Fire and Ice escrita por Rayssa


Capítulo 11
Amor


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :3



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– Mais um ano que eu passo na Romênia e o primeiro que me arrependo. – Albus bufou, certo, eu provavelmente estava com um sorriso idiota na cara e foi por isso que ele completou: - Diferente de certas pessoas, o que diabos você fez nesse ano novo? – ele levantou uma sobrancelha enquanto se jogava na cama.

– Você não faz a menor ideia. – franziu o cenho, meu sorriso se alargou mais.

– Se eu tinha alguma duvida sobre ter acontecido algo, esse seu sorriso de viado já respondeu tudo. – arremessei o travesseiro em sua cabeça, meu sorriso podia até ser de viado ou a merda que fosse, entretanto, ele não sairia da minha cara, de jeito nenhum, não hoje. – Anda logo idio... – ele pareceu pensativo por alguns segundos e então sorriu malicioso. – Deixou de ser o virgenzinho da sonserina? – bufei, Albus era bem idiota. Não tive muito tempo para isso, eu tinha muitas desilusões amorosas.

– Tô namorando imbecil. – xingar não era o meu forte, todavia, Albus merecia de vez em quando. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu em um grande O.

– Quem foi a maluca? – se ela era maluca ou não, ela estava comigo e eu podia ver pelo pingente em seu pescoço.

– Sua linda prima, Rose Weasley. – eu quase falo isso em um suspiro, controlo-me, pois ele irá fazer piadinhas depois.

– QUÊÊÊ? – ele parecia confuso. – Você está namorando a rainha do gelo? A minha prima que nos traiu? – estava perplexo e um pouco chateado.

– Você nunca falou nada sobre ainda estar chateado com a Rose, eu a perdooei. – suspirei, ele franziu o cenho.

– É só que... – ele respirou fundo. – ah, esquece, já basta a merda de ano novo que eu tive, não to afim de me irritar. – eu sei o que ele iria dizer, mas, não falo sobre isso, ele não sabe que eu sei.

– Você devia dar uma chance a Rose, ela se arrependeu. – percebi que ainda havia confusão em seus olhos. – Ela ainda é aquela garota gentil e doce que nos conhecia, e ela me disse que gostaria de se reaproximar de você. – ele parecia pensativo.

– Quem sabe eu dê. – ele manteve-se deitado.

– O que aconteceu nessa viagem? – franzi o cenho, só agora percebendo o que ele havia dito.

– Ems é meio ciumenta. – bufou – ela não gostou muito da minha conversa com a Lucy, principalmente, depois que descobriu sobre... – eu o interrompi, já sabendo onde chegaria.

– Ems não é meio ciumenta Al. – revirei os olhos. – ela é uma caminhão cheio de ciúmes. – ouvi uma risada seca.

– Percebi. – sua voz saiu entredentes. – Ninguém da família realmente gosta dela, e isso é um saco. – eu entendia que a Ems não era alguém que a maioria das pessoas gostasse, ela era uma sonserina nata, coisa que os Weaslyes não eram muito fans, ela tinha orgulho de ser ambiciosa e esnobe, o que não facilitava em nada, provavelmente, se eu não tivesse passado por aquelas situações, não seria amigo dela.

– A Ems não faz o tipo Weasley, fala sério. – ouvi uma risada maliciosa.

– Rose Malfoy. – sua voz era brincalhona, entretanto, fiquei impressionado como esse nome combinava. – Até que combina, apesar de ela não fazer o tipo Malfoy. – bufei.

– Não me importo com a família, e você sabe. – dei de ombros – Acredite em mim quando digo de Emilly Potter combina mais que Lamonna Potter. – as vezes me esquecia que o nome verdadeiro de Lanna era Lamonna, nome o qual ela odiava.

– Acho que Lamonna combina mais com Potter do que Emily, na verdade, é difícil um nome que não combine. – ele tenta soar indiferente, mas, sei que ele não estar.

– Rose Potter não combina. – sussurro e ele rir.

– Relaxa Malfoy, não vou roubar sua garota. – dou de ombros.

– Ela não iria te querer de todo jeito. – ele senta-se rapidamente e me encara de forma estranha. – Eu fui o primeiro cara que ela beijou, então, acho que eu sou o preferido. – ele levantou as sobrancelhas levemente surpreso, não era tão surpreendente porque era Rose, se fosse outro alguém, seria impossível.

– Bem, você é um cara de sorte, então.

...

Assim que entrei nas estufas, senti os braços de Lanna ao meu redor, ela pulava e ao mesmo tempo me apertava forte, eu retribuir sem realmente entender o porquê.

– Parabéns, parabéns... – dizia animada, franzi o cenho.

– O qu... – antes de eu terminar, ela continuou.

– A Rose me contou, eu fiquei tão feliz! – ela já havia me soltado, entretanto, continuava a pular. – Tão lindos, lindos, lindos! – agora ela saltitava ao meu redor.

– Quando eu apareci namorando, você não ficou tão animada. – criticou Albus ao meu lado, a morena o fuzilou com o olhar.

– Primeiro, não me dirigi a você. – ela vociferou. – Segundo, você não está namorando a minha pura e doce melhor amiga, então, cala a boca, e me deixa em paz, Potter. – era sempre assim, quando eles não estavam brigando, ela o ignorava.

– Ah – Albus estalou a língua, percebi que ele iria tocar no ponto fraco de Lanna. – Isso é... – deu um soco em seu estomago.

– Fica calado Al. – que era ciúmes, isso é obvío, mas ele não precisava piorar a situação da garota.

– Até o Scorp concorda que você deve deixar a boca calada, babaca. – após dizer isso, ela me puxou para sentar-me, virei-me para o Albus e pedi desculpas sem som.

– Você ficam tão lindos juntos, acho que já posso começar a planejar o seu cas... – Lanna passou toda a aula tagarelando sobre eu e a Rose, mas, não prestei atenção, mantive meu foco na aula, era importante que eu prestasse atenção, precisava impressionar a garota mais inteligente que Hogwarts já viu, e isso não será uma tarefa fácil.

...

– Lanna o que? – a voz da minha ruivinha soou um tom mais alto que o normal.

– Deu nome para os nossos filhos. – dei de ombros. – disse que se chamariam Lanna Malfoy, Beatrice Malfoy e Cameron Malfoy. – ela gargalhou.

– Ela nem sabe se vou ter duas meninas. – deu de ombros. – e eu nunca daria esses nomes. – eu ri, e a abracei de lado.

– Ainda bem... – beijei a lateral de sua cabeça. – pensei em como convencer você a não colocar o nome de nossos filhos assim. – ela se afastou, e começou a me encarar, tinha algum brilho estranho, parecia preocupada, então, voltou a posição normal, e suspirou. – O que houve? – estava preocupado.

– Não é nada, ou melhor, algo que não quero me preocupar agora. – seu corpo relaxou, e eu sorri.

– Bem... – virei-a de frente para mim. – Quando você decidi se preocupar, saiba que eu estou aqui. – após dizer isso, beijei-a, isso havia se tornado mais habitual nos últimos dias, contudo, continuava me sentindo completo quando seus lábios estavam sobre os meus.

– Obrigada! – seus olhos estavam brilhando, e ela me abraçou forte, repousando a cabeça em meu peito, após alguns segundos, ela levantou-se de súbito, e bateu em sua própria cabeça. – Scorpius... – repreendeu.

– O que eu fiz? – levantei as mãos em rendição, eu realmente estava confuso.

– Fica me distraindo. – ela bufou e colocou as mãos na cintura. – Quer aprender animagia ou não? – dei de ombros.

– Prefiro beijar você, ou ficar assim... – puxei-a para os meus braços de novo. – com você. – beijei sua cabeça, e ouvi sua risada.

– Nós temos muito tempo para ficarmos assim, bobão. – eu colocou as mãos sobre meus ombros e impulsionou para cima, dando um pulinho, para poder encostar seus lábios nos meus.

– E você é muito pequena, ruivinha. – ela bufou, e eu a girei, abraçando-a por trás.

– Deixe o meu tamanho em paz... – grunhiu em tom de brincadeira. – Seu gigante. – eu tive que rir com isso, quando ela falava aquilo, fazia com que eu sentisse que ela era menor ainda, comecei a gargalhar com a brincadeira.

– Você é muito fofa pequena. – a ruiva se soltou de mim, e me encarou com falsa irritação, ela ficava linda daquela forma.

– Ok, então, não te dou mais aula, porque minha fofura não me deixa. – era exatamente esse tipo de comportamento que eu esperava de Rose, brincadeiras sem sentidos, sem piadas inteligentes, ela não era uma intelectual, ela era inteligente, ela era Rose, minha Rose.

– Tudo bem... – suspiro – pelo menos eu fico encarando toda a sua fofura! – fingi dar de ombros, eu claramente preferia ficar a beijando.

– Bobão. – sussurrou.

– Por isso que você me ama. – brinquei, percebi que seu rosto ficou em um tom de escarlate.

– Acredito que seja por isso. – pisquei várias vezes antes de processar o que ela estava dizendo, Rose Weasley estava admitindo que me amava. Arregalei os olhos, sempre achei que eu seria o primeiro a dizer isso, eu estava só esperando um tempo, para que ela não me achasse um maníaco ou algo assim, entretanto, saber que Rose me ama, fez meu coração se aquecer, e nem que eu quisesse, eu conseguiria segurar as palavras que vieram a seguir.

– Eu te amo Rose. – seus olhos brilharam e ela me abraçou, obviamente me beijaria, mas, ela nunca conseguiria, fechei meus braços em sua cintura, e a girei no ar, logo depois, abaixei meu corpo, e beijei seus lábios delicadamente.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?