Fire and Ice escrita por Rayssa


Capítulo 17
Mansão Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Lauren por favorita a fic, fico feliz que esteja gostando, esse capítulo é para ti, weeee :3 Espero que gostem!



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Desde que Rose contou ao seus pais, muita coisa mudou. Sua casa é alvo de constantes visitas de seus parentes preocupados, Fred II e Albus estão sempre lá, e eu, basicamente, moro lá. - o que deixa meus pais preocupados, pois eles ainda não sabem o que está acontecendo com Rose. - Ron ligou os pontos e percebeu que existe um algo que eu e Rose não podemos fazer, então, deixa que eu durma por lá, contanto que seja no quarto de Hugo.

Albus também percebeu isso, e quase fez piadas, entretanto, desistiu percebendo nossa situação. Rose se mantém forte, mas sei que toda essa atenção está a deixando louca, Hermione também percebeu isso e veio falar comigo sobre ela e então, decidimos que estava na hora dela respirar fora de casa, então, fizemos um acordo, Rose passará o fim de semana em minha casa, Ron quase enlouqueceu, entretanto, teve que concordar conosco.

– Scorp, fico feliz que a Rose venha aqui, estava começando a achar que os Weasley o tivessem roubado de mim. – minha mãe sentou-se ao meu lado e eu revirei os olhos.

– Mãe, eu namoro uma Weasley, é normal querer ficar com ela... – minha mãe suspira.

– Filho, eu sei que pode parecer normal, mas não é. – se ela ao menos entendesse. – Quando eu comecei a namorar seu pai, queríamos estar sempre juntos, nos primeiros dois meses e então, passou, começamos a deixar essa fase de lado e... – meu pai a interrompeu, adentrando a sala.

– Astória, eles estão apaixonados e ainda não passaram dessa fase loucos um pelo outro... – ele fingiu dar de ombros, sabia que meu pai estava com medo de eu estar me apegando de mais. – deixe que se divirtam, são apenas jovem. – era melhor ouvir meu pai acreditando que era apenas amor jovem, do que minha mãe tentando ter uma conversa mãe e filho, sei que no fundo ela tem segundas intensões, e ter uma conversa desnecessária comigo.

– Obrigado pai, alguém me... – eu não tive tempo de completar, batidas na porta chamaram nossa atenção. – Rose. – sussurrei e corri até a porta, abrindo-a, sem verificar.

– Oi Scorpius. – a voz de Ron me fez sorri, eu estava certo.

– Oi Ron... – virei-me para Rose. – Oi pequena linda. – beijei o topo de sua cabeça e peguei suas malas.

– Oi Scorp. – sua voz suave fez com que meu sorriso se alarga-se.

– Cuide muito bem dela, mocinho. – o ruivo ralhou e abraçou a filha. – Te amo princesinha, qualquer coisa, é só ligar. – franzi o cenho e ela riu.

– Pode deixar. – ela beijou a bochecha do pai. – te amo, até mais. – após isso, Ron foi em direção a um objeto estranho.

– Isso é um carro? – perguntei curioso, já havia ouvido falar sobre eles em estudo dos trouxes. Deixei que Rose adentrasse, e fechei a porta.

– Sim. – ela deu de ombros. – Oi Astoria e Sr. Draco. – Hyperion passou por baixo de minhas pernas e miou para o meu pai, que levantou uma sobrancelha, curioso.

– Rosie. – minha mãe veio em direção a minha namorada e a abraçou, sorrindo. – É bom te ver.

– Olá Rose. – meu pai aproximou-se e o Hyperion rodeou as pernas de meu pai.

– Hypp, pare já com isso. – Rose ralhou e o gato veio até ela, miando. – esse gato é um folgado... – ela suspirou e cumprimentou meu pai com um aperto de mão.

– É um gatinho interessante. – meu pai disse, e abaixou-se para afagar as orelhas do gato.

– Ele gostou do senhor. – a ruivinha sussurrou e eu sorri.

– Parece que ele gostou mesmo. – meu pai parecia uma criança enquanto brincava com o gato, olhei de relance para minha mãe, e ela possuía um sorriso admirado nos lábios. Segurei a mão de Rose, e fomos deixar suas coisas em meu quarto.

...

– Alguma de suas roupas vale menos que cinco galeões? – a voz de Rose ecoou pelo quarto, enquanto ela mexia em meu guarda-roupa, aproximei-me por trás, e puxei uma camiseta verde.

– Essa aqui, foi um pouco mais de 4. – ela pegou a camisa de minha mão e sorriu.

– Por que tudo aqui é tão caro? – ela fechou meu guarda-roupa, entretanto continuou segurando a camisa verde. Dei de ombros.

– Você fala como se na sua casa, as coisas fossem baratas. – ela revirou os olhos.

– Você mora em uma mansão, e cada móvel tem quase o valor dA’Toca. – franzi o cenho.

– Não é bem assim pequena, e você sabe disso. – ela franziu o nariz e encarou a parede amarela do meu quarto.

– Eu sei muitas coisas, mas... – ela suspirou – não sei quem decorou o seu quarto. Parece que foi decorada por uma daltônica vesga e rica. – gargalhei.

– Ninguém decorou nada... – dei de ombros e ela me encarou com os olhos arregalados.

– Cara, você tem uma cama branca, paredes tão amarelas quanto o sol, escrivaninha preta, guarda-roupa azul turquesa, mesas de cabeceira verdes-limão, A CADEIRA DA ESCRIVANINHA É VERMELHA. – ela parecia horrorizada. – Eu me sinto em um arco íris de bagunça... – tentei segurar a risada, mas foi em vão, eu estava gargalhando, e Rose me olhava de forma acusadora.

– O que foi? – perguntei me aproximando.

– Parece que é um quarto abandonado Scorpius. – ela suspirou. – Olha essas paredes, cadê os quadros? Espelhos? Não existe nenhuma foto no quarto. A única coisa que mostra que alguém está aqui, somos nós dois e o álbum de fotos que está ali em cima. – ela apontou para o presente que ela de São Valentim que estava em cima da escrivaninha.

– Rose... – ela negou com a cabeça, estava levemente corada.

– Rose nada! – ela começou a andar em direção ao banheiro. – Vamos dar um jeito nisso, pelo menos algumas fotos e um espelho, é mais que o suficiente! – levantei uma sobrancelha e ela sorriu.

– Se queria dar um toque feminino no meu quarto, era só falar, não precisava disso tudo. – ela adentrou o banheiro deixando a porta aberta.

– Seu quarto parece ter sido criado por uma mulher, presta atenção nas cores! – ela gritou do banheiro, e eu voltei meu olhar para o quarto.

– Eu gostava de coisas coloridas quando eu tinha 9 anos. – Rose saiu do banheiro com o cabelo preso em um coque e o rosto levemente úmido.

– Seu quarto é assim desde os nove anos? – assenti e ela franziu o cenho. - Meu Merlin, para que uma cama desse tamanho para um garoto de nove anos? – ela colocou as mãos na cintura e me fitou curiosa.

– Narcissa sabia que eu ia crescer muito, eu acho. – dei de ombros. – ela que escolheu a cama, apesar de eu querer uma cama Laranja, ela disse que eu ia me contentar com uma branca. – sentei na cama e percebi um sorrisinho no rosto dela.

– Sua avó tem um gosto melhor que o seu... – estirei a língua e ela revirou os olhos. – Scorpius, você conseguiu ser pior que o Albus, que decidiu que era um adulto e que adultos tinham o quartos pretos, pintou tudo de preto, e depois foi chorando para o quarto de tia Ginny com medo do escuro. – gargalhei com isso, James havia falado algo sobre isso uma vez.

– Ei, eu não sou pior. – ela deu de ombros e franziu o cenho.

– Preto é melhor que arco-íris. – ela mordeu o lábio. – Preciso fazer uma ligação. – ela foi até sua bolsa, que estava dentro de meu guarda-roupa, e tirou um negócio prateado de lá.

– O que é isso? - ela começou a mexer na coisa e depois colocou no ouvido.

– Celular. – eu já tinha ouvido falar nisso, acho que os trouxas usam para se comunicar. – Oi Freds... – ela segurou o riso. – Que nada, eu quero um favor seu. – o sorriso nos lábios de Rose era encantador, ela mexia nos fios ruivos que ficaram soltos do coque, com o cabelo preso dava para ver melhor as feições finas de seu rosto branco, as poucas sardas que possuía nas maçãs do rosto, seus grandes olhos azuis a deixavam com um ar angelical, seus lábios bem desenhados e avermelhados eram extremamente convidativos e seu sorriso era incrivelmente reconfortante. Nossa, ela estava perfeita, nossa nossa nossa, como alguém podia ser tão linda? Ela era delicada e ao mesmo tempo forte, seus olhos azuis me fitaram divertidamente. – O que foi? – perguntou enquanto tirava o celular do orelha.

– Você não tem noção de como você está linda. – seu rosto começou a se avermelhar e ela mordeu o lábio com força.

– Obrigada. - ela sussurrou e ver seu rosto corado a deixou ainda mais bonita.

– E eu achando que você não poderia ficar mais linda. – ela gargalhou e caminhou em minha direção.

– Pare de agir como se eu fosse a pessoa mais bonita do recinto. – seu sorriso era divertido.

– Mas você é. – ela negou com a cabeça e sentou em meu colo.

– Hum hum. – aproximou seus lábios dos meus e os beijou delicadamente. – Eu acabei de beijar a pessoa mais bonita daqui. – ela piscou para mim, e eu gargalhei.

– Até parece... – ela estirou a língua, e passou as mãos pelos meus cabelos.

– Cara, eu não tenho esse cabelo macio. – suas mãos massageavam meus cabelos. – Nem esses olhos de uma cor totalmente incomum e perfeita. – levei minhas mãos para sua cintura, enquanto ela descia as suas para as minhas bochechas. – Nem essa pele incrivelmente sedosa... – ela desceu as mãos até meus lábios. – ou esses lábios, oh, esses lábios. – após dizer isso, ela colou nossos lábios, e levou as mãos até meus cabelos novamente, brincando com eles. Subi minhas mãos em suas costas, e a virei, fazendo que ela soltasse um gritinho em meus lábios, e deitasse na cama, enquanto eu ficava por cima. Coloquei minha mão em seu pescoço e puxei seu rosto até encostar meus lábios nos seus.

– Como eu te amo. – suspirei em seus lábios, e ela sorriu com os lábios ainda nos meus.

– Não tanto quanto eu, acredite em mim. - quando abri meus olhos, percebi que seus olhos estavam marejados, e eles possuíam um brilho intenso. Desci meu olhar pelo seu colo e notei o colar com um vermelho brilhante, e sorri.

– Eu duvido muito, mas é bom saber disso. – ela sorriu com malícia e mordeu meu lábio inferior, fazendo-me gargalhar. – Qual a graça nisso? – ela revirou os olhos.

– Sei lá, só é bom. – e aquela sensação de estar completo me preencheu novamente, sensação que eu não sentia desde que ela havia me contado sobre a doença, mas isso não importava, tudo que sempre importava eram nós dois, e nada mais.

– JANTAR! – a voz da minha mãe fez com que nós dois pulássemos. Rose me empurrou levemente para o lado, fazendo com que eu me sentasse na cama e correu em direção a bolsa no guarda-roupa, retirando o frasco azul e bebendo seu conteúdo. Merda! Suspirei, e encarei o chão, tentando fazer com que a vontade de chorar passasse.

– Hey... – minha ruivinha me chamou e eu voltei a encará-la. – Está tudo bem. – ela possuía um sorriso doce, entretanto, eu sabia que não estava.

– Uhum. – murmurei, ela segurou meu rosto e bufou.

– Olha, está tudo bem. – assenti. – Isso é algo normal, você vai ter que se acostumar.

– Eu sei, é só que... – hesitei – eu queria poder fazer alguma coisa, ajudar de alguma forma, eu... – colocou os lábios nos meus, interrompendo-me.

– Acho que você precisa conversar com o Teddy então... – franzi o cenho e ela sorriu. – Quando Teddy decidiu por ser medi-bruxo de crianças e adolescentes, foi por minha causa. – ela suspirou e sentou ao meu lado. – Ele queria descobrir uma forma de me curar, ou ajudar outras crianças que tivessem o mesmo problema que eu, pois essa doença se apresenta entre os 6 aos 15 anos de idade, mas eu acho que já falei sobre isso. – virei meu rosto para encará-la, e ela sorria docemente. – Se quer ajudar, você pode conversar com ele. – poderia ser um começo, não é? Quem sabe nós não encontremos alguma forma de curar Rose.

– É, acho que vou falar com ele. – ela sorriu e beijou minha bochecha.

– Vem, vamos jantar... – fiquei de pé e estendi a mão para ela, que a segurou prontamente.


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Notas finais do capítulo

Ele capitulo ficou bem meloso, porém, ele teve mais cenas descontraídas, tirou todo aquele peso da doença, e tals, espero que tenha gostando, vou deixa uma prévia do próximo capítulo.

— Ela amava seu pai.

— Ele ainda precisa de tempo...

— Eu estraguei sua vida.

— COMO ASSIM 10 GALEÕES?