Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Hey! Sei que demorei muito tempo, mas estou sem ideias...este capitulo é um pouco fora da historia, mas permite-nos ver um pouco da amizade entre Scorp e Luke.
Espero que gostem... e vou tentar ser rapida
POV LUKE
– Hey, loira – chamei, quando vi Lexi no final do corredor. Ela parou e sorriu-me. – Como estás? – Questionei, beijando-lhe a cara.
Lexi corou um pouco.
– Ótima e tu? – Quis saber.
– Estou um pouco preocupado com o Scorpius – admiti. – Ele desapareceu durante um dia inteiro e quando volta não quer dizer a ninguém onde andou. Um pouco estranho, não?
– Porque seria estranho? – Lexi franziu a testa. – Ele tem o direito à sua liberdade.
– Sim, mas eu sou o seu melhor amigo – argumentei. – Ele conta-me tudo! Porque desta vez é segredo?
A loira sorriu-me.
– Não deve ser nada de mal, Luke – garantiu. – Se Scorpius tivesse algum problema, ele dizia-te. Não te preocupes!
– Tens razão – admiti, suspirando. – Talvez seja alguma coisa relacionada com as reuniões, ou assim – comentei. Vi Lexi olhar-me, curiosa. – Draco está preocupado com a segurança do povo.
– Há alguma novidade sobre os ataques do baile? – Perguntou. Franzi a testa.
Alexia não costumava se interessar por esses assuntos. Na realidade, nunca falámos sobre isso, até agora.
– Não e isso preocupa-nos a todos – disse. – Ninguém entende o que eles queriam! Não roubaram nada, apenas entraram e causaram confusão- afirmei. – A falta de informações está a dar com o rei e Scorpius em doidos.
– E quanto aos atacantes? Conseguiram prender algum?
– Bem, durante o ataque alguns deles foram mortos – informei. – Os outros fugiram. Havia cavalos prontos para eles! Foi quase o ataque perfeito! – Disse, penoso.
– Quase – insistiu ela. – Eles não conseguiram o que queriam!
– Mas o que é que eles queriam? – Argumentei. – Ninguém sabe! Eles invadiram o castelo mas não roubaram nada. O máximo que aconteceu foi tentarem matar o Scorpius, mas até isso falharam!
– Tentaram matar o Scorpius? – Lexi levou as mãos à boca, chocada. – Porque ninguém me disse isso? Ele ficou bem? Como conseguiu resistir?
– Ele está bem – assegurei. – Alguém o ajudou, mas ele não sabe quem! - Lexi pareceu pensativa durante alguns segundos, depois sorriu. – Mas porque estás tão interessada nestes assuntos? Não é normal!
– Ora, é aqui que eu moro, agora – argumentou ela. – É normal preocupar-me com a segurança!
Fiquei desconfiado com a resposta dela, mas não disse nada. Analisei-a. Lexi trazia nas mãos uma Gerbera amarela. Outra flor!
– Outra? – Perguntei, olhando para as suas mãos. – Algum dia me vais contar de onde vêm essas flores?
A loira olhou-me e eu não identifiquei o sentimento presente nos seus olhos. Talvez pena… não! Compaixão? Também não! Desisto!
– Luke – começou, - eu não posso!
– Como não podes? – Questionei. – É alguém que tas dá? Há alguém na tua vida? Porque se há, eu…
– Luke! Não! – Interrompeu-me. – Não há ninguém na minha vida – garantiu. – Eu já te disse isso! Eu gosto de ti, pensei que o soubesses – disse ela. – As flores são precisas para outra coisa, não no sentido romântico.
Em todo o seu discurso, só uma coisa ficou a rodear a minha mente.
– Tu gostas de mim? – Procurei confirmar, com um sorriso na cara. – Gostas mesmo?
A loira sorriu, envergonhada.
– Eu gosto – confirmou. – Gosto muito, mas… - porque sempre tinha de haver um mas? – nós não podemos ficar juntos. Eu não pertenço ao teu mundo, Luke. O teu pai nunca deixaria…
– Alexia, o que interessa o meu pai? – Perguntei. – Tu gostas de mim, acabaste de o dizer. Eu amo-te! É uma decisão minha, não do meu pai!
– Eu não posso, Luke – concluiu ela, dando um passo atrás.
Ela não podia! Claro que não! Não com alguém a dar-lhe flores! Alexia poderia dizer o que quisesse, mas eu sabia que havia alguém na sua vida, caso contrário porque ela iria opor-se tanto a ficar comigo? Senti algo crescer no meu peito. O que era aquilo?
– Claro que não pode – disse, educadamente. No entanto, a minha voz estava mais grossa. – Que estupidez a minha! Peço desculpas, senhorita Delacour. Espero que lhe agrade a companhia do seu admirador – indiquei a flor nas suas mãos. – Com licença!
Dito isto, virei-me e comecei a afastar-me. Alexia Delacour não podia ficar comigo por causa do seu admirador, pois bem, que ficasse com ele e fosse muito feliz!
Atravessei todo o corredor, dando de caras com Albus e Scorpius.
– Hey, Luke – chamou-me Scorp quando me viu. – Está tudo bem? Pareces chateado!
– Eu? Chateado? – Ironizei. – Claro que não!
– Vamos lá, Luke, desabafa – pediu Albus. – O que foi que o teu pai fez desta vez?
Olhei-o e abanei a cabeça.
– Não foi o meu pai – admiti. – Foi Lexi!
– O que a loirinha fez? – Questionou Scorpius.
– Acreditam que ela disse que não podíamos ficar juntos por causa do meu pai? Uma história qualquer sobre não sermos do mesmo mundo e o meu pai não aceitar – desabafei. – Eu até poderia considerar isso senão fosse as malditas flores!
– Flores? – Perguntou Albus, interessado.
– Sim, flores, – confirmei. – Ultimamente, Alexia anda sempre com flores! Cravos e Gerberas! – Apertei as mãos em punhos. – Porque é que ela não admite logo que tem outra pessoa? Ainda agora vinha com uma flor na mão!
Scorpius começou a rir-se, enquanto Albus ficou pensativo.
– Queres parar de rir, idiota? – Perguntei para o estupido do meu melhor amigo. Príncipe ou não, ele era um idiota!
– Não posso – brincou ele. – Luke – começou quando se acalmou. – Já consideraste a hipótese de estares com ciúmes de Lexi?
O quê?
– Ciúmes? Eu? – Questionei, incrédulo. – Por favor, Scorpius! Acho que a tua aventura onde deve ter-te feito mal! Bateste com a cabeça ou algo assim? – Scorpius olhou-me sério. – Ciúmes? Eu! Por favor!
– Sim, meu caro, ciúmes – continuou ele, com um sorriso. – Tu gostas dela! E achas que ela anda com outro! Ciúmes! – Depois, começou a gargalhar da minha cara.
– Hey, Luke! – Albus chamou a minha atenção. – A Lexi estava com um cravo ou uma gerbera na mão?
– Uma gerbera, porquê? – Perguntei, confuso.
– Nada – mentiu ele. – Bem, eu já venho!
Albus saiu apressado do corredor, sem olhar para trás.
– Tu não achas que o Albus e a Lexi andam muito estranhos, ultimamente? – Perguntei a Scorpius quando ele parou de ser idiota. Oh Merlin! Arregalei os olhos. – Tu não achas que eles os dois possam…?- Deixei a frase incompleta, porque a simples ideia de Albus e Lexi juntos me fazia querer vomitar. – Achas? – Perguntei, desesperado a Scorpius.
O loiro, como bom amigo que é, desmanchou-se a rir, de novo.
– É, tal como eu disse, ciúmes! – Disse entre gargalhadas!
Suspirei. Quando é que é possível para ele deixar de ser idiota?
POV LUKE
– Hey, loira – chamei, quando vi Lexi no final do corredor. Ela parou e sorriu-me. – Como estás? – Questionei, beijando-lhe a cara.
Lexi corou um pouco.
– Ótima e tu? – Quis saber.
– Estou um pouco preocupado com o Scorpius – admiti. – Ele desapareceu durante um dia inteiro e quando volta não quer dizer a ninguém onde andou. Um pouco estranho, não?
– Porque seria estranho? – Lexi franziu a testa. – Ele tem o direito à sua liberdade.
– Sim, mas eu sou o seu melhor amigo – argumentei. – Ele conta-me tudo! Porque desta vez é segredo?
A loira sorriu-me.
– Não deve ser nada de mal, Luke – garantiu. – Se Scorpius tivesse algum problema, ele dizia-te. Não te preocupes!
– Tens razão – admiti, suspirando. – Talvez seja alguma coisa relacionada com as reuniões, ou assim – comentei. Vi Lexi olhar-me, curiosa. – Draco está preocupado com a segurança do povo.
– Há alguma novidade sobre os ataques do baile? – Perguntou. Franzi a testa.
Alexia não costumava se interessar por esses assuntos. Na realidade, nunca falámos sobre isso, até agora.
– Não e isso preocupa-nos a todos – disse. – Ninguém entende o que eles queriam! Não roubaram nada, apenas entraram e causaram confusão- afirmei. – A falta de informações está a dar com o rei e Scorpius em doidos.
– E quanto aos atacantes? Conseguiram prender algum?
– Bem, durante o ataque alguns deles foram mortos – informei. – Os outros fugiram. Havia cavalos prontos para eles! Foi quase o ataque perfeito! – Disse, penoso.
– Quase – insistiu ela. – Eles não conseguiram o que queriam!
– Mas o que é que eles queriam? – Argumentei. – Ninguém sabe! Eles invadiram o castelo mas não roubaram nada. O máximo que aconteceu foi tentarem matar o Scorpius, mas até isso falharam!
– Tentaram matar o Scorpius? – Lexi levou as mãos à boca, chocada. – Porque ninguém me disse isso? Ele ficou bem? Como conseguiu resistir?
– Ele está bem – assegurei. – Alguém o ajudou, mas ele não sabe quem! - Lexi pareceu pensativa durante alguns segundos, depois sorriu. – Mas porque estás tão interessada nestes assuntos? Não é normal!
– Ora, é aqui que eu moro, agora – argumentou ela. – É normal preocupar-me com a segurança!
Fiquei desconfiado com a resposta dela, mas não disse nada. Analisei-a. Lexi trazia nas mãos uma Gerbera amarela. Outra flor!
– Outra? – Perguntei, olhando para as suas mãos. – Algum dia me vais contar de onde vêm essas flores?
A loira olhou-me e eu não identifiquei o sentimento presente nos seus olhos. Talvez pena… não! Compaixão? Também não! Desisto!
– Luke – começou, - eu não posso!
– Como não podes? – Questionei. – É alguém que tas dá? Há alguém na tua vida? Porque se há, eu…
– Luke! Não! – Interrompeu-me. – Não há ninguém na minha vida – garantiu. – Eu já te disse isso! Eu gosto de ti, pensei que o soubesses – disse ela. – As flores são precisas para outra coisa, não no sentido romântico.
Em todo o seu discurso, só uma coisa ficou a rodear a minha mente.
– Tu gostas de mim? – Procurei confirmar, com um sorriso na cara. – Gostas mesmo?
A loira sorriu, envergonhada.
– Eu gosto – confirmou. – Gosto muito, mas… - porque sempre tinha de haver um mas? – nós não podemos ficar juntos. Eu não pertenço ao teu mundo, Luke. O teu pai nunca deixaria…
– Alexia, o que interessa o meu pai? – Perguntei. – Tu gostas de mim, acabaste de o dizer. Eu amo-te! É uma decisão minha, não do meu pai!
– Eu não posso, Luke – concluiu ela, dando um passo atrás.
Ela não podia! Claro que não! Não com alguém a dar-lhe flores! Alexia poderia dizer o que quisesse, mas eu sabia que havia alguém na sua vida, caso contrário porque ela iria opor-se tanto a ficar comigo? Senti algo crescer no meu peito. O que era aquilo?
– Claro que não pode – disse, educadamente. No entanto, a minha voz estava mais grossa. – Que estupidez a minha! Peço desculpas, senhorita Delacour. Espero que lhe agrade a companhia do seu admirador – indiquei a flor nas suas mãos. – Com licença!
Dito isto, virei-me e comecei a afastar-me. Alexia Delacour não podia ficar comigo por causa do seu admirador, pois bem, que ficasse com ele e fosse muito feliz!
Atravessei todo o corredor, dando de caras com Albus e Scorpius.
– Hey, Luke – chamou-me Scorp quando me viu. – Está tudo bem? Pareces chateado!
– Eu? Chateado? – Ironizei. – Claro que não!
– Vamos lá, Luke, desabafa – pediu Albus. – O que foi que o teu pai fez desta vez?
Olhei-o e abanei a cabeça.
– Não foi o meu pai – admiti. – Foi Lexi!
– O que a loirinha fez? – Questionou Scorpius.
– Acreditam que ela disse que não podíamos ficar juntos por causa do meu pai? Uma história qualquer sobre não sermos do mesmo mundo e o meu pai não aceitar – desabafei. – Eu até poderia considerar isso senão fosse as malditas flores!
– Flores? – Perguntou Albus, interessado.
– Sim, flores, – confirmei. – Ultimamente, Alexia anda sempre com flores! Cravos e Gerberas! – Apertei as mãos em punhos. – Porque é que ela não admite logo que tem outra pessoa? Ainda agora vinha com uma flor na mão!
Scorpius começou a rir-se, enquanto Albus ficou pensativo.
– Queres parar de rir, idiota? – Perguntei para o estupido do meu melhor amigo. Príncipe ou não, ele era um idiota!
– Não posso – brincou ele. – Luke – começou quando se acalmou. – Já consideraste a hipótese de estares com ciúmes de Lexi?
O quê?
– Ciúmes? Eu? – Questionei, incrédulo. – Por favor, Scorpius! Acho que a tua aventura onde deve ter-te feito mal! Bateste com a cabeça ou algo assim? – Scorpius olhou-me sério. – Ciúmes? Eu! Por favor!
– Sim, meu caro, ciúmes – continuou ele, com um sorriso. – Tu gostas dela! E achas que ela anda com outro! Ciúmes! – Depois, começou a gargalhar da minha cara.
– Hey, Luke! – Albus chamou a minha atenção. – A Lexi estava com um cravo ou uma gerbera na mão?
– Uma gerbera, porquê? – Perguntei, confuso.
– Nada – mentiu ele. – Bem, eu já venho!
Albus saiu apressado do corredor, sem olhar para trás.
– Tu não achas que o Albus e a Lexi andam muito estranhos, ultimamente? – Perguntei a Scorpius quando ele parou de ser idiota. Oh Merlin! Arregalei os olhos. – Tu não achas que eles os dois possam…?- Deixei a frase incompleta, porque a simples ideia de Albus e Lexi juntos me fazia querer vomitar. – Achas? – Perguntei, desesperado a Scorpius.
O loiro, como bom amigo que é, desmanchou-se a rir, de novo.
– É, tal como eu disse, ciúmes! – Disse entre gargalhadas!
Suspirei. Quando é que é possível para ele deixar de ser idiota?
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Que tal? Beijinhos