Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Olá Olá!
Bem, venci-me pelas evidências, e resolvi tirar a historia de Hiatus. (troquei-a por outra muahahah) Espero que gostem do capitulo e não o achem muito confuso.
Eu tentei dar um pouco de protagonismo ao casal Leke ou Luxia (como vocês quiserem) e espero que esteja do vosso agrado.
POV SCORPIUS
“Uma espada atravessou o homem á minha frente, fazendo com que ele caísse no chão morto. O meu segundo atacante virou toda a sua atenção para o colega, dando-me a oportunidade perfeita para o matar. E foi o que eu fiz.
A minha espada, antes impossível de ser usada, estava agora espetada no tronco do homem, no chão. Peguei nela e puxei-a. Levantei a cabeça á procura de quem me tinha ajudado, mas nada! Quem quer que tenha sido já se tinha ido embora.
Olhei para a porta e vi-a. Joanne!
Senti um arrepio quando cruzei os meus olhos com os seus azuis e isso paralisou-me. Fiquei ali parado vendo-a ir-se embora.”
E, mais uma vez, aquela memória me consumia. Haviam-se passado 2 dias desde o ataque ao castelo e o baile. Dois dias que aquela mulher não saia da minha cabeça. E o pior era saber que todas as minhas tentativas de a encontrar tinham sido inúteis.
Perguntei aos criados sobre ela e nenhum me soube dizer que ela era. Pedi a Alice que a procurasse na aldeia, mas também foi inútil.
Luke e Al, que tinha se tornado um grande amigo, não percebiam a minha obsessão. Mas não era obsessão, era o sentimento de que eu a devia encontrar. Era como se, de algum modo, ela tivesse de estar comigo.
– E então? – Perguntou Lexi bufando.
A minha última tentativa foi procurar nos registos civis. Ou seja, ler um livro enorme onde se encontravam os nomes e posses de todos os habitantes do reino.
– Só existem duas Joanne no reino, com idades aproximadas – garanti. – E nenhuma é a rapariga do baile.
– Como sabes? – Lexi perguntou. Por algum motivo, Lexi não se tinha oposto á minha insistência.
– Joanne Stone e Joanne Garcia – enumerei-as. A loira olhou-me sem entender.
– Uma é loira e a outra é, digamos, diferente da rapariga que dançou com o Scorp no baile – afirmou Luke.
– Diferente como? – Questionou Rachel.
– Feia, uma mutante, um monstro – informou Luke.
– Já percebi – cortou-o Lexi. – E como é que tu sabes isso? – Perguntou ela com a sobrancelha arqueada.
Sorri. Querida Alexia, estarei a detectar ciúmes na tua voz?
Luke arregalou os olhos, sem saber o que dizer. Senti pena dele! Eu conhecia o meu amigo, ele gostava de Lexi, mas sabia que o pai nunca iria permitir um relacionamento entre eles.
– Ambas são de famílias ricas e conceituadas – disse, salvando a pele do meu amigo. Lexi não é, propriamente, fácil de lidar. – E, como tal, o pai de Luke já tentou forjar um casamento.
– Oh, percebo – disse a loira, cabisbaixa.
– Então, voltámos á estaca zero? – Perguntou Al, falando pela primeira vez.
– É o que parece – confirmou Rachel, dando um sorriso tímido para o moreno, que retribuiu.
Oh deus! Estou rodeado de casais!
Suspirei e afundei-me na cadeira.
POV ROSE
O meu braço doía. Maldito homem!
Durante a invasão eu tinha sido cortada. Na altura, pensei que não fosse mais do que um arranhão, depois vi o que realmente era. Um corte horrendo no meu braço! Um corte que, se eu não fizesse bem o tratamento, iria deixar cicatriz.
Coloquei mais folhas de confrei, uma planta que existia em ambulância por estes lados e que a minha avó me ensinou a usar em feridas, na taça e esmaguei-as com a ajuda de uma pedra. Isto criava uma pasta que deveria aplicar na ferida e com um pano limpo fazer um penso.
Finalmente, algo útil. Afinal fiquei um ano a aprender sobre plantas e os seus efeitos no corpo humano para quê? Se bem que eu tinha adorado.
Suspirei e deixei-me cair no chão, depois de terminar.
Já não sabia o que fazer!
Abandonei a minha família e o meu posto de princesa. Voltei para Beauxbatons e encontrei parte da minha família materna. Aprendi tudo o que havia para saber sobre poções e plantas. Voltei para Hogwarts para resolver um problema que não sei qual é. Desconfio que o problema tenha a ver com a invasão ao castelo de Hogwarts.
E agora eu pergunto: como é que eu os vou ajudar mantendo a minha identidade em segredo?
Precisava de um plano, e um dos bons.
Talvez infiltrar-me no castelo? Não, eles descobririam quem eu sou rapidamente. Mas eu precisava de saber que informações os reis possuíam.
Sentei-me rapidamente na relva. Bati com a mão na testa.
– Como é que eu não me lembrei disto? – Sussurrei para mim mesma, mesmo sendo inútil. Eu estava sozinha no meio da floresta.
POV ALEXIA
– Eu só acho que ele está a dar demasiada importância a uma mulher que nem conhece – afirmou Luke, enquanto andava ao meu lado pelos jardins.
– Deixa-o estar – pedi. – Qual é o problema? Não é como se ela fosse má, certo?
Ele analisou-me.
– Não podes saber se é ou não – disse. – Além disso, ela nem sequer é de Hogwarts. Não está no registo. E só há duas coisas que fazem as pessoas fugir ao registo: estrangeiros e ilegalidade. E se ela for uma criminosa que quer fazer mal ao Scorp?
Parei de andar e olhei-o. Ele estava realmente preocupado com a segurança do príncipe?
– Acho que te preocupas demais – afirmei.
Luke bufou.
– Deves ter razão – concordou. Pegou-me nas mãos. – Eu só não quero que nada lhe aconteça, do mesmo modo que nada te pode acontecer a ti. Percebes isso?
E lá estava ele outra vez. Desde que conheci Luke que ele não me era indiferente… Quem eu queria enganar?! Eu gostava dele! Pela primeira vez, eu estava apaixonada. E logo por azar não podíamos ficar juntos. Ele era nobre, eu não. E para piorar o pai dele era totalmente contra casamentos foram de sangue nobre. E Luke sabia disso, no entanto, não se cansava de me tentar convencer do contrário.
– Luke…
– Não – interrompeu-me. – Quando é que me vais dar uma oportunidade, Lexi? Quando é que vais perceber que eu gosto mesmo de ti e não és, somente, mais uma?
Olhei para o chão e abanei a cabeça tentando clarificar os meus pensamentos. Fitei-o.
– E quando é que tu vais perceber que não podemos ficar juntos? – Contra-argumentei. – O teu pai…
– O que importa o meu pai? – Cortou-me ele. – Não é ele que te quer ao meu lado, sou eu!
Quando ia falar, uma criada aproximou-se.
– Senhorita Delacour? – Chamou-me a atenção. Fitei-a. – Chegou esta carta para a senhora.
Peguei a carta que ela me estendia. Não tinha remetente, estranho.
– Quem a mandou? – Perguntei enquanto a abria.
– Não se identificou, senhora – afirmou a mulher. – Apenas disse que era para si – indicou. – Oh, e já me esquecia, entregou também isto.
A mulher estendia-me uma flor, mas não uma qualquer. Ela estendia-me um cravo vermelho!
Rapidamente, peguei na flor e abri a carta. Não podia ser!
“ Uma cigarra cantava de madrugada.
Onde a menina ia á igreja;
Quando não sei, talvez hoje, talvez amanha.
E trazia aquele louco por cereja!”
A mensagem era estranha e confusa, mas eu entendia-a muito bem.
Sorri para Luke que me olhava sem perceber nada.
– Vem – peguei-lhe na mão e comecei a correr e direcção á biblioteca.
Pelo caminho, cruzei-me com Al, Rachel e Domi. Parei para cumprimentá-los.
– Qual é o teu problema com os cravos? – Questionou Al quando viu o que eu trazia na mão. – Quer dizer, tu andas sempre com eles. Alguém tos dá ou tu rouba-los?
– Oh Al, tu nem fazes ideia – brinquei e pisquei-lhe o olho.
Para quem não sabe:
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E comentário?? Que tal? Acho que mereço nao? Quer dizer, eu até fiz o favor'zinho de tirar a fic de Hiatus...
Espero por eles