Trevas e Fogo escrita por Nathally Howard


Capítulo 7
Em Baixo da Terra Bônus //Nathally


Notas iniciais do capítulo

Nossa, não se passou nem um dia e aqui estou eu postando mais um capítulo.
Esse vai ser um pequeno bônus e ultimo capítulo da parte da Nathally. O próximo vai ser POV da Sofia ^^
Kissus da Nathy



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Os dias no Mundo Inferior se mostraram agradáveis.

Na verdade, eu não entendi como o meu pai, que nem queria que eu existisse me deixava ficar ali...

Mas os dias lá eram bem melhores do que quando eu ficava no Acampamento Meio Sangue. Eu e Nico ficamos bem mais próximos um do outro, como irmãos devem ser (ele até me deu um violão quando descobriu sobre a Becca. Ele disse-me que ter alguma coisa para fazer como um meio de não enlouquecer fazia bem. Não acho que tenha que relatar que ele estava certo.) Claro, vezes ou outra havia uma briguinha, mas nada muito grave.

Ele me ensinou muitas coisas, primeiramente eu conheci o Mundo Inferior. Passeei pelos Campos de Asfódelos, da Punição e olhei os Campos Elíseos. Conheci vários fantasmas, alguns bem legais, outros bem inúteis. Vi o arsenal do Palácio, e... UAU! Era realmente grande, continha os mais variados tipos de armas, achei até uma replica do Elmo das Trevas, que era muito legal! No fim, eu fiquei com uma espada de Ferro Estígio. Ela era possuía uma lamina escura de dois gumes. Gostei bastante do punho, o guarda-mão era prateado e o cabo possuía certa mágica, pois parecia estar envolvido em sombras. E quando treinei com ela pela primeira vez, notei que ela realmente estava envolvida em sombras, que dançavam por entre meus dedos a cada golpe. Daí o nome dela, σκιά (Sombra de acordo com o Google) que está escrito em prata brilhante, numa bela caligrafia.

Além disso, ela possuía outra habilidade mágica, ela se transformava numa pulseira bem simples, com um pingente de estrela. Quando quisesse invocá-la era só tocar na estrela, o que era simples e rápido, já que a pulseira não ficava muito apertada em meu pulso.

Das primeiras vezes que treinei com ela, me surpreendi por saber exatamente como usá-la, era como se ela me pertencesse havia anos... Quando comentei isso com Nico, ele me explicou que uma das habilidades dos filhos do Submundo era que o Ferro Estígio ajudava na esgrima. Gostei disso tembém.

Mas, sobre o Mundo Inferior... Em mais ou menos um mês, eu conhecia grande parte daquele adorável lugar! Era impossível conhecer ele todo, era gigante, como se fosse a Terra, mas subterrânea. Eu simplesmente amei tudo aquilo.

A rainha da frieza não parecia gostar nem um pouco de mim e Nico estarmos ali, ela nos odeia e isso é fato. Era realmente muito divertido irritá-la cavando buracos nos seus jardins para treinar necromancia, minhas conversas com os mortos.

Porém ela teve a vingança dela quando Deméter veio passar umas semanas no palácio. Eu nunca mais quero ver cereal em minha vida. Acredite, passar tempo com Deméter é horrível... A companhia da deusa seria uma ótima maneira de amaldiçoar um semideus.

Mas, tirando Deméter e sua filha, ficar no Submundo foi bem legal. Nico me ensinou diversas coisas, como viajar nas sombras, necromancia, convocar os esqueletos, fazer os outros no Mundo Inferior dormirem, atravessar paredes, ficar invisível, e outras coisas bem legais.

Bem, mas não foram apenas minhas habilidades que mudaram... No final dos dois meses reparei em como minha aparência tinha mudado. Meus cabelos escuros e lisos, que antes eram curtos, agora se encontravam pouco abaixo dos meus ombros. Olheiras nem tão escuras beiravam meus olhos, resultado do meu sono, que simplesmente desapareceu quando comecei a treinar. Minha pele estava pálida, como a de Nico, por causa da falta de luz solar. E eu tinha emagrecido até demais, a comida no Mundo Inferior não é das melhores e a minha falta de fome não ajudava nada nisso.

Lembro-me de que na noite anterior à volta para o Acampamento... Nico havia batido em minha porta e me dado um par de óculos escuros. Eu perguntei o porquê daquilo e o garoto me disse que, quando voltássemos os meus olhos não estariam felizes ao ver o Sol. Disse também que da primeira vez que voltou do Submundo, ele ficou com dores na cabeça por uma semana, por conta “dos malditos raios de sol”.

Quando olhei-me no espelho com aqueles óculos, a impressão que tive foi que parecia fazer cosplay de uma vampira sem presas. Sem presas, com sono e com fome.

Antes de dormir, pensei em Connor, como na noite anterior de vir para as profundezas. Eu tinha enviado uma mensagem de íris para Travis e ele relatou que Connor tinha finalmente entrado em contato e dito que ocorreu um problema na missão, nada muito grave, e teria que ficar fora por alguns meses, ajudando a pessoa que ele foi procurar. Confesso que isso me deixou um pouco melhor, mas ainda tinha minhas dúvidas se ele estava seguro de verdade...

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Quando voltei, o Acampamento, Percy tinha sumido também e Annabeth tinha ido a um lugar, com esperanças de acha-lo. No fundo, eu sabia que isso não iria acontecer, outra pessoa chegaria no lugar. “Mas, quem?”, pensei comigo. A resposta caiu do céu. Literalmente.


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Notas finais do capítulo

É isso, um pequenino bônus para vocês! Espero que estejam gostando e obrigada por ler.
Xxx. Nathy *-*



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