Como assim um bebê?! escrita por MariGuedes


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E ai gente! 10º capítulo aí. Peço desculpas por quaisquer erros na história. Li o livro tem quase um ano e vi o filme tem mais de um mês. Não pus a cena dos macacos bestantes por não me lembrar dos detalhes e preferi não colocar. Perdão por qualquer erro de português que esse capitulo venha a ter, eu estava louca para postar. Sem mais delongas, o 10º capítulo!!



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Eu chorava muito, temendo ter perdido minha filha. Peeta levantou-se rápido e se pôs a meu lado em prantos com pedidos desesperados para que a pequena Rue desse sinal de vida.

Eu perdia as esperanças e tinha a mão ao lado da de Peeta quando ela moveu-se. Nada abrupto. Como se nada estivesse acontecendo do lado de fora de mim.

–Filha... – Peeta alegrou-se e beijou minha barriga- Nem nasceu e já me dando sustos. Espero que sua mãe te controle quando começar a namorar.

Lembro-me de que Peeta não sairá vivo daqui se nossa filha o fizer. Sinto como se eu tivesse que escolher entre duas pessoas que eu amo: minha pequena Rue e meu Peeta.

–Bem, casal – Finnick começa- Sei que o pessoal da Capital deve estar adorando esse mel todo. Acontece que ele não se pode comer e eu estou com fome e creio que vocês também.

Estou pronta para retrucar quando percebo que eu estou com muita fome e depois dessa situação, Rue precisa de nutrientes.

–Eu vou – digo.

–Não mesmo – Peeta retruca – Acabamos de passar por um susto imenso.

–Amor, sabe que eu faço isso a muito tempo. Posso fazer isso grávida sem nenhum arranhão. Prometo.

Dou um selinho e parto com o arco e flecha em direção a floresta. Nenhum sinal de água limpa, nem mesmo na Cornucópia havia. Idealizadores idiotas!

Caço um animal com aparência confiável. Semelhante a um esquilo. Não reconheço a vegetação e me pergunto se Finnick conhece, já que é uma vegetação tropical e o Distrito 4 é pesca e tal...

Rue se mexe e eu sorrio. Adoro saber que ela está viva e bem. Encontro com eles na praia. Ergo o animal. Finnick não o conhece mas ao abrirmos a carne é bem semelhante a um esquilo. Estamos com fome mas não podemos acender uma fogueira nessas condições. Resolvemos por fim procurar o campo de força e jogamos a um pedaço da carne ali. Com um estampido ela retorna totalmente cozida.

Tento não pensar em como Peeta ficou depois de ser ele a colidir como campo. Comemos e depois de discussões, eu e Peeta descansávamos e Finnick ficou de guarda.

Acordo com os raios da manhã batendo em meus olhos. Tento tirar a mão de Peeta sobre mim, mas ele aperta o abraço ainda mais. Vejo Finnick exausto. Não me resta escolha além de acordar meu namorado.

–Desculpe te acordar – digo quando ele abre os olhos.

–Não tem problema. Estava tendo um pesadelo.

Cacei mais alguns daqueles esquilos genéricos e comemos com uma fogueira. O clima estava levemente mais leve, apesar de sentir que Finnick ficou bem triste com a partida de Mags. Lembro-me de quando treinei nós com ela. Muito doce e não erecia uma morte horrível como essa. Merecia uma morte tranquila ao lado do marido, depois de ter tido muitos e muitos netos. Idealizadores idiotas e sádicos!

Olhei para o horizonte e vi três pontos ensanguentados vindo em nossa direção. Peguei instintiva o arco e flecha e me aproximei, arisca. Finnick já reconheceu e saiu sorrindo até as três pessoas sujas de sangue dos pés a cabeça.

–Johanna! – ele diz alegre.

–Eles só podem estar de sacanagem com a gente. Umas nuvens se formaram e ficamos na espectativa de termos água para beber, mas começou a chover sangue – ela diz revoltada.

Isso é sinistro. Assim como a névoa venenosa. Vejo Wiress e Beetee com ela. Wiress parece em transe.

–Tic toc, tic toc... – ela murmura.

–O que aconteceu com ela?

–Levou uma facada. Vai ficar bem, mas está em choque.

Beetee a conduz até o mar para se lavarem do sangue. Começo a sentir cede. Muita sede. A carne fez isso. Droga. E é quando um paraquedas caiu. Aproximo-me e pego. Abro e vejo um objeto estranho que não me é estranho.

–Tic toc, tic toc – a tributo feminino do 3 se aproxima de Johanna e a chama.

Estressada, ela a empura.

–Deixe ela em paz – digo em defesa de Wiress.

–Eu a trago a você e é assim que agradece?

Como assim até mim? Mas mantenho a concentração no objeto que nos mandaram. Passamos de mão em mão até que por fim deito-me e cravo o abjeto na areia. E isso puxa uma memória minha da infância. Meu pai me explicando que isso se chama cavilha. Dependendo da arvore onde se a coloca sai água. Ele me mostrou as arvores onde funcionava.

Levanto rápido e rapidamente acho a arvore. Com uma faca abro um buraco e cravo o objeto ali. Todos me seguem. Ficamos na expectativa, quando um filete de água sai, e logo depois um fluxo continuo.

Eles dizem – ou mandam – que eu beba primeiro devido a gravidez. Aprecio a água, mesmo que morna. Bebo tanto quanto consigo e molho o rosto também.

Um a um bebíamos da água. Como se fosse a melhor coisa do mundo. E no momento, era como se fosse. Eu e Peeta levamos água a Beete, Wiress e Finnick que ficaram na praia e logo eles foram beber também.

–Tic toc, tic toc – Wiress diz.

Isso, tic toc.

Ela parece feliz que alguém a tenha entendido. Preciso subir em uma árvore e observar a arena. Peeta fica preocupadíssimo e não quer que eu o faça, mas ele sabe que é o necessário. Então procuro a arvore mais alta possível de ser escalada e o faço. Quando chego quase ao topo, olho a praia, as plataformas e o formato circular. A ficha cai e vejo o obvio. A arena é um relógio. Desço correndo para dar a noticia.

–Wiress, você é um gênio- eu a abraço e ninguém entende nada.

Explico que a arena é um relógio. Apenas Wiress percebeu o que estava claro. Fazemos um desenho do mapa da arena. Essa em questão está dividida em doze partes. Algo acontece em uma fração por uma hora.

As dez, acontece uma imensa onda e a observamos pela manhã e a noite. Decidimos ir para a cornucópia. O centro do relógio que brinca com as nossas vidas. Ao chegar lá, algumas armas ainda se encontravam lá, mas estava deserta. No momento, todos precisam do que não foi disponibilizado, água.

Wiress senta-se na a beira da água, cantarolando uma musica qualquer enquanto montamos um mapa da arena. Estávamos tranquilos quando tudo aconteceu rápido demais. Os Carreiristas apareceram o nada, esfaqueando Wiress e o canhão soa.Atiro em Gloss, que cai morto e o canhão soa. Já estávamos mal o suficiente quando a cornucópia começa a girar absurda e ridiculamente rápido. Além de termos medo de cair na água e ter algo nos aguardando, as armas altamente mortíferas voavam rápidas e fatais. Segurei a mão de Peeta, tentando ficar fora da água, mas minha mão escorrega e eu caio no redemoinho totalmente desnorteada.

Saio da água, sentindo uma dor forte na minha barriga, bem aguda, quando sinto uma água escorrer por entre minhas pernas. Droga, justo agora, filha?

–Peeta, ela vai nascer – anuncio e me curvo diante da dor aguda da contração.

–Só pode estar de brincadeira com a minha cara!


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram da pequena Rue continuar viva? Seria muita maldade minha mata-la, não? Mas então, comentem, recomendem e favoritem a fic. faz parte da campanha Faça uma Autora Feliz!!