Minha Amada Vítima 2 escrita por Livia Dias


Capítulo 7
Temendo A Verdade


Notas iniciais do capítulo

Heey, tudo bem com vocês?

Mais do que mil perdões por nossa demora :(

Tivemos problemas com o capítulo, e apenas hoje conseguimos postá-lo. Digamos que o Word resolveu zoar com a nossa cara, e por tal motivo, refizemos o capítulo diversas e diversas vezes.

Maas, felizmente, tudo deu certo agora õ/

Não conseguimos responder grande parte dos comentários mandados no capítulo anterior, mas queremos responder todos de uma vez só agora: MUITO OBRIGADA, LEITORAS LINDAS, QUE TANTO COMENTAM EM NOSSA FIC E NOS FAZEM TÃO FELIZES ;)

Dedicamos o capítulo a vocês õ/

E também queremos agradecer a linda da Just a girl, que recomendou nossa fic *-* QUASE SURTAMOS AQUI!!! O capítulo também é dedicado a você, flor ;)

Esperamos que gostem do capítulo!

Boa Leitura!



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O caminho até a farmácia mais próxima foi simples e sem qualquer complicação. O trio convocado para acompanhar Sakura, fora Naruto, Hinata e Sasuke – em uma tentativa, aparentemente ridícula, de juntar Ino e Itachi deixando-os sozinhos na van.

Mas era óbvio que ambos não se entenderiam por meros minutos (ou horas) juntos. A probabilidade de algo do gênero acontecer, de acordo com a situação atual, eram inferiores a um por cento.

Graças às garagens dos Uchihas espalhadas por cada canto do país – aparentemente -, até mesmo naquela região digna de ser o “fim do mundo”, os garotos haviam conseguido um BMW para que não precisassem locomover a van e provavelmente causar mais dor a Ino por conta dos solavancos.

Sakura bateu a porta do veículo, ajeitando seu sobretudo preto ao corpo. Felizmente havia levado várias roupas “comuns” na mochila, para situações onde não pudesse aparecer vestida de “Oi, sou uma assassina no momento. Passe o remédio, por favor?”.

Hinata saiu do BMW também, trajando jeans e uma curta jaqueta de couro. Ambas adentraram a farmácia, enquanto Naruto e Sasuke permaneciam no carro.

Tinham apenas de pedir os remédios, pagar por eles e irem embora.

Sakura ficava repetindo a mesma coisa para si mesma, enquanto tinha Hinata se encaminhando ao seu lado, a passos lentos tal como os dela mesma. Ambas se entreolharam por um instante, com certo nervosismo.

Peça os remédios, pague por eles e vá embora.

A sensação de que algo aconteceria era inevitável; tão inevitável quanto analisar minuciosamente cada detalhe da farmacêutica que foi atendê-las.

– Posso ajudá-las? – perguntou a garota, que aparentava ter dezoito ou dezenove anos. Tinha cabelos castanhos, pele branca e olhos azuis.

– Hum... Precisamos desses antibióticos – disse Sakura, depois de um segundo, como se despertasse de um transe. Entregou a jovem uma lista, onde tinha anotado os principais antibióticos e anti-inflamatórios que Ino precisaria. A farmacêutica assentiu brevemente, e se afastou para os fundos da farmácia.

Hinata não parava quieta por um instante sequer; hora analisava as caixas com tintas de cabelo, hora verificava a entrada da farmácia.

Finalmente a funcionária surgiu com os antibióticos e anti-inflamatórios. Sakura deixou escapar um suspiro de alívio.

A jovem falou o valor final e Hinata estendeu o dinheiro. Sakura pegou a sacola das mãos da amiga, e tratou de sair rapidamente da farmácia, sendo seguida pela Hyuuga.

Foi então que o BlackBerry da Haruno vibrou, e por instinto, a garota olhou para trás. A farmacêutica estava parada à porta, com um sorriso amigável em seu semblante.

Sasuke buzinou com certa impaciência, despertando Sakura de seus devaneios. Hinata já entrava no veículo, e a rosada tratou de fazer o mesmo.

Nada tinha acontecido afinal.

Mas ao abrir a mensagem de texto que havia chegado para ela, todas as suas expectativas de um dia feliz sumiram por completo.

O perigo está próximo!

Uma mensagem muito desanimadora para alguém que tinha acabado de passar pelo obstáculo que considerava o mais perigoso de todos.

Sakura resolveu não mostrar a mensagem para ninguém. Quem sabe não seria apenas um alarme falso?

E com esse pensamento (por mais improvável que pudesse parecer), a garota fechou seu BlackBerry e permitiu-se mergulhar no silêncio mais profundo, apenas ouvindo os sons de conversas que pareciam tão distantes naquele momento.

(...)

A van tornou-se visível naquele momento, enquanto os quatro caminhavam até o veículo a passos lentos, atravessando a grama alta que se estendia por aquela área térrea.

Naruto e Hinata riam de alguma palhaçada deles mesmos, e Sasuke apenas revirava os olhos algumas vezes, como se quisesse desaparecer dali.

O Uchiha não deveria estar em seus melhores dias.

Sakura foi a primeira a tocar na porta da van. Com mais força do que o necessário puxou a porta e a largou, para que a mesma alcançasse o limite com um baque de arrancar até mesmo dois “pombinhos” de seu papo mais divertido.

– Sakura? – Hinata franziu o cenho, logo que percebeu sua amiga suando frio.

Eles não estão aqui, pensou a Haruno, entrando na van e ignorando por completo a preocupação que se instalava entre os amigos.

Ino e Itachi não estavam na van. Eles haviam desaparecido.

Enquanto Sasuke amaldiçoava céus e terras, e Naruto saía pelas redondezas buscando pelos dois “sumidos”, Hinata sentou-se ao lado de Sakura em um dos lugares da van, e se pôs a consolar a amiga, enquanto esta se desmanchava em lágrimas.

Primeiro sua mãe e agora seus amigos. O que mais aconteceria até que a Akatsuki cessasse com suas maldades aparentemente ilimitadas?

(...)

Logo que duas horas de espera se passaram, o restante do time tomou a decisão inevitável; buscariam por Itachi e Ino em todos os cantos possíveis, até mesmo arriscando uma ida até um dos esconderijos mais visitados pelos terroristas da Akatsuki, de acordo com Sasuke.

Sakura ainda hesitava em mostrar a mensagem aos amigos, e por fim julgou ser desnecessário. Se ao menos o “anônimo” dissesse onde Itachi e Ino estavam...

– Sakura – o tom quase que impaciente de Hinata, despertou a rosada de seu transe, recebendo um olhar preocupado como resposta. – Tudo bem?

– Ah... Sim. – A Haruno fechou seu uniforme, enquanto colocava as pulseiras carregadas com balas de diversas armas. – Só estou... – soltou um suspiro, colocando as mãos na cintura e desviando o olhar por um momento. – Espero que eles estejam bem. Ino precisa dos remédios.

– É eu sei – Hinata sacudiu os cabelos, quase que graciosamente. – Mas não temos de pensar assim agora. Ino é forte e vai aguentar até que a encontremos. Ela foi treinada para passar por situações assim.

Sakura maneou com a cabeça lentamente, sentindo um aperto em seu peito. Entretanto, logo que a van do time parou e Sasuke recarregou sua sniper, foi um sinal para que a Haruno deixasse seus sentimentos e aflições de lado. Estava na hora de colocar a face de agente .

(...)

– Ino! – gritou Itachi, tentando livrar-se das amarras que o prendiam no momento.

Os capangas do Pain haviam pêgo os dois com a guarda-baixa, e o Uchiha lamentava-se a cada instante por ter sido tão burro a ponto de não desconfiar de um possível ataque, enquanto Sakura e os outros estivessem fora.

Ino foi mais uma vez jogada dentro do tanque com água, que ficava dentro de uma das salas de um dos esconderijos mais frequentados da Akatsuki. Itachi não sabia ao certo qual era, mas tinha uma leve desconfiança de que seria o principal. Afinal, muitos agentes e capangas circulavam livremente por ali, e o ambiente parecia ser amplo demais, comparado a outros esconderijos que o Uchiha já invadira com seus amigos.

Aquela era a sala de tortura. Aquela era uma preparação para o inferno...

Ele tentou de todas as formas livrar-se das correntes que o prendiam, mas foi em vão. Estava fraco e acabado, não conseguiria soltar-se mesmo que quisesse.

– Você tem sorte de ainda estar viva, loira – um dos capangas exibiu seu sorriso mais grotesco, enquanto manejava a alavanca que sustentava as correntes onde Ino estava presa. Ele elevou a alavanca, e a Yamanaka foi tirada de dentro do tanque.

Para maior sofrimento da garota, os terroristas haviam arrumado uma série de remédios e outras coisas para que Ino não tivesse nenhuma infecção ou coisa pior (provavelmente os mesmos antibióticos e anti-inflamatórios que Sakura fora comprar).

A príncipio, Itachi não entendera o fundamento de todos os cuidados com a loira, mas logo percebeu que era uma preparação para o pior; para as torturas que fariam com ela.

Afinal, Ino não poderia estar incosciente antes de sofrer.

Itachi odiou ainda mais aqueles caras, e desejou que todos eles morressem das piores formas possíveis.

A garota ofegava, tossindo diversas vezes. Nenhum dos capangas parecia decidido a parar, e o Uchiha via o sofrimento expresso nos olhos azul-safira da Yamanaka, antes desta ser lançada no tanque com água novamente, e este ser fechado por outros dois caras desconhecidos.

– PAREM COM ISSO! – Itachi se sacudiu, querendo impedir o pior. Mas o que recebeu foi apenas um forte soco na face, que o fez sangrar ainda mais.

– Você parece realmente desesperado – Pain adentrou a sala, arrumando as mangas de seu terno importado. Parecia alegre, quase saltitante, perante o sofrimento daqueles que eram considerados seus inimigos. – Será que é por Ino quase ter sido mãe do seu filho?

– CALA A BOCA, SEU MERDA! – Itachi forçou as correntes mais uma vez. – E solte ela! Sabe que Ino não aguentará por muito tempo.

– Ah é, esqueci. – Pain fez um sinal, e o capanga moveu a alavanca novamente, erguendo Ino mais uma vez, logo que a tampa do tanque foi retirada. A loira parecia, desta vez, incapaz de sequer abrir os olhos. Aquilo despedaçou o coração de Itachi. – Bom, o negócio é o seguinte; Ino sabe de coisas que pode nos ajudar, então, se ela abrir o bico, nós soltamos vocês dois. Agora, se ela não falar, você morre.

Itachi voltou seus olhos para Ino, extremamente confuso. Do que a garota sabia, que seria tão importante assim para a Akatsuki agir de forma tão precipitada?

Como se lesse seus pensamentos, Pain sorriu com escárnio.

– É, vejo que a Yamanaka não contou a você – disse ele, fingindo decepção em seu tom de voz. – Sabe Itachi, tem muitas coisas que você não sabe sobre a sua... Hum... Garota.

Itachi cerrou os punhos e limitou-se a ignorar Pain, prestando atenção em Ino. A loira havia voltado a tossir mais uma vez, voltando a consciência.

– Pain... – Ino murmurou, surpreendendo ao Uchiha e fazendo com que o líder dos capangas sorrisse sadicamente. – Não conte a... Ele.

– Ah, que pedido comovente, lindinha – Pain fez um sinal, e a alavanca foi mais uma vez virada para baixo, fazendo com que Ino caísse no tanque com água novamente. O homem fez pouco caso da tortura da Yamanaka, e fixou seus olhos repletos de maldade, em seu antigo amigo. – Mas infelizmente, não posso fazer isso. Está na hora de você conhecer a verdade sobre Ino Yamanaka, Uchiha.

Itachi estremeceu, sentindo um aperto em seu peito. O que Ino escondia dele, fora sua relação com um grupo que buscava acabar com o terrorismo?

Por algum motivo, o moreno teve medo do que estava por descobrir.


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Notas finais do capítulo

Eita, o que será que a Ino esconde, hein? Alguém tem algum palpite?

O próximo capítulo estará carregado de surpresas :) Portanto, tentaremos recompensar nossa demora postando um até, no máximo, quinta-feira!

Não deixem de comentar, e quem ama a fic, RECOMENDE XD Manu e Bianca agradecem, e claro, eu fico muito feliz õ/

Vamos tentar responder os reviews anteriores, e os mandados nesse capítulo. Tenham paciência, porque agora que as aulas voltaram, estaremos realmente MUITO ocupadas :S Mas é bom estudar, né? Eu pelo menos adoro (olha a minha anormalidade, hahahahahahahaha).

Tenham um excelente final de semana e fiquem com Deus!

Beijokas :3

— Livia Dias, Bianca e Manu.