Altas Loucuras em Hogwarts escrita por Guedes


Capítulo 2
Aula de Herbologia


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Finalmente arranjei tempo para postar o segundo capítulo. Espero que vocês gostem!



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ALVO

Soltei um gemido ao olhar os horários da Sonserina. Nossa primeira aula seria Herbologia, junto com a Corvinal. Não que eu não gostasse da aula, mas significava: passar-mais-tempo-com-a-Stanford-do-que-seria-necessário-do-que-se-nós-não-tivéssemos-aula-de-Herbologia-juntos.

Automaticamente olhei para a mesa da Corvinal. Ennelize estava me olhando. Provavelmente isso significava que também já recebera seus horários. Quando viu que eu estava olhando, ela desviou o olhar e voltou a conversar com as amigas.

Voltando a me concentrar na mesa da minha própria casa, percebi que Zeke Naclemb, capitão do time de quadribol da Sonserina estava vindo na minha direção.

– Você vai continuar como apanhador do nosso time esse ano, Potter? - perguntou.

Zeke era um sextanista grande e extremamente mandão da Sonserina. Ninguém contrariava Zeke. Apenas alguns grifinórios - dentre estes Rose, James e Lílian - e, é claro, Ennelize Stanford - o que não me surpreende nem um pouco, já que ela não bate muito bem da cabeça.

Ah, havia também o fato de que muitos sonserinos me desprezavam por ser um Potter. E ainda mais pela minha mãe ser uma Weasley, uma traidora de sangue. E Zeke era uma dessas pessoas. Mas, por mais que não gostassem de mim, não tinham como negar: eu era um ótimo apanhador. [N/ Ennelize: Ei, Potter, você não acha que está um pouco convencido demais não?] Cale a boca Ennelize, ninguém pediu a sua opinião! [N/ Ennelize: E desde quando eu preciso de que alguém peça a minha opinião?] Só cale a boca na minha parte, ok? [N/Ennelize: Não.] Aff!

– Vou - falei, - é claro que vou.

Ele assentiu levemente com a cabeça e se virou para Escórpio.

– E você, Malfoy? Vai continuar como artilheiro?

– Claro - respondeu ele.

Eu e Escórpio jogávamos no time de quadribol da Sonserina desde o segundo ano, e já estávamos no quinto, eu como apanhador e ele como artilheiro.

Eu gostava principalmente dos jogos contra a Grifinória, porque James, meu irmão mais velho, era o apanhador do outro time. Já Escórpio gostava dos jogos contra a Corvinal - motivo: Ennelize Stanford. Ela jogava como goleira da Casa dela e, por mais que eu não goste dela, tinha que admitir: ela era uma goleira nata. Até mesmo os nossos melhores artilheiros, em seus melhores dias, só conseguiam acertar quatro de cada dez lances. Uma das ambições da vida de Escórpio era acertar, pelo menos, oito de dez lances em um jogo contra a Corvinal - sério o cara era completamente obsecado por quadribol. [N/ Escórpio: Ei!] Que foi? É verdade!

– Ótimo - falou Zeke. - Já marquei os testes para novos jogadores: quinta-feira às 17 horas. Estejam lá– então se virou e foi procurar os outros jogadores da Sonserina.

– Ele me dá medo - sussurrei para Escórpio depois de Zeke se afastar.

– Sabe o que me dá medo? - perguntou ele.

– Testrálios furiosos? - chutei franzindo a testa.

Ele ponderou a minha resposta por um instante.

Também– respondeu. - Mas eu ia dizer aquelas plantas com tentáculos espinhetos do professor Longbotton. E, provavelmente, é delas que nós vamos ter que cuidar se chegarmos atrasados logo na primeira aula dele!

Dito isto, juntamos nossas coisas e nos dirigimos para as estufas.

Quando chegamos lá, encontramos mais ou menos umas cinco pessoas da Sonserina e grande parte da turma da Corvinal. Alguns minutos depois, quando a estufa encheu, o professor Longbotton entrou.

– Bom dia, pessoal! - cumprimentou. - Bom, como todos vocês já sabem, este ano é o ano dos N.O.M.s. As notas se dividem entre notas de aprovação - ótimo, excede expectativas e aceitável - e notas de reprovação - péssimo, deplorável a trasgo. Espero sinceramente que todos vocês tirem pelo menos um "aceitável", mas , infelizmente, não se pode ter tudo o que se quer. Agora vamos começar a aula de hoje.

Ele seguiu explicando sobre uma das plantas que iríamos estudar. Pelo que pude entender nós iríamos plantá-la e acompanhar o seu crescimento durante as aulas. E depois de cada aula teríamos que fazer um pequeno relatório sobre as modificações ocorridas nas nossas mudas entre uma aula e outra.

– Agora - falou o professor, - vocês vão formar duplas. Mas, como eu percebi que ao longo desses quatro anos os alunos das Casas quase não se falaram, as duplas deverão ser formadas por um aluno da Sonserina e um aluno da Corvinal.

Houve um gemido coletivo e então a turma começou a se organizar. Escórpio fez dupla com uma metmorfomaga da Corvinal, que eu reconheci ser uma das amigas da Stanford. Alguns minutos depois todos já tinham uma dupla. Menos eu.

O professor Longbotton pareceu ter percebido isso.

– Quem aí está sem dupla? - ele berrou por cima do barulho.

No outro canto da estufa uma mão se levantou. Quando cheguei lá encontrei Ennelize Stanford.

Ah, não! - gemeu ela. - Entre todos os alunos da Sonserina o que restou tinha mesmo que ser você?

– Não pense que eu estou feliz com isso - murmurei em resposta. - Também não sou seu fã.

Peguei um vaso e comecei a trabalhar. Ennelize ficou me olhando carrancuda.

– Você não vai ajudar, não? - perguntei.

Ela deu um suspiro e andou até mim.

– Você está fazendo isso errado - falou. - É assim– e começou a trabalhar. Olhei feio para ela e, de má vontade, fiz o que ela estava mandando.

***

– E então - perguntou Escórpio quando saímos das estufas, no caminho da aula de História da Magia - como é que foi trabalhar com a Stanford?

– Por mais incrível que pareça nem foi tão mal assim - respondi. - Quer dizer, ela é uma completa nerd. Sabia tudo o que tínhamos que fazer.

– Ah, então quer dizer que você gostou de trabalhar com ela? - provocou ele.

– Não disse isso - respondi. - Eu só disse que não foi tão ruim quanto eu achava que seria.

– Sei - murmurou.

Eu ia dar a ele uma resposta bastante mal-educada, mas nesta hora o prof. Bins entrou na sala.

– Hora de dormir - falou Escórpio deitando a cabeça na mesa. - Quando a aula acabar me acorde.

Bem, digamos que ele não foi o único a dormir durante a a aula.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que ficou pequeno, mas foi o máximo que eu consegui escrever, prometo que vou tentar escrever os outros capítulos maiores.



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