Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 26
Words As Weapons.


Notas iniciais do capítulo

OIN!
Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeyyyyyyyyyyy, eu devo ter feito alguma coisa de bom esses dias porque meu querido bom Jesus me abençoou com DUAS RECOMENDAÇÕES. GENTE TU TO TIPO. TUTS TUTS TUTS.
GENTE EU NÃO TO BEM
GENTE EU TO MORTA
MORTA
DEAD
GENTE
EU TO CHORANDO
AMIGUINHOS DO CORE. ISSO NÃO É REAL, EU DEVO ESTAR SONHANDO. AI PAPAI BEIJO NA BOCA VIADA. EU TO TIPO DANDO UMA DE WHINDERSON NUNES AQUI, ME SOCORRE ROSANA, ME SOCORRE.
Charlotte e Marie, muito muito muito muito obrigada pela recomdação, eu chorei rios lendo elas, chorei mesmo porque tava necessitada de recomendações, ai vocês vem, suas lindas anjinhas de Jeová, e traz essas recomendações, eu fiquei tipo PUTA MERDA. MAINHAAAAAA.
E em compensação, eu trouxe ATUALIZAÇÃO DUPLA!!!!!!
SIM DOIS CAPITULOS!!!!
Olha se eu receber mais de uma recomendação em duas semanas eu faço att dupla só porque eu sou top capa de revista.

Enfim, muitissimo obrigada a todos que comentaram, sério, amo vocês migos.

Não gosto desse capitulo por diversos motivos, mas o proximo samba %%%%
Cap destinado a Charlotte.



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Sabe qual é a sensação semelhante à de voltar para casa depois de ter ficado um bom tempo em uma clinica psiquiatra? Pagar contas. Sério, a sensação de alivio após o pagamento é inevitável. Você se sente não totalmente livre, mas uma parte sim.

Eu estava dessa forma quando saí do banco. Logicamente eu não havia pagado tudo, mas já era um começo. Meu trabalho na lanchonete da Expresso de Hermes era ótimo, em um período da tarde e eu tinha tempo de sobra a noite para estudar, enquanto pela manhã ia para a escola, aos sábados trabalhava de manhã e nas quartas feiras eu tinha dia de folga, ao qual eu aproveitava para ir no grupo de apoio, lá havia se tornado um segundo lar para mim.

Jason já havia recuperado boa parte de sua memoria, e pedira desculpas a Piper pelo que havia dito a ela, além de que havia sido sincero com Reyna, pedindo desculpas e mandando a real sobre o que ele sentia sobre ela. Acho que ela estava bem, que isso não havia a afetado, ela não demonstrou nenhuma reação, apenas assentiu. Ela não havia voltado aquele seu jeito de sempre, mas as vezes ela parecia a velha Reyna depressiva, o que me deixava com um grande aperto no peito.

– Ainda sobrou cinco dólares... – Murmurei para mim mesma tirando o dinheiro da bolsa, olhei para Samantha e perguntei: – Acho que da para comprar um sorvete, que tal?

Samantha mexeu a cabeça para cima e para baixo de forma animada. Luke precisou sair com Lee e Percy para acertarem com um cara sobre um show que iriamos fazer em um pub, seus pais estavam trabalhando, e como eu estava de horário vago me ofereci para ficar com Samantha, ela adorou a ideia. Olhei para ela e sorri, ela sorriu de volta, dois de seus dentes inferiores e um superior haviam sido extraídos, e era inevitável não sorrir por conta disso, pois ela ficava com uma aparência ainda mais fofa, já que suas bochechas gordinhas estavam ficando cada vez mais rosadas.

Segurei em sua mão e então atravessamos a rua, o sol bateu em seu longo cabelo cor de areia e deu um autocontrate, ela chegava a parecer um anjo, sorrindo boba para o palhaço no sinal. Entramos na sorveteria e eu comprei um de flocos para mim e chocolate para ela. Sentamos na calçada mesmo, contando quantos carros pretos, vermelhos e pratas estavam estacionados ai.

– Eu não sei contar direito. Nunca passo do dezessete. Eu sei assim: "dezesseis, dezessete, vinte, vinte e um..." mas não sei o que vem depois do dezessete e antes do vinte. – Ela disse chorosa quando chegou no decimo sétimo carro da fileira.

– Hum... – Pensei em algo que a fizesse aprender rápido. – Quantos anos eu tenho?

– Dezoito.

– O dezoito vem depois do dezessete. Quantos anos o Luke tem?

– Dezenove.

– O dezenove vem antes do vinte.

Ela pareceu pensar um pouco e contou nos dedos, depois olhou para mim sorridente e me abraçou com força, suas mãos ao redor do meu pescoço. Sorrimos uma para a outra e eu beijei a sua testa, ela suspirou.

– Eu te amo Tathá.

– Eu também, meu amor.

– Promete nunca me deixar?

– Sim. Por que eu faria isso? Não vou te deixar nunca, Sam, nunca.

– Mesmo se você e o Luke brigarem, você vai continuar me amando, né?

– É, Sam, e eu e o seu irmão não temos motivos para brigar.

– Por que você é uma princesa?

– Yeah!

– Eu sabia que você era a princesa da historia! E agora você irá ter um final feliz com o príncipe, né? E esse príncipe é o meu irmão, certo? Thaluke! – Ela disse rapidamente eufórica e eu mal pude acompanhar diretamente suas palavras. Ela se embolava para falar as vezes, e apalavra saia errada. Era interessante, pois ela fazia um bico e arqueava as sobrancelhas, depois corrigia a si própria, ela era muito inteligente – Eu sabia!

– Sam, eu não acredito em conto de fadas e nem nada disso...

– Mas o que?! - Ela praticamente gritou, pulando com o resto de seu sorvete nas mãos. Seus olhos estavam arregalados, a boca suja no canto e as mãos gordinhas na cintura, sorri. – É pecado mentir! Magia existe. Fadas existem. Tudo isso existe! Basta acreditar, e eu acredito. Eu sou a Rapunzel! E você é a princesa Tathá! Agora vamos para casa!

Ela disse determinada como uma pessoa adulta. Abri e fechei a boca diversas vezes. Meu Deus! Aquele monstrinho em forma de gente era pior do que eu imaginava! Puta merda, não duvidava em nada de que com doze anos ela já iria querer ser independente. Apenas me levantei e ela puxou minha mão, como se eu fosse à criança ali e ela a adulta. Ri internamente, Sam tinha um sorriso vitorioso.

Essas crianças...

Minhas nádegas já deveriam estar doendo devido às horas em que eu havia ficado sentada em cima do palco. Cantamos sentados em uma cadeira, o que não era lá muito estilo do The Demigods, mas até que havia ficado legal. Minha garganta estava com uma dorzinha de incomodo, e eu não parava de beber água. Luke parecia estar na mesma, já que levantava algumas vezes, andava pelo palco e se sentava novamente. Cantamos diversas coisas, principalmente The Strokes. Cantei musicas de bandas desconhecidas, também, e as pessoas estavam gostando. Depois de cantarmos dezessete musicas já estávamos fora do palco, dentro do camarim. Samantha brincava com Annabeth algo que envolvia as mãos, elas estavam sorrindo.

– E aí, como estão?

– Ela não sabe brincar direito – Sam disse grossa e Annabeth fingiu estar ofendida, apensar de estar sorrindo. Samantha olhou para mim e continuou: – Ela é legal, gosto um pouquinho dela, mas não muito.

– Por que você não gosta de mim? – Annabeth perguntou com os olhos arregalados.

– Porque você parece uma va... va... Vadia! É, o nome é vadia.

– Quem disse isso ? – Perguntei incrédula tossindo.

–A Reyna.

Eu comecei a rir descontroladamente, já Ananbeth estava com uma cara perplexa. A boca aberta e uma mão sobre o peito.

– Ela disse o que?!

–Ela falou "A Annabeth é uma quenga" e eu : "O que é quenga?" ela: "Vadia" eu: "Não sei o que é isso" então ela riu e disse "Uma mulher feia e chata que faz programas a favor de homens". Acho que ela estava errada, Annabeth não é feia, só um pouco chata, mas tudo bem, eu gosto de você Beth.

Nós três começamos a rir descontroladamente e então ouvimos batidas na porta, os meninos estavam em um canto conversando com algum assunto com Percy, parecia algo sério se julgar pelas expressões em seu rosto. Levantei-me do sofá e abri a porta, havia três garotas ali, olhando de forma ansiosa para mim.

– Então...?

Lia Grace! – Uma loira oxigenada disse com um gritinho falso, cheguei a fechar um olho, eu estava atônita – Podemos entrar? Somos muito fãs de vocês! Queremos autógrafos e fotos!

– Hum... – Pensei um pouco, abrindo mais a porta – Tudo bem.

Ela entraram rapidamente, a loira oxigenada que eu descobri se chamar Candace bateu propositalmente em meu ombro. Arqueei uma sobrancelha. Loiras servem para me perseguir.

Sentei-me novamente no sofá e pus os pés em cima da mesinha de centro, onde estavam algumas partituras. Comecei a comer um iogurte com Samantha enquanto Annabeth parecia estar mais ocupada lendo um livro. Suspirei ao colocar uma colherada na boca, eu amo iogurte de morango. Samantha estava com as bochechas meladas, tão fofa que eu não resisti e acabei mordendo ali. Ela deu um gritinho e passou a mãos pela bochecha que eu havia mordido, me olhou de forma ameaçadora e eu engoli em seco, então ela começou a rir e eu também.

– Eu sinto cocegas com mordidas – Ela disse infantilmente.

–Ah é? Então vem aqui tampinha, vem – A puxei e comece a morder vários lugares em suas bochechas, ela ria descontroladamente. Uma risada gostosa, exibindo seus dentinhos. – Gordinha linda.

– Não me chama de gordinha.

– Mas você é fofinha, gordinha fofa, linda, cheirosa, dengosa.

Suas bochechas ficaram vermelhas e ela me abraçou com força. As três garotas ainda estavam ali, conversando animadamente com os meninos. O iogurte acabou e eu me levantei para pegar outro no momento em que a loira oxigenada praticamente subiu em Luke para tirar uma foto. Coloquei uma mão na cintura e me aproximei.

– E eu? Não vão tirar fotos comigo?

As três olharam para mim desconfortáveis e deram um sorriso amarelo, se aproximaram e tiraram uma foto forçada, depois se viraram para os meninos e tiraram mais fotos. Candace pôs um braço ao redor da cintura de Luke, ele pôs um ao redor dos ombros dela e deu um sorriso sem graça, já que ela o apertava com força. Tentei não rir, mas acabei deixando escapar e elas pararam de tirar fotos e olharam para mim.

– Bom, acho que já está na hora de vocês irem. Crianças tem hora para chegar em casa.

Qual é! Elas deveriam ter, no máximo, quinze anos. Não entendo como hoje em dia garotas de treze anos tem corpo e aparência se alguém com dezessete, qual o sentido? Nenhum. Elas me olharam mortalmente, a loira oxigenada Candace e as duas morenas, Emily e Katy e saíram batendo perna quando eu abri a porta.

– Você é mal. -–Luke disse quando elas saíram, apenas dei de ombros e peguei outro iogurte.

– Vamos amanha ver a Dona Dora?

– Claro.

– Eu também quero ir – Samantha disse ficando de pé e checando no espelho do camarim se seu rosto ainda estava sujo. Ela usava uma coroa de flores na cabeça e um vestidinho branco com sapatilha.

***

Me lembro de uma vez que fiquei doente e eu fui para o hospital. Lembro-me de ter sentado na sala de espera e ver outras pessoas com casos piores que o meu entrarem. Então me encaminharam para outra sala, não era a infantil, era uma ala adulta. Lembro-me de que assim que entrei senti um cheiro ruim, uma presença ruim, uma sensação ruim. Morte. Tudo se resumia nisso. O jovem deitado em cima de uma maca com uma bala no peito, um senhor tendo convulsões repetitivas, uma mulher choramingando por culpa da agua cancerígena que estava sendo drenada de seu pulmão. E havia uma garotinha, dando seus últimos suspiros. Lembro-me que fiquei horrorizada e comecei a chorar, uma dor no peito e uma imensa vontade se vomitar. Tudo ali fedia a morte. Tudo ali trazia uma áurea ruim. Meu pai estava nervoso, pedia para eu parar de chorar, aí um enfermeiro apareceu e disse que estávamos na ala errada, lembro-me de que quando saí dali senti uma sensação de alívio, mas o cheiro de morte continuou em minhas narinas durante indetermináveis dias. Pensei que nunca mais iria sentir esse fedor, essa sensação novamente.

Mas eu estava errada.

Quando chegamos e ficamos sabendo o que havia acontecido Luke preferiu ficar no carro com Samantha. Eu compreendo porque ele fez isso, uma criança presenciar esse tal tipo de coisa não é a lá muito recomendável.

Sentei-me na poltrona que havia ali perto. Dona Dora olhava distraída para a janela. Suas coisas de costura estavam em um canto e a cadeira de rodas em outro. O som da maquina que registrava seus batimentos cardíacos estava me deixando irritada. Por uma seringa grossa eu via a morfina adentrando no seu sangue. Aquilo me deixou com um estomago embrulhado. Eu iria vivenciar aquele tipo de coisa na minha carreira de medica pediatra, eu tinha de me acostumar. Mas mesmo assim...

– Minha menina parece estar triste – Dona Dora disse com a voz rouca olhando para mim, seus olhos azuis estavam cansados e pareciam leitosos. Desviei o olhar. Eu queria chorar, mas não podia. Não na frente dela. Passei a minha vida inteira tentando não chorar na frente das pessoas, tentando passar uma imagem de uma garota firme, mas dói isso, dói esse sufoco na garganta e os olhos ardentes, as lagrimas implorando para descerem. Mas você aguenta firme, você fecha os punhos, respira fundo e engole em seco diversas vezes. Olha para o lado, para baixo ou para cima, e se concentra em qualquer outra coisa. Então as lagrimas vão embora.

Mas a dor não.

– Eu estou bem – Minha voz falhou e eu respirei fundo, tentei olhar para ela, mas não consegui. – Você ficará bem, Dona Dora, eu sei que vai.

– Ouça – Ela disse distante erguendo a mão para mim, me aproximei e enlacei seus dedos enrugados nos meus – Meu momento iria chegar algum dia, não irei viver para sempre. Eu sempre tive problema no coração, ter um infarto ou algo do tipo é inevitável. Talvez eu morra por culpa de diabete, ou meus rins parem de funcionar, ou eu tenha um derrame ou morra naturalmente. É inevitável. A morte sempre vem visitar você, seja na sua hora ou não, mas vem. Então quero que você fique bem, minha menina. Irei aceitar a morte de braços abertos, pois finalmente irei encontrar meu amado do outro lado. A vida é uma passagem para a morte, um teste que um ser supremo, aparentemente Deus, fez, para que ele pudesse saber se merecemos algo melhor depois da morte ou não. Então aproveite, aproveite muito. Eu estou bem, Thalia. Temos que aceitar quem somos, o que fazemos, o que queremos e o que escolhemos para nós. Aceite. Eu aceito tudo o que fiz para mim. Então aceite, Thalia.

Dona Dora apertou a minha mão e eu apertei de volta. Há algum tempo ela havia vindo reclamando estar com dores, e ultimamente as dores haviam piorado cada vez mais. Ela havia inchado bastante e tinha dificuldade em falar e comer.

"Ela viveu bem mais do que esperávamos" foi o que Hugo dissera, como se ela já estivesse morta.

Morte. Algo que realmente me persegue.

Eu chorei quando ela beijou meu rosto. Chamei-a de mãe, pois Dona Dora havia realmente sido uma mãe para mim. Ela não parecia triste nem nada, ela estava com um olhar de aceitação. Isso me lembrou no momento o fato de que eu deveria me acostumar com isso, pessoas morrem todos os dias, a todo o momento, devemos estar preparados.

Dona Dora morreu quatro dias depois da minha visita. Não me lembro bem de qual foi a minha reação ao receber a noticia. Existem diversas coisas que aconteceram comigo as quais não lembro, e uma delas foi quando recebi essa noticia. A única coisa de que me lembro foi de que chorei no colo de Luke. Ele pedindo que eu me acalmasse eu gritando sobre a vida ser injusta.

Mas uma coisa que eu aprendi com Dra. Jackson e Dona Dora é que eu precisava seguir em frente. Eu precisava levantar a cabeça e continuar andando. A todo custo. Andando. Era a sensação de andar de salto alto. Dói, machuca, faz calo, você chega a ter medo de cair... Mas, continua seguindo em frente.


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Notas finais do capítulo

E aí? Sei que querem me matar, que tão me lixando, mas saibam que eu também não to muito bem não viu, keep calm.
Gente eu já falei como funciona né? quanto mais reviews, mas capitulos, mais de uma rec, dois capitulos em uma semana. Se liguem nos esquemas, tuts tuts tuts
Gatas eu preciso de um namorado, eu hein, to muito sei lá, eu hein.
Gostaria de dizer que, se você for uma pessoa rica, que possa me bancar, que more em Itaquera - SP. venha aqui, converse comigo, vamos casar, eu to necessitada de ir pra SP, sério, PQ MEU POVO EU PRECISO CONHECER A JULYANNE DIAS LEITE. CAMPANHA, FAÇA A KAROLYNE FELIZ, LEVE ELA PRA SAO PAULO CONEHCER A JUBS.
Gente to chorando, porque quando eu piscar os olhos irá fazer dois anos que eu conheço essa vadia sem nunca ter visto ela pessoalmente, olha eu to ligeiramente magoada comigo mesma por ser pobre.

Mas enfim, comentem! Amo vcs. Adieus


E GENTEEEEEE, ASK, ME MANDEM PERGUNTAS NO ASK, POR FAVORZINHO.
queenfanfics
eu amo responder, amo amo amo.