpius Malfoy! O rapaz que eu conheço desde os 5 anos, o rapaz que foi o meu noivo durante anos. Só o Malfoy, a quem eu magoei quando fui embora, e que agora me dava a mão ignorando o facto de eu ser a Rose.

Então, se era só o Malfoy, porque raio o meu coração batia daquela maneira? Porque é que as minhas mãos começaram a suar, de repente? Ou as bochechas a coraram?

Era só o Malfoy! Nada mais...

Abanei a cabeça, tentando espairecer, e soltei a minha mão a sua, no momento exato em que Astória começou a falar.

– Como vão os planos do casamento? - Perguntou em direção a Rachel, que sorriu.

Scorpius recolheu a mão ele, ainda poisada no meu colo, para o dele e olhou-me, analisando-me.

– Muito bem, senhora, - afirmou a morena com um sorriso enorme na cara. - Mas, nós não temos muita pressa. Certo, Al?

O meu primo olhou a noiva e sorriu, depois assentiu.

– Desde que não mudes de ideias em relação a casares comigo, eu não tenho pressa, - brincou ele. Rachel corou e sorriu, tímida.

– É muito bom ver-vos assim, - admitiu a rainha. Todos olhamos para ela sem entender. - Apaixonados! - Suspirou. - Adoro esse ambiente! E acho que nos fazia falta um casamento por aqui, - comentou. Depois olhou para o filho e baixou os olhos.

– Vamos apenas esperar que não acabe como o ultimo noivado! - Alfinetou o Conde Zabine. - Não quero que a minha filha desapareça como o princesa Weasley. - Senti os olhos e Lexi em mim e baixei a cabeça, meio envergonhada meio revoltada. Quem era ele para falar assim de mim, ou da minha vida? - Mas, a minha filha nunca o faria. Ela assume responsabilidades.

– De certo a Rose teve os seus motivos, o senhor não acha? - Questionou Lexi, protegendo a minha imagem. - Ela não iria simplesmente desaparecer, sem deixar rasto, sem motivo.

Olhei para a loira, e soube que todos fizeram o mesmo. Alexia Delacour estava a confrontar o Conde Zabine, conhecido por ser o maior idiota o reino em relação ao estatuto das pessoas. O pai e Luke não suportava o facto de as damas de companhia se sentarem à mesa do rei, e agora uma delas dirigia-lhe a palavra para o confrontar.

– Ai sim? - Perguntou irónico. - E que motivo foi esse? Vamos, diga! A menina parece saber muito sobre os motivos que levaram Rose Weasley a fugir... sim, porque foi isso que ela fez. Ela fugiu!

– Ela não fugiu - insistiu a loira.

– Lexi.... - ouvi o sussurro de Albus, como prevenção.

– Então, o que ela fez? - O conde perguntou, olhando-a fixamente. - Vamos, diga! - Mandou. Lexi manteve-se calada. - Isso mesmo! A menina não sabe não é? A menina não sabe de nada, - acusou. - Não passa e uma dama de companhia...

– Chega! - Luke cortou, olhando para o pai. - Chega dessa historia. Se Alexia diz que Rose não fugiu sem motivos, eu acredito nela, - afirmou. - O pai só tem de aceitar isso, ela não iria mentir sobre este assunto!

– Tu estás a defendê-la? - Questionou o pai do moreno, sem acreditar. - Ela é um simples...

– Eu não sei o que o pai ia dizer, - cortou, - mas garanto-lhe que é mentira. Lexi não é simples em nada! - Vi a loira sorrir com as palavras de Luke. - E sim, eu estou a defendê-la, porque foi isso que me ensinaram a fazer - defender as pessoas que se ama! E quer o pai goste, quer não, eu amo-a!

Lexi e o Conde, ambos, abriram a boca, chocados com as palavras do moreno. Ele tinha, diante de todos, admitido que amava Lexi?!


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Notas finais do capítulo

E então??? Oq eu acharam? Muito mau, péssimo, um pesadelo?
Opiniões, sff
Adoro-vos e, mais uma vez, peço desculpas pela demora ^^



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