Minha Amada Vítima 2 escrita por Livia Dias


Capítulo 18
Bombardeio


Notas iniciais do capítulo

Olá, Sasuketes! Tudo bem com vocês?

Estou super animada hoje!!! Alguém aí leu o mangá dessa semana? u.u

Quero agradecer a Ivy chan, Bi Hyuuga, Ana Oliver, Thais Marques, LiaSilva, Miah grigori, MikuMisaki, Ino Yamanaka, Ayuzawa, SmagGirl, xxxNii, Daniela Nicacio, e Fada Mironga pelos perfeitos reviews! Sério, fiquei muito feliz com o repentino surgimento das leitoras *O* A Bianca e a Manu surtaram!

Era para postarmos juntas, mas tivemos contratempos e acabei ficando só aqui... Mas ok, né? Hahahahahaha.

E obviamente, não poderia deixar de agradecer a MIKUMISAKI PELA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO DA FIC õ/ MUITO OBRIGADA, FLOR!!! O capítulo é especialmente dedicado à você, e às leitoras que nos incentivaram no último capítulo ;)

Espero que gostem do capítulo!

Boa Leitura!





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A confiança é difícil de ser conquistada, e praticamente impossível de ser refeita. Quando laços tão firmes se soltam, jamais serão unidos com a mesma perfeição e cuidado de outrora.

Mas e se algo fora do roteiro ocorresse? E se os laços recebessem um tratamento ainda mais especial depois de um forte atrito?

Na mansão Haruno, Sakura e Sasuke estavam na cozinha, preparando o almoço, enquanto Shizune fazia ironias a respeito dos dois.

– Se o seu pai soubesse que anda trazendo rapazes em sua ausência... – Ela deu uma mordida em sua maçã, um sorriso sarcástico iluminando sua face.

– Quer calar a boca, Shizune? – A rosada perdeu a paciência, e Sasuke riu.

– Pensei que acordaria mais bem-humorada... – cantarolou a outra, saindo da cozinha logo que a Haruno empunhou uma faca.

Sasuke tinha um sorriso de canto adornando seus lábios, se divertindo com a situação.

– É difícil acreditar que ela é uma agente – comentou, observando Sakura largar a arma de corte.

– Mas é – a rosada se sentou no balcão, unindo as sobrancelhas, refletindo sobre algo. – Amanhã é sábado.

O Uchiha murmurou um típico “hum”, sem achar necessário o acréscimo de palavras. Embora não demonstrasse, também estava preocupado com o rumo daquela missão.

– Madara ficou com Sidekick antes de começarmos com isso. – prosseguiu ela, lentamente, como se tomasse cuidado com o que estava falando. – E os pais do Naruto e os seus, iriam negociar com outros grupos...

Sasuke se virou para a garota, transmitindo calma em suas palavras, embora o significado fosse bem diferente.

– Eles não vão nos ajudar se é isso que está pensando. – Recebeu um olhar confuso, o que o fez suspirar. – Estamos envolvidos nisso por conta da Akatsuki, e porque queremos acertar algumas coisas pendentes com Kisashi. – Apoiou-se na pia, continuando a fitá-la. – Meu pai e os Uzumaki... E o meu tio... Eles nunca se metem diretamente. Nunca entram em campo. Se morrermos em missão, escalarão outro time para concluir a tarefa. É assim que o terrorismo funciona.

O silêncio predominou após seu discurso. Sakura franziu o cenho.

– Ok. – concluiu, baixando os olhos, quase que envergonha. Quase. – Então... Quem era a agente que vocês iriam vingar?

Sasuke a encarou. Sakura permaneceu firme, fitando-o com seriedade.

– Sakura... – Ele balançou a cabeça em negativa, relutante.

– Acho que eu tenho o direito de saber quem era. – Sua voz saiu mais doce do que queria, e o moreno pareceu ceder por um instante. – Quem foi o agente morto pelo governo?

Sasuke respirou fundo.

– Karin – respondeu, sem qualquer emoção. – Ela se chamava Karin. Era prima do Naruto, e pertenceu ao meu antigo time. Morreu em um ataque do governo ao acampamento em que se encontrava.

O silêncio que seguiu suas palavras era devastador e incômodo. Sakura não sentiu raiva ou ciúme pelo modo como o moreno falou da agente; muito pelo contrário.

– Sinto muito – sussurrou, descendo do balcão. – Mas acho que até mesmo terroristas tem sentimentos, quando se trata de alguém querido. – acrescentou, deixando a cozinha.

Ele nada disse, além de seu típico “hm”. Em seu consciente, Sasuke tinha certeza de que Sakura estava errada quanto a sua tese sentimental.

(...)

Não muito longe, Hinata, Itachi, Ino e Naruto tinham um acerto de contas que por muito fora adiado. A Yamanaka falava sobre sua missão, e seu envolvimento com Pain. Itachi se manteve em silêncio, segurando a mão da loira, em sinal de proteção. Quando enfim terminou, Hinata praticamente pulou em cima da amiga, abraçando-a com força.

Por pouco Ino não foi tomada mais uma vez pela emoção. Sentia tanta saudade da amiga... No fundo, imaginou que se a visse, não teria chances de explicar seus verdadeiros motivos.

Entretanto, ainda faltava uma pessoa com quem tinha de fazer as pazes, e era para lá que seguiam com a van naquele instante.

– Nunca mais faça isso! – Hinata a ameaçou, segurando suas mãos, enquanto Itachi e Naruto conversavam tranquilamente no banco da frente. – Sabe as coisas estúpidas que pensei? E os xingamentos que usei para me referir a você?

Ino riu sem humor.

– Não quero nem saber – brincou seus olhos cintilando no banco do passageiro, onde Naruto se encontrava, tagarelando como sempre. – Quer dizer então que vocês dois finalmente se entenderam...

– Nós já nos entendemos há muito tempo – corrigiu a morena, um sorriso tímido adornando seus lábios. – Entre você e Itachi, e Sasuke e Sakura, Naruto e eu sempre fomos os menos complicados.

A loira arqueou uma das sobrancelhas.

– Mas os mais complicados são também os mais interessantes – e deu uma piscadela, recebendo um tapa no braço dado pela Hyuuga. Ambas gargalharam como nos velhos tempos, automaticamente passando uma borracha em tudo o que acontecera.

Estava na hora de seguir em frente, e deixar os problemas para trás.

(...)

Itachi estacionou a várias quadras de distância da mansão dos Haruno.

– Talvez seja melhor esperarmos – sugeriu Naruto, um pouco tenso. – Mesmo que o presidente esteja viajando...

O Uchiha o calou com um movimento de mão. O loiro franziu o cenho, mas aguardou sem fazer qualquer barulho.

Aos poucos, pôde ser ouvido um barulho de tiros, que não parecia tão distante dali.

– Será que... – murmurou Hinata, com os olhos arregalados, perplexa.

– Temos de sair daqui – Itachi pulou para o banco de trás, e puxou uma maleta que estava no chão.

Ino arregalou os olhos azuis, deixando de observar a janela.

– São helicópteros! – alertou.

Naruto pegou munição e vestiu o colete à prova de balas, em seguida colocando uma CV 47 sob o ombro. Itachi pegou duas granadas e uma , enquanto Ino e Hinata empunhavam facas, granadas de gás, pistolas e pentes diversos para recarregarem quando necessário.

– Temos de encontrar os dois e dar o fora – Itachi os encarava com seriedade. – Peguem só o que for necessário, para o caso de termos de dar o fora rapidamente.

Eles assentiram, e Naruto deslizou a porta da van, saltando para a calçada de um condomínio onde apenas pessoas extremamente poderosas economicamente poderiam viver.

– Vamos – o loiro começou a caminhar rapidamente, sendo seguido de perto por Ino, Hinata e Itachi.

(...)

Quando os helicópteros pairaram sobre a mansão, Sasuke tratou de correr para a sala, no exato instante que a cozinha era invadida por milhares de tiros, que explodiram copos e perfuraram as paredes e o piso.

Lançou-se para trás de um dos sofás da sala, logo que os disparos alcançaram aquele cômodo. Questionou-se onde Sakura estava, e se Shziune a acompanhava.

Aguardou, ouvindo os disparos cada vez mais intensos. Não ousou mover um músculo. Estava sem qualquer arma, e seria burrice bancar o herói naquele momento.

No andar superior, Sakura se encontrava agachada ao lado de seu guarda-roupa, indagando a si mesma do que tina dado errado. Sasuke garantira que ninguém o seguira, e Shizune tinha total controle das câmeras de vigilância.

Nada poderia dar errado.

Os disparos cessaram por uma fração de segundos, e a rosada se lançou para fora do seu quarto, batendo a porta e virando o corredor.

Ofegou, enquanto novos disparos atravessavam a porta de seu dormitório, bem ao seu lado. Tinha de encontrar Shizune e Sasuke, e organizar um plano de fuga, antes que algo pior acontecesse.

– Sakura...

Virou-se, dando de cara com Shizune se arrastando até ela.

De primeiro momento, não percebeu nada de estranho; até que finalmente notou a trilha de sangue atrás da morena.

– Shizune! – a alcançou, virando-a de barriga para cima. O sangue em seu peito jorrava incontrolavelmente, e o pânico a atingiu como um soco, deixando-a atordoada.

Shizune exibia um mínimo sorriso, o suor frio molhando sua face pálida. Sakura desviou o olhar, respirando fundo.

– Temos de sair daqui. – Fez menção de se levantar, mas a agente a deteve, fechando sua mão ensanguentada ao redor do pulso alvo da jovem.

– Eu tinha um namorado... – sussurrou com sua voz assustadoramente enfraquecida. – Ele se chamava Kakashi... Fazia parte da Legião, e morreu em combate... – Sangue deixou seus lábios esbranquiçados. – Eu o amava demais... Tanto, que tentei ir para junto dele... Várias vezes. – Enfatizou, respirando com grande dificuldade. - Lágrimas escorriam livremente por seu rosto e o sorriso em seus lábios não diminuiu por um segundo sequer. – Eu estou... Feliz.

Sakura sentiu o aperto em seu pulso diminuir, conforme os segundos se arrastavam. A mão de Shizune deslizou para a lateral de seu corpo, que se tornava frio conforme os instantes passavam lentamente.

O fantasma de seu último sorriso continuava ali, intacto, ao mesmo tempo em que seus olhos negros fitavam um ponto fixo no teto, sem o brilho irônico de outrora.

Embora a tristeza e a dor corroessem seu íntimo, não conseguiu chorar. Talvez a ficha não tivesse caído por completo; que sabe Shizune se levantaria, usufruindo de seu sarcasmo e agindo como se tudo não passasse de um simples teste de sobrevivência?

Mas aquilo não aconteceria em hipótese alguma.

– Sakura!

O grito carregado de energia a sobressaltou. Logo, Naruto estava ao seu lado, agitado e preocupado. Os olhos dele pousaram sobre Shizune, e ele percebeu o que ocorria.

– Sakura... – a chamou novamente, dessa vez mais relutante.

A rosada se inclinou sobre a morena, depositando um beijo em sua testa, e deslizando uma de suas mãos pelas pálpebras geladas, cerrando para sempre seus olhos negros.

– Obrigada – agradeceu, colocando-se de pé.

Encarou Naruto, que segurou seu braço, e lançando um último olhar para o corpo da agente, arrastou-a pelos corredores, sem falar qualquer coisa. Os tiros tinham cessado mais uma vez, entretanto, a sensação de que o bombardeio não tinha terminado era mais forte que qualquer fio de esperança.

Alcançaram a sala de estar, onde Sasuke estava com Hinata, Itachi e...

– Ino! – Sakura arregalou os olhos, perplexa.

Hinata se colocou na frente da loira, o semblante sério.

– Ela está do nosso lado – sob o olhar descrente da Haruno, acrescentou com firmeza. – Sempre esteve.

– Não é hora para explicações – Sasuke foi frio, recarregando a pistola que Itachi lhe dera, com um rápido movimento. – Esses caras não vão parar até terem certeza de que estamos mortos.

Naruto riu sem humor.

– E o que vamos fazer? Fingirmos de mortos? – recebendo o silêncio como resposta, se exasperou. – Vocês não estão falando sério. A Ino quem tem talento como atriz na equipe...

– ABAIXEM-SE! – berrou Itachi, empurrando Naruto e Ino para o piso. Sasuke arrastou Sakura e Hinata para o chão, no exato instante que o helicóptero atirou mísseis contra a mansão.


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Notas finais do capítulo

Já perceberam que o próximo capítulo será bombástico, né? Hahahahahaha.

Novos palpites para a mandante das mensagens?

A partir de agora, o que vier é lucro! São os últimos acontecimentos da história, portanto, não percam! Para quem ficou conosco até agora, certamente irá nos acompanhar até o último capítulo ;)

Não deixem de comentar! Tentaremos responder cada uma de vocês dessa vez.

Obrigada, e até o próximo!

Beijokas *-*