Minha Amada Vítima 2 escrita por Livia Dias


Capítulo 17
Porto Seguro


Notas iniciais do capítulo

Tem algum problema com a fic? Ou as 125 leitoras querem que ela acabe, sem terem deixado reviews ou recomendado?

O engraçado, é que a primeira temporada teve uma aceitação incrível. Mas e agora?

Estou chateada, porque uma leitora nossa (Just a Girl) que vivia comentando na história, aparentemente excluiu seu perfil do Nyah! Ela foi a única leitora que realmente se importou em recomendar a segunda temporada da fic para outras pessoas, e a agradecemos imensamente por isso.

MAV 2 é continuação de um trabalho que amamos. Poderíamos tê-lo encerrado há muito tempo, mas como gostamos de escrever, e algumas leitoras queriam que a história continuasse, resolvemos prosseguir.

Por que não? Afinal, as leitoras não vão nos abandonar, e tentaremos ao máximo responder a todos os reviews (tanto diretamente, quanto pelas Notas Iniciais).

Sinto muito. Muitas de vocês não merecem ouvir isso, no entanto, é impossível selecionar as leitoras que realmente devem ouvir nosso apelo, pois elas são FANTASMAS. Simples assim...

Desculpem. Costumo ser sincera e isso se torna um problema. Pedi permissão às garotas (Bianca e Lívia) para desabafar aqui, e elas o fizeram. Acredito que também estejam indignadas...

Bom, a história está chegando ao fim. Já escrevemos o Capítulo 18, e já sabemos como a fic vai terminar. Não se preocupem, porque vamos dar tudo de nós até o final.

Mesmo que vocês não cedam um minuto nem dez conosco.

Boa Leitura!

— Manu.



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O despertador soou pelo quarto, indicando claramente que já se passavam das nove da manhã de quinta-feira. Bufando, Sakura planejava estender o braço para acabar com aquele ruído infernal (ou na melhor das hipóteses, lançá-lo contra a parede), quando alguém o fez antes dela.

– Bom dia – sussurrou a voz rouca próxima ao seu ouvido, e um sorriso mínimo se instalou em seus lábios avermelhados.

Sasuke enlaçou sua cintura, virando-a para encará-lo. Os olhos se encontraram sem delongas, com uma intensidade inabalável. Verde esmeralda acolhedores, contra negros ônix frios. Tão opostos, e ao mesmo tempo tão iguais, de uma maneira irônica.

– Ei – ciciou, selando seus lábios aos dele, em um cálido e prolongado beijo.

Suas mãos passeavam pela face pálida, enquanto ele a trazia para perto de si, aconchegando-a em um abraço. Ambos ficaram em silêncio, imerso em seus próprios pensamentos.

Não que os dois tivessem feito algo de mais na noite passada para trazer-lhes o que pensar agora. De maneira alguma. Embora Sasuke certamente quisesse dar um passo em avanço, Sakura traçou uma linha que o impedisse de colocar o carro na frente dos bois.

Mesmo que amasse o Uchiha, não se sentia pronta, e felizmente o moreno pareceu lhe entender, respeitando seu tempo.

– Você fica uma gracinha, com o cabelo todo bagunçado – ironizou Sasuke, com seu típico sorriso de canto.

Haha – Sakura revirou os olhos, espreguiçando-se, um bocejo escapando por seus lábios. Piscou, tentando se acostumar com a luz do sol que invadia o quarto. – Que horas são?

– Nove e meia – respondeu o moreno, observando-a se levantar e seguir até o banheiro, mexendo nos cabelos róseos.

Sorriu minimamente, logo que ouviu a porta ser fechada. Era estranho acordar com a Haruno, principalmente depois de ter se declarado a ela. Nunca fez o estilo romântico, mas com as atuais circunstâncias, aquilo já não mais interessava.

– Quando seu pai volta de viagem? – perguntou, logo que a porta do banheiro foi aberta.

Sakura apareceu colocando pasta em sua escova de dente.

– Amanhã. – respondeu com um suspiro pesaroso escapando de seus lábios. – Temos de nos organizar, Sasuke. – acrescentou, sem rodeios. – Meu pai tem alguma ligação com os terroristas, tenho certeza. – Pausou pensativa. - Já tomei algumas medidas...

– Que medidas? – o Uchiha a interrompeu, com desconfiança.

Sakura encolheu os ombros, adentrando o banheiro sem responder. Sasuke levantou-se, mexendo nos cabelos, enquanto se dirigia até uma poltrona onde sua camisa estava repousada. Passou-a pela cabeça, e a rosada adentrou o quarto novamente.

– Fale de uma vez, Sakura. – insistiu ele, terminando de passar os braços pelas mangas, e ajeitando a peça de roupa no corpo. – Que medidas você tomou?

A rosada bufou, colocando as mãos na cintura, e passando uma das mãos entre os fios róseos; sinais que indicavam a grande irritação que ocultava.

– Eu comuniquei a Tsunade-sama – falou, sentando-se na cama. – Ela é líder da Legião, e talvez, nos oferecerá ajuda. – Ela o encarou. – Para o presidente, eu estou com amnésia, e Shizune tem me dado auxílio com essa questão. Estamos tentando descobrir a ligação de Kisashi com a Akatsuki, e quem é a mandante daquelas mensagens. – Suspirou. – Ele está mantendo ela presa, Sasuke. O Kisashi, ele está usando a garota das piores formas possíveis... O que mais me preocupa, é que as mensagens pararam, e não sei se algo de ruim possa ter acontecido... – Desabafou, segurando os braços e baixando o rosto.

Sasuke a observou por um instante, antes de se sentar ao seu lado. Ele não a abraçou, nem disse qualquer coisa. Apenas ficou ao seu lado, enquanto Sakura se recuperava aos poucos de suas próprias mágoas.

– Obrigada – ela murmurou, voltando os olhos esmeraldinos para o moreno. – Obrigada por... Ter vindo. Por estar aqui.

Ele assentiu, ainda em silêncio. Sakura sorriu minimamente, inclinando-se para beijar o canto dos lábios do moreno, incitando-o a virar a face e receber um doce selar de lábios.

Mesmo que quisessem, ambos não conseguiriam quebrar o laço que os unia.

(...)

Naruto tinha estacionado em frente a grande estrutura que passava por reformas. Tirou os óculos escuros, encarando o prédio da Universidade Konoha, relembrando algumas coisas que fariam falta em sua vida.

Como o fato de ter tido uma vida comum – mesmo que por poucos dias – e por ter conhecido uma garota tão incrível quanto Hinata.

Ele não desprezava sua vida de terrorista. A adrenalina vivia em seu sangue, e por mais que a ideia de matar inocentes desagradasse (sim, porque por vezes ele tivera de tomar decisões onde ignorar seus obstáculos era praticamente impossível), Naruto sentia que aquela era sua vocação, apesar de todos os empecilhos.

Enfiou as mãos nos bolsos de sua jaqueta, pronto para ir embora dali, quando avistou a figura do outro lado da rua.

Os cabelos negros esvoaçavam às costas, enquanto seguia pela calçada apinhada de gente, destacando-se com uma inocência adorável. Naruto sorriu, voltando a colocar os óculos escuros. Hinata parecia distraída, e ele a acompanhou com o olhar, percebendo mesmo a distância, quão deprimida ela estava.

Por um instante, hesitou em segui-la. Ela parecia tão frágil naquele instante, que a possibilidade de magoá-la ainda mais o assombrou.

Quando Hinata disse que resolveria as coisas, ele sabia que na verdade ela queria estar em outro lugar. Talvez ela tivesse resolvido tudo, mas até onde a teimosa teria ido?

Resolver tudo se aplicaria, também, à sua misteriosa vida?

Tantas dúvidas o atingiram, e a tristeza o dominou, por saber que sua amada estaria sofrendo sozinha.

Decidido, caminhou até ela, contendo o impulso de correr.

Hinata tinha atravessado a rua, e se dirigia até ele, mesmo sem saber. Perdida em devaneios, as lágrimas a consumiam de uma maneira devastadora, enquanto abraçava os próprios ombros.

.

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Some things we don't talk about

(Há algumas coisas sobre as quais não falamos)


Rather do without

(Melhor continuarmos sem)


And just hold the smile
(E simplesmente segurar o sorriso)

Falling in and out of love

(Apaixonado e desapaixonando)


Ashamed and proud of

(Envergonhado e orgulhoso)


Together all the while

(Juntos todo tempo)

.

.

.

Hinata lembrava-se, com amargor, do encontro que tivera há pouco. As palavras e a descoberta horrível praticamente despedaçaram seu coração...

E reabriram antigas feridas, que ela acreditou, inocentemente, estarem cicatrizadas completamente.

Seu pai, Hiashi, era braço direito de Kisashi no governo do Japão. Há pouco tempo fora consagrado primeiro-ministro, e desde então não pensava em outra coisa, a não ser o trabalho.

Ele havia renegado Hinata, desde que a mesma negou por completo a ideia de casar-se com seu primo, Neji, apenas para que seu pai conseguisse um bom lugar no governo japonês, sendo possivelmente recomendado pelo seu irmão, Hizashi, caso ambos estivessem mais unidos do que nunca.

Com a recusa de sua herdeira, Hiashi jurou deserdá-la assim que estivesse em melhores condições. Hinata tinha quatorze anos na época, e a recusa lhe gerou diversos aborrecimentos com seu pai. O sr.Hyuuga viajou à Tóquio certa vez, para conversar com Hizashi (primeiro-ministro) a respeito de seu cargo como prefeito de uma cidadezinha tão monótona quanto Chiba, e a vontade de avançar para algo mais propício o tornava cada dia mais ganancioso. Depois de algumas discussões com homens poderosos - onde certamente o dinheiro fora o principal tópico -, Hiashi finalmente tivera o que tanto quis; a chance de ser eleito governador.

Viajou para Tóquio definitivamente, levando a caçula Hanabi, e deixando Hinata com a avó materna, Chiye. Entretanto, alguns meses depois, a senhora descobriu estar com um aneurisma cerebral, e por ser tarde demais, não havia mais chances.

Chiye Hyuuga morrera exatas duas semanas depois, após um derrame.

Hinata sofreu com a dor da perda, e mais ainda por seu pai ter congelado o próprio coração, de uma maneira irreversível; o poder e a ganância tinham lhe deixado tão cego quanto Kisashi Haruno.

Após ter entrado para Legião, e sua missão de proteger e vigiar Sakura tivera início, descobriu por acaso que Hiashi estava na Inglaterra, com Hanabi, e que a mesma passava pela longa batalha contra a leucemia.

Amaldiçoou de todas as formas seu patriarca na época, por ter tido a coragem de lhe esconder algo por um motivo tão banal. Claro, que ninguém a não ser ela sabia deste fato. Sakura nem mesmo conhecia Hiashi, e provavelmente não ligou os pontos na época quando Kisashi o mencionara algumas raras vezes.

Naquele instante, sentia-se um lixo. Sua irmã mais nova estaria passando pela cirurgia de transplante de medula em breve, e ela não estaria ao lado de Hanabi quando isto ocorresse...

Nem mesmo Hiashi estaria ao lado da própria filha, em vez disso pagando uma empregada para acompanhar o processo da herdeira Hyuuga.

Só de lembrar-se do encontro desagradável de momentos atrás, a raiva a dominava completamente.

“Depois de ter saído da casa de Tsunade, onde estava temporariamente hospedada, seguiu para o restaurante que não ficava muito longe. Sua mestra ficaria até mais tarde sabe-se lá onde, e a única opção viável era almoçar fora e no fim do dia pedir uma pizza ou algo do tipo.

Imersa em pensamentos, se viu em frente ao movimentado Sheet Poison, e adentrou rapidamente. Deu uma rápida olhada no local, vendo quão cheio estava. A maioria das pessoas que trabalhavam no centro de Tóquio se reuniam ali na hora do almoço, por ser o local mais próximo e propício a encontros profissionais.

Vários empresários e granfinos aproveitavam suas refeições, absortos em conversas formais, ou verificando arquivos em seus tablets ou celulares.

Foi até o balcão principal, onde pegou o cardápio e fez seu pedido para viagem. Enquanto a funcionária repassava-o para o chef, Hinata aguardou, batucando os dedos no tampo de madeira.

– Hinata – uma voz familiar pronunciou seu nome, sem qualquer emoção.

Ela virou o rosto, mirando o homem que tinha tornado sua vida um inferno desde seu nascimento. Crispou os lábios, insatisfeita, com a presença dele.

– Hiashi – usufruiu do mesmo tom que seu pai.

Ambos fitaram-se como se estivessem prestes a iniciar a Terceira Guerra Mundial. Mesmo com o passar dos anos era óbvio que o ódio e repugnância prevaleciam, mais intenso do que nunca.

– Senhoria – a mesma funcionária que anotara seu pedido surgiu com um pacote. – Seu almoço. - Falou o preço, e Hinata estendeu as notas.

A morena estendeu o cartão de crédito, e a atendente pegou uma máquina mediana no fundo do balcão. Hinata colocou o cartão, digitando a senha, tendo noção de que Hiashi continuava a observá-la.

Depois de efetuar o pagamento, pegou o pacote recebendo o típico “Volte sempre”, e contornando o patriarca dos Hyuuga como se ele não estivesse ali, deixou o Sheet Poison, dando de cara com a movimentada avenida.

O comum “empurra-empurra” entre as pessoas apressadas, tornou a caminhada da Hyuuga mais dificultosa.

Talvez, se tivesse atravessado a rua antes que o semáforo fechasse seu pai jamais teria lhe alcançado.

– Você estragou mesmo a sua vida – desdenhou o homem, com um sorriso de satisfação nos lábios.

– O que quer afinal? – Ela o encarou finalmente, irritada com a provocação vinda dele. – Me atormentar?

Hiashi ficou sério.

– Você quem está se atormentando, Hinata. – Foi veemente, arrancando uma risada irônica da filha. – Se tivesse feito o que lhe disse...

– O quê, casar com meu primo? – A jovem riu, balançando a cabeça negativamente. – Eu estaria tornando a vida dele um completo suplício. Hoje ele está com outra garota, mais feliz do que certamente estaria se tivesse concordado com sua loucura...

– Não se faça de santa – o Hyuuga foi ríspido. – Se tivesse obedecido minhas ordens, sua avó Chiye não teria morrido...

– É melhor calar a merda da sua boca – ameaçou-o, os dentes cerrados em fúria. – Você nem compareceu ao enterro dela, mesmo sob os avisos de nossos parentes. Ela tinha um aneurisma cerebral, e eu não tenho o poder de fazer uma doença dessas para atingir alguém. – No auge da raiva por estar sendo culpada injustamente, não reprimiu as palavras seguintes. – Senão, o senhor já não estaria mais aqui, papai.

O tapa virou sua face com brusquidão. As pessoas mais próximas afastaram-se na mesma hora, fingindo não perceberem a cena que se desenrolava.

– Sua irmã passará pelo transplante amanhã, em Nova York – avisou Hiashi, os lábios crispados em ira. – Hanabi fez várias perguntas sobre você. Pelo jeito, sente sua falta. – enfatizou, debochando. Hinata livrou-se do pai, logo que o semáforo abriu. Odiava seu pai, tanto quanto Sakura não suportava Kisashi.

Mas a sorte da Haruno era do presidente não ser seu pai biológico, e sim Madara.

No entanto, o mesmo não acontecia com Hinata... Infelizmente.”

– Hina-chan – a voz do loiro Uzumaki preencheu seus ouvidos, tirando-a de seus devaneios.

Ele a alcançou, e era óbvio que percebera o quão triste e arrasada ela estava.

Hinata fungou, secando as lágrimas, enquanto Naruto tomava o pacote intacto de suas mãos, e passava um dos braços por seus ombros.

– Quer conversar? – ele perguntou, enquanto caminhavam lado a lado entre as dezenas de pessoas.

Ela se encolheu, abraçando-o pela cintura.

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You can never say never

(Você nunca pode dizer nunca)

While we don't know when

(Ainda não sabemos quando)

Time and time again

(Mas de novo e de novo)


Younger now then we were before

(Mais jovens do que éramos antes)

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– Não quero te envolver em meus problemas... – murmurou ela.

– Entenda srta.Hyuuga. – Naruto olhava para frente, um sorriso começando a repuxar seus lábios. – Amar não é apenas dividir alegrias; é estar pronto para superar as tristezas, juntos. Quero fazer parte da sua vida, assim como você participa da minha... Porque eu te amo, Hinata.

A morena se viu comovida com as palavras do loiro, mas guardou suas lembranças apenas para si. Ele não tinha de saber. Não ainda.

– Quando tudo isso acabar – deslizou sua mão para a dele, entrelaçando seus dedos. – Prometo que saberá cada detalhe do que estou guardando. – Baixou os olhos, tímida. – Mas... Quero deixar a poeira baixar, antes de tudo.

Naruto assentiu, compreendendo seu desejo.

– Promessa é dívida – brincou, fazendo a morena revirar os olhos e sorrir.

Estavam diante do prédio onde Tsunade morava, e Hinata cessou a caminhada, fazendo-o parar. Ele fitou o lugar com atenção.

– É aqui que está morando? – questionou-a, interessado.

Hinata encarou o prédio também.

– Temporariamente – enfatizou, abraçando-o repentinamente. – Naruto, acho que possa parecer loucura, mas... – o soltou, um sorriso adornando seus lábios. – Eu agradeço o dia em que te conheci. Talvez não sejamos o par mais comum, porém sei que jamais desejaria outra pessoa ao meu lado, a não ser você. – A vermelhidão percorreu suas bochechas.

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Don't let me go

(Não me deixe ir)

Don't let me go

(Não me deixe ir)

Don't let me go

(Não me deixe ir)

Don't let me go

(Não me deixe ir)

Don't let me go

(Não me deixe ir)

Don't let me go

(Não me deixe ir)

.

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Naruto a encarou, um pouco atordoado, mas feliz com as palavras da jovem. Ele não sabia se merecia um sentimento como aquele, só que era tarde demais para pensar em banalidades.

Em um instante, apenas se encararam, e no outro, estavam completamente envolvidos em um beijo cheio de significados. Hinata o abraçou como se jamais quisesse soltá-lo, e Naruto parecia igualmente protetor.

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We're falling apart

(Nós estamos nos separando)


And coming together again and again

(E chegando juntos novamente e novamente)


We're growing apart

(Nós estamos distanciando um do outro)


But we pull it together

(Mas nós nos mantemos juntos)


Pull it together, together again

(Nos mantemos juntos, juntos de novo)

Never Say Never - The Fray

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Uma tosse forçada soou aos ouvidos de ambos, fazendo com que quebrasse o selar de lábios. Ofegantes, e um tanto tontos, demoraram a voltarem suas atenções para aqueles que os interromperam.

Hinata arregalou os olhos, e Naruto segurou-a para que não estapeasse a loira.

– Ino! – esganiçou a morena, furiosa com a presença da “ex-amiga-traidora”, que havia colocado tudo a perder anteriormente.

A loira se manteve agarrada ao braço de Itachi, que suspirou perante a tensão que ali se instalara. Seria complicado colocar tudo em pratos limpos, mas não custava nada tentar.

– O que significa isso? – exasperou-se a Hyuuga, ainda sendo contida por seu namorado.

– Fique calma, Hinata. – disse o Uchiha, paciente. – Tem muita coisa que você precisa saber.

– Vamos para algum lugar, então... – sugeriu Naruto, estendendo o pacote com o almoço. Sorriu amarelo, aproximando-se de Itachi. – É bom que você tenha um plano – murmurou entredentes. – Ou vamos presenciar a Terceira Guerra Mundial, meu amigo.


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Notas finais do capítulo

Quem cede um minuto (review) ou dez (recomendação) para MAV 2?

Espero não ter magoado vocês. Amo grande parte das minhas leitoras, mas tem horas que não consigo guardar minha raiva.

Estou passando por uma fase meio difícil ultimamente (embora isso não venha muito ao caso), e talvez vocês tenham percebido por conta dos atrasos ou algo do gênero. Mesmo que tenham a Bianca e a Lívia, não é tão simples escrever uma história razoável. Temos nossa vida, e geralmente é difícil nos organizarmos para escrever.

Sei que é difícil para muitas de vocês, mas... Poxa! Um minuto! Não estou pedindo para que leiam e comentem em todos os capítulos (porque para muitas é corrido demais), mas ao menos façam isso na maioria das vezes!

Será que vão me compreender?

Nos vemos nos reviews...

Kisses.

— Manu.