Altas Loucuras em Hogwarts escrita por Guedes


Capítulo 5
Esclarecimentos




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STÉFANY

– Bem - falou a professora McGonagall, - creio que agora as senhoritas possam me dizer o que, exatamente, aconteceu em Hogsmeade.

Dei um suspiro, recostei na cadeira e deixei que a Stanford contasse o seu lado da história primeiro. Não adiantaria de nada tentar cntar o meu primeiro: aquela ali era teimosa que nem uma mula.

Quando a diretora de Hogwarts chegou em Hogsmeade e perguntou quem tinha iniciado a guerra de doces todos apontaram para a Stanford, é claro. Mas ela, por algum motivo que eu desconheço, cismou de que eu também tinha parte da culpa e declarou que não iria a lugar algum a não ser que eu também fosse - vocês tinham que ter visto a cara dela: parecia uma criancinha de cinco anos fazendo pirraça para os pais para conseguir doces. E, como Stanford foi eleita a maior culpada do problema por unanimidade, a professora McGonagall também me trouxera. Mas eu tinha 99,999% de certeza de que sairia ilesa dessa.

Quando Stanford terminou de contar a história a profª McGnagall se virou para mim, com cara de juíza:

– Você nega o que a srtª Stanford disse sobre você, srtª Mackenzie? - esse era o meu sobrenome.

– Sim - respondi.

– Quem saiba, a senhorita não queira alterar alguma coisa na sua história, srtª Stanford?

– Não - respondeu Ennelize

A profª McGonagall deu um suspiro.

– Pois então não me resta escolha senão dar às duas uma punição igual - disse.

– O QUE?! - gritamos eu e Stanford ao mesmo tempo.

– Até que vocês entrem em um acordo ou que algum outro aluno que viu tudo o que aconteceu venha me relatar eu não posso tirar nenhuma conclusão da situação.

– Mas por que? - perguntei.

– Porque eu não posso ficar do lado de ninguém. como diretora tenho ser imparcial. Então, se eu tomar uma decisão com base somente na história da srtª Stanford ou somente com base na sua afirmação estarei escolhendo um lado. Por isso, ambas não irão à Hogsmeade nos próximos dois passeios.

– Mas... - começou Ennelize.

– Sem "mas". Esse é a punição e ponto final! Agora, vocês estão dispensadas!

Me levantei a saí da sala da McGonnagal batendo o pé. Se isso tinha acontecido comigo, era culpa de Ennelize Stanford. e ela iria pagar caro por isso. Mas na hora certa.

ALVO

Depois da guerra de doces, eu Rose e Escórpio voltamos para Hogwarts. Na verdade, todos os estudantes voltaram para Hogwarts, por determinação da profª McGonagall. Menos aqueles que participaram da guerra, esses ficaram em Hogsmeade para limpar a sujeira.

O caminho foi silencioso, sem comentários. Várias vezes me peguei pensando sobre o que aconteceria com a Stanford.

Eu e Escórpio despedimos de Rose, fomos para o Salão Comunal da Sonserina e subimos para o nosso dormitório. Eu me joguei na cama e fiquei olhando para o teto. Escórpio foi tomar um banho.

Depois de vários minutos sem fazer absolutamente nada, resolvi descer para o Salão Comunal. Stéfany estava lá, reclamando em alto e bom som sobre a punição que ganhara da prfª McGonagall.

– Tudo por culpa da Stanford - ela dizia. - Dela e de suas mentiras. O que ela falou não é verdade. - Então ela reparou em mim. - Alvo estava lá, ele viu tudo o que aconteceu. Não é, Alvo?

Xinguei mentalmente Stéfany e de todos os nomes que eu conhecia. Ela me colocara em uma situação realmente difícil: ou eu defendia Stanford - a louca de Hogwarts - ou eu defendia ela. Resumindo: eu tinha que escolher entre aparentar estar gostando da Stanford ou dela.

Cheguei à conclusão de que Stéfany era a opção menos ruim.

– É... Humm... - gaguejei. - Sim, eu estava lá.

– E você viu quando ela jogou o saco de doces em mim, né? - perguntou ela em tom inocente.

– Sim - respondi. E eu também vi quando você chamou ela de a Louca Mais Etranha do Mundo. Só um segundo... eu estava defendendo a Stanford? Por Merlin, isso definitivamente não era uma coisa boa.

– Viram? - ela perguntou ao pequeno grupo de alunos reunido ao redor dela. - Ela jogou o saco em mim, sem nunhum motivo. Ela é louca. Tem problemas. E a diretora McGonagall ainda nos deu uma punição igual "até que alguma testemunha diga o que ralmente aconteceu"! Dois passeios sem ir à Hogsmeade! Isso é inaceitável!

Alguns sonserinos murmuravam em concordância. Pude ouvir uma garota comentar com a amiga:

– Não sei por que a Minerva ainda deixa com que essa garota frequente a escola...

Dei um suspiro e me retirei do Salão. Fiquei vagando sem rumo pelo colégio por um certo tempo. Até que eu percebi que estava em frente à entrada da sala da diretora. Fitei à águia que guardava a entrada por longos minutos, travando uma guerra interna sobre se eu deveria ou não fazer o que pretendia. Por fim cheguei a conclusão de que se não o fizesse não conseguiria dormir esta noite.

Depois me deparei com um outro enigma: a senha.

– Caramelos? - chutei. Nada. - Sapos de chocolate? - Nada. - Pudim de leite? Torradas com manteiga? Chocolate amargo? Delí...

– Alvo? - falou uma voz atrás de mim. - O que você está tentando fazer?

Eu me virei. Era o professor Longbotton, ele estava parado no meio do corredor - com uma vaso com uma planta na mão e com as roupas sujas de terra, como sempre - e olhava para mim com as sobramcelhas erguidas.

– Ah, prof. Longbotton...

– Neville - interrompeu ele. - Ou prof. Neville, se preferir.

– Prof. Nevillle - recomecei, - eu estava tentando adivinhar a senha da sala da profª McGonagall.

– Humm... Eu poderia saber sobre o que você queria falar com ela?

Hesitei por um segundo, me perguntando se eu falava ou não a verdade. Decidi falar apenas parte dela:

– Sobre a guerra de doces, de hoje mais cedo.

– Ah, sim. Ouvi falarem sobre ela. Está dando uma baita dor de cabeça para a porfª Minerva. A senha é cauda de caramelo.

Ao ouvi-la, a águia deu um pulo para o lado, revelando a escada que levava até a sala do diretor.

– Obrigado - murmurei para o prof. Neville. E subi as escadas.

– Entre - respondeu a voz da diretora depois que eu bati na porta. Ela pareceeu ter ficado meio surpresa ao me ver. - Sr. Potter, posso saber que motivo faz com que o senhor venha aqui?

– Eu ouvi que o problema da Stanford e da Stéfany está em um empasse.

– Sim.

– E que a senhora precisa de alguém que tenha presenciado os fatos para lhe dizer o que realmente aconteceu.

– Sim.

– Bem, eu estava lá, na hora da discussão entre elas duas.

– Sente-se, sr. Potter, e me diga o que realmente aconteceu.

Contei a ela os fatos, desde a saída de Ennelize do Três Vassouras até a chegada da diretora.

– Então o senhor confirma a história da srtª Stanford? - perguntou ela quando eu terminei a minha narrativa.

– Se foi isso o que ela contou à senhora, sim.

– A sua prima, a srtª Weasley, esteve aqui hoje mais cedo.

– Qual delas?

– Rose. O história dela bate com a sua.

– Então a senhora já pode dar fim à essa confusão?

– Sim.

– Então... Boa noite, professora - disse, me virei para sair

– Potter! - ela me chamou quando eu já estava quase na porta.

– Sim? - perguntei me virando.

– Posso saber por que você faze isso? Até onde eu saiba o senhor não amigo da srtª Stanford. Nem da srtª Mackenzie.

Ponderei sobre a questão por um minuto.

– Eu não faço a mínima ideia - respondi.


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