O Futuro escrita por Amy Kaori


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Parabén por entrar na categoria de "Karin" e ler essa one-shot!



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- Droga... Não consigo dormir! - Karin reclamou em pensamento para não acordar o marido ou a filha e se levantou indo até a cozinha colocar arroz na panela de arroz e depois vai até a varanda - Esta é uma brisa boa... - a mulher se sentou no chão e de repente notou um morcego na árvore - Temos visita? Que pena não ter nada para servir. - ela sorriu - Faz um bom tempo que não nos vemos, espero que estejam todos bem. - o morcego saiu voando em alta velocidade.
Karin passou um tempo ali e quando notou que o Sol estava nascendo se levantou.
- É verão, o Sol nasce mais cedo e seu nascimento mostra que já está na hora de preparar um obento para Kanon. - a mulher se levanta e vai até a cozinha, preparar o obento e nota sua filha está observando ela - Bom dia, Kanon. Estou quase terminando de preparar seu obento.
- Bom dia, mamãe. Obrigada, seu obento é sempre tão gostoso, sempre me salvam.
- Por que está tão boazinha esta manhã? Não me diga que você beijou seu pai novamente!? - a mãe alterou o tom de voz
- E-Eu...? P-Por que está achando isso? - a mais velha apertou as bochechas da menor.
- Arranje um namorado para beijar! - ela soltou as bochechas - Estou cansada disso! - ela suspirou - Você nem está de uniforme, vá se trocar. - a filha concordou com a cabeça e saiu do local.
Não demorou muito e a filha estava saindo de casa.
Karin olhou o relógio, ele marcava que eram seis horas e vinte minutos. Ela então foi fazer onigiris, pegou o arroz que já estava fora da panela, cortou cenoura, depois pegou umeboshi e furikake. Começou a fazer onigiris com cenoura, onigiris com um umeboshi no meio e onigiris com furikake, olhou o horário, eram sete horas, foi até o quarto e balançou levemente o marido.
- Usui, está na hora, levante, não quero que vá para o trabalho sem comer. - o marido resumungou algo incompreensível e abriu os olhos - Bom dia.
- Bom dia, Karin. - o marido sorriu se levantando.
- Venha comer, fiz onigiris, espero que estejam bons... - Usui concordou e seguiu a mulher até a mesa de jantar daqueles de estilo japonês.
Usui se sentou e começou a comer, quando estava no terceiro onigiri a mulher se manifestou, após engolir um pedaço de seu onigiri.
- Usui, ultimamente há vários morcegos na árvore de nossa varanda... Isso é um pouco estranho, não? - ela comentou e o marido quase engasgou e mulher logo pegou um copo de água - T-Tudo bem?
- Ah, sim, estou bem. Não dê muita importância, eles não faram mal nenhum.
- Eu sei disso. Tentei conversar com ele, mas o pobrezinho saiu voando em alta velocidade... - ela disse e comeu mais um pedaço de onigiri.
- O que você disse? - o homem perguntou estranhando.
- Que esperava que todos estivessem bem. - ela sorriu.
- Todos quem? - ele perguntou meio receoso.
- Todos da minha família. Já faz um tempo isso... Eu recuperei todas as minhas memórias. - ela disse naturalmente terminando de comer e o marido engasgou novamente.
- C-Como assim você recuperou suas memórias?! - ele perguntou após desengasgar.
- Talvez foi algum poder oculto, não sei... - ela olhou para o relógio - Se apresse, você não pode se atrasar para o trabalho.
- Conversamos mais tarde sobre isso. - ele se levantou e foi se trocar.
- Estou indo. - Usui disse e beijou Karin que lavava a louça e saiu.
Já havia escurecido, Kanon ia ficar na casa de uma amiga, então Karin estava solitária o dia inteiro, ela não queria usar a televisão e também não queria acender a luz para não aumentar a conta de luz, então foi até a varanda, havia dois morcegos.
- Imaginei que depois do que eu havia dito, iria vir toda a família... Por favor, deixem-me abraçar vocês. - a mulher pediu e logo os dois morcegos saíram da árvore e mudaram para forma humana, Karin começou a chorar e abraçou Anju - Você cresceu tanto... Fico tão feliz por poder ao menos te ver... - ela desfez o abraço e olhou para Ren - Posso te abraçar, onni-chan? - ela perguntou e ele concordou com a cabeça e quase de imediato recebeu o abraço - Como está seu filho? - ela perguntou após se desfazer do abraço.
- Aquele lá anda muito bem, admito que é divertido ser pai, mas agora não posso mais sair com outras mulheres...
- E fica mais difícil de conseguir meu sangue preferido... - a mais nova se manifestou.
- Entendo... - Karin sorriu - E o papai, a mamãe e a vovó?
- Eles não puderam vir, tinham que ir comprar sangue, isso porque também não acreditaram quando eu disse que você havia recuperado as memórias e a vovó está em uma viagem no momento. - a mais nova explicou
- Não tem problema, quando puderem, peçam a eles que venham, mas fico feliz de ao menos ter visto vocês... - Anju abraçou Karin.
- Onne-chan... Você mudou tanto! - a menor chorava.
- Não chore... - Karin disse acariciando a cabeça de Anju.
- Sua filha tem um grande amor pelo pai, não acha? - Ren falou sentado na porta da varanda.
- Como ela mesma diz, deve ser promessa de outra vida, de tanto ela dizer isso, acabei por desistir de pedir uma explicação.
- É engraçado ver você discutir com ela sobre isso. - ele comentou e Karin notou que ele estava segurando uma risada
- Karin, cheguei. - os três escutaram a fala vindo da porta.
- Nós vamos indo, deixaremos você a sós. - Anju disse e ambos os irmãos Maaka se transformaram em vampiros indo embora.
- Karin, o que está fazendo aqui fora? - Usui perguntou bocejando.
- Nada demais. - a mulher respondeu - Vá tomar banho, depois irá comer, certo?
- Sim... Cadê a Kanon? - ele perguntou pegando a toalha e uma muda de roupa.
- Está na casa da Maki, a Kanon queria passar a noite lá com a Lucy, só espero que nossa filha tenha paciência para quando o Winner voltar do trabalho... - ela respondeu e logo fez um comentário.
- Concordo, ele é irritante, mas é uma boa pessoa. - ele então entrou no banho.
Para o jantar eles comeram o que sobrou de onigiris, o que era bastante. Depois foram para o quarto dormir.
- Anju e onni-chan estiveram aqui. - Karin comentou.
- Tinha certeza que eles apareceriam depois do que você disse. Matou as saudades? - Usui perguntou.
- Sim, sinto que se fosse para morrer, agora eu poderia, pois minha felicidade está completa. - ela falou o abraçando.
- Não morra antes de mim. - Usui disse sorrindo.
- Não posso prometer nada. - ela olhou para o marido e notou que ele já estava dormindo e sorriu - Durma bem. - ela o beijou na testa e resolveu dormir também.
O dia seguinte chegou e Karin acordou mais cedo que o previsto sem conseguir dormir e foi a varanda, os vampiros estavam lá como sempre.
- Isso é uma certa invasão de privacidade... - a mulher comentou arrumando os cabelos. - os dois vampiros mudaram para a forma humana.
- Karin... Você recuperou suas memórias... - o pai disse chorando.
- Não faça tanto drama, Henry! - a esposa o repreendeu.
- Por alguma estranha razão eu recuperei as memórias, mas fico feliz de ter recuperado elas. - Karin disse e abraçou o pai primeiro - Ainda bem que vieram! - ela desfez o abraço e abraçou a mãe.
- Karin, você cresceu tanto... - Carrera comentou desfazendo o abraço.
- Você me deu uma neta linda! - Henry disse limpando as lágrimas.
- Se vocês conhecessem ela, não iriam acabar não escapando de um monte de beijos... - a filha fez um comentário que fez os pais concordarem com a cabeça.
- O Sol já vai aparecer, nós precisamos ir. - a mãe disse abraçando a filha - Se cuide.
- Te visitaremos mais vezes, a partir de agora. - o pai comentou e abraçou a filha também.
Logo o casal levantou voô em direção a mansão, deixando uma mulher com lágrimas de felicidade no rosto.
- Preciso entrar, os onigiris acabaram, então preciso fazer algo para comermos.
Ela resolveu fazer panquecas e quando ficaram prontas já eram sete horas, isso porque Karin se enrolou um pouco para fazer por preguiça e procurar os ingredientes.
- Usui, acorde. - a mulher o balançou e o marido logo acordou.
- Bom dia. - Usui disse se levantando.
- Bom dia. Para hoje temos panquecas, terei que fazer compras, ok?
- Ok. - o casal foi para a mesa de jantar comer.
- Você costuma conversar com minha família? - Karin perguntou quebrando o silêncio.
- As vezes eu encontro eles, mas nunca cheguei a trocar uma palavras se quer.
- Entendo... - ela sorriu e voltou a comer.
Ambos terminaram de comer e quando Usui estava para sair entregou uma grande quantia de dinheiro a Karin.
- Espero que isso seja o suficiente para comprar o que é necessário. - ele disse dando um beijo na testa da esposa.
- É sim. - Karin disse puxando o marido para um beijo e logo o soltando - Tenha um bom dia.
- Igualmente, estou saindo.
- Vá com cuidado.
Era de tarde, estava muito calor e Karin foi ao mercado, a mulher estava escolhendo algumas carnes quando alguém chamou ela pelo nome.
- Karin! - a mulher olhou para a direção do chamado e viu uma mulher que logo reconheceu.
- Maki! - ambas se abraçaram - Kanon não incomodou? - Karin perguntou preocupada.
- Nem um pouco, mas deu para notar que ela estava se segurando para não gritar com o Winner. - a amiga riu.
- Fico feliz que ela tenha se segurado... - a "ex-vampira" comentou aliviada.
- Ele consegue ser irritante, todo dia eu discuto com ele... - Maki comentou pegando uma embalagem de carne.
- Não sei como conseguiu se casar com ele. - ela parou para pensar um pouco - Não sei como você conseguiu fazer ele se apaixonar por você.
- Ah, sim. Isso é verdade... Ele gostava de você, né? Bem, de alguma forma eu consegui... - a esverdeada disse.
- Acho que peguei tudo, eu vou para o caixa. - Karin disse pegando a cesta que notava-se que estava pesada.
- Eu também já peguei tudo, não é muita coisa o que eu preciso. - a velha amiga disse seguindo a rosada.
Ambas começaram a conversar sobre várias coisas aleatórias, até seguirem destinos distintos.
Ao chegar em casa a garota notou que Kanon já havia chego, vazia sentido, o Sol já estava se escondendo para dar direito a Lua aparecer.
- Seja bem-vinda, mãe! - Kanon disse parando de fazer lição.
- Estou de volta, Kanon. - a mãe disse.
- Ainda bem que você chegou! Tem um vampiro ali fora na árvore, estou com medo... - a filha disse.
- Um morcego? - a mãe se aproximou da varanda e olhou para ele - Não irá te fazer mal nenhum, Kanon.
- Não é que eu estou com medo, é que estou estranhando ele estar ali quase sempre que eu olho para a árvore.
- Vai ver ele acha o local confortável, não se preocupe.
Karin e Kanon fizeram o jantar juntas e logo Usui voltou.
- Estou de volta. - ele disse
- Seja bem-vindo! - ambas responderam ao mesmo tempo
Durante o jantar, a família conversou sobre tudo que havia ocorrido no dia. Quando todos estavam dormindo, Karin foi até a varanda.
- Desculpe a demora, vovó. - ela disse fechando a porta atrás dela.
- Minha querida netinha! - Elda disse abraçando ela - Você cresceu tanto, me deu uma bisneta tão fofa!! - ela desfezo abraço - E esse peitos? Eles cresceram pelo visto! - ela ia falar mais alto, mas a neta colocou a mãe na boca da avó para impedir.
- Faça silêncio! - ela disse num susurro - Usui e Kanon estão dormindo. - e então soltou a boca da avó.
- Certo, me desculpe. - ela abaixou o tom de voz - A vida está boa? Você está feliz? - ela perguntou
- Sim e sim. Estou muito feliz! - Karin respondeu.
- Que bom, porque se não estivesse, seu marido estaria morto nesse momento. - a avó disse.
- Então não há com o que se preocupar. - Karin comentou sorrindo.
Elas conversaram por um bom tempo, mas Karin começou a demontrar sono e Elda resolveu ir embora.
E assim, a vida de Karin vai seguir, revendo sua família de noite e de madrugada, até um dia falecer como seu marido, afinal, diferente de vampiros, humanos um dia morrem, mas podem reencarnar e por que da próxima vez não reencarnar como uma vampira comum?


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Notas finais do capítulo

Essa one-shot é bem tosca, mas é que eu queria escrever ela...
Obrigada por lerem! o/



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