Little Soldier escrita por Ysmiyr


Capítulo 31
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

CUPCAAAAAAKKKKKKKKKES
*bate no microfone* alguém ainda le isso?
Sim, eu sei que minha cabeça foi posta a premio. Sim, eu sou cara de pau por dizeer isso : FOI DE PROPOSITO. Gomen, mas foi mesmo. Não quero teminar essa fic cara, não T-T ~vo ali colar cogumelo na wall~
Ok parei
Anyways, tenho uma surprise para voce no proximo capitulo. :3 MUHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA Vai ser mt treta :v mdds

ENJOY IT (E naõ mate a autora atrapalhada, ok? okay.)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437545/chapter/31

Estava nublado e insuportavelmente frio. Fazia muito tempo que eu não sentia um frio desses, porque tanto Nico quanto eu, odiávamos lugares frios. E também tinha um cheiro agridoce no ar; era forte, mas não desagradável, e mais do que um pouco familiar.

–Pronto?-Perguntei olhando por cima do ombro para Nico, que mudava o peso de pés impaciente. Ele sacudiu a cabeça e se encolheu contra a jaqueta de couro, como se o simples pensamento de ver os outros fizesse ele querer voltar a ser o antigo Nico, que se afogava nas roupas e se escondia atrás do cabelo; ainda se recusando a me encarar diretamente nos olhos.

–Francamente não. - Disse e se adiantou um passo para apertar a campainha- Mas isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Voce não precisava ter se privado de falar com eles, você sabe. - continuou sem me olhar e ajeitando o óculos de sol na cabeça. Admito que nós devíamos ter pensado em nos trocarmos antes de virmos para cá, mas o pensamento nem tinha me passado pela cabeça; ocupado como eu estava em fazê-lo parar de fugir de mim.

–Não foi realmente um sacrifício. - revirei os olhos e ele me deu soltou um suspiro cansado.

–Imagine. - resmungou como um velho faria, com um vinco no meio da testa, encarando o capacho perto da porta.

–Jason!-Eu nem mesmo tinha notado quando a porta se abriu, mas de repente havia uma massa com cheiro de biscoitos frescos se jogando em cima de mim- Meus Deuses, você cresceu? Engordou? Há, definitivamente engordou. -Thalia continuou seu monólogo enquanto me apertava, parecendo não notar que não estávamos sozinhos. Dentro do apartamento, consegui ver Leo correndo atrás de Piper com alguma coisa na mão, Percy correndo com o rosto sujo de massa azul, e Annabeth mexendo no som. Era uma bagunça gigantesca, mas me senti bem de estar ali; todos pareciam uma gigante família feliz. Coisa que bem, não era tão absurda assim.

–Definitivamente. No mínimo uns três quilos. - Me surpreendi quando Nico falou, concordando com ela, e dessa vez olhando com quem ele fala. Senti um ímpeto de jogá-lo na parece e o obrigar a ter uma conversa civilizada comigo. Thalia pareceu se assustar com ele por um momento, como se não tivesse o visto ali, mas o que saiu da boca dela me deixou chocado.

–Desculpe, Jason não tem a decência de nos apresentar. Sou Thalia. - ela estendeu a mão e sorriu. A encarei abestalhado por um instante, mas Nico não parecia ter se surpreendido. Ele aceitou a mão estendida e deu um aceno de cabeça leve para ela.

–Nico. - E com essa todo e qualquer barulho dentro do apartamento cessou, e Thalia nunca teve uma cara mais pateta na vida. Por um momento, ninguém disse nada. Sim, eu sabia que ele estava diferente, mas eu ainda conseguiria o reconhecer em qualquer lugar. Mas talvez a pele mais bronzeada, e as roupas que realmente cabiam nele, tenham chocado os outros.

–Nico? Você quer dizer... O Nico?- ela frisou bem se afastando alguns passos, parecendo que levou um tapa na cara.

–NICO!-Hazel saiu correndo e empurrou Thalia do caminho e se jogou em cima dele do mesmo jeito que minha irmã havia feito comigo, o virando praticamente do avesso e o enchendo de beijos no rosto. Enquanto ele mantinha uma expressão um tanto irritada, suas mãos retribuíam o carinho, e ele claramente tentava não sorrir. E novamente, quis bater nele por estar agindo tão infantilmente comigo.

–É tão bom te ver de novo!-Ela disse, parecendo explodir de felicidade, dando um último aperto nele, antes de vir me cumprimentar. Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, Reyna também já estava com ele, sendo mais carinhosa com ele do que eu nunca vi ela ser com nada ou ninguém. Isso me deixou meio chocado, me impedindo de escutar o que Hazel estava falando ate ela estalar os dedos no meu rosto.

–Nós precisamos...

–YEY! Finalmente cara, já estava achando que você tinha escolhido abandonar a gente permanentemente!-Leo reclamou, cortando o que ela ia dizer, a empurrando para o lado e tomando seu lugar.

No meio de toda aquela bagunça, nem notei quando já estava dentro do apartamento, com a mãe de Percy me oferecendo biscoitos que por alguma razão eram azuis, e Nico não estava em nenhum lugar que eu pudesse vê-lo.

(...)

Já tinha passado meia hora do almoço quando todos foram arrumar o resto da casa, deixando a cozinha por conta de Hazel e eu (Coisa que eu achei extremamente ofensiva; era o cômodo mais bagunçado da casa e colocam duas pessoas para limpar?) quando notei que em nenhum momento eu havia visto Nico novamente após ele sair da mesa.

–Eu interrompi alguma coisa, não?-Hazel perguntou depois de um tempo de silencio desconfortável, com os braços enfiados na água até os cotovelos, com o semblante caído.

–Não sei- murmurei sinceramente, pegando um dos pratos molhados que ela me estendia- Eu posso ter dado a entender que eu gostava de um cara, mas...

–Como? Você contou para ele?- Ela pulou subitamente alegre, fazendo espuma voar pela cozinha e molhar o chão.

–Não!-Quase gritei largando o pano de pratos na pia molhada e olhando em volta para ter certeza que ninguém havia escutado. -Deuses Hazel, não!-Parei para respirar fundo, abaixando o tom de voz, tentando me manter sobre controle. A expressão dela caiu antes de voltar a colocar os braços na água fria. -Talvez eu tivesse... Se você não tivesse aparecido... Mas não tenho certeza se isso é bom. -chacoalhei a cabeça e peguei o pano lilás agora encharcado, jogando-o na lavanderia ao lado. Ela me encarou como se eu fosse mentalmente instável.

–Jason. -Ela começou baixo, quase sussurrando e dessa vez ela se lembrou de enxugar as mãos no avental antes de me segurar pelos ombros.-Voce... Viu a reação dele a Percy. Nico não está mais...

–A questão não é só essa!- Eu choraminguei, soando patético ate mesmo para mim mesmo, correndo as mãos pelo rosto.

–Então qual é?-ela sussurrou urgente, trocando o peso de pés nervosamente.

–Ele confia em mim, Hazel. Dizer o que... Que eu... Isso ia ser muito mais do que só trair a confiança dele!- esganicei miseravelmente, olhando em volta mais uma vez para ter certeza que ninguém estava por perto, segurando os ombros dela também, para evitar cair sentado no chão frustrado.

–Trair a... Como isso significa que você...?Já pareou para pensar que talvez ele não seja tão alienado a você assim?-Suspirei e encarei o teto, querendo sumir. Talvez Thalia tivesse razão. Eu estava virando um Drama Queen mesmo. Dane-se.

–Ele já tem problemas o suficiente para lidar; ele não precisa de mais isso na conta!

–Mas talvez seja exatamente o que ele precisa. - Ela cortou, o tom cauteloso e os olhos culpados. Exalei pesadamente pelo nariz e tentei voltar a pensar direito.

–Não é...

–Nada disso. -Com essa eu virei tão rápido que se Hazel não estivesse me segurando, eu provavelmente teria escorregado no chão molhado. Nico estava parado na porta da cozinha, de braços cruzados e encarando o chão, com o rosto queimando até as orelhas e um franzido na testa. Olhei alarmado para Hazel e engoli em seco, me apoiando na pia para me sustentar melhor e não ter um piripaque ali mesmo.

–Nico!-Minha voz quebrou e afinou miseravelmente, mas eu tentei esconder isso com uma risada- Há quanto tempo você esta ai?-tropecei para terminar e sorri amarelo, sentindo suor escorrer pela nuca. Ele olhou para a irmã, com uma expressão indecifrável, e então me olhou diretamente nos olhos, me fazendo levar um passo para trás. Era simplesmente muitas emoções num simples gesto; muitas mais do que eu sequer sabia que existiam.

–Tempo suficiente. - ele murmurou de volta, quase inaudível, encolhendo os ombros do mesmo jeito que ele fazia quando esperava alguém gritar com ele. Quis dar um passo à frente e levar aquela tensão e aquele franzido no meio da testa dele para longe com meus dedos, mas minhas pernas pareciam gelatina e eu não confiava que minha aparência inspirasse segurança.

–A gente precisa conversar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, não me seguro, o próximo capitulo ... TAN TAN TAN....



PDV NICO. Yep; eu vou fazer isso. (vai dar merda. mas dane-se também.) yey o/
Agr só daqui um mes ok?(mentira. Ok, talvez nem tanto assim.)
chocolate para todos ('-')