Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 23
Ciúmes? Eu?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Sei que demorei muito tempo, mas estou sem ideias...este capitulo é um pouco fora da historia, mas permite-nos ver um pouco da amizade entre Scorp e Luke.
Espero que gostem... e vou tentar ser rapida



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POV LUKE

– Hey, loira – chamei, quando vi Lexi no final do corredor. Ela parou e sorriu-me. – Como estás? – Questionei, beijando-lhe a cara.

Lexi corou um pouco.

– Ótima e tu? – Quis saber.

– Estou um pouco preocupado com o Scorpius – admiti. – Ele desapareceu durante um dia inteiro e quando volta não quer dizer a ninguém onde andou. Um pouco estranho, não?

– Porque seria estranho? – Lexi franziu a testa. – Ele tem o direito à sua liberdade.

– Sim, mas eu sou o seu melhor amigo – argumentei. – Ele conta-me tudo! Porque desta vez é segredo?

A loira sorriu-me.

– Não deve ser nada de mal, Luke – garantiu. – Se Scorpius tivesse algum problema, ele dizia-te. Não te preocupes!

– Tens razão – admiti, suspirando. – Talvez seja alguma coisa relacionada com as reuniões, ou assim – comentei. Vi Lexi olhar-me, curiosa. – Draco está preocupado com a segurança do povo.

– Há alguma novidade sobre os ataques do baile? – Perguntou. Franzi a testa.

Alexia não costumava se interessar por esses assuntos. Na realidade, nunca falámos sobre isso, até agora.

– Não e isso preocupa-nos a todos – disse. – Ninguém entende o que eles queriam! Não roubaram nada, apenas entraram e causaram confusão- afirmei. – A falta de informações está a dar com o rei e Scorpius em doidos.

– E quanto aos atacantes? Conseguiram prender algum?

– Bem, durante o ataque alguns deles foram mortos – informei. – Os outros fugiram. Havia cavalos prontos para eles! Foi quase o ataque perfeito! – Disse, penoso.

– Quase – insistiu ela. – Eles não conseguiram o que queriam!

– Mas o que é que eles queriam? – Argumentei. – Ninguém sabe! Eles invadiram o castelo mas não roubaram nada. O máximo que aconteceu foi tentarem matar o Scorpius, mas até isso falharam!

– Tentaram matar o Scorpius? – Lexi levou as mãos à boca, chocada. – Porque ninguém me disse isso? Ele ficou bem? Como conseguiu resistir?

– Ele está bem – assegurei. – Alguém o ajudou, mas ele não sabe quem! - Lexi pareceu pensativa durante alguns segundos, depois sorriu. – Mas porque estás tão interessada nestes assuntos? Não é normal!

– Ora, é aqui que eu moro, agora – argumentou ela. – É normal preocupar-me com a segurança!

Fiquei desconfiado com a resposta dela, mas não disse nada. Analisei-a. Lexi trazia nas mãos uma Gerbera amarela. Outra flor!

– Outra? – Perguntei, olhando para as suas mãos. – Algum dia me vais contar de onde vêm essas flores?

A loira olhou-me e eu não identifiquei o sentimento presente nos seus olhos. Talvez pena… não! Compaixão? Também não! Desisto!

– Luke – começou, - eu não posso!

– Como não podes? – Questionei. – É alguém que tas dá? Há alguém na tua vida? Porque se há, eu…

– Luke! Não! – Interrompeu-me. – Não há ninguém na minha vida – garantiu. – Eu já te disse isso! Eu gosto de ti, pensei que o soubesses – disse ela. – As flores são precisas para outra coisa, não no sentido romântico.

Em todo o seu discurso, só uma coisa ficou a rodear a minha mente.

– Tu gostas de mim? – Procurei confirmar, com um sorriso na cara. – Gostas mesmo?

A loira sorriu, envergonhada.

– Eu gosto – confirmou. – Gosto muito, mas… - porque sempre tinha de haver um mas? – nós não podemos ficar juntos. Eu não pertenço ao teu mundo, Luke. O teu pai nunca deixaria…

– Alexia, o que interessa o meu pai? – Perguntei. – Tu gostas de mim, acabaste de o dizer. Eu amo-te! É uma decisão minha, não do meu pai!

– Eu não posso, Luke – concluiu ela, dando um passo atrás.

Ela não podia! Claro que não! Não com alguém a dar-lhe flores! Alexia poderia dizer o que quisesse, mas eu sabia que havia alguém na sua vida, caso contrário porque ela iria opor-se tanto a ficar comigo? Senti algo crescer no meu peito. O que era aquilo?

– Claro que não pode – disse, educadamente. No entanto, a minha voz estava mais grossa. – Que estupidez a minha! Peço desculpas, senhorita Delacour. Espero que lhe agrade a companhia do seu admirador – indiquei a flor nas suas mãos. – Com licença!

Dito isto, virei-me e comecei a afastar-me. Alexia Delacour não podia ficar comigo por causa do seu admirador, pois bem, que ficasse com ele e fosse muito feliz!

Atravessei todo o corredor, dando de caras com Albus e Scorpius.

– Hey, Luke – chamou-me Scorp quando me viu. – Está tudo bem? Pareces chateado!

– Eu? Chateado? – Ironizei. – Claro que não!

– Vamos lá, Luke, desabafa – pediu Albus. – O que foi que o teu pai fez desta vez?

Olhei-o e abanei a cabeça.

– Não foi o meu pai – admiti. – Foi Lexi!

– O que a loirinha fez? – Questionou Scorpius.

– Acreditam que ela disse que não podíamos ficar juntos por causa do meu pai? Uma história qualquer sobre não sermos do mesmo mundo e o meu pai não aceitar – desabafei. – Eu até poderia considerar isso senão fosse as malditas flores!

– Flores? – Perguntou Albus, interessado.

– Sim, flores, – confirmei. – Ultimamente, Alexia anda sempre com flores! Cravos e Gerberas! – Apertei as mãos em punhos. – Porque é que ela não admite logo que tem outra pessoa? Ainda agora vinha com uma flor na mão!

Scorpius começou a rir-se, enquanto Albus ficou pensativo.

– Queres parar de rir, idiota? – Perguntei para o estupido do meu melhor amigo. Príncipe ou não, ele era um idiota!

– Não posso – brincou ele. – Luke – começou quando se acalmou. – Já consideraste a hipótese de estares com ciúmes de Lexi?

O quê?

– Ciúmes? Eu? – Questionei, incrédulo. – Por favor, Scorpius! Acho que a tua aventura onde deve ter-te feito mal! Bateste com a cabeça ou algo assim? – Scorpius olhou-me sério. – Ciúmes? Eu! Por favor!

– Sim, meu caro, ciúmes – continuou ele, com um sorriso. – Tu gostas dela! E achas que ela anda com outro! Ciúmes! – Depois, começou a gargalhar da minha cara.

– Hey, Luke! – Albus chamou a minha atenção. – A Lexi estava com um cravo ou uma gerbera na mão?

– Uma gerbera, porquê? – Perguntei, confuso.

– Nada – mentiu ele. – Bem, eu já venho!

Albus saiu apressado do corredor, sem olhar para trás.

– Tu não achas que o Albus e a Lexi andam muito estranhos, ultimamente? – Perguntei a Scorpius quando ele parou de ser idiota. Oh Merlin! Arregalei os olhos. – Tu não achas que eles os dois possam…?- Deixei a frase incompleta, porque a simples ideia de Albus e Lexi juntos me fazia querer vomitar. – Achas? – Perguntei, desesperado a Scorpius.

O loiro, como bom amigo que é, desmanchou-se a rir, de novo.

– É, tal como eu disse, ciúmes! – Disse entre gargalhadas!

Suspirei. Quando é que é possível para ele deixar de ser idiota?

POV LUKE

– Hey, loira – chamei, quando vi Lexi no final do corredor. Ela parou e sorriu-me. – Como estás? – Questionei, beijando-lhe a cara.

Lexi corou um pouco.

– Ótima e tu? – Quis saber.

– Estou um pouco preocupado com o Scorpius – admiti. – Ele desapareceu durante um dia inteiro e quando volta não quer dizer a ninguém onde andou. Um pouco estranho, não?

– Porque seria estranho? – Lexi franziu a testa. – Ele tem o direito à sua liberdade.

– Sim, mas eu sou o seu melhor amigo – argumentei. – Ele conta-me tudo! Porque desta vez é segredo?

A loira sorriu-me.

– Não deve ser nada de mal, Luke – garantiu. – Se Scorpius tivesse algum problema, ele dizia-te. Não te preocupes!

– Tens razão – admiti, suspirando. – Talvez seja alguma coisa relacionada com as reuniões, ou assim – comentei. Vi Lexi olhar-me, curiosa. – Draco está preocupado com a segurança do povo.

– Há alguma novidade sobre os ataques do baile? – Perguntou. Franzi a testa.

Alexia não costumava se interessar por esses assuntos. Na realidade, nunca falámos sobre isso, até agora.

– Não e isso preocupa-nos a todos – disse. – Ninguém entende o que eles queriam! Não roubaram nada, apenas entraram e causaram confusão- afirmei. – A falta de informações está a dar com o rei e Scorpius em doidos.

– E quanto aos atacantes? Conseguiram prender algum?

– Bem, durante o ataque alguns deles foram mortos – informei. – Os outros fugiram. Havia cavalos prontos para eles! Foi quase o ataque perfeito! – Disse, penoso.

– Quase – insistiu ela. – Eles não conseguiram o que queriam!

– Mas o que é que eles queriam? – Argumentei. – Ninguém sabe! Eles invadiram o castelo mas não roubaram nada. O máximo que aconteceu foi tentarem matar o Scorpius, mas até isso falharam!

– Tentaram matar o Scorpius? – Lexi levou as mãos à boca, chocada. – Porque ninguém me disse isso? Ele ficou bem? Como conseguiu resistir?

– Ele está bem – assegurei. – Alguém o ajudou, mas ele não sabe quem! - Lexi pareceu pensativa durante alguns segundos, depois sorriu. – Mas porque estás tão interessada nestes assuntos? Não é normal!

– Ora, é aqui que eu moro, agora – argumentou ela. – É normal preocupar-me com a segurança!

Fiquei desconfiado com a resposta dela, mas não disse nada. Analisei-a. Lexi trazia nas mãos uma Gerbera amarela. Outra flor!

– Outra? – Perguntei, olhando para as suas mãos. – Algum dia me vais contar de onde vêm essas flores?

A loira olhou-me e eu não identifiquei o sentimento presente nos seus olhos. Talvez pena… não! Compaixão? Também não! Desisto!

– Luke – começou, - eu não posso!

– Como não podes? – Questionei. – É alguém que tas dá? Há alguém na tua vida? Porque se há, eu…

– Luke! Não! – Interrompeu-me. – Não há ninguém na minha vida – garantiu. – Eu já te disse isso! Eu gosto de ti, pensei que o soubesses – disse ela. – As flores são precisas para outra coisa, não no sentido romântico.

Em todo o seu discurso, só uma coisa ficou a rodear a minha mente.

– Tu gostas de mim? – Procurei confirmar, com um sorriso na cara. – Gostas mesmo?

A loira sorriu, envergonhada.

– Eu gosto – confirmou. – Gosto muito, mas… - porque sempre tinha de haver um mas? – nós não podemos ficar juntos. Eu não pertenço ao teu mundo, Luke. O teu pai nunca deixaria…

– Alexia, o que interessa o meu pai? – Perguntei. – Tu gostas de mim, acabaste de o dizer. Eu amo-te! É uma decisão minha, não do meu pai!

– Eu não posso, Luke – concluiu ela, dando um passo atrás.

Ela não podia! Claro que não! Não com alguém a dar-lhe flores! Alexia poderia dizer o que quisesse, mas eu sabia que havia alguém na sua vida, caso contrário porque ela iria opor-se tanto a ficar comigo? Senti algo crescer no meu peito. O que era aquilo?

– Claro que não pode – disse, educadamente. No entanto, a minha voz estava mais grossa. – Que estupidez a minha! Peço desculpas, senhorita Delacour. Espero que lhe agrade a companhia do seu admirador – indiquei a flor nas suas mãos. – Com licença!

Dito isto, virei-me e comecei a afastar-me. Alexia Delacour não podia ficar comigo por causa do seu admirador, pois bem, que ficasse com ele e fosse muito feliz!

Atravessei todo o corredor, dando de caras com Albus e Scorpius.

– Hey, Luke – chamou-me Scorp quando me viu. – Está tudo bem? Pareces chateado!

– Eu? Chateado? – Ironizei. – Claro que não!

– Vamos lá, Luke, desabafa – pediu Albus. – O que foi que o teu pai fez desta vez?

Olhei-o e abanei a cabeça.

– Não foi o meu pai – admiti. – Foi Lexi!

– O que a loirinha fez? – Questionou Scorpius.

– Acreditam que ela disse que não podíamos ficar juntos por causa do meu pai? Uma história qualquer sobre não sermos do mesmo mundo e o meu pai não aceitar – desabafei. – Eu até poderia considerar isso senão fosse as malditas flores!

– Flores? – Perguntou Albus, interessado.

– Sim, flores, – confirmei. – Ultimamente, Alexia anda sempre com flores! Cravos e Gerberas! – Apertei as mãos em punhos. – Porque é que ela não admite logo que tem outra pessoa? Ainda agora vinha com uma flor na mão!

Scorpius começou a rir-se, enquanto Albus ficou pensativo.

– Queres parar de rir, idiota? – Perguntei para o estupido do meu melhor amigo. Príncipe ou não, ele era um idiota!

– Não posso – brincou ele. – Luke – começou quando se acalmou. – Já consideraste a hipótese de estares com ciúmes de Lexi?

O quê?

– Ciúmes? Eu? – Questionei, incrédulo. – Por favor, Scorpius! Acho que a tua aventura onde deve ter-te feito mal! Bateste com a cabeça ou algo assim? – Scorpius olhou-me sério. – Ciúmes? Eu! Por favor!

– Sim, meu caro, ciúmes – continuou ele, com um sorriso. – Tu gostas dela! E achas que ela anda com outro! Ciúmes! – Depois, começou a gargalhar da minha cara.

– Hey, Luke! – Albus chamou a minha atenção. – A Lexi estava com um cravo ou uma gerbera na mão?

– Uma gerbera, porquê? – Perguntei, confuso.

– Nada – mentiu ele. – Bem, eu já venho!

Albus saiu apressado do corredor, sem olhar para trás.

– Tu não achas que o Albus e a Lexi andam muito estranhos, ultimamente? – Perguntei a Scorpius quando ele parou de ser idiota. Oh Merlin! Arregalei os olhos. – Tu não achas que eles os dois possam…?- Deixei a frase incompleta, porque a simples ideia de Albus e Lexi juntos me fazia querer vomitar. – Achas? – Perguntei, desesperado a Scorpius.

O loiro, como bom amigo que é, desmanchou-se a rir, de novo.

– É, tal como eu disse, ciúmes! – Disse entre gargalhadas!

Suspirei. Quando é que é possível para ele deixar de ser idiota?


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Notas finais do capítulo

Que tal? Beijinhos