Pedras Preciosas escrita por Melanie


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

História nova!!! Agora nas férias vou ter mais tempo de escrever, espero que gostem.



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— Bom dia, srta. Stark.— A voz de Jarvis se fez presente acordando a garota que dormia. Ela resmungou algo e abriu os olhos tentando se acostumar com a claridade.

— Bom dia, Jarvis... Por que você tem sempre que abrir a cortina?— Ela perguntou.

— São ordens de sua mãe, para que a senhorita não volte a dormir.— A voz robótica respondeu na hora.

— Claro que sim...— Ela falou e levantou da cama. — Diga a ela que já levantei e estou indo me arrumar.

— Sim, srta.

A garota se dirigiu ao banheiro que tinha em seu quarto e se encarou no espelho. Mesmo tendo acabado de acordar seria impossível dizer que não era bonita.

Ela era realmente bonita com seus 14 anos, mas teimava em esconder essa beleza por trás de roupas largas e sem graça. Possuía cabelos escuros, lisos e compridos que chegavam a sua cintura, mas que ela deixava preso em um rabo de cavalo. Também possuía incríveis olhos azuis, que escondia atrás de sua franja ao andar sempre de cabeça baixa, e um sorriso encantador, que poucos conheciam.

Elizabeth Anne Potts Stark. Essa era ela. Filha mais nova de Pepper e Tony Stark, o famoso Homem de Ferro.

Escovou os dentes e em seguida foi tomar um banho. Algo lhe dizia que o dia ia ser realmente longo. Quando terminou, se enrolou em uma toalha e foi em direção ao closet pegar uma roupa. Escolheu uma calça jeans desbotada, uma camiseta branca que foi coberta pela enorme blusa de moletom velha, sua favorita, e colocou seus tão amados tênis.

Quando entrou na cozinha encontrou sua mãe de pé terminando de preparar algumas torradas, seu pai mexendo no celular e seus irmãos conversando sobre algum jogo estúpido.

— Bom dia. — Falou por fim.

— Bom dia, meu amor.— Sua mãe respondeu.

— Bom dia, querida.— Seu pai nem chegou a tirar os olhos do celular para lhe responder e seus irmãos nem se importaram com o fato dela estar na cozinha.

Seus irmãos... James Potts Stark, o mais velho, 16 anos, cabelos loiros e olhos azuis e Alexander Potts Stark, também com 16 anos, ambos gêmeos, mas completamente diferentes na aparência. Diferente do irmão, Alex, em vez de cabelos loiros, possuía os mesmos cabelos escuros que a irmã e o pai, mas também tinha olhos azuis.

Diferentes na aparência, mas iguais na personalidade. Ambos não se importavam com Lily, era como se ela não existisse para os dois, e, para ela, estava tudo bem, tinha se acostumado em ser invisível para os dois. Afinal, ela era o patinho feio da família.

Na realidade, Lily tinha se acostumado a ser invisível. Seu pai não se importava tanto com ela, na verdade, para ele, Lily era o exemplo de boa filha: educada, inteligente e promissora. Nada que merecesse sua atenção constante porque, segundo ele, não dá para aperfeiçoar um projeto que já é perfeito. E era isso o que Lily era: um projeto. Um projeto que aparentemente funcionou muito bem já que seu pai nem se importava em perguntar como foi o seu dia na escola.

Sua mãe era a única que se importava com ela, que se lembrava de perguntar como fora seu dia e se ela estava bem, mas sua mãe também se esquecia dela quando seus irmãos aprontavam alguma coisa e no fundo ela sabia que era motivo de vergonha. Sua mãe, umas das mulheres mais bem sucedidas do mundo, tinha vergonha de ser vista na rua com a filha totalmente desastrada e sem o menor senso de moda. Claro, ela nunca admitiu, mas Lily não era burra para não ser capaz de ler nas entrelinhas.

E seus irmãos? Eram eles que tinham toda a atenção. Eles eram os gênios. Ninguém se importou em ver se ela também era porque não faria diferença.

Seu pai sempre encheu a boca de orgulho para falar dos gêmeos brilhantes, enquanto dela? Nada. Lily nem se lembra qual foi a última vez que seu pai elogiou algo que ela fez, na verdade, ela não acha que seu pai já tenha dito algum elogio para ela. Ela sabia que seu pai sempre a comparava com algum dos dois quando fazia algo, por isso ela parou de pedir a opinião dele em seus projetos, ela o fez acreditar que não tinha nenhum talento para isso. Chegou a um ponto em que Lily nunca mais disse que estava criando algo e para quê? Para ser comparada com seus irmãos? Não, obrigada. Ela se tornou a vergonha do pai, imaginem só: um filho de Tony Stark não criar nada? Um absurdo! Mas ela aprendeu a não se importar em ser a vergonha da família aos olhos dos outros e nem deles próprios.

— E então, o que pretendem fazer hoje?— Sua mãe perguntou enquanto a servia com alguns waffles. — As férias estão quase acabando. — Comentou.

— Acho que vou na cidade com as meninas.— Lily falou, mas, como sempre ninguém a escutou porque seus irmãos logo começaram a falar.

— Alex e eu vamos terminar aquele projeto, pai.— "Mas é claro", Lily pensou amargamente.

Seu pai tirou os olhos do celular imediatamente e sua mãe os olhou, esquecendo completamente que Lily tinha falado algo.

— Que projeto, Tony?— Ela perguntou ao seu pai.

Sabia que sua mãe tinha medo que seus irmãos fizessem algo perigoso. " Mas não é como se eles fossem criar uma armadura e sair por aí salvando o mundo", pensava sempre que notava a preocupação em sua voz. Para ela era tudo um grande exagero.

— Nada demais, Pepper, não precisa se preocupar, amor.— Seu pai falou e então os quatro começaram a conversar sobre esse tal projeto e Lily assistiu, se sentindo momentaneamente triste que, sem ela, eles pareciam uma família normal e feliz.

Ela não fazia diferença.

Se levantou da cadeira sem terminar o café, comeria algo sozinha em alguma lanchonete. Se despediu avisando que sairia, e, como esperava, ninguém respondeu. Subiu correndo para o seu quarto e pegou sua bolsa, mandou uma mensagem de celular para suas amigas na esperança de que a encontrassem e que assim não tivesse que passar o dia sozinha. Recebeu a resposta logo em seguida.

~*~

O dia estava bonito, o céu estava azul e estava abafado, mas Lily não estava completamente feliz. A menção da volta às aulas não ajudou muito.

Esse ano ela sabia que podia vir a ser particularmente difícil. Ela estaria indo para o primeiro ano do ensino médio, e seus irmãos para o terceiro. Ela seria a novata e eles os veteranos.

Se lembrou de quando eram crianças e eles sempre fingiam que não tinham uma irmã mais nova na escola, ela sabia que seria exatamente assim. Antes ela já era considerada estranha, agora então? Ela sabia que seria massacrada no ensino médio, e não esperava que eles a defendessem, eles nunca defenderam. O fato de ser filha de Tony Stark não a salvaria já que ela estava fora dos padrões considerados normais entre os adolescentes, e ela sabia que adolescentes podiam ser cruéis quando queriam.

Quer dizer, ela não ficaria surpresa se os vissem rindo dela nos corredores por causa de suas roupas e do seu modo de andar encolhida. Sorriu amargamente já imaginando o que a esperava daqui a dois dias.

Entrou na lanchonete ignorando os olhares que recebia por onde passava e se dirigiu ao balcão. Nunca gostou de se sentar em mesas.

— Bom dia, em que posso ajudá-lo?— A garçonete perguntou sem levantar os olhos da caderneta.

— O de sempre pra mim, Jules.— Respondeu e imediatamente esta a olhou e sorriu.

— LILY!— Gritou e a abraçou por cima do balcão. — Quanto tempo, menina. Esqueceu que eu existia?— Ela fingiu estar brava e Lily não pôde evitar rir.

Julie White. A conheceu quando foi se esconder em um beco qualquer por estar chorando depois de ter sido humilhada novamente. Julie estava saindo de casa e lhe ouviu. Lily tinha 12 anos e ela 14. Foi tão solidária e em momento algum a olhou com pena quando a reconheceu. Se tornaram amigas e desde então Lily está sempre aparecendo pela lanchonete da sua família para comer ou tomar alguma coisa.

— Desculpe, Jules, sei que sumi, mas não vai mais acontecer. Juro.— Provavelmente viria ainda mais assim que começassem as aulas.

— Tudo bem, sem mágoas.— Disse e então olhou para a janela que separava a cozinha do resto da lanchonete. — O ACE, PREPARA O DE SEMPRE PRA LILY.— Ela gritou fazendo Lily rir de novo. Era impossível ficar triste na presença dela.

— QUE LILY?— Ace gritou perguntando de volta.

Ace White, o irmão problema de Julie. Ambos moravam com a avó, que era dona da lanchonete, já que seus pais morreram em um acidente de carro quando voltavam de uma festa. Assim como a irmã, Ace tinha o cabelo em um tom claro de castanho e os olhos escuros. Tinha uma tatuagem nas costas e um piercing no nariz que enlouquecia a avó, mas, mesmo sendo assim ninguém podia dizer que ele não cozinhava bem.

— QUE LILY? QUE LILY VOCÊ ACHA QUE É? A NOSSA LILY, SEU IDIOTA! QUANTAS LILYS ACHA QUE CONHECEMOS? AGORA PREPARA LOGO O DE SEMPRE PRA ELA, SEU PASPALHO!

Lily nunca deixaria de se surpreender com o modo como eles se tratam. Sempre sentiu uma pontada de inveja já que queria ter esse tipo de relação com seus irmãos. "Algo que nunca vai acontecer", pensou tristemente.

— ELA TÁ AQUI?— Ace gritou de volta e Lily pôde imaginar que ele estaria saindo da cozinha.

Dito e feito. Em poucos segundos Ace apareceu vindo em sua direção e a abraçou.

— Também senti sua falta, Ace.— Lily disse retribuindo o abraço.

— Quem é vivo sempre aparece, né?— Ele disse quando a soltou e ela sorriu sem graça.

Lily nao tinha culpa porque Ace era realmente atraente. Tinha 19 anos e mesmo depois de dois anos Lily não pôde deixar de se sentir envergonhada quando este passou a fitá-la, afinal, ela admitia que já teve uma queda por ele e Julie sabia disso, mas agora ela o vê apenas como um irmão mais velho, e ele sempre a tratou como uma irmã mais nova.

Ace sim, ele nunca teve vergonha dela e já chegou a bater em um rapaz idiota que estava a irritando com uma musiquinha estúpida em que dizia que ela ia morrer sozinha.

— Já chega Ace, vai preparar a comida da menina, ela deve estar com fome.— Julie disse.

Ace resmungou alguma coisa, mas voltou para a cozinha, só que não sem antes irritar um pouquinho a irmã.

— Por favor, não me diga que ainda gosta dele.— Julie pediu ao se sentar ao lado de Lily.

— O quê? Claro que não, Jules, que ideia. Foi só uma fase e já passou. Agora eu só o vejo como um irmão mais velho.— Lily disse constrangida, afinal, falar sobre o sexo oposto nunca foi seu assunto favorito.

— Aham... E ficou toda sem graça agora pouco por nada, né?— Julie sabia que era verdade.

Lily via Ace como um irmão, irmão mais velho que ela nunca teve porque aqueles dois idiotas com os quais ela é obrigada a conviver e a chamar de irmãos não passam de dois idiotas que nasceram do mesmo útero que Lily. Nada mais. Ela apenas queria que sua amiga parasse de ficar tão embaraçada com assuntos assim, queria que Lily tivesse mais confiança em si mesma.

— Você sabe que eu não gosto quando ficam me olhando nos olhos, ainda mais se a pessoa for como Ace.— Lily disse em um tom mais baixo mexendo nas próprias mãos.

— E que tipo de pessoa o Ace é?— Julie perguntoum, mas já podia imaginar a resposta.

— Bonita.— Lily murmurou, abaixando a cabeça e olhando para o próprio colo.

— Lily, eu já disse um milhão de vezes, você é linda! Caramba, é uma das garotas mais lindas que eu já conheci. Não entendo por que você não enfia isso nessa sua cabeça dura.— Julie disse exasperada.

— Tá bom, não vamos voltar nisso... E então, como estão as coisas por aqui?— Lily perguntou com a óbvia intenção de mudar de assunto.

Julie suspirou, mas sabia que não valia a pena continuar com isso, no fim ela sabia que Lily veria a garota incrível que é.

— Do mesmo jeito que estavam da última vez em que você esteve aqui, e você?— Julie perguntou.

— Iguais. Aparentemente, meus irmãos vão terminar um projeto antigo com meu pai.— Lily disse.

— Quer dizer que aqueles idiotas têm um cérebro?— Ace perguntou voltando com o pedido de Lily e já que ouviu uma parte da conversa, por que não se intrometer? Nunca gostou daqueles dois.

— Você sabe que eles são inteligentes. — Lily comentou, colocando o pedido no balcão.

—Podem até ser, mas se soubessem... Você é muito mais inteligente que aqueles dois juntos.— Ele disse e Lily sorriu.

Ok, acho que a conversa já deu. Ace, vamos voltar para o trabalho e deixar a Lily comer.— Julie falou se levantando e puxando Ace.

Lily sorriu agradecendo-a e se virou pra comer.

Ela sabia que era inteligente. Alguém cuja menor nota é A não pode ser considerada burra, mas do que adianta se apenas quem sabe das suas notas são seus professores e seus amigos?

Quando terminou de comer, se despediu de Julie e Ace e foi até a praça na qual combinou de encontrar suas amigas. Chegando lá já as viu sentadas em um banco conversando e se aproximou.

— Até que enfim! Estavámos quase indo atrás de você.— Jade foi a primeira que a viu.

— Desculpe, sabe como é quando vou tomar café na lanchonete.— Disse e se sentou ao lado de Bella no chão.

— Claro, já devíamos ter imaginado pelo seu atraso.— Sam comentou.

— Então, agora que a Lily chegou posso contar.— Tory falou e quando Lily a olhou viu o quanto ela estava animada.

— Contar o que?— Perguntou tentando se atualizar.

— Ela não disse. Disse que tinha uma novidade, mas que ia esperar que você chegasse.— Vick, que estava sentada na sua frente, respondeu.

— Lembram da minha tia?— Tory perguntou.

— A cientista?— Jade perguntou.

— Ela mesma.— Tory concordou ficando mais animada.

— O que tem ela?— Lily estava realmente curiosa. Se lembrava bem de Charlotte, era como uma tia para ela também.

— Ela está trabalhando na TUR.— Tecnologias Ultra Radioativas? Lily estava surpresa. Ela amava tecnologias, "como todo bom filho de um Stark", pensou. — E disse pra passarmos lá hoje. Quer mostrar uma parte do lugar pra você, Lily.— Lily ficou sem palavras.

— Sério?— Foi tudo o que conseguiu dizer.

— Aham, e...— Olhou para o relógio. — Já estamos atrasadas. Vamos.— Levantou em um pulo e puxou Lily pelo braço, que se deixou levar.

Desse jeito as seis foram correndo até o metrô, e de lá foram até a TUR. Quando chegaram, Tory pediu para falar com a tia e pouco menos de 2 minutos depois ela apareceu e as levou para dentro.

Lily não se aguentava de felicidade. Ela não precisaria fingir estar desinteressada, coisa que sempre fazia quando ia com sua família a algum lugar. Ela poderia ser ela mesma e perguntar sobre tudo.

— Meninas, houve um pequeno problema que vou ter que resolver. Por favor, esperem aqui e não toquem em nada.— Charlotte falou quando pararam para tomar uma água após algum tempo.

— Sem problemas, tia Charlie.— Tory respondeu.

Assim que estavam sozinhas, Jade se desencostou da parede e se encaminhou até uma porta de metal mais para frente.

— Onde você está indo? Jade, era para esperarmos aqui.— Vick a repreendeu assim que a viu se afastando e todas olharam para ela.

— Relaxa, eu volto antes da Charlie.— Jade murmurou ao se aproximar mais da porta.

— Jade, minha tia pode ficar com problemas.— Tory disse.

— O que é que está brilhando tanto aqui?— Ela perguntou provavelmente a si mesma.

Lily olhou mais atentamente e realmente algo brilhava lá dentro. Por mais que gostasse de Charlie e não quisesse vê-la tendo problemas, andou em direção a porta.

— Lily.— Tory a chamou.

Lily se aproximou mais do vidro e pôde ver de onde vinha aquela luz branca, ou quase, estava realmente forte. Encostou na porta e esta se abriu. Olhou ao redor e viu que as outras portas também estavam se abrindo e que as luzes estavam piscando. "Seja o que for está mexendo com o sistema." Pensou abrindo a porta por completo.

— O que você vai fazer?— Jade perguntou quando viu o que a amiga estava fazendo.

— Charlie disse que houve um problema. E se foi isso aqui e ela não sabia? Talvez eu possa dar um jeito.— O que era verdade, mas ela não fazia ideia do que era.

— Você é louca.— Jade afirmou entrando atrás dela.

Lily estava com a sensação de que algo ia dar extremamente errado, mas não falou nada. Ela era capaz, ela tinha que ser capaz de fazer pelo menos alguma coisa certa.

Vocês duas só podem ter enlouquecido. Vamos sair daqui, agora! — Vick exclamou entrando também, e quando Lily olhou para trás viu que ela não estava sozinha. Bella, Tory e Sam também entraram.

— Que ótimo, isso porque minha tia disse para que não saíssemos de lá.— Tory comentou, mas a coisa de onde vinha a luz começou a fazer um barulho e uma outra luz vermelha começou a brilhar. Só que essa outra luz veio com uma voz.

"– Atenção, alerta vermelho. Alerta vermelho."

— Eu realmente acho que devemos sair daqui.— Bella disse, preocupada, indo até a saída, mas quando se aproximou a porta se fechou novamente.

— Ah, não. Por favor, me diga que não estamos presas. — Tory pedis. 

— Só pode ser brincadeira.— Sam murmurou e foi até a porta. Tentou força-la e nada.

Sim, elas estavam presas.

— Lily, você acha que pode dar um jeito de abrir a porta?— Vick perguntou.

 Seu pai podia invadir sistemas com um celular, então ela também deveria ser capaz, não é?

— Ela disse que talvez pudesse dar um jeito nessa coisa.— Jade falou apontando para o que Lily finalmente pôde ver como sendo um gerador. Estava sobrecarregado seja lá pelo o que estivesse dentro.

Ela poderia desligar.

— Posso tentar desligar isso aqui antes que exploda.— Disse fechando os olhos quando se abaixou próxima do gerador.

— EXPLODIR?— Tory gritou.

Lily a ignorou e tentou entender como funcionava. Estava difícil enxergar alguma coisa, o brilho estava ficando mais forte. Ela ouviu quando as meninas começaram a bater na porta gritando por ajuda. Ouviu quando Chalie apareceu desesperada tentado tirá-las de lá e, principalmente, viu quando a luz se intensificou de tal modo que ela pensou que ficaria cega, mas então não viu mais nada, e nem ouviu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom, sempre tive vontade de escrever uma história envolvendo o Homem de Ferro, mas sem ser o Homem de Ferro... Mereço comentários?