Como assim um bebê?! escrita por MariGuedes


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, sei que sumi por mil anos e sou uma pessoa má por isso. Fui injusta com vocês. Mas aconteceram zilhões de coisas na minha vida esse ano e agora que estou de férias, não só quero retomar a fic, como fazer a segunda temporada. Mil perdões gente! Espero que gostem do capítulo e obrigado a quem comentou nesse período.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/438074/chapter/22

–Como você pode deixar a nossa filha sozinha no 13?1 - eu grito com Peeta. Minhas narinas infladas e na ponta dos pés.
–Katniss, eu...
–AH, cala essa boca. Não quero ouvir nada do que você fala! - grito e viro as costas.
Boggs está furioso no telefone com a presidenta. E eu nunca, em todo o meu tempo no 13, o vi furioso. Depois de longos minutos, ele volta visivelmente alterado e institui um sistema de vigilância 24h em cima de Peeta. Ele ficou visivelmente perturbado, mas ainda estava brava com ele.


A noite, encontro Boggs há alguma distância do acampamento.
–Sabe que ele vai tentar me matar de qualquer jeito, não sabe? Se ele tá instável, imagina no meio dessa guerra.
–Vou mantê-lo a distância.
–Por que a Coin me quer morta agora? Me salvou na Arena por que?
–Ela negou veemente que quer.
–E você espera que eu acredite? Nós dois sabemos que ela quer. - eu o encaro - E sei bem que você tem ao menos uma ideia do que está acontecendo.
–A Coin nunca foi com a sua cara.Por ela, Peeta teria sido salvo, mas só ela queria isso. E você ter exigido a imunidade aos vitoriosos só a irritou mais, mesmo com seu ótimo desempenho como Tordo.
–E então, o que ela quer?
–Se vencermos a guerra, um novo lider será escolhido.
–Ninguém espera que eu queira isso, espera?
–Não, mas terá de dar o seu apoio a alguém. Esse alguém é a Coin? - eu permaneço em silêncio - Se ela não é sua escolha, você é uma ameaça. Ninguém aqui tem mais influência que você. Mas você já cumpriu seu papel de unir os distritos contra a Capital.
–Só me resta morrer - eu digo.
–E seria um mártir.
–Mas não se preocupe. Manterei-a bem viva.
–Mas por que isso? Não ganhara nada por isso.
–Eu sei. Mas você lutou e merece por isso. Além do que, você tem uma filha. AGora volte para o esquadrão.
Sorrio grata e volto para minha barraca, para uma noite em claro.


Os dias passam. Evito falar, sequer olhar para Peeta. Mesmo que ele não seja o mais confiavel, mais influente ou mais forte, a Capital não destruiu por completo a ligação pai-filha de Peeta com Rue e era nisso que eu me agarrava para ter um pouqinho de confiança de que ela ficaria bem. Agora que sei que Coin me vê como ameaça, o que ela não fará para me quebrar?


A situação do acampamento. A iminência da nossa participação ativa na guerra fez com que Peeta tivesse vários momentos de confusão, então foi criado o jogo do verdadeiro ou falso. Ele dizia um fato e diziamos se era um fato ou não.

–Temos uma filha e eu a amo. Verdadeiro ou falso? - ele pergunta durante o jantar, quebrando o silêncio desses dias e todos nos olham.
–Verdadeiro. Ela é a coisinha mais linda. Você a ama muito. O nome dela é Rue.


Vamos nos embrenhamos mais na Capital, atentos ao Holo e onde pisamos. As câmeras acionadas gravando tudo o que acontecia. Destruímos um casulo que estava no Holo e seguimos na rua enevoada. Mas mesmo na névoa, consigo ver quando Boggs aciona um casulo e uma bomba arranca a metade de baixo de seu corpo.

A confusão se instaura e eu fico em choque.
–O Holo - ele diz fraco e eu atendo seu pedido, ele trabalha incessante usando suas ultimas forças. Ele diz algumas palavras e passa o comando para mim.
–Não confie neles. Não recue. Faça o que tem que fazer.
Logo seus olhos se fecham, sua respiração diminui até cessar. Há um tiroteio incessante na rua. Finnick tenta resuscitar um integrante do esquadrão e eu me junto para atacar. Peeta como esperado tem uma crise violenta e alguns são designados para algemá-lo e contê-lo.
–Temos que sair daqui - Finnick faça - Ativamos casulos na rua toda. Tenho certeza que nos filmaram.
–Vamos voltar - Jackson, a sub-comandante diz - agora me dê o Holo.
–Não. Boggs o deu para mim.
–Não seja estupida.
–É verdade. EU vi - um integrante me defende e Jakcson bufa irritada.
–Por que ele faria isso.
"Não confie neles" "Faça o que tem que fazer". Pensa Katniss!
–Por que estou numa missão para a Presidente de matar Snow antes que mais morram.
–Não acredito. Como comandante ordeno que passe isso para mim agora.
–Não. isso seria violar as regras da Presidente.
A tenção paira o ar e armas são apontadas para ambas.
–E verdade! É por isso que estamos aqui - Cressida fala e eu quase suspiro de alívio.
–E por que o garoto está aqui?
–Por que as entrevistas de Peeta foram na mansão. Eles acham que ele conhece bem o local.
Quero entender por que Cressida está mentindo para eme acobertar, mas não há tempo. Temos de sair o mais proximo possivel. Seguimos para um prédio próximo e logo após o prédio antigo é bombardeado. E transmitido ao vivo em rede nacional.


Peeta voltou ao controle depois de inconsciente e ficou transtornado ao lembrar que empurrou uma integrante do esquadrão sobre um Holo e que isso desencadeou praticamente todo os acontecimentos seguintes. Me irrita quando ele fala que o matem.

–Peeta, pensa na Rue. Ela precisa de um pai.
–Exatamente , Katniss, ela precisa de um pai, não um assassino.
–Não seja estúpido, também já matei pessoas. Ela precisa de nós e ponto final.


Resolvemos seguir pelos tuneis que correm a Capital pelo subsolo e acampamos por lá mesmo, sem esperar que notassem que ainda estamos vivos. Todos falam enquanto ouço um som ecoar pelos tuneis. Quando peço silêncio, ouço um som ecoar pelos tuneis e também sair da boca de Peeta adomecido.

–Katniss. Katniss.
Talvez já tenham percebido que estamos vivos e mandaram alguém -ou algo -atrás de nós.
–Corre, Katniss - Peeta acorda - Foge!
– O que é isso?
–Não faço ideia. Mas sei que é para matar você.
–Bom, seja lá o que for, quer me matar. Talvez seja a hora de nos separarmos.
–Não seja tola - Jackson diz - somos sua guarda e sua equipe.
–Não vou sair do seu lado - Gale diz.
Nos armamos e saímos da sala em que estávamos sem deixar qualquer vestígio além de nosso cheiro e nos embrenhamos nos tuneis. Avançamos consideravelmente quando o barulho se torna presente e mais forte. Corremos mais rápido e perdemos gente no caminho quando eles aparecem.
Num primeiro momento penso que são pacificadores, mas então noto suas feições de répteis , seu tamanho imenso e seu jeito e atacam pacificadores que foram até nós. Parece que essas criaturas não fazem distinção.
Seguimos correndo na tentativa de despistá-los, ativando casulos para atrasá-los. Se antes estávamos em algo do tamanha de uma rua, agora estamos num cano que parece um esgoto. Chegamos em uma ponte e noto a ausência de Jackson e Leeg 1, mas sei que já é tarde pra elas quando vejo os bestantes chegarem pelo túnel. Disparos são ouvidos e só consigo ficar parada atrás de Gale quando sinto-me ser carregada até a escada e forçada a subir. O que me desperta. Cressida e Peeta abaixo de mim. Quero voltar para ajudar os outros, mas Gale me impede e me impulsiona para cima. Quando direciono a lanterna para a escuridão vejo Finnick travar uma luta fadada ao fracasso contar três bestantes. Puxo o holo do cinto e explodo tudo abaixo de mim.


Nos abrigamos na loja de uma amiga de Cressida até que decidimos seguir com a missão. Disfarçados seguimos na multidão de pessoas nas ruas. Várias estão desabrigadas devido aos ataques rebeldes e seguem para a mansão. No meio do caminho, eu e Gale desarmamos dois pacificadores e tomamos suas armas.
Casulos estão send ativados mesmo com cidadãos transitando pelas ruas. Por pouco escapo da fenda que foi aberta por um e sigo em direção ao meu maior inimigo. Encontro com Gale, mas ele é feito prisioneiro e ele manda que eu fuja. Totalmente só, chego a praça que abriga a mansão e vejo uma construção não muito elaborada cheia de crianças. Não demoro a perceber que essas crianças não serão remanejadas para a mansão. Elas formam uma barricada para a proteção pessoal de Snow.
Residentes de Capital gritam "Os rebeldes" e sei que eles invadiram de fato a Capital. Um aerodeslizador aparece com a insignia da Capital e despeja dezenas paraquedas e as crianças esticam as mãos em sua busca, esperando alguma dádiva. Mas então aproximadamente vinte deles explodem os paraquedas explodem.
A neve está coberta de sangue. Alguns morrem imediatamente, mas alguns ainda estão agonizando, agarrados aos que restaram. Os Pacificadores não esperavam por isso e ficam atordoados. E uma nova remeça de pessoas de uniformes brancos aparecem. Médicos rebeldes. Vejo Prim de longe. reconheceria a Patinha até no inferno. Ela me olha e sua boca se abre, talvez para dizer algo. Mas nunca a ouvi, pois o restante das bombas explode.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente, eu dei uma corrida nos eventos. Mas é por que até então eu tenho me baseado muito em A Esperança como vocês viram e isso não me dá muito espaço. Então irei terminar Como Assim um Bebê?! para começar a segunda temporada ainda sem nome ainda esse mês.
Bom, espero que não estejam me amaldiçoando,
BeijoBeijo