Saint Seiya Initiu Legends: Saga Santuário escrita por Katrinnae Aesgarius


Capítulo 6
Torneio Galáctico - A Guerra Galáctica


Notas iniciais do capítulo

Um grande evento repercuti em todo mundo, reunindo cavaleiros capazes de rasgar o céu e abrir fendas na terra. O mundo conhece os cavaleiros de Atena.



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"Após a inauguração do Coliseu há duas semanas, tem início, esta noite, o torneio em seu Estádio Arena, reunindo jovens que lutarão pela conquista de uma armadura em exposição no Pathernon, uma das inúmeras salas do centro de eventos. O 'Torneio Galáctico' foi uma idealização do professor Mitsumasa Kido como parte dos festivos de adoração à Atena, deusa grega a quem dedicou estudos e financiando pesquisas históricas e antropológicas acerca da Mitologia Grega, tornando–se referência nacional. A sua neta, Saori Kido, é quem coordena os eventos e fará a apresentação de inauguração do torneio esta noite." — Tokyo News

Tatsumi lia as notas dos jornais que não se mostravam diferentes daqueles ditos nos jornais da TV e das rádios.

O Torneio Galáctico era o grande assuntos nas últimas semanas e despertando muitas curiosidades. O assédio à jovem Kido tornara–se tão agravante que sentiu–se obrigada a suspender suas aulas no colégio, recebendo todas as orientações em sua fechada propriedade da família. Saori estava cursando o primeiro ano do Ensino Superior — o Ensino Médio brasileiro — e considerada uma das mais brilhantes alunas da instituição.

Naquela tarde havia suspendido seus tutores para concentrar–se em todos os preparativos para a inauguração dos eventos daquela noite. Os ingressos foram todos vendidos em algumas horas para todos os dias do evento que haveria de seguir por toda uma semana. A programação falava de cinco dias, com intervalo de dois dias para o final.

As visitações no Pathernon, o museu grego dentro do Coliseu, aumentavam com a aproximação do grande dia com todos querendo conhecer a sagrada armadura dourada dentro de uma grande redoma de vidro ao centro de uma sala escura. A imagem da urna estampou todos os jornais. Mesmo no exterior o assunto ganhara notoriedade. Era o grande evento daquele ano.

 Na noite de estreia do Torneio Galáctico, a surpresa estava quanto ao misterioso Estádio Arena, localizado ao centro do Coliseu, uma arquitetura que buscou ser uma cópia fiel do monumento romano. Por fora era impossível imaginar sua dimensão. Era capaz de comportar até 30 mil espectadores de modo confortável, distribuídos em duas plataformas com 20 degraus cada, separadas por um corredor de acesso aos níveis.

Quando questionada do porquê o modelo ser no conhecido modelo romano e não aos anfiteatros gregos, a própria jovem Saori Kido, em suas raras concessões à imprensa, foi sucinta em sua resposta:

"Os anfiteatros gregos eram espaços mais abertos, geralmente usado para assembleias e de cunho político e filosófico, como também para recitações, cantos... Inclusive, há um espaço exclusivo para esse propósito no Coliseu, onde acontece as palestras e saraus. Optei por chamar de "Coliseu" e fazer uma alusão ao modelo romano por este ser realmente conhecido pelas batalhas entre gladiadores... Claro que as batalhas não visam a morte do derrotado, mas é o nome mais ideal para a proposta desse Torneio Galáctico, facilmente associado e conhecido por todos como mesmo disse".

A arquitetura era inovadora, com suas paredes simulando inscrições antigas em relevo representando lutas greco–romanos. A arena era o mais curioso, com uma grande área circular que remetia às reais arenas da antiguidade, com exceção de que não era arenoso, mas como muitos tablados de lutas padrão, cercado por correntes presas a pilastras menores somente para delimitar a área de combate, num nível mais elevado à altura do grande público. Em sua área em volta, ficaria concentrado a equipe médica, seguranças e acessos internos do Coliseu.

Ao sul do estádio, não havia arquibancadas, mas três pavimentos distintos. O primeiro pavimento, ao nível da arena, era um declive, de onde surgiriam os cavaleiros para o duelo. Foi desta saída que surgiram as apresentações de abertura com música e dança. No segundo pavimento estava localizado a sala de imprensa para a cobertura mundial e a sala de locutores que narrariam todo o evento. Acima deles, o terceiro e último, era como um grande painel de vidro onde estaria a organizadora de toda a festividade, representando a própria Athena, a deusa grega motivo daqueles festejos na pele de Saori Kido.

O mais surpreendente acontecia ao fim da apresentação, quando o teto se fechava e simulava o universo com suas nebulosas, como se todos estivessem realmente no espaço. Foi o segundo espetáculo após a abertura, arrancando aplausos e admiração. Um painel que se revelou posteriormente exibia as boas–vindas em três línguas distintas: a primeira foi o inglês, o idioma universal, seguida do japonês em hiragana que, posteriormente se transformaria em grego.

Um grande telão estava localizado acima da arena, com um painel de altíssima resolução e visível para as quatro alas do estádio. Quando ativada, iniciou-se com uma visão panorâmica do público e fechando, exatamente, onde se encontrava Saori Kido.

A jovem usava um vestido de seda e linho, com sua saia em duas camadas que cobria seus pés, sem mangas, permitindo visualizar os braceletes dourados. No busto, escamado em dourado e uma cinta que descia baixo de seu busto até pouco abaixo de seu ventre, desenhando sua cintura curvilínea. Os cabelos castanhos claros eram longos até altura da cintura, lisos e esvoaçantes.Sobre sua cabeça, um adorno em forma de tiara em ouro envelhecido como de fosse ramo de oliveira, completava o figurino divino da jovem. Em sua mão, um báculo circular que lembrava de uma ave com suas asas abertas para o alto, da qual ela usava para fazer os movimentos e transformar o cenário daquele espetáculo.

— Bem–vindos à grande cúpula do Coliseu, onde acontecerão os jogos do Torneio Galáctico. Permitam–me que me apresente. O meu nome é Saori Kido, neta do fundador das Organizações Kido e a organizadora desse evento, e agradeço a presença de todos vocês. Os guerreiros que lutarão nessa arena são aqueles designados pelas suas constelações guardiãs... — dizia a jovem que trazia consigo um báculo dourado.

Ela realizou um singelo movimento, deixando o báculo emitir um discreto brilho dourado da qual ela denotou surpresa, mas continuando a seguir com seu script de apresentação que tantas vezes ensaiara. O movimento fez com que o 'universo' da cúpula se transformasse e enfatizando as inúmeras constelações celestes, causando admiração dos presentes.

— Existem tantos cavaleiros quanto estas constelações, divididas entre os hemisférios norte e sul, além da abóboda celeste. — explicava Saori, transformando o universo como assim desejava.

Conforme sua explicação didática era propagada, todos se concentravam no espetáculo realizado pela jovem que parecia flutuar acima de todos. As constelações se moviam com a sua vontade, com todos movendo para uma grande esfera que se organizava num quadrante que as dividia em tom prata, bronze e dourado ao centro, este representando o equador celeste.

Os Cavaleiros que lutarão nesta arena possuem suas distintivas armaduras conforme nomeados por suas constelações. Ao vencedor das bastalhas que enfrentarão, ao vencedor será prestigiado com a armadura de Ouro! — e ela aponta em direção da urna dourada, quando a indumentária dourada de centauro surge, provocando admiração e ovação dos presentes.

Naquele instante, um conjunto de movimentos, como se o relógio se desmontasse, "engolia" o universo e dando lugar a memórias com a imagem do velho professor Mitsumasa Kido.

— Esse torneio foi organizado em memória do Prof. Mitsumasa Kido, meu avô, um admirador de lutas e da História e Mitologia Grega. A realização desses jogos é de um sonho que se concretiza hoje em sua memória, reunindo Cavaleiros predestinados e especiais como parte dessa festividade. Senhoras e senhores, espero que apreciem esse torneio.

A manhã seguinte era apenas de comentário acerca do primeiro dia do Torneio Galáctico. Jornais, revistas, rádio e TV reservavam parte de sua programação para comentar dos feitos dos guerreiros no Arena, sobre as técnicas de seus golpes, a velocidade que muitas vezes os telões precisavam passar em slow–motion para melhor visualização, a pressão e força de ataque exercida. Os intervalos eram curtos, mas, ainda assim, provocava mais expectativa do público. A luta de estreia contou com Jabu de Unicórnio e Ban de Leão Menor, cada um com suas armaduras reluzentes e impactantes que era tão o mais questionado que a própria luta.

No porto era o grande assunto. Trabalhadores simulavam golpes entre risos e brincadeira enquanto descarregavam o material. Seiya, no entanto, não estava atento a isso, e sim querendo acreditar que estava verdadeiramente de volta, finalmente em casa após tanto tempo. Estava no convés do navio, observava o porto de Tokyo. O clima estava agradável, ventava bem, despenteando seus cabelos.

— Finalmente em casa! — disse Seiya vendo o colega de viagem parar ao seu lado.

— Sim, finalmente. Após duas tensas semanas, em terra firme. — e levou a mão ao bolso, removendo um volume. — Aqui está seu soldo, Seiya, pelos seus dias de trabalho. A viagem fica por minha conta.  — disse ele entregando umas notas para o garoto que recebeu de bom grado e guardando no bolso da calça.  — É o mínimo que posso fazer pela Marin.

 — De onde conhece a Marin? — indagou Seiya brevemente observando–o com curiosidade.

— Fui soldado no Santuário, mas trabalhava mais patrulhando o porto. Uma viagem bastou para que largasse tudo. Como tenho conhecimento de lá, sou sempre escalado. Cheguei a treinar com Cavaleiro, mas não aguentei seis meses! — disse levando a mão à nuca. — Ela me procurou se poderia ajudá–lo. Devia esse favor à ela após me liberar dos treinos sem desertar. — e os dois riram. — Quantos anos treinando no Santuário?

 — Quase dez anos. — respondeu Seiya se apoiando no parapeito do convés, olhando a cidade e sorrindo. — Olhando agora, nem parece que foi tanto tempo assim.

 — Dez anos! Uma vida, praticamente. — disse o rapaz cruzando os braços — Bom, muita coisa mudou desde foi embora, acredito eu. Enquanto dormia, encontrei um amigo que ficou de levá-lo onde quisesse. Afinal... — olhou para a urna ao seu lado, no chão. — Seria bom não chamar atenção com isso por aí. E se quiser um lugar pra ficar, pode ficar na minha quitinete. Como passo muito tempo viajando, seria bom alguém romar conta enquanto estou fora. — e estendeu-lhe um molho de chaves.

 — Obrigado, Togashi. — e cumprimenta- o colega, tomando a urna e jogando nas costas. — Meio que ficaria perdido aqui.

 — Ele apenas está acabando de fazer um carregamento. Enquanto esperamos, porque não vamos comer alguma coisa? — disse o rapaz, chamando Seiya até um estabelecimento próximo dali.

Era um lugar simples onde muitos trabalhadores do porto se encontravam para desjejum ou mesmo descanso entre turnos. Seiya e o colega de viagem ocuparam uma mesa e faziam um desjejum quando alguém pediu silêncio e pedindo que o volume da TV foi aumentado.

"(...) um navio foi atacado esta madrugada de uma série de atentados que tem ocorrido nos últimos meses. A embarcação um petroleiro pertencente às Marítimas Solo, do grande comerciante das águas mediterrâneas Julian Solo. Medidas estão sendo tomadas para evitar um grande desastre ecológico com o derramamento de mais de mais de 250 mil barris, equivalente a média de 40 milhões de litros de petróleo ao mar. As relações pública da Marítimas Solo e o jovem presidente, Julian Solo, se negaram a dar entrevist..."

Ao fim daquela nota, uma nova conversação teve início, impedindo Seiya de ouvir o final da matéria. Apenas assistiu um jovem de madeixas loiras desviando da imprensa auxiliado por seguranças. Togasshi explicava sobre os inúmeros ataques de piratas à embarcações nos últimos anos, o que explicava a tensão de muitos ao longo daquela viagem e a inquietação de qualquer navio que se aproximava.

— Inclusive, ouvi de que esses piratas usavam armaduras negras...! — sussurrou Togashi a Seiya, que apenas fez uma careta com aquilo. — Opa! Sua carona chegou!

Nem tiveram tempo de comentar mais sobre o assunto. Seiya tomou a urna, coberta por uma capa e a jogou nas costas. Tamanha era preocupação acerca do que foi noticiado que nem bem o notaram com aquela urna. Despediu-se do rapaz, deixando uma carta para Marin, e seguiu na carroceria da caminhonete. Subiriam a rua, onde Seiya avistou a praia onde tantas vezes estivera com Seika — até podia se ver correndo e a irmã tentando pegá-lo — e o orfanato do outro lado da rua. pensou saltar, mas queria resolver um impasse antes.

Após descer a dois quarteirões e seguir subindo uma via paralela à avenida, era visível uma grande propriedade com alto muro com certas elétricas. Lembrava bem daquele caminho porque foi por onde o carro o trouxera do orfanato. O grande portão de grades ainda era o mesmo, com o brasão da família. Não viu qualquer segurança, mas certamente havia algum vigia próximo. Encontrou o interfone e fez a chamada. Dois toques até ser atendido.

— Gostaria de falar com... Saori Kido! — e percebeu a câmera próximo ao portão.

"Por que diabos chamei por ela e não...", questionava-se quando pediram identificação, falando seu nome. Foram alguns segundos somente até ouvir o portão ser aberto e permitir sua entrada. E como pensava, viu alguns seguranças pela área, observando-o enquanto o portão se fechava às suas costas. Era uma leve subida até à mansão, tal como se lembrava. Foi recebido por uma serviçal que o guiou até uma sala e pedindo que aguardasse. Seiya assentiu, olhando tudo com curiosidade.

Nada parecia mudado desde a última vez que estivera ali. Os mesmos quadros, móveis antigos e bem conservados. A decoração que remetia à cultura grega com as colunas que sustentavam o pavimento superior, a escada em mármore branco em contraste com o piso coberto por um carpete vermelho e corrimão banhado a ouro brilhante. As luminárias na parede estavam acesas, as flores haviam sido renovadas naquela manhã. Oliveiras. Seiya conheceria esse perfume à distância. Suas flores eram fortemente presentes no Santuário.

— Ora só, veja quem chegou... — ecoou uma voz, fazendo Seiya se virar e observar uma silhueta vindo de um corredor próximo à escada. Era um jovem de cabelos castanhos, quase loiros, cheios até altura da nuca, sobrancelhas grossas e um ar um tanto arrogante. — Vejo que conseguiu uma armadura. Estou impressionado!

 — Quem é você? — indagou Seiya com estranheza, embora ele parecesse muito familiar. — Você me conhece?

 — Não está me reconhecendo, Seiya? Talvez deva refrescar sua memória... Sou Jabu!  — disse com notório sorriso debochado no rosto. — Ou se preferir, o 'Poderoso Jabu', como me chamam.

O seu tom saiu orgulhoso, fazendo–o arrumar as luvas de couro, tipo motoqueiro que deixava os dedos livres e batendo os pés vestidos com coturnos no chão. Trajava uma calça escura jeans surrada e uma blusa de manga dobrada num roxo escuro. Seiya demorou assimilar o nome à pessoa, e quando reconheceu, não conseguiu deixar de sorrir e assentindo, desviando seu olhar alguns instantes.

— Ah sim, claro! Como poderia esquecer de você. Jabu, o cachorrinho da Saori... Não, minto! — Seiya fingiu uma tapa na testa como se quisesse corrigir um erro e franzindo o cenho. — Cavalinho da Saori. Lembro como gostava de deixá–la montar em você. Como poderia me esquecer, não é?

Aquelas palavras tiraram o sorriso que tinha em seu rosto, fazendo–o avançar contra Seiya que riu daquilo. Ambos jamais se deram bem desde quando pertenciam ao orfanato, sempre brigando pelas razões mínimas, e quase sempre envolvendo Saori. Diversas vezes entregou os outros ao Tatsumi e estes sendo severamente castigados. Seiya mesmo foi um dos que muitas vezes era acusado, e injustamente, por Jabu.

— Aliás, não me admira encontrá–lo aqui. Ao menos consegui uma armadura, e você? — questionou Seiya cruzando os braços.

— Para sua informação sou o Jabu, o Cavaleiro de Unicórnio. — disse orgulhoso.

— Mas, olha! Como evoluiu, Jabu...  — comentou Seiya com admiração. — De cavalinho a Saori agora é um unicórnio. Fantástico!

 — Ora seu... — dizia Jabu visando avançar contra Seiya quando ouviu passos nas escadas. — S-Senhorita... queira me desculpar! — disse contrariado, pois sentia-se impelido de avançar em Seiya naquele momento.

Por outro lado, Seiya meneava negativamente, pensando em fazer mais uma provocação quando ouviu uma voz doce, mas ainda assim imponente, indagar sobre o que estaria acontecendo. Voltou-se em direção da voz e não pôde deixar de esconder sua surpresa ao ver Saori Kido descendo as escadas. Não que ela foi desprovida de beleza, pelo contrário, havia se tornado ainda mais bonita.

Saori tinha longos cabelos castanhos que estavam presos na altura da nuca, mas alguns fios caíam sobre seu rosto e face. Usava um vestido num tom pastel de rosa com gola canoa que deixava um dos ombros nus com caimento discreto e mangas soltas, pouco justo no tronco, preso por um cinto e uma saia mais solta pouco acima do joelho, e sandália de tira em salto médio.

Os seus olhos azuis fitaram Seiya incisivamente, e ele se sentiu levemente intimidado em continuar provocando Jabu. Ela acabou de descer os degraus com suavidade e ganhando a sala, observando Seiya da cabeça aos pés. Por um instante ele se sentiu sujo, levando-o a se olhar temendo não estar devidamente apresentável. Inicialmente sentiu–se incomodado, mas logo deixou de se importar.

— Seiya? Deveria estar surpresa com sua chegada, mas não duvidava que voltasse. — disse Saori numa voz aveludada, parecendo um rouxinol. A voz irritante de garota mimada havia desaparecido. Somente a voz, aparentemente.

— Saori Kido. —  disse Seiya ausente de formalidade como de Jabu há poucos instantes. — Há quanto tempo.

 Ambos trocaram olhares por longo tempo. Após quase 10 anos, Saori havia se tornado uma bela garota, mas mantinha o mesmo semblante arrogante de outrora.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Seiya está diante de um grande dilema. Qual o caminho a ser seguido pelo guerreiro?



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