Altas Loucuras em Hogwarts escrita por Guedes


Capítulo 1
Discussões no Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Espero que vocês gostem da minha história! Bem, também espero que vocês mandem reviews.



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ENNELIZE

– Mas hipogrifossão legais! - exclamei.

Meg, Elmond e Marianna me olharam como se eu fosse um E.T.

– Foi mal - falei. - pensei alto demais.

Fechei o exemplar de O Pasquim que estava lendo e coloquei ao meu lado no banco.

– Então... - comecei - sobre o que vocês estavam falando antes do meu surto de loucura?

Elmond caiu na gargalhada.

– Surto de loucura? - ria ele. - Ennelize, maninha, você não tem surtos de loucura. Você é louca.

Fuzilei ele com os olhos. Elmond era (infelizmente) meu irmão gêmeo - mesmos olhos azuis, mesmos cabelos pretos e cacheados. Ele era um completo cavalheiro com as garotas, a não ser, é claro, que a garota seja eu. Comigo ele é um completo idiota. Ainda não sei por que o Chapéu Seletor o colocou na Grifinória.

– Por que você não vai procurar seus amiguinhos, hein? - perguntei.

Ele ergueu as sobrancelhas.

– Não posso passar um tempo com a minha irmã, não?

– Nem vem que não tem, Elmond. Nós dois aqui sabemos... - comecei.

– Sobre os N.O.M.s! - exclamou ele. - Nós estávamos falando sobre os N.O.M.s!

Eu ri. Essa foi a vez dele me fuzilar com os olhos. Recentemente, eu descobrira que meu irmão gostava de uma certa garota que eu conhecia muito bem. Ele morria de medo que eu contasse para ela, já que essa garota era Meg, a minha melhor amiga.

– Voltando ao assunto dos N.O.M.s - falou Meg, - eu realmente gostaria de passar em Herbologia. Acho essa matéria muito interessante.

Meg, como eu já disse, era a minha melhor amiga. Ele era uma metamorfomaga, por isso todo dia estava com um cabelo diferente. O mais frequente - que ela usou em, tipo, 7% da vezes - era castanho com mechas rosas. Hoje, ela estava com cabelo azul - motivo: ela era da Corvinal, assim como eu.

– Herbologia?! - perguntou Elmond. - Herbologia é tediante.

– Discordo - argumentou Mariana, outra Corvinal. Ela tinha cabelos castanhos escuros que batiam no ombro e seus olhos eram da mesma cor. - Quer dizer, as plantas que nós descobrimos nas aulas... E se algum dia precisarmos lidar com alguma delas? Pode até ser tediante, mas totalmente necessária.

– Gosto da matéria, mas... as nossa aulas tinham mesmo que ser com a Sonserina? - indaguei.

Meg revirou os olhos.

–Você só diz isso por causa do... - nesse momento a porta da cabine do trem se escancarou. Nela estava parado um garoto com cabelos pretos e lisos e olhos verdes.

– Potter - falei, meio que completando a frase. - O que você está fazendo aqui, hein?

– Cabine errada - respondeu ele secamente.

– Tinha que ser - resmunguei.

– Não se preocupe, Stanford, eu já estou voltando para a minha - dizendo isso, saiu, deixando a porta aberta.

– Pelo menos feche a porta! - gritei para o ar. Mari se levantou e fechou a porta.

Preciso dizer que não gosto daquele garoto?

Depois disso, continuamos falando sobre os N.O.M.s, até que a velocidade do trem diminuiu e colocamos nossas vestes.

Chegando no Salão Principal, nos despedimos de Elmond, que foi se reunir com seus amigos na mesa da Grifinória, e nos dirigimos para a da Corvinal.

ALVO

– Do lado da cabine da Stanford? - perguntei para Rose e Escórpio quando voltei. - Entre todas as cabines do trem vocês tinham justamente que escolher a ao lado da de Ennelize Stanford? Sério?

– Ah, pare de resmungar, Alvo! - falou Rose de trás do livro que estava lendo. - Você sabe muito bem que eu acho essa sua implicância com a Ennelize completamente sem fundamento!

– E desde quando você chama ela pelo nome? - perguntei.

Ela levantou a cabeça.

– Desde quando eu quero! - retrucou ela. - Eu não entendo o por que dessa sua implicância com ela. Ela é uma pessoa...

– Completamente louca? Esquisita? Lunática?

Só quando ela falou foi que percebi que estava ali. Stéfany, uma garota realmente muito bonita da Sonserina: loira, de olhos castanhos muito claros. Ela estava sentada em um canto da cabine, ao lado de Escórpio.

–Não. Eu ia dizer legal– retrucou Rose a fuzilando com os olhos.

Stéfany riu.

– Legal? Aquela ali é mais louca do que Fred, o primo de vocês.

– Olha aqui - começou Rose, - você não ouse...

– Tá bom! - interviu Escórpio, antes que as coisa ficassem feias. - Acho que já deu para entender: Alvo não gosta da Stanford, você acha isso uma coisa sem fundamento e Stéfany acha que ela é louca. Vocês não precisam sair na porrada por causa disso, é só questão de opinião.

– Afinal o que você veio fazer aqui, hein? - perguntou Rose para Stéfany.

– Dar os parabéns! - respondeu a loira se levantando e dirigindo-se para mim. - Fiquei sabendo que você é o novo inspetor da Sonserina! Bom, saiba que você tem todo o meu apoio. Não poderia imaginar alguém melhor para ser inspetor da nossa casa - ela falou a palavra "nossa" como se estivesse tentando esfregar isso na cara de alguém. Então, me deu um abraço e abriu a porta. - Qualquer coisa, pode contar comigo - dizendo isso, saiu da cabine.

– Vaca - murmurou Rose. E então, ela me lançou um olhar furioso.

Lá vem, pensei.

– E você - falou ela, - você estava caidinho por ela. Vocês dois - acrescentou lançando um olhar igualmente furioso para Escórpio.

– Não estava não! - retrucamos quase que ao mesmo tempo.

– Ah, é? Então por que vocês não ficaram do meu lado, e sim do dela? - disparou Rose.

– Porque, por mais incrível que pareça, eu concordo com ela - me defendi.

– É - concordou Escórpio. - Nisso Stéfany tem razão. Ennelize é louca.

– Ela não é louca. Ela é só um pouco... diferente – falou Rose. - No fundo, no fundo, ela é normal. Como todos nós.

– Claro - falou Escórpio sarcasticamente. - E eu sou um testrálio.

Rose o fuzilou com os olhos.

– Você pode até não ser um - falou. - Mas é tão feio quanto.

– Ei! - exclamou ele.

Ela se levantou.

– Com licença - disse. - Vou procurar alguém que não seja tão cabeça dura quanto vocês.

E então, saiu da cabine.

– Estou começando a achar que ela é tão louca quanto Ennelize - declarou Escórpio.

Abri um sorriso malicioso.

– Admita: você gosta dela.

– Assim como você ama a Stanford - retrucou ele.

– Por que será que Rose defende tanto ela? - indaguei.

– Sei lá - foi a grande resposta dele. - Talvez ela respeite a Stanford pela inteligência dela. Talvez elas sejam amigas e a gente não saiba. Ou talvez ela só faça isso para contrariar a Stéfany. Afinal, quem entende Rose?

Suspirei. Escórpio tinha razão: havia milhões de possíveis motivos para Rose defender Ennelize. Ou talvez não tivesse motivo nenhum. Talvez ela só não tivesse ouvido as loucuras que Stanford fizera ou ela só nunca tivera uma aula de Herbologia junto com ela. Ou talvez, quem sabe...

Balancei a cabeça. Garotas eram seres complicadas. Principalmente Rose. Já havia desistido de entendê-las há muito tempo.

– Ei, Alvo! - exclamou Escórpio, me tirando de meus devaneios sobre garotas.

– Ãh? Falou comigo?

– Que outro Alvo existe nessa cabine? - perguntou ele revirando os olhos.

– Nenhum- respondi. - Sobre o que você estava falando, mesmo?

– Sobre o jogo dos Chudley contra os Harpias no domingo passado. Foi fantástico.

– Ah, claro, o jogo - murmurei. - É, concordo.

Então, nos concentramos em um assunto um milhão de vezes mais fácil do que garotas: quadribol.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi o primeiro capítulo. Não sei se eu vou poder postar o segundo tão cedo, mas garanto que assim que puder eu posto!



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