Trevas e Fogo escrita por Nathally Howard


Capítulo 11
Jogamos Capture a Bandeira //Sofia


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou maior ^^
Espero que gostem!
Xxx. Nathy



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O dia se passou rápido e chato.

Não aconteceu nada demais depois do dia agitado de ontem. Eu fiz minhas atividades diárias, que foram bem menores que as dos últimos dias, já que a Clarisse resolveu voltar daquela missão dela.

Em compensação pelo tédio que passei hoje, depois do jantar terá o Capture a Bandeira! Que vai ser um pouco injusto, já que os times ficaram assim:

Time vermelho

Chalé 1 (Zeus)

Chalé 5 (Ares)

Chalé 9 (Hefesto)

Chalé 10 (Afrodite)

Chalé 12 (Dionísio)

Chalé 13 (Hades)

Time azul

Chalé 3 (Poseidon)

Chalé 4 (Deméter)

Chalé 6 (Atena)

Chalé 7 (Apolo)

Chalé 11 (Hermes)

Demais chalés (Chalés dos deuses menores)

O time vermelho ficou com a força e as armadilhas! Esse jogo já está ganho! Quer dizer, se o chalé 6 não estragar tudo. Mas vamos dar um jeito dos filhos de Atena não terem como estragar tudo...

– Sofia. – Viro para o lado e vejo que quem me chamou é o Guilherme. Típico.

– Sim?

– As estratégias... – Ele responde e faz sinal para os outros campistas que estavam lá.

Estávamos reunidos na mesa de Ares, quer dizer, eu estava jantando. Os campistas eram os conselheiros chefes dos chalés que participavam do time vermelho.

Soltei um suspiro triste para a comida na minha frente. Parece que não é hoje em que esse pedaço delicioso de pizza será meu. Embora eu não seja a conselheira chefe do chalé, eu sou a melhor estrategista. Ou seja, sou importante no Capture a Bandeira quando não estamos de time com o chalé 6.

– Certo. – Falei enquanto tomava o último gole da minha Pepsi. – O que vocês tem?

Essa última pergunta foi especialmente dirigida à Leo Valdez, que está no comando do 9 por causa que o Jake não está lá em condições para... Estar no comando.

– Nós conseguimos arminhas de água que soltam ácido, algumas aranhas de robóticas, explosivos e... Temos gente poderosa! – Ele respondeu com aquele sorriso infantil nos lábios.

Arminhas de água que soltam ácido, aranhas robóticas e explosivos. Aquilo só podia ter sido ideia do Valdez!

– Ótimo! Nós podemos usar os explosivos para... Causar confusão. Por exemplo, nós explodimos algumas áreas e gritamos, como o outro time, provavelmente, não tem explosivos, eles vão correr para ver o que aconteceu, isso nos dá mais tempo de sair correndo até a bandeira. – Eu pensei alto. – As armas de ácido pode ficar com o chalé de Afrodite, já que eu acho improvável que eles consigam lutar com alguma adaga ou espada ou lança. As aranhas são obviamente para atormentar o chalé 6.

– Maravilha! Mas e quanto a gente poderosa? – Escutei Pólux, o conselheiro do chalé de Dionísio perguntar.

No começo eu pensei que o Leo se referia a todos nós como “gente poderosa”, mas quando Pólux perguntou aquilo, me dei conta do que era: Como o Percy está desaparecido, nosso time fica com os filhos de dois dos Três Grandes: Jason Grace, filho de Zeus e aquela garota que aparentemente era nova, mas as contas no colar dela (Duas) desmentiam as aparências, filha de Hades. Nico estava desaparecido, como sempre.

– Ah, sim. Acho que eles podem ficar no ataque e ir pegar a bandeira... Vai ser engraçado eletrocutar o idiota que se meter no nosso caminho. – Respondi.

– Claro. – Jason Grace concordou.

Passamos mais uns dez minutos decidindo o que cada pessoa faria. Metade do chalé 5, incluindo-me, o Grace, a Nathally (A garota de Hades que aparentemente também não é de falar muito), e Leo e mais uns quatro de Hefesto e mais um pessoal iríamos pegar a bandeira.

Faltando cinco minutos para o tempo do jantar acabar, os conselheiros voltaram para suas mesas e contar a estratégia.

~~**~~**~~**~~

O Capture a Bandeira começou, eu e o resto do pessoal que eu mencionei há um tempinho atrás saímos correndo. Jason convocou algumas trovoadas só para assustar um pouquinho. Cada um de nós estávamos equipados com explosivos e aranhas.

Nós corremos bastante, explodimos algumas árvores e gritamos bastante. Ferimos alguns idiotas que se intrometiam em nosso caminho. Estava tudo ocorrendo bem, até que por algum motivo nos separamos.

Não sei como ocorreu, mas num momento estava lá um monte de gente explodindo e gritando, causando confusão e ferindo os inimigos. E no outro estava eu, a Nathally, o Leo e o Jason.

– Hum, pessoal... Cadê o resto? – Perguntei parando de correr.

Recebi um olhar incrédulo do Grace.

– Nós tivemos que nos separar. – Leo informou. Como se isso não fosse obvio!

– Houve uma explosão. Na verdade, três. Três filhos de Ares explodiram ao mesmo tempo a mesma área. Então, fomos obrigados a nos separar em três, se não quisermos nos ferir na explosão. – Obrigada, Nathally.

– Ah... – Foi a única coisa que eu disse.

De repente, escutei um barulho vindo das árvores. Um barulho de um ser um movimento. Apontar a espada para a direção do barulho foi instintivo. Mas pelo jeito, não fui a única a escutar, Nathally apontou a dela também, mas para o lado oposto da minha. Ah, não, isso não é nada bom.

– Droga! – O Grace ainda complemente a nossa situação com essa palavra.

Três filhos de Apolo saem do esconderijo, onde minha espada apontava. Mais três saem do canto da Nathally. Quatro vem por trás, mas esses eram de Deméter. Mais quatro vem na direção do Jason e do Leo.

– Estão cercados. – Uma voz feminina diz. É a Camilla, a garota que eu ajudei com a luta corpo a corpo. Filha de Apolo. A espada de Nathally apontava para ela. – E em menor número.

– Ah! Mas vocês não tem o que nós temos! – Leo disse. Espera... O que nós temos?

– Aham, sei. – Um filho de Deméter disse. Ele acreditava tanto naquilo como eu acreditava que cubos de açúcar tinham vida própria.

– O Leo está falando a verdade! – Eu disse, tentando ajudar. Vai que funciona.

– Pare de nos enrolar. A bandeira é do time azul! – Camilla disse. Eu quero socá-la.

– Mas nós não estamos te enrolando. Você contou as vantagens contra nós, agora estamos contando as nossas contra vocês. – Jason os enrolou um pouco mais.

– Vocês não têm vantagens. – Um filho de Apolo falou.

– Ah, é mesmo? – Dessa vez foi a Nathally que disse. A voz dela estava calma e até um pouco assustadora. Quer dizer, os campistas preferem manter distancia dos filhos de Hades. – E quem disse que não?

– Se vocês tem qualquer coisa que te façam superiores a nós, que a mostrem! – Camilla berrou. Ela estava muito impaciente. – Porque eu acho que vocês só estão nos enrolando! Aceitem logo a derrota!

– Um bom mágico nunca rev... – Leo estava dizendo até que Nathally o interrompe.

– Vocês são tão incrédulos! – A voz dela agora tinha um tom de deboche. – Pois bem, eu mostrarei.

Todos, inclusive eu, Leo e Jason olhamos com uma certa incredulidade para ela. Nós tínhamos vantagens contra 14 guerreiros armados? Quer dizer, somos incríveis e talz, mas estamos em quatro e eles em 14!

Ela tocou o chão com a ponta dos dedos.

– Levantem-se. – Disse num tom baixo, o fez alguns recuarem.

Então o chão começou a tremer. A garota abriu um pequeno sorriso. O chão se abriu. Alguns gritaram quando 14 esqueletos meio-humanos saíram. Eles vestiam roupa militar, a carne deles era transparente, deixando a mostra seus ossos brancos cegantes. Eles olharam com um olhar interrogatório para a Nathally.

– Não é para matar, apenas para machucar o suficiente para que eles não nos sigam. O time azul. Machucar o time azul. – Ela disse para os esqueletos. Nesse momento eu não queria ser o time azul.

Ela se voltou para o time azul.

– Surpresa!

– E que a festa comece! – Eu disse sorrindo.

Atacamos os inimigos.

Na verdade, não fizemos muitos, os esqueletos eram muito bons.

~~**~~**~~

Quando achamos a bandeira azul, pode-se dizer que eu tinha energia suficiente para correr uma maratona e a filha de Hades estava a ponto de desmaiar. Eu não a culpa, ela tinha invocado os mortos de volta à superfície.

Haviam dois filhos de Hermes cuidando da bandeira. Eles tentaram me atacar assim que me aproximei da bandeira.

O primeiro usava uma adaga o que significa que ele teria que chegar perto de mim, o segundo tinha uma lança o que não era muito bom para mim.

O segundo me atacou primeiro. Eu me esquivei rapidamente de seu golpes e cortei a sua bochecha com a ponta da espada. Reparei que o problema dele era a lentidão. Eu era bem mais rápida. Desviei de mais alguns golpes e fingi que iria atacar pela esquerda. Quando ele ergueu a lança para se defender, rapidamente mudei a direção do golpe e aceitei o seu ombro pela direita. O corte deve ter sido profundo, pois ele caiu imediatamente. O primeiro, estava com uma cara de espanto com uns fios de cabelo em pé, Jason deve ter eletrocutado-o. Eu apenas o chutei para o lado e peguei a bandeira.

Saí correndo. Ignorei o Leo e a Nathally que lutavam lado a lado contra uns filhos de Atena . Aquele jogo era meu. Eu iria atravessar o time adversário com a bandeira azul.

Assim que Nathally, Leo e Jason me viram correndo, deram um jeito de jogar os oponentes de lado e vir me dar cobertura.

~~**~~**~~

Oito metros. A minha mente e os meus pés estavam a mil por hora. Faltavam oito metros para ganhar aquele troço. Sete.

Um filho de Atena apareceu pela minha esquerda. Não parei de correr. Pelo canto do olho, vi Leo jogar uma aranha nele e ele dar um salto gigante. Uma risada escapou de meus lábios.

Seis metros.

Uma árvore apareceu em minha frente e eu desviei facilmente.

Cinco metros.

Escutei um grito seguido de uma explosão. Ignorei.

Quatro metros.

Três metros.

Vi dois filhos de Apolo na minha frente. Um raio cai sobre eles.

Dois metros.

Um metro.

Uma corneta soa. Eu ganhei o Capture a Bandeira!

– Sofia! Você conseguiu! – Vi Guilherme sorrir assim que me viu passar a linha adversária.

– Isso não era mistério para ninguém. – Respondi sorrindo. A adrenalina ainda tomava conta do meu corpo.

– Atenção a todos! – Ouço Quíron berrar. – O Capture a Bandeira já tem vencedor! Parabéns ao time vermelho! Parabéns, Sofia Breverman!

Eu estaria feliz e levantando a bandeira heroicamente. Eu faria isso, mas no momento em que Quíron anunciou o vencedor, o chão começou a tremer e o começou a ventar muito, até levantando algumas pedras. Fechei os olhos para nenhuma pedra os acertar.

Três segundos depois, isso parou. Mas bem a minha frente, e a frente de todos os campistas estavam dois seres, dois deuses.

O primeiro tinha a pele pálida e olhos e cabelos mais escuros que a própria escuridão. O segundo com certeza não era o deus mais bonito de todos, tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor. E uma perna robótica.

– Nathally. – O primeiro disse calmamente. Olhei para a menina, ela estava um pouco pálida, mas não demonstrava medo.

– Leo. – O segundo disse no mesmo tom calmo. Leo também estava pálido e mexia freneticamente no cinto. Tirando coisas e as encaixando nas outras.

– Pai. – Leo e Nathally disseram ao mesmo tempo encarando os dois deuses.


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Notas finais do capítulo

Aprovado?
Beijinhos de Nutella para vocês >u