Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Olá sweets!
Desculpem a demora, eu estive um pouco desanimada para escrever em TPP! Mas agora voltei!
Antes de mais, obrigada Cat Potter Black pela recomendação, adorei!
E já agora, agradeço mais uma vez a La Lima... e também á Jennye Annie Marie! Muitos agradecimentos, ufa... e também a todos vocês que lêem e que comentam!
Sobre o capitulo...hum.... o que há a ser dito? Bem, acho melhor lerem mesmo!
Boa leitura
POV SCORPIUS
POV SCORPIUS
Passei a mão pelos cabelos e suspirei.
Estas reuniões estavam cada vez mais aborrecidas e sem resultados. Desde o ataque ao castelo que, todos os dias, havia uma reunião com o rei e o seu conselho. Não eram muitos.
O meu pai como rei. Eu como seu sucessor. Conde Zabine. James, que representava os Potter pois Harry não estava presente. Jason Parkinson, que era comandante das tropas de Hogwarts. E Tonks, conselheiro do meu pai.
Depois, havia Luke e Albus, que por algum motivo insistiu em estar presente nas reuniões. Alguém percebe esse homem? Eu, se me fosse possível, estaria o mais longe que conseguisse daquela sala.
– Vamos continuar com o sistema de segurança – anunciou Parkinson.
– Não – disse o meu pai. – Coloca mais guardas na cidade – pediu.
– Mas, senhor…
– O povo de Hogwarts tem o direito a ser protegido – argumentou Draco. – Eu não vou permitir que eles sofram algo que não merecem.
– Eu não acho aconselhável, senhor – afirmou Tonks. – A sua segurança é muito importante.
O meu pai suspirou.
– Eu estive a pensar e achei que devíamos proteger mais a cidade – concluiu. – E não vou mudar de ideias.
Sorri. Tradução: ele esteve a falar com a minha mãe e chegaram a essa conclusão.
– Tudo bem, senhor. – Parkinson assentiu.
Draco levantou-se.
– Terminamos por hoje – afirmou e saiu da sala.
Tudo o que eu podia pensar era que estava livre. Finalmente! Levantei-me e fui seguido por Luke.
– E então, o que achaste? – Perguntou ele.
– Do quê? – Olhei-o confuso, enquanto andávamos pelos corredores do castelo.
– Do teu pai querer proteger a cidade.
– Acho que ele está certo – afirmei. – É nosso dever protegê-los – sorri. – Tenho fome. Vamos á cozinha?
Luke suspirou e franziu a testa.
– O que foi? Algum problema? - Perguntei preocupado.
– Nada – mentiu. – Quer dizer, é a Lexi.
– O que tem a Lexi?
Luke olhou-me suplicante.
– Tu achas que ela tem alguém? – Questionou.
Comecei a rir, fazendo Luke olhar-me chateado.
– A Lexi ter alguém? – Procurei confirmar. – Luke, a Delacour é louca por ti. Só tu é que não vês isso. Mas porque achas isso?
Luke encolheu os ombros.
– Ela anda a receber flores – afirmou. – E fica sempre feliz quando as recebe. E se ela tiver alguém? Eu gosto mesmo dela, Scorp! Sei que vai ser difícil por causa do meu pai, mas eu acho que a amo…
Parei de andar. Analisei Luke, desde o sorriso bobo até aos olhos sonhadores.
– Tu achas? – Provoquei com um sorriso. Luke olhou para mim confuso. – Eu tenho a certeza! Oh, meu amigo, tu estás tramado!
Zabine suspirou e continuou a andar até as cozinhas. Segui-o com um sorriso no rosto. Lexi gostava dele, ele gostava de Lexi. Eu ficava feliz por eles, mas ao mesmo tempo receoso. O pai de Luke nunca permitiria que ele se casasse com alguém fora da realeza.
Isso fez-me lembrar Rose e os seus ideais de como todos eram iguais e mereciam o mesmo respeito. Talvez isso se deve-se ao facto de a sua mãe ter sido plebeia, ou talvez fosse apenas a sua maneira de ser, mas de uma coisa eu tinha a certeza: eu concordava com ela! O que era estranho.
Antes de conhecer Rose, eu não ligava muito para as outras pessoas, alem de Luke e os meus pais. E, ironicamente, eu sei que o meu pai também não se preocupava muito com o povo.
Sorri. Rose mudou-nos a todos!
Entramos na cozinha e todos pararam para nos observar. Alice, rapidamente, veio ter connosco.
– Majestade – fez uma vénia para mim. – Senhor Zabine – outra vénia. – Em que posso ajudá-los?
– Primeiro, podes endireitar-te – pedi a sorrir. – Depois, que tal um lanche? – Sugeri.
Alice endireitou-se e sorriu.
– Com certeza – afirmou e saiu para o ir preparar enquanto eu e Luke nos sentávamos na mesa. Não era costume virmos às cozinhas, mas desta vez eu estava mesmo com fome.
Quando o lanche foi servido, Alexia entrou na cozinha pela porta das traseiras. Trazia consigo uma flor. Uma Gerbera amarela.
Luke franziu o sobrolho quando a viu.
– Scorp – cumprimentou. – Olá Luke – disse com um sorriso. É impressão minha ou os seus olhos iluminaram-se quando falou com o moreno?!
Ri mentalmente. Pessoas apaixonadas são tão engraçadas!
– Lexi, – cumprimentei.
– Acabaram-se os cravos vermelhos? – Perguntou Luke apontando para a flor. A sua voz estava neutra mas eu conhecia-o suficientemente bem para saber que ele estava chateado.
Lexi acompanhou o seu olhar e sorriu.
– Os cravos não serviriam – comentou simplesmente. – Com a vossa licença, eu vou ter de ir a um sítio – disse e depois saiu. Luke acompanhou-a até a perder de vista.
Eu ri da sua cara. Ele encarou-me.
– Ciúmes? – Provoquei.
POV ROSE
– Joanne? – Chamaram atrás de mim. Eu conhecia aquela voz. – Joanne?
Olhei na direção da voz. Automaticamente, fiz uma vénia.
– Senhora – cumprimentei.
Pelo canto do olho para Jack, ele sorria divertido mas também fez a vénia. Rezei mentalmente para que ele não estragasse o meu disfarce.
– Por favor, deixa-te disso – pediu Astoria. – Podemos falar? – Perguntou e eu assenti. – Vamos lá para fora, não gosto muito deste bar – admitiu e sorriu.
Como negar um pedido da rainha? Seguia. Só agora reparei nos guardas que a acompanhavam, assim como todos que a olhavam no bar. Seguia de cabeça baixa, afinal eu era apenas mais uma no povo.
– Noite agradável, não achas? – Perguntou ao fim de algum tempo a andar.
– Sim, vossa majestade – concordei.
Astoria riu.
– Achei que te tinha dito que me podias chamar Astória – comentou ela.
Olhei-a, surpresa. Sim, ela tinha dito isso mas para Rose. Não para Joanne. A rainha olhou-me divertida.
Ela sabia! Como eu não sei!
– Você sabe – não foi uma pergunta. Ela acenou. – Como?
– A tua avó avisou-me do teu regresso – disse ela.
– Você conhece a minha avó? – Questionei de boca aberta. Eu sei, nada digno para uma princesa. Mas eu, tecnicamente, já não o sou.
– Bastante bem, devo dizer!
– Porquê? Como? Quando? – Perguntei confusa.
Astória apontou para um banco e sentámo-nos.
– Tu passaste um ano com os teus avós maternos, certo? – Assenti. – O que tu sabes sobre magia?
– Sei que ela vem da Natureza – afirmei. – Nós não a controlamos.
– Muito bem – elogiou. – A ligação á magia da Natureza está no sangue. Só alguém com sangue mágico o consegue fazer – disse. – Hoje em dia, muitos têm uma gota de sangue mágico, mas poucos sabem disso. A magia está ligada às famílias reais – informou Astória. – Os Malfoy, Os Weasley, Os Potter, Os Greengrass, entre outros. – Enumerou ela. – Depois há as famílias que não pertencem á nobreza que também possuem a magia, como os Granger.
– O que quer dizer com isso?
– Quero dizer que tu e o Scorpius descendem de duas famílias mágicas – concluiu ela. – A Natureza escreve direito por linhas tortas – filosofou. – A tua mãe e o teu pai conheceram-se e apaixonaram-se porque o sangue deles os atraiu. Eu e o Draco casamos porque por um mero acaso – indicou e eu olhei-a confusa. – A noiva escolhida para ele sofreu um acidente e os pais obrigaram-no a casar comigo. Mais uma vez, o sangue mágico atraiu-se.
Franzi o sobrolho.
– Então está a dizer que eu e o Scorp vamos nos apaixonar? – Ergui uma sobrancelha.
Astória riu-se.
– Não, minha querida – afirmou. – Vocês só podem se apaixonar se assim o permitirem. A magia junta-vos, mas é o vosso coração que escreve o vosso futuro – concluiu.
– Mas quem nos juntou foram os meus pais e você e o Draco – argumentei.
Ela sorriu.
– Não – garantiu. – Mais uma vez, foi um mero acaso. A tua mãe estava grávida de ti quando o pai de Draco resolveu dar uma festa e convidá-los – informou. – O Scorpius tinha dois anos, então Draco e o teu pai fizeram aquele acordo.
Pensei sobre tudo o que ela me dizia.
– Porque me está a dizer isto? – Questionei.
Astória suspirou.
– Porque só alguém que treine o uso da magia a pode controlar. Tu treinaste-a, a minha irmã treinou-a. A tua avó ensinou-vos – afirmou. – Mas vocês não são as únicas a saber usá-la.
– Quem mais? – Perguntei, sentindo que estávamos a chegar ao centro da conversa.
– Os Krum – afirmou. – Alexandra Krum, filha de Victor. Ela também a estudou e sabe usá-la – informou a rainha.
– O que …?
– Rose, - chamou a rainha, interrompendo-me, - Victor Krum não é amigo de Hogwarts. Eu acho que ele pode estar a usar a filha para atingir Draco ou Scorpius. Eu preciso da tua ajuda!
Arregalei os olhos. Astória parecia, realmente, assustada.
– Eu? Você quer a minha ajuda?
– Rose, tu és a única que sabe usá-la – disse ela. – A minha irmã está longe, não lhe posso pedir isso.
– O quê? – Levantei-me e dei um passo atrás. – Eu não posso, Astória. Não posso!
– Porque não?
– Eu não sei se consigo – admiti. – E se alguma coisa corre mal? A culpa seria minha! Eu não posso desapontá-la assim – continuei o meu desabafo. – Além de que nunca fiz nada assim parecido. Nunca fiz um feitiço de proteção!
– Rose! O feitiço funciona se tu acreditares que funciona – argumentou a rainha. – A potencia do feitiço é igual á tua vontade! Eu sei que tu queres proteger o povo, a cidade, o castelo… - ela suspirou. – Tu queres protegê-los! E só tu o podes fazer…
Ter Astória assim, de olhos suplicantes, era horrível. Principalmente, por saber que só eu a podia ajudar.
– Eu vou tentar – prometi.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hey o/
Bem, tenho algumas coisas a dizer:
1ª Eu sei que em Hp a magia é "pegar numa varinha e dizer uns quantos feitiços", mas eu quis aproximar a historia ao tempo em que esta a ser contada. Pelo que, na época medieval, a única magia que se acreditava ser verdadeira eram poções e feitiços pedidos aos deuses... Óbvio que não vou por um deus aqui. Quem seria? Dumbledore? Olha que até ficaria engraçado kkk
Mas não! Eu tentei aproximar o máximo da magia antiga e da magia HP...
Espero que estejam a gostar e POR FAVOR comentem... só a dizer "gostei ou nao"! Nem que seja so para dizer isso!
Beijinhos sweets