Little Soldier escrita por Ysmiyr


Capítulo 20
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEY CUPCAKES DO MEU CORE
Primeiro de tudo, alguém foi no PJJ de hoje(22)? Eu n fui pq minha amiga furou comigo, e eu quero fotos;ó.ó ainda mais que eu fiquei sabendo que rolou beijo Tsucaz e um pernico perdido ali e outras cositas más, e EU RPECISO DE FOTOS T-T
Ok, parei. Mnetira, as ninguem quer saber então...
Bem, reviews nao respondidos, podem acreditar, eles serão em algum ponto. Mas é foda arruamr tempo até pra escrever , desculpe. Bem, o capítulo 5 de GNE está quase concluido, Golden Era e Our sunset na metade. YEY DIA PRODUTIVO IO.;
Well. pessoas relcamaram no ultimo capitulo e eu mantenho o que disse: não tirem nenhuma conclusão agora. Nem sobre o 'meu' percy ou sobre minha capacidade de ser obtusa(e ela é enorma, ams isso nao vem ao caso) Esperem e verão.
Outra coisa: CAPITULOS EXTRAS! SIM! A fic até pode terminar, mas vai ter a 'capítulos extras, onde eu vou colocar quase uma segunda temporada, mas os capitulos nao tem muita ligaçaõ.
And, more. (Sim, eu estou falando demais.) Faznfic nova no pedaço, escrita até o cap 4-so to tentando fazer uma sinopse descente- de PJO/HDO E Skyrim, pq Skyrim é life :3 E talvez uma UA de PJO/HDO em Assassin's creed pq seria foda e seria sécsy dmes.
Enfim, aproveitem a diabetes, >.



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Eu nunca tinha me sentido tão feliz em ver o treinador Hedge na minha vida.

Mesmo quando ele andou marchando para dentro do navio com o costumeiro taco de basebol pendurado no ombro, quase não consegui conter a vontade de o abraçar. Até mesmo dele eu tinha sentido falta.

Sorri e peguei minha mochila da pilha de malas e respirei fundo. Me encaminhei até a ponte de descida e olhei para baixo.

Um mar de semideuses, gregos e romanos nos observavam em silencio. Nenhum deles sorria nenhum deles se movia. Quíron e Sr.D. mais atrás pareciam não saber o que pensar, ou mesmo como agir conosco. Reyna estava ao lado deles, sentada numa das cadeiras acolchoadas e parecia bem. Ao lado dela, minha irmã me observava solene, mas seus olhos brilhavam com orgulho.

–Eu acho que não quero passar por isso de novo. - Percy murmurou parado ao meu lado.

–Nenhum de nós quer. - murmurei de volta. Olhei uma vez para trás e vi todos meus amigos com as mesmas expressões cansadas e resignadas. Me encarando. Esperando pela minha ordem para prosseguir. Voltei meu olhar para Percy e ele me sorria, com a mão em minhas costas, para prevenir uma queda.

Quando voltei meu olhar para frente, alguém começou uma palma deficiente. Demorou alguns segundos para notar que era Sr.D que nos aplaudia, parecendo abismado. Quíron, Thalia, e Reyna logo o acompanharam, e não tardou e todos os semideuses faziam o mesmo. Senti um arrepio correndo minha espinha e sorri. Porque mesmo apesar de todas as palmas, nos olhos de cada semideus, eu via pesar e compreensão.

Sentimentos por motivos que deuses jamais compreenderiam.

Tomei mais um fôlego e bati a muleta no chão, me firmando nela. Depois deu um passo vacilante para frente, testando se eu escorregaria. Depois de notar que não, desci junto dos outros, olhando sempre em frente.

Terminei de descer e a ponte foi retraída no mesmo instante, como se ninguém mais devesse pisar naquele navio. Suspirei e me preparei para a alavalanche de perguntar e conglaturações que eu sabia que viria, mas no momento que me apontei para entrar no mar de semideuses, uma figura pequena, mirrada e pálida chamou a atenção pelo canto de meus olhos. Quando focalizei a figura através do sol, não pude acreditar.

Era Nico que estava de pé, escorado á estátua e me sorria com os olhos. Tantas coisas se derramando de seu olhar, tantas coisas se derramando de seu gesto de manter as mãos nos bolsos da calça, a expressão solene, como se estivesse num funeral, mesmo apesar de seus olhos gargalharem como criança.

Naquele momento não pensei em quanto ele iria me bater mais tarde. Deixei os outros passarem á minha frente e rumei em sua direção, ainda mancando, mas de forma rápida que fazia meu tornozelo doer. Ansiedade e adrenalina corriam pelo meu corpo e eu sentia que todos podiam ouvir como meu coração batia alto contra minhas costelas. O sorriso que se abriu não podia ser apagado nem por minhas piores lembranças, e pouco a pouco, Nico pareceu me corresponder. Tirou as mãos do bolso e abriu os braços de um jeito amplo quando me aproximei o bastante, me prendendo um abraço forte e desesperado.

Escondi meu rosto nas curvas de seu cabelo rebelde e me deixei estar, apenas respirando, tentando a todo custo não dizer nada que eu não devesse. Suas mãos estavam agarradas á base da minha camisa e ele tremia como louco.

–Voce está bem?- ele murmurou tremido depois de algum tempo.

Voce está bem?- respondi com outra pergunta e isso pareceu o irritar um pouco. Ele se afastou apenas o bastante para me olhar nos olhos, e ele pareceu odiar o que viu.

–Não. - ele disse.-Mas nenhum de nós está, não é?- ele sorriu tremido e suspirou, parecendo cansado. - Vem. Sua irmã está te esperando. - se soltou de mim e eu senti falta de seu pouco calor encaixado contra meus braços.

–Eu não... - comecei, sem nenhuma vontade de ter que enfrentar tudo aquilo agora. Mas Nico parecia já ter pensado nisso e balançou a cabeça

–No chalé. -disse me arrancando a mochila e passando um braço pela minha cintura, claramente disposto a me sustentar, apesar que eu duvidava que aguentasse meus noventa quilos tão facilmente.

Mesmo assim, eu sorri.

Porque ele realmente havia voltado. Parecia mais machucado do que quando se foi, mas ele voltou.

E seu primeiro sorriso foi para mim.

(...)

Mal tive tempo de fechar a porta do chalé quando duas figuras me esmagaram num abraço de urso polar. De um lado, Thalia dizia como estava orgulhosa e como eu era idiota por ter me machucado. Do outro, Reyna não disse nada, mas e sabia bem o que se passava em sua cabeça. Porque a única vez que ela havia me abraçado daquele jeito foi quando nos reencontramos depois de minha estadia no acampamento Meio-sangue. E aquilo me era o bastante para entender.

Olhei para trás e Nico estava escorado na porta, parecendo querer sumir. O encarei dizendo claramente que se ele sumisse, eu iria atrás, coisa que o fez bufar e olhar para o outro lado.

–Então, não é que você conseguiu?- Thalia soltava exclamações histéricas de tempo em tempo, e parecia ligada nos 220, como se tivesse todos os raios do mundo percorrendo seu corpo. Reyna, que já havia me soltado, me olhava altiva, mas ainda sim, claramente satisfeita. Ao lado de Nico. Com um braço nos seus ombros. Franzi a testa e me preocupei.

–Bem, vejamos. Talvez fosse melhor você tomar um banho. Eu vou arrumar comida para você. Já volto. - Minha irmã disse mais uma vez, estabanada e tonta, e saiu correndo pela porta como se não conseguisse lidar com tanta agitação e energia a corroendo.

–Voce também. - Escutei Reyna murmurar e Nico resmungar. Encarei os dois e me senti como se tivesse perdido um episodio de uma serie complicada.

–Até amanhã. - Reyna me acenou e cutucou Nico, que ia a seguir sem contestar, se eu não tivesse me adiantado e segurado seu pulso.

–Eu preciso falar com você. Hoje. -falei sério. Nico apenas acenou uma vez, deixando um sorrisinho mínimo aparecer por alguns segundos.

–Volto depois. - abanou a mão e saiu junto de Reyna, encostando a porta atrás de si.

Me voltei para o quarto e me permiti relaxar de verdade.

E mesmo com a estátua de meu pai me encarando fixamente, me senti feliz. Em paz. Relaxado e tranquilo, e eu sabia que aquilo era por conta do anel que ainda pesava em minha mão.


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