Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 10
What You Wanted.


Notas iniciais do capítulo

Hey ho, let's go! (Bah, sei que isso é uma musica mas e daí? quando eu vou falar com as pessoas eu falo isso, fuck it)
Eaeeeee, tudo bem com vocês? Espero que sim, eu to muito feliz, to meio que vomitando gliter, GENTE SKINNY LOVE RECEBEU OUTRA RECOMENDAÇÃO, GENTE EU ESTOU EM FEEELLSSSS. Tá, meio que ainda estamos no capitulo nove e já tem DUAS recomenações, por favor, me bilisquem!
Sério, se você gosta da fanfic, recomende! Quanto mais vocês recomendarem mais rapido eu posto o capitulo! Chego há três capitulos por semana, se vocês coloborar! Estou falando sério!
(NOVA, NOVA, NOVA, NOVIDADEEEE: Ontem escrevi o capitulo em que o Luke e a Thalia se beijam pela primeira vez [isso não vai acontecer agora, só daqui há uns sete capitulos] E EU COMECEI A CHORARRRR) Tá, tudo bem, vamos parar de baboseira! Vamos para o capitulo, espero que gostem!



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– Quem é você e o que fez com a minha irmã? – Jason perguntou assim que eu pus meus pés no último degrau da escada.irm

Eu estava de vestido. Isso mesmo, vestido. Era preto tomara que caia, sem decote. Um palmo acima do joelho e com um fino babado na ponta. Meus cabelos repicados como sempre. Pulseiras grossas de couro. Delineador preto contornado os olhos e um coturno para finalizar. Eu me sentia normal, aquele look era o que eu sempre usava para ir a festas e esse era o problema que Jason via, minha última festa foi na noite do acidente, acho que ele não iria me ver saindo tão cedo.

Dei um sorrisinho sarcástico e Jason deu uma piscadela. Pegou as chaves do carro da mamãe e então fomos. Pensei que ele iria passar na casa da Piper para pega-la, mas ele nem sequer foi em direção ao seu bairro. Certo, eles haviam brigado. Certo, ele a traiu de novo. Garotos.

A duas quadras de distancia eu já podia ouvir o som de musicas eletrônicas vindo de uma casa enorme no fim da rua. Era branca e de andar, com detalhes delicados e extravagantes ao mesmo tempo. A porta estava aberta, algumas pessoas saiam e entravam, outras estavam no jardim conversando em grupos com copos de plásticos vermelhos. Aquela típica cena de filmes americanos.

Jason estacionou o carro e então descemos, ele passou um braço ao redor dos meus ombros e nós entramos juntos. Vi pessoas da escola ali, todas falando com Jason e me cumprimentando com um meio sorriso, atravessamos o hall de entrada e fomos para a sala de estar, Reyna colocava bebida em um copo enquanto Leo espalhava cigarros pela casa, como se deixasse claro que quem quisesse usa-los poderia ficar a vontade. Assim que seus olhos bateram em mim e Jason ele deu um sorriso malicioso, vindo até nós

– Cara, eu sou seu melhor amigo e você simplesmente não me fala que trocou a Piper? – Leo perguntou com a voz afetada – E ainda mais por uma gostosa como a Thalia?

Arqueei as sobrancelhas, eles se conheciam? Olhei para Jason, que estava de olhos arregalados para Leo.

– Tá louco, dude? Thalia é minha irmã, como ousa chamar ela de gostosa? E, espere um minuto, vocês se conhecem de onde?

– Ela é do grupo de apoio, cara. – Leo disse me olhando de cima a baixo – Bom saber que ela é sua irmã.

Jason revirou os olhos e saiu com Leo, então eu fiquei sozinha. Sentei-me no sofá e observei as pessoas que estavam ao redor. Todos sorrindo, todos felizes, enquanto eu estava lá, sentada. Vi Luke chegar, ele passou por mim umas quatro vezes, na quinta, eu tossi e ele me olhou estático. Não era por mal, minha aparência causava aquilo.

Luke se jogou no sofá ao meu lado, com a mão atrás da cabeça.

– Você está apresentável, quase não te reconheci. E olha que eu estava a sua procura.

Mordi o lábio inferior, pensando no que falar.

– Não vi Annabeth, ainda.

– Eu também não, acho que ela nem vem.

– Se o Percy vem ela provavelmente vem também.

Eu não queria ser mau, juro, mas era tentador falar aquilo com ele, como se eu quisesse mandar a real de que ele não teria a menor chance com ela. Luke bufou e revirou os olhos.

– Vai me ajudar ou não, porra?

Ele parecia visivelmente irritado e eu sem paciência. Que perfeição.

– Claro que vou, caralho. Relaxa esquentadinho.

Ele pareceu relaxar um pouco e então me encarou.

– Já disse que você está bonitinha?

Revirei os olhos.

– Já.

Ficamos nos encarando e ele deu um sorriso de canto, eu apenas devolvi o sorriso, só que mais ampliado. Eu gostava de exibir meu sorriso para ele. Ficamos conversando enquanto eu bebericava um refrigerante, sem me importar muito com as calorias. Pela primeira vez em anos sem se importar em estar gorda ou não.

Annabeth chegou e Luke tratou de alevantar e ir falar com ela.

Ela era muito diferente de mim. Enquanto eu queria estar o mais simples e punk possível ela queria estar ousada. Vestia short jeans muito curtos, uma blusa xadrez decotada e salto alto com os cabelos soltos. Estava bonita da sua própria maneira, por isso sua beleza sempre ofuscava a minha quando saiamos. Desde pequenas ou até os 16 anos ela sempre atraia todos os olhares para si, ninguém nunca me notava. Era algo realmente chato.

Levantei-me e lancei um último olhar para Luke, e ele entendeu perfeitamente que eu estava incentivando-o a por em pratica tudo o que havíamos combinado: Deixar ela falar sempre que possível, não ser mais inteligente que ela, não puxar assuntos chatos, falar sobre mitologia, sobre arquitetura, não dar cantadas baratas e etc.

Ele assentiu enquanto ela falava animadamente sobre algo, fui em direção ao jardim e sentei comendo alguns salgadinhos. Eu estava com fome, não conseguiria mais aguentar comer tanto cereais com míseros copos de água.

Observei as pessoas ao redor e depois olhei para o céu noturno, totalmente imersa ao que se passava ao redor. O céu estava preto, digo, ele não estava aquele roxeado ou azul escuro, ele estava simplesmente preto. Tinha algumas estrelas aqui e ali, algumas atraiam a minha atenção e outras não, simples assim.

Depois do quarto salgadinho vi Luke e Annabeth irem para o jardim, há uns cinco metros. Eles pareciam se divertir e Luke tinha um olhar meio bobo. Devo dizer que me segurei para não vomitar? Pois é.

Eles pareciam felizes, e ela dava toda a atenção para o que ele falava. Bom, ela dava, até o Jackson chegar. Assim que vi Percy cumprimentar Luke, vi seu sorriso vacilar e ele ficar um pouco desconfortável, enquanto Annabeth se atirava nos braços de Percy, com um sorriso bobo.

Luke iria ficar segurando vela, isso é claro, pois ele permaneceu lá enquanto os dois conversavam como de não tivesse mais ninguém ao redor. Peguei um salgadinho e mirei em Luke.

O salgado bateu em cheio contra o seu rosto e ele me olhou indignado, balancei as mãos mandando-o se afastar e assim ele o fez, sabendo que era melhor deixar os pombinhos a sós. Ele sumiu para dentro da casa e voltou algum tempo depois, com dois copos de ice e um cigarro na mão.

– Hoje não foi o meu dia – ele sentou ao meu lado – Quem sabe da próxima eu não tenho a chance de me livrar do Percy, não é mesmo?

Vi sofrimento em seus olhos, pigarrei.

– Relaxa, cara, vai dá tudo certo.

Luke assentiu, entregando um copo para mim.

– Sabe, estive pensando, vai ser legal te ter na banda.

– Eu acho que sim.

Ele sorriu e se aproximou mais, colando nossos ombros.

– Hey, poderia cantar para mim?

Neguei com a cabeça.

– Tudo bem. Quer que EU cante?

Assenti, sorrindo.

– Não é totalmente rock, é de uma banda pop rock que minha ex namorada gostava, não sei se você vai gostar...

– Canta logo, porra.

Luke sorriu e começou a cantar.

I need another story, Something to get off my chest – Arqueei uma sobrancelha, reconhecendo a musica – My life gets kind of boring, Need something that I can't confess.

Luke fez uma pausa antes de continuar:

Till all my sleeves are stained red, From all the truth that I've said, Come by, it honestly I swear, Thought you saw me wink, no, I've been on the brink, so.

Me segurei para não acompanha-lo no refrão, então apenas continuei quieta enquanto ele se preparava para mudar o tom de voz.

Tell me what you want to hear, Something that'll like those ears, Sick of all the insincere, So I'm gonna give all my secrets away.

Ele parou por aí, antes mesmo da parte mais emocionante, então tudo o que eu pude fazer foi bater palmas, totalmente empolgada.

– Gostei, dude, super dahora.

Luke sorriu e pegou o cigarro.

– Olha só o que o Valdez me deu – ele rodou o cigarro entre os dedos – Eu nunca fumei, é bom?

Dei de ombros, cada um tinha uma opnião sobre cigarro. A minha era que eles são desnecessários.

– Você já fumou?

Neguei, mentindo.

Luke suspirou e acendeu o cigarro, observando com curiosidade.

– Para tudo tem uma primeira vez, certo? – ele encarou o cigarro aceso entre os dedos – Bom, vamos ver se vale a pena adoecer o pulmão.

Eu o encarei, sorrindo de lado. Luke deu uma tragada forte e em cinco segundos depois desatou a tossir descontroladamente e eu caí na gargalhada

– Credo! Esse troço é horrível!

Gargalhei mais ainda

– Cara, é você que não sabe fumar.

– E você sabe? Não né?!

Dei de ombros e peguei o cigarro de sua mão.

– Primeiro: Você não deve abrir um bocão como se fosse comer o cigarro, apenas um biquinho está bom. Segundo: Sempre segure com dois dedos, não importa quais são. Terceiro: Como é sua primeira vez, respire fundo antes de tragar. Quarta: Assim que você tragar, não demore com o conteúdo dentro da sua boca, jogue para fora com leveza. Repito: Leveza. Quinto: Quando tragar, não engula, pois se não você terá um ataque de tosse. E por último: Só solte todo o conteúdo pelo nariz quando você já estiver experiente.

Feito isso, coloquei o cigarro na boca e fumei, fumei depois de tanto tempo.

Senti minhas entranhas se contorcerem e minha língua coçar, mas ignorei. Traguei com força, fechando os olhos e depois soltei o ar preso levemente. Assim que abri os olhos vi Luke com um olhar esbugalhado, ele tomou o cigarro da minha mão e o apagou, sem tirar seus olhos do meu.

– Eu não sabia que você sabia fumar.

– Existe muitas, mas muitas coisas que você não sabe sobre mim, gentleman

Luke sorriu de canto e varreu o território ao redor com os olhos curioso.

– Está cheio de pessoas aqui, eu já tentei conquistar a Annie hoje e não consegui, que tal agora você tentar se interagir? Posso te ajudar, assim como você me ajudou

– Não estou afim.

– Você nunca está afim – ele suspirou – Vamos lá, é indolor, eu vou estar ao seu lado...

– Não é como se você se importasse ou algo do tipo. – Resmunguei enquanto ele olhava abismado para o cigarro. – Você está apenas cumprindo parte do seu trato.

Luke deixou o cigarro de mão por um tempo e estalou a língua algumas vezes antes de voltar a falar.

– Não sei, talvez você esteja certa.

– Mas é claro que eu estou certa.

Luke sorriu, balançando freneticamente a cabeça para os lados.

– Sabe, as vezes acho que nós dois ficaríamos bem juntos. Você não acha?

– Obvio que não.

– Por que não?

– Porque eu vou quebrar seu coração, Luke.

– Talvez eu quebre o seu. – Luke disse brincalhão.

– Não, ninguém quebra o meu coração. Além do mais, por que eu iria querer isso? Ter algo com um babaca como você?

Luke apenas sorriu.

– Okay Srta. Sem Sentimentos. – ele disse aquilo sorrindo e eu logo alevantei – Hey, onde você vai?

– Me interagir.

Dei um sorrisinho diabólico sem mostrar os dentes enquanto Luke engolia em seco.

***

Quando eu era criança sempre tive o sonho de estar em alguma festa bem badalada, saber como era se drogar, se era bom, se cerveja tinha um gosto legal, se era gratificante ficar com muitos caras em uma só noite. Eu não era uma criança normal: Sempre me dei ao máximo possível para agradar meus pais, vivia em paz e harmonia com meu irmão, não gostava de bonecas e sempre quis saber como era amar alguém.

Acontece que, aos dezesseis anos eu me droguei. Se achei bom? Oh sim, maravilhoso. Experimentei cerveja, era algo bom só depois do quarto copo, quando o gosto amargo já era suportável. Fiquei com nove garotos em uma só noite, nunca mais achei gratificante depois que soube da fama que isso dá há uma garota. A criança diferente passou a se tornar uma adolescente comum: Trazendo aborrecimento aos pais, brigando com o irmão e pouco se importando com o amor.

Não tenho orgulho da pessoa que eu havia me tornado, não mesmo.

Naquela noite eu estava afim de fazer pirraça. Voltar ao tempo.

Fui até Leo com um grande sorriso e parei a sua afrente. Ele estava dançando feito um louco, mas logo parou quando me viu.

– E ae, Leo. – comecei a dançar ao ritmo da musica enquanto ele me encarava surpreso.

– Você fala? – ele perguntou dançando ao meu lado.

– Obvio que sim... – aumentei o tom de voz, a musica estava muito alta – Valdez, você tem algo aí para mim? Algo além do cigarro?

Leo vasculhou os bolsos e tirou de lá uma seringa com um conteúdo amarelo dentro.

– Tenho isso aqui – ele me entregou como se fosse algo muito normal dar drogas há alguém – Eu iria usar, mas minha mãe tá de olho... Enfim, faça bom proveito, mas maneira um pouco pois é muito forte.

Apenas sorri pegando a droga de sua mão, se era para se interagir eu deveria estar drogada, então assim eu iria fazer.

Fui até um canto da casa menos movimentada e então fiz o que deveria fazer. Eu já havia feito aquilo milhares de vezes, achava normal. Eu estava querendo me sentir normal pelo menos naquela noite: Dialoguei. Comi. Fumei. Bebi. Me droguei.

Vi que havia colocado todo o conteúdo e instantaneamente fechei os olhos, sentindo meu coração acelerar e meu sangue correr rapidamente por toda a corrente sanguínea. Ao abrir os olhos tudo estava meio desfocado, mas a sensação era boa. Sorri abobadam ente e vi dois garotos se aproximando, ou era um? Bah.

– Tudo bem gatinha?

Marararararaaaavilhaaaaa – gargalhei – estou vendo dois de você

– Somos gêmeos, gata. Está afim de sentar?

– Uh, deixa eu te falar uma coisa antes – surrei baixinho vendo tudo ao meu redor ficar colorido – já teve a sensação de que tudo no universo está errado?

Os garotos balançaram a cabeça freneticamente para os lados.

– Eu sim – minha voz ficou pesada, minha visão turva – As vezes acho que vim para o mundo de forma errada, parece que tudo está de cabeça para baixo ou fora do lugar. Os humanos são hípoctras. As crianças sem imaginação. A sociedade egoísta... Eu... Eu não sou uma pessoa normal, sabe? É como se eu visse tudo pelo lado errado da coisa: As pessoas que eu deveria amar eu odeio e as que eu deveria odiar eu amo...

Comei a balbuciar, meus olhos estavam pesados.

– Tem certeza que está tudo bem?

– Claro que...

Meus olhos fecharam de vez, meu corpo ficou pesado. Meu coração dando batidas descontroladas. Então, tudo ficou escuro e a única coisa que eu pude sentir foi um par de braços me agarrarem. E, mais tarde, descobri que aquilo foi um inicio de uma overdose. É, eu deveria ater maneirado na quantidade.


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Notas finais do capítulo

Capitulo enorme, eu sei, espero que não tenha ficado cansativo.
Pessoal, um aviso: Na proxima semana eu não vou postar (chora) porque tenho que dedicar essa e a proxima semana para o desfecho do último capitulo da minha outra fanfic, a It Will Rain, que é percabeth, então vou dedicar todo o meu talento para o desfecho, o que significa que não vou escrever ou postar nada aqui.
PS: Tem algo muito errado com o Nyah! Ontem eu resolvi dar uma olhadinha em cada capitulo e vi que tinha alguns erros ortograficos e vou concertar agora, e também que eles tem "engolido" algumas palavras. No capitulo passado, na hora que a Sally estava falando com a Thalia ela assentia várias vezes, e quando eu postei o capitulo as palavras não assentia, tipo "Assenti" não aparecia, como se estivesse apagado. Psé.

Enfffiiimmm, capitulo dedicado para a Jubs, awn, que fez aquela recomendação linda, e para todos vocês, meus fieis leitores!

PS2: Acho bom vocês começarem a comentar, porque puxa, eu tenho 23 leitores e apenas CINCO comentam, isso é zoeira com a minha cara, né? NÉ? porfavor, comentem, nem que seja só um oi, estou implorando!

Beijos.