Fire and Ice escrita por Rayssa


Capítulo 5
Hogsmeade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, o capítulo é curtinho, mas é importante. :3



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Domingo! Dia de ir a Hogsmeade, mas, não só isso, eu iria falar com Rose sobre a minha ideia, não sabia se ela iria querer, mas, se ela aceitasse, com toda a certeza que nos tornaríamos amigos, e provavelmente, quando acabasse as aulas, nós ainda estaríamos fazendo isso, o que significa que continuaríamos amigos quando as aulas acabassem.

– Tu vai para Hogsmeade com quem? – ouvi a voz de Albus atrás de mim, e virei-me para encará-lo. – porque, até onde eu sei, eu vou com a Lanna, só eu e ela. – eu abri um sorriso debochado.

– Ops, desculpa cara, achei que você preferia que eu fosse junto, então, combinei com a Lanna de ir nós três. – ele estava claramente irritado com a minha brincadeira, e antes que eu pudesse falar, Albus começou a me bater.

– SEU FILHO DA MÃE! DESGRAÇADO! QUE MERDA MALFOY! – eu gargalhei com a reação dele.

– Calma Potter, é brincadeira. – ele se acalmou instantaneamente.

– Não brinca idiota. – ele deu mais um tapa na minha cabeça. – eu demorei quase dois anos para conseguir chamá-la para sair.

– Eu sei cara, eu não estragaria isso. – dei de ombros, nunca faria nada contra o Albus, ele era muito meu amigo para isso. – Vou com a Rose. – meu amigo engasgou.

– Você está saindo com a rainha do gelo, vulgo minha prima? – encarei-o, enquanto colocava o cachecol, ele estava com uma cara assustada.

– Claro que não. – revirou os olhos. – não me atreveria, só como amigos mesmo. – o meu amigo suavizou a expressão.

– Boa sorte então, espero que seja legal. – eu assenti.

– Quem precisa de sorte é você Al, a Lanna pode ser bem maldosa quando quer. – ele assentiu, eu coloquei meu casaco, e nós descemos para tomar café-da-manhã.

...

– Então, para onde quer ir? – perguntei assim que chegamos ao vilarejo.

– Se pensa em me levar para a casa de chá Madame Puddifoot, desista, não tenho interesse em ir naquele lugar e não estou interessada em você. – apesar do tom de brincadeira na voz dela, senti um pequeno peso no coração, não é legal levar um fora sem pedir.

– Ah, relaxa ai baixinha. – ela era claramente uns 20 cm menor que eu, o que era engraçado de se ver.

– Se me chamar de baixinha de novo, eu juro que te transformo em uma fuinha. – eu ri ao lembrar da história que Hermione me contou sobre o papai.

– Tudo bem, só que você é baixinha. – ela cruzou os braços.

– Eu tenho 1, 57, não sou tão pequena assim. – eu gargalhei, ela realmente era pequena.

– Rose, eu sou 38 centímetros maior que você. – seus olhos se arregalaram. – Que tal irmos na dedos de mel? – sua expressão de suavizou, e percebi um sorriso bobo em seus lábios.

– Não dá, não posso andar ao seu lado, você faz sombra e eu não consigo enxergar onde eu vou pisar. – ela bateu o pé, e isso me fez gargalhar.

– Deixa de besteira pequena, vamos logo. – ela apenas sorriu dessa vez, e caminhou ao meu lado.

...

– Sabor terra. – ela fez uma cara nada agradável, e pegou mais um, ao mesmo tempo que eu colocava um em minha boca, senti o sabor azedo em meus lábios, e provavelmente fiz uma careta, pois Rose gargalhou.

– Limão. – a garota deu um tapa na própria cabeça, estávamos em frente a casa dos gritos comendo feijõezinhos de todos os sabores. Ela jogou um na própria boca, e a expressão do seu rosto era de adoração, ela fechou os olhos, e saboreou o doce com um sorriso nos lábios.

– Chocolate. – ela sussurrou. – fazia tanto tempo que eu não comia, não lembrava que era tão bom. – uou, a Rose que eu conhecia era fanática por chocolate, ela finalmente abriu os olhos, e percebi que eles estavam marejados.

– Você está bem? – ela assentiu, e abriu um enorme sorriso.

– Eu estou nas nuvens. – ela sorriu para mim, e jogou-se na neve, o que me fez rir, só então percebi um frasco pequeno saindo do bolso de sua calça.

– Rose... – apontei para o frasco, e ela arregalou os olhos levemente, guardando-o com cuidado, para que não caísse. Deitei-me ao lado dela, pensei em perguntar o que era aquilo, decidi que tudo estava indo muito bem, então, era melhor não forçar a barra. – eu meio que tive uma ideia. – virei meu rosto para ela, seus olhos encararam os meus. – Pensei que talvez, nós pudêssemos tentar virar animagos. – assim que terminei de falar, me arrependi, antes parecia uma grande ideia, e agora, eu tinha certeza que ela iria rir na minha cara, ou dizer que eu estou ficando louco, entretanto, ela apenas franze o cenho, e morde o lábio.

– Scorpius... – ela fala devagar. – é algo que eu quero muito fazer... – ela respira pesadamente. – mas, é algo muito difícil de se fazer, principalmente para você, você nem ao menos sabe conjurar o patrono. – isso não era verdade, eu sabia sim, isso me deixou relativamente chateado.

– Se fosse como o Pete, você ajudaria. – passei a encarar o céu. – e eu sei conjurar o patrono sim. – não voltei a encará-la até sentir algo muito gelado tocar a minha bochecha, olhei para o lado e percebi que era a luva da ruiva, ela tocava a minha bochecha.

– Desculpe-me, isso que eu falei soou rude. – seus olhos estavam tristes. – e tudo bem, nós podemos tentar, não vai nos matar, e talvez seja divertido. – seus lábios sorriam, mas, era um sorriso triste.

– O que houve? – minha curiosidade falou mais alto.

– É complicado, não posso te falar. – foi tudo que ela disse, então, eu fiz o que qualquer garoto normal faria, só que não, levantei-me e a puxei comigo, ela possuía o cenho franzido.

– Eu quero dançar. – ela gargalhou.

– Como? Não temos música Scorps. – Ela me chamou de Scorps? Nossa, isso é realmente um milagre, ela nunca havia feito nada do tipo.

– Não tem problema, dançamos assim mesmo. – ela dá de ombros, eu faço uma reverência e ofereço a minha mão, ela aceita com facilidade, coloco a mão livre em sua cintura, e ela coloca a mão em meu ombro, aproximamo-nos mais, e começamos a rodopiar na neve, rodando e rodando, alguns momentos afasto-me dela, e a giro no ar, puxando-a de volta para os meus braços, o sorriso em seu rosto é único, um sorriso que me faz sorrir também, ela é absolutamente linda, ela dançava como uma rainha, sem errar ou se confundir em nenhum momento, na verdade, quem termina a nossa dança, sou eu, errando o que estou fazendo, e caindo no chão.

– SCORPIAAAAAAAAH! – antes que ela possa falar, eu seguro em seu braço, tentando me equilibrar, porém, acabo levando-a comigo, ela cai sobre o meu peito, com seu rosto muito próximo ao meu, sinto o coração dela acelerar, e seu rosto ficar vermelho, ela levanta-se muito rapidamente, tira o frasco do bolso e bebe todo o conteúdo em um só gole, o liquido é azul, gostaria de saber o que era, mas, não ousei perguntar.

– Acho melhor irmos para a escola. – falo a contragosto, entretanto, já está na hora de recolher, ela assenti, e começamos a caminhar em silêncio, e continua assim até chegarmos a escola.

– Nos vemos amanhã. – ela fala começando a subir a escada.

– Até.- falo começando a descer.


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Notas finais do capítulo

Esse é meu último capítulo antes de viajar :3
Ele dá algumas dicas sobre a Rose, detalhes "importantes".
E ai, gostaram?