Different surprise? escrita por Mari


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, mil perdoes pela minha demora. Mas com motivos. Eu fiz a prova do CEFET, atual IF, não sei se voces conhecem, e depois vieram as provas da minha escola. Bem, não foi tanto tempo assim né, acho que foram so 10 dias, embora quisesse ter postado antes.



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Parecia que eu estava em algum tipo de sonho muito louco nesse momento. Uma filha. Eu tinha uma filha. Eu estava chocado, nunca imaginei que teria uma filha, pelo menos não tão cedo, que teria tipo com 40 anos, ou sei lá. Não acho que sou o tipo de pessoa que daria certo como pai, e acho difícil que alguma mulher fosse querer ter filhos comigo, se me conhecesse de verdade.

Não sou um monstro, só não acho que me sairia bem. Também nunca tinha pensando, pouquíssimas foram as vezes que esse assunto me ocorreu nos pensamentos ou entrevistas, em ter uma criança ou formar uma família. Claro que eu pensava em casar, quem não pensava? Não iria viver eternamente só, nem queria envelhecer sozinho.

Mas agora BANG! . Do nada eu tinha uma filha de 5 ou 6 anos, eu ainda não havia perguntado. Mas deduzia mentalmente que ela tinha 6 anos.

Mas ainda não parava por ai, tudo bem, descobrir que tenho uma filha não é o maior problema do mundo. O problema todo é de quem ela é filha. Da mãe dela. Esse era o grande problema.

Katniss. Ela tinha que ser filha da Katniss. Ela tinha que ser quase igual à Katniss. Nossa filha me corrige mentalmente. Eu pensei que nunca mais veria ela, embora uma parte de mim, sempre quis saber o que ela fez da vida, como ela esta, se ela casou, se ela se formou, queria saber o que houve com ela.

Não pense que eu vivia pensando nela, claro que não, obvio que não. Eu acho. Tentava me policiar disso, de pensar nele ou em nos dois. O que aconteceu no passado... Pode nem ter sido tão grave, mas sei que a magoei muito. Mas ela também me magoou certou. Ou não? Bem, talvez tenha meu orgulho nessa historia de admitir quem errou ou quem magoou quem. Mas sempre evitei pensar nela, o maximo que podia.

Mas tirando todos os meus devaneios, a pequena me chamou

– Hm, senhor Peeta? – eu a olhei, percebendo que ainda estávamos na porta do apartamento.

– Oi?

– O senhor parece estar em um mundo paralelo – ela ri um pouco

– Não, não, é so que... Deixa pra lá. – sorrio para ela – Vamos entrar?

– Sim – ela concorda e eu me afasto para que ela entre e vou buscar sua mala que estava um pouco distante dela. Quando fecho a porta, noto que ela examina o meu apartamento. Sinto um pesar, analisando se tinha alguma coisa que uma criança não devesse ver em cada cômodo do apartamento. Agradeço mentalmente por não ter, graças a mim, porque se dependesse de Cato...

– Pequena, você já tomou café? –Eu pergunto a ela

– Sim, minha mamãe e eu tomamos café antes de eu vir para aqui.

– Mas faz tempo?

– Na verdade, um pouco – ela sorri para mim, um sorriso extremamente igual ao da mãe.

– Voce quer comer? Sei lá, bolachas? Danone? Quer água?

– Eu quero Danone.

– Vem comigo para a cozinha então – eu a chamo

– Certo – ela deixa a bolsinha no sofá e vem em minha direção, me viro e caminho ate a cozinha.

– Hm, você gosta de Danone? – tento arranjar algum assunto enquanto pego o Danone na geladeira.

– Sim, eu adoro Danone – ela me diz e sorri

– Eu também – era verdade – Sempre tem que ter Danone aqui em casa

– É? Minha mamãe sempre compra Danone para mim

– Hm, que legal – sorrio, pego dois copos, coloco o Danone para mim e para ela. – Olha aqui – digo entregando o copo a ela

– O senhor vai me deixar tomar em um copo de vidro? – Ela pergunta enquanto analise a o copo. Fico um tanto confuso?

– Hm? Vou, por que? Sua mãe não deixa você tomar em copo de vidro

– Deixa sim, é que as vezes acho que eu vou derrubar e quebrar – ela sorri e começa a tomar

– Mas se derrubar não tem problema, ta? - sorrio – Aqui vai um segredinho meu, quando estou na casa dos outros eu tenho medo de derrubar também – Na verdade eu tinha esse medo quando era criança, agora, com 25 anos, não tinha mais, claro.

– Eu também! Sera que eu puxei isso do senhor? Minha mamãe não tem medo de derrubar o copo não, pelo menos, ela me diz que não.

– Talvez ela tenha medo, mas não quer admitir – começo a imaginar Katniss na cozinha derrubando um copo de vidro, e se xingando mentalmente

– É pode ser – ela da um risinho e me entrega o copo vazio - Obrigado senhor Peeta

– Por nada pequena – levo o meu copo e o dela para pia, lavo e volto em direção a ela.

– Vamos para sala?

– Vamos sim, senhor Peeta.

– Por favor, pequena, não me chama de senhor, eu me sinto um velhote – ela ri um pouco

– E o senhor não é?

– Ei! Claro que não, por que você acha que eu sou velho?

– Ué, o senhor é adulto. – ela sorri e me encara

– Mas eu tenho a idade da sua mãe! – tento parecer indignado – Eu so tenho 25 anos.

– Mas parece velho – percebo que ela esta brincando comigo

– Mas eu não sou – penso um pouco – Então você acha sua mãe velha também?

– Claro que não!

– Então eu não sou velho – nos dois rimos – Estou começando a ficar deprimido – tento me fazer com cara de quem esta muito triste. E ela começa a rir.

– Ok, o senhor não é velho – eu sorrio vitorioso – Mas, eu so estou admitindo isso, porque o senhor não sabe imitar alguém indignado, muito menos triste – ela começa a rir

– Ah é? Pois eu sou um ótimo ator viu?

– Não é não – ela sorri para mim

– Ah, é?

– É.

Caminho em direção a ela, e começo a fazer cosquinhas nela, e ambos começamos a rir, e ela começa a tentar me fazer parar. Depois de uns 4 minutos disso eu paro.

– O senhor é muito mal – ela diz ainda rindo

– Voce não viu nada – começo a rir – Ei! Eu disse para não me chamar de senhor.

– E como eu vou lhe chamar? Agora vai ser engraçado te chamado de senhor

– Peeta, como quiser. Ah, é? Por que?

– Porque o senhor vai ficar aborrecido – ela cantarola - Pede por favor que eu paro de te chamar assim

– Por favor, pequena, pare de me chamar de senhor

– Não – ela começa a rir

– Ah, você é muito espertinha. Mas cada vez que você me chamar assim, vou fazer ataque de cosquinhas em você – digo e começo a fazer novamente

– Não...por...fa-favor... – eu começo a parar - Eu paro de te chamar assim – ela se levanta e se afasta um pouco de mim – Senhor Peeta. – ela cantarola enquanto tenta se afastar cada vez mais de mim. Então começo a correr atrás dela.

xxxxxxxx

Depois de vários minutos correndo atrás dela, e ela tentando fugir de mim. Consigo alcançá-la já no meu quarto, a jogo na cama e começo a fazer mais cosquinhas nela, ate cansar.

Depois de vários e vários minutos, e varias cosquinhas, eu paro, me jogo do lado da cama e suspiro. Estou ficando oficialmente sedentário.

– Acabou? – ela começa a rir – Graças a Deus

– Por enquanto, pequena – eu sorrio, so então percebo que não perguntei seu nome. – Ei, notei uma coisa.

– O que? – ela se vira e me encara deitada

– Voce ainda não me disse qual é o seu nome.

– Ah, é – ela ri – Nem me lembrava mais

– Entao, qual é?

– Prim. Primrose – ela sorri

– Prim? – eu sorrio, mas esse não é o nome da...

– Sim, minha mamãe diz que esse era o nome da minha tia – eu fico atônico, então isso significa que...

– E o que houve com sua tia? – pergunto confuso, da ultima vez que vi Katniss, a Irma mais nova dela, Prim, estava muito bem.

– Ela vive com os anjinhos e com Jesus agora – ela sorri para mim


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews.
G E N T E me digam que voces assistiram Em chamas! Meu deus que filme foi aquele? Fiquei sem ar assistindo, amei ele completamente, cada parte. Cara, como o Francis foi fiel ao livro. E deixou ainda mais perfeito.
Principalmente com meus nenems estrelando, Jenn e Josh



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