Little Soldier escrita por Ysmiyr


Capítulo 11
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Cupcakes,
Já disse que amo vocês?É, vocês estão sempre se superando. Enfim. Eu tinha esse capítulo pronto faz um tempinho, mas não psotei porque não queria que fosse visto como presente de natal. Muitas vão me odiar por isso. Psé, eu sou o Grinch(escrevi saporra certa?) dane-se.
Sobre as onesera pra isso tar o outro capitulo, mas porque eu coloquei uma carinha a mais, o nyah apagou tudo. PUTO) Os shipps ficaram em Percico e Leason, mas a época bugou um pouco. Nenhuma era repetida, então... VOTEM!!! Coloca ae qual é a época que vocês preferem ^^
Ah, teve getne falando nos comentários: Eu estou aceitando SIM sugestões para as cenas que vocês querem e os POVs dos capítulos bônus. E vou aceitar até o fim da fic!! Eu adoro ver o que vocês querem e acham que pode ser melhorado!! Vamos, coloquem essa cebça pra funcionar, cupcakes!! XD
E claro, esse capítulo vai em homenagem á: Nick U, por além de recomendar, comentar me todos os capítulos, mesmo tendo chegado agora. Falar sério, garota, voce é raridade.
Agora meu momento freak: 5 FREAKING RECOMENDAÇÕES. FUCK.THIS.FUCK. E 222 COMENTÁRIOS. EM.10 CAPÍTULOS. FUCK. I LOVE U ALL
E eu decidi escrever um lemon nessa fic. Vai ser bem fofinho, já aviso. Mas talvez, talvez-eu disse talvez- eu naõ foda a fic tentando fazer isso.A questão: Temq uente que naõ le/comenta/favorita fics 18+. Eu estou pensando em postar um capítulo á parte,... mas sei lá... me ajudem D:
Ok, agora sobre o capítulo: Esse foi o pior que eu escrevi, com certeza. Voces vão me odiar. Võa até parar de ler a fic de tão ruim. Enfim. Escutem essa musica, talvez fique menos piorzinho:
I See Fire- Ed Sheeran
http://www.youtube.com/watch?v=DzD12qo1knM&list=HL1388377638&feature=mh_lolz
Sim, é do Hobbit. Ignore a letra que nao tem anda a ver, mas o ritmo é que combina.
Enfim.
Enjoy it.



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Engoli a janta sem realmente sentir o gosto. Sentia os olhos de todos sobre mim, mas fazia o meu melhor para não transparecer nada. Se eu pirasse agora, o que seria dos outros?

–Desfaça essa cara feia. - Nico sussurrou para mim,batendo o garfo em meu prato- Parece que alguém tirou seu pirulito.-ele pareceu querer rir, mas se conteve bem.O encarei pelo canto o olho, inseguro.

–Como você está tão calmo?-Perguntei indignado. Ele olhou para mim e soltou o ar, parecendo cansado.

–Não estou. Mas eu tenho que ir. Todos tem uma parte nisso, e essa é a minha. -Isso, garoto. Teria dado um bom Pretor. Impulsivo, mas bom. Todos os gregos seriam assim?

–Mas você acabou de se recuperar de...

–Não importa. -Ele me cortou enfiando mais macarrão na boca- Eu tenho que fazer isso.-disse claramente dando fim a nossa discussão.Bufei espetando a carne com raiva-E pare de fazer birra. Quantos anos você tem?-ele parecia querer me dar uma bronca, mas se divertia demais olhando para minha cara emburrada para isso. Quase sorri.

Quando digo quase, é porque a cada segundo eu me lembrava de que em breve eu não o teria mais por perto. E talvez nem tivesse mais após tudo. Isso me sufocava de uma maneira tão intensa que me fez parar e respirar fundo algumas vezes. Não pareceu ajudar. Me forcei a terminar de engolir a comida e saí sem dizer nada.

(...)

Quando a noite caiu, não me importei em voltar para o quarto e tentar dormir.Não acho que conseguiria pregar o olho com Nico prestes a se jogar de um abismo. Certo, não literalmente. Eu me sentia mais assim do que ele. Afinal, Nico aprecia nem se importar em fazer isso. Bati a mão fechada contra a amurada e senti meus dedos estralarem e a madeira ceder um pouco.

–Quem foi que pisou no seu calo dessa vez?-A voz assoprada na minha orelha veio seguida de Nico se empoleirando bem ao lado do desnível que eu acabara de fazer. Ele parecia segurar um sorriso, e notei que ele sempre mantinha essa expressão próximo á mim. Ele provavelmente me achava ridículo, e só não ria por educação. Mas eu não estava ligando. Ele ficava bem sorrindo. Com as sardas acentuadas e duas covinhas fofas nas bochechas.

–Ninguém. - Respondi menos irritado. Sentia meu rosto querer se puxar num sorriso, só pelo fato de ver Nico o fazendo.

–Você... Não está assim pelo plano,... Está?-Perguntou baixinho, como se ainda não tivesse entendido que eu estava tendo um ataque cardíaco só de lembrar. Dei um riso sem humor.

–É realmente tão difícil para você acreditar que tem alguém que se importa?-sussurrei olhando para as ondas. Ele apertou as mão na madeira.

–Depois de um tempo... Você sabe que não tem. -sussurrou de volta, parecendo ter uma cachoeira de pensamentos e sentimentos que ele não conseguia entrar em consenso. Por um momento, achei que ele ia acrescentar alguma coisa, mas então pulou para o chão e se virou para ir embora.

Fui rápido e abracei seus ombros, cruzando os braços e o segurando forte conta mim. Ele ficou tenso, e eu senti seu coração bater rápido embaixo da palma de minha mão.

–E depois de outro tempo, você vai ver que sempre vai ter uma exceção. -falei. Ele tremeu e sua respiração cortou de um jeito que me doeu fundo no peito. Ele balançou a cabeça e colocou uma mão sobre um dos meus braços, parecendo querer falar.

–Jason... -Ele sussurrou meu nome de um jeito tremido e medroso, e eu sabia que faltava muito pouco para ele deixar as paredes caírem de uma vez.

Mas então ele aconteceu. Não percebi isso até Nico me empurrar e se encostar de volta na amurada, parecendo assustado.

Percy e Annabeth apareceram na outra ponta do deck, Percy a segurando no colo no estilo recém-casados. Ela tinha um sorriso na boca e parecia bem relaxada. Percy também mantinha o mesmo sorriso, e ele se alargou ao nos ver ali.

–Acho que ela desmaiou. -ele riu, como se aquilo fosse remotamente engraçado. Franzi a testa. -Hey, Nova Roma aceita gregos por lá?-perguntou se dirigindo a mim.

–Se os acampamentos não se matarem, bem provável. Porque?-me arrependi dessa pergunta no mesmo instante que ela saiu. Um brilho distante se apoderou dos olhos de Percy, e sua voz estava sonhadora quando falou.

–Nós estávamos pensando onde poderíamos morar e... Você sabe... Criar crianças depois de tudo. -deu de ombros.-Isso é bom. Tomara que sejamos vizinhos. - Disse parecendo não se lembrar que talvez nem saíssemos disso vivos.-Boa noite, Nico, Jason.-falou e rumou para as escadas, sumindo logo depois.

Fiquei encarando o vazio por alguns segundos. Eu gostava de Percy, e queria vê-lo feliz, mesmo querendo esmagar sua cabeça algumas vezes. E a ideia de ser o vizinho dele, poder ver os filhos dele, como se fossemos uma família distorcida, porque afinal ele ainda era meu primo, era bem... Confortante. Eu conseguiria me acostumar com isso. Se não fosse por Nico.

Me virei para o checar e ele parecia que tinha visto um fantasma, com perdão do trocadilho. Ele encarava o chão, como se não acreditasse. Algumas lágrimas já manchavam o assoalho.

–Nico... -entendi uma mão para tocá-lo no ombro, mas ele saiu correndo pelas escadas, parecendo assustado e com dor ao mesmo tempo. Não pensei duas vezes- na verdade, não acho que eu estava pensando- e corri atrás dele.

(...)

Quando eu o encontrei, ele estava sentando no chão ao lado da Atena Parthenos, com as costas escorada nela, enrolado como uma bola, segurando soluços enquanto tentava tapar a boca com a mão que ainda mantinha a tipoia. Senti uma fisgada no estomago e tive um deja-vú. Era a mesma cena, as mesmas roupas e a mesma dor em seu choro. A diferença, é que desta vez eu não hesitei em ir me ajoelhar ao lado dele.

–Nico. -chamei. Ele me olhou assustado e irritado, claramente odiando que alguém o visse nesse estado.

–Vá embora. -resmungou olhando para o outro lado. Suspirei e segurei seu rosto com as duas mãos, o virando para mim. Não pude deixar de notar como minhas mãos, morenas e calejadas contrastavam com a pele dele, branca e lisa. Ou o jeito que elas cobriam facilmente seu rosto.

–O que eu te disse? Eu não estou indo embora. –sussurrei. Ele me olhou de um jeito que eu tive que prender meu fôlego. Eu vi, mesmo junto de uma pequena irritação no canto de seus olhos, as portas se abrindo para mim, uma por uma. Os cadeados e as correntes caindo num lago e se enferrujando nele; rios que saíam dele junto de suas lágrimas que molhavam minhas mãos.

Me encostei ao lado dele e o puxei contra mim, mesmo o sentindo tenso e meio contrariado. Não me importei. O apertei forte contra mim e enterrei a cabeça em seu cabelo macio.

–Deixe sair. - falei, enquanto ele ainda tentava esconder os soluços. Ele se virou e me olhou nos olhos novamente, fazendo perguntas silenciosas. Mas eles estavam machucados, tão machucados que eu não conseguia ver uma forma de costurar isso de volta. Pareciam quebrados e pisoteados, deixando claro que nenhuma felicidade jamais brilharia ali novamente. Pela milésima vez nessa viagem, minha garganta se fechou, mas mesmo assim me forcei a falar, não me sentindo nem um pouco constrangido do jeito embargado e carregado que ela soou.

–Eu estou vendo. -falei debilmente, e Nico me encarou surpreso- Não esconda mais, Nico. Pare de se afogar ai dentro. Divida comigo. Estou aqui por você.Sempre. - falei num fôlego só, sabendo que eu não seria muito capaz de falar normalmente e de forma cognitiva por um tempo. Ele me encarou por um momento mais, antes de seu lábio inferior tremer de leve. Uma, duas, três. Na quarta, ele se virou de frente e jogou seus braços finos ao redor do meu pescoço, enterrando o rosto em meu peito, dessa vez chorando abertamente.

Suspirei satisfeito e mais do que um pouco machucado.

Satisfeito porque ele havia me mostrado, tirado todas as máscaras e me mostrado seu verdadeiro eu. Ele tinha confiado em mim o suficiente para se permitir parecer tão frágil em minha frente.

Machucado, porque ele chorava por Percy. O cara que ele amava, mesmo negando. O cara que o fez tanto mal. E ele ainda o amava. Doía porque eu queria aquele sentimento para mim. Eu queria que todo aquele amor fosse meu.

Mas, se para ele estava bom do jeito que estava quem seria eu para negar alguma coisa?


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