Diários de um Homem Lobo escrita por loryevanslupin


Capítulo 8
A primeira lua cheia em Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Como prometido!



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Estimado Diario,

digamos que acabei de receber uma notificação que teremos que nos mudar para o Egito, pois precisam de um arqueólogo e seja um ...digo depois o que mais, que entenda de magia negra, pois acharam mais uma tumba, e até agora nenhum dos que foram convidados para a expedição deram conta, e agora para me testar querem que eu vá, vai ser divertido, uma nova aventura, nesta primeira expedição só estará eu e uma equipe da minha confiança e alguns concedidos pelo senhor Shepard.

O que falta relatar a você? - Ahh sim depois da primeira semana agitada, houve vários dias de diversão pelo castelo, exploração, acho que que foi nesses passeios por Hogwarts que eu reafirmei minha paixão por descobertas.

Enfim depois de todas essas mini aventuras de primeiro ano, veio a primeira transformação longe daqueles que me amam e eu amava.

Era uma quinta feira, eu amanheci mais cansado do que de costume, desci para o café, porém estava sem fome, minha vontade era ficar deitado na minha cama e nunca mais sair de lá, porém não seria seguro para os outros.

Fiquei de cabeça baixa, até que uma pessoa tocou em meu ombro, levantei a cabeça e pude notar que era Frank Longbottom.

– Você esta bem?

– Sim - ele parecia não ter acreditado, pois olhou-me com uma cara, então tive de falar uma de minhas "meias verdades" - Esta certo Frank estou somente um pouco cansado e com dor de cabeça, dormi mal!

– Ah sim, melhoras, mas se quiser te acompanho até a Ala Hospitalar!

– Não precisa!

– De qualquer modo, a professora McGonagall esta lhe querendo falar com você, ela mandou avisar que esta lhe esperando na sala do diretor Dumbledore.

– Ah sim obrigado!

Levantei-me e ia seguindo em direção a porta, quando ele veio correndo atras de mim

– Remus…Remus….Desculpa, mas é que eu esqueci de te falar, a senha é “Feijãozinhos de menta”!

Apenas balancei a cabeça em agradecimento, com o cansaço que esta parecia que eu estava atravessando a muralha da China!

Quando cheguei perto da sala vi uma estatua, já havia visto alguns professores usando ela, entrei e falei a frase, foi como mágica (claro que foi como mágica né hahaha) ela começou a subir, chegando na sala estava o professor Dumbledore, a McGonagall e a enfermeira.

– Oh, jovem Lupin, entre por favor, acho que ainda não fomos apresentados, porém acho que já nos conhecemos - ele deu um sorrisinho - sinta-se a vontade sou o professor Dumbledore, o diretor, como você já sabe, sei que hoje não é um bom dia para você, mas precisamos trocar algumas palavrinhas.

Eu estava meio sem jeito com todos eles na sala apenas sentei.

– O Frank falou que a senhora estava querendo falar comigo.

– Sim Remus, já era para termos conversado, sinto muito não poder ficar para falar com você, mas já estou a par da conversa e você também estará daqui a pouco, apenas não se preocupe vamos lhe ajudar a se recuperar quando voltar.

Foi estranho pois neste momento ela passou a mão na minha cabeça e foi embora.

– Bom meu caro rapaz, hoje a conversa será conosco, esta é Papoula Pomfrey!

–Prazer!

– O prazer é todo meu querido!

– Você gostaria de tomar uma xícara de chá?

– Acho que sim!

– Acho?

– Eu aceito!

– Ah agora sim - enquanto o bule sozinho flutuava e servia três xícaras com chá ele falava, eu ouvia apenas algumas partes, pois apesar de nascer no meio magico aquilo me fascinava - eu conheço seu padrinho, sua mãe, resumidamente toda sua família, e até você, mas achou que não lembra de mim.

– Sinto muito professor não!

– Era de se esperar você tinha apenas quatro anos na ultima vez que lhe vi.

O chá estava uma delicia, era de menta!

– Hm eu não sabia!

– Soube do que aconteceu a você à alguns anos, sinto não ter lhe visitado, bem na verdade o visitei, entretanto você estava dormindo, porém por aqui cuidei de tudo pessoalmente, junto com seu avo e padrinho, você estará seguro aqu..

O interrompi sem rodeios:

– Posso lhe fazer uma pergunta?

– Sim claro!

– Eu sei que não sou como todo mundo, e apesar de ter amado de todo coração esta aqui, eu ainda não entendi porque você me aceitou aqui.

– Ahh meu querido, você não esta aqui só porque sou amigo de sua família, mas sim porque você tinha tanto direito quantos os outros de esta aqui. E antes que me interrompa, sua condição não muda em nada quem você é!

– Mas eu coloco os outros em perigo!

– Sim e não, acho que não entendeu, você em si não coloca ninguém em perigo ainda mais se você estiver onde preparei para você ficar. Foi uma casa aqui perto onde você será guiado por Papoula, para ficar em segurança.

Nesse momento um riso misturado com amargura escapou na minha boca.

– Não me preocupo com os outros Remus, mas sim com você, pois no final da noite a pessoa que sai mais machucada nessa história é você não falo só fisicamente, mas em outros aspectos também, e sinto por não poder lhe ajudar mais, você é um menino especial, e acredito que fará grande diferença no mundo, e é para isso que você esta aqui, para se preparar para enfrenta-lo, enquanto estiver aqui quero que estude, e divirta-se - olhei para ele sem entender - Sim divirta-se, pois aqui é um "mundo" onde tudo é possível, e é onde até nas brincadeiras podemos aprender. - E foi então que ele piscou para mim de um modo faceiro.

– Alvo acho que essa parte de se divertir é melhor não falar para a Minerva - e então ela riu junto com o diretor.

Depois daquelas palavras um peso parecia que havia saído das minhas costas e tive vontade de sorrir.

– Onde fica essa casa?

– Nos arredores da escola, mas esta enfeitiçada e protegida contra curiosos, você seguirá para lá no fim do dia por uma passagem da escola. Não se preocupe com isso.

Tive vontade de perguntar se veria a minha família e ele parecia que lia meus pensamentos através daqueles oclinhos de meia lua que me escaneavam até a alma.

– Não permiti a vinda deles para sua transformação, porque eu e Papoula tomamos outra decisão.

– Que decisão?

– É simples, seu padrinho me relatou que antes das transformações você fica cansado, então resolvemos que você fará uma bela refeição e logo após tomara uma poção para dormir até o inicio da tarde, onde acordará e fará uma outra refeição.

– Não é bom voce ficar de estômago vazio querido!

– Os meninos talvez sentirão minha falta.

– Não se preocupe, eu já pedi que Minerva avise a eles que voce teve que ir para casa resolver alguns problemas pessoais.

– Obrigado! -minha voz saiu tremula, mas repleta de gratidão.

– Vamos? Você ficará em um quarto para descansar, eu já o arrumei para você!

Eu apenas desci da cadeira e a segui.

– Filho, me faça um favor!

–Sim! - e foi então que virei e vi em seus olhos bondade, carinho e confiança.

– Não esqueça de sonhar, pois você esta aqui para aprender a tornar seus sonhos possíveis.

Ela me levou para um quarto em uma ala do castelo onde quase ninguém iria, para esperar a noite chegar, ela me deu um café da manhã recheado de frutas. E logo após a poção.

Quando acordei já era fim de tarde, ela me levou para fora do castelo, antes que as aulas terminassem e os alunos lotassem seus corredores, fui levado até uma árvore que parecia lutar contra o vento e aqueles que ousassem chegar perto dela, ela apertou um nó e foi então que seguimos por um túnel úmido, onde acabou na entrada de uma casa, parecia abandona, a segui até um quarto, onde havia um outro banquete.

– Desculpa, mas estou sem fome!

– Oh meu querido você precisa comer pelo menos um pouquinho. Vai dar tudo certo.

Pude ver em seus olhos um fiozinho de pena, e aquilo me magoou sempre odiei este sentimento. Procurei não olhar mais para ela e tentei comer algo, olhei ao redor e não vi nenhuma corrente.

– Como vou me prender?

– Ah voce não ira precisar se prender. Sua mãe pediu para lhe dar essa poção nova para lhe acalmar durante sua transformação - ela me estendeu um vidrinho com uma poção roxa, que bebi, tinha um gosto azedo e no finalzinho um docinho que lembrava chocolate combinação exótica de sensações e sabores - e isso - ela me estendeu um pequeno pergaminho - sabe eu a conheço já tive o prazer de trabalhar com ela.

Eu sorri ao pegar o pequeno pergaminho, que em seu conteúdo só havia a seguinte frase “A distancia é uma questão de espaço, e o amor é uma ponte que nos une, te amo!”

Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, ela me avisou que deveria tirar a roupa quando ela saísse e que eu ficasse calmo, e então ela se retirou, tirei minha roupa fiquei apenas com o necessário, e fiquei olhando para o pergaminho até que aquela sensação veio, e eu sabia que ele estava chegando, e era a hora de ir embora, a dor veio como uma chicotada, rápida e dolorosa, e antes de perder a consciência eu vi as ultimas palavras “te amo!”.

Quando acordei vi um dos sorrisos mais lindo que já vi em toda a minha vida!

O Salgueiro:

(se não abrir: https://38.media.tumblr.com/1823b7c618fdf5b5caf3de16dcc1aaf1/tumblr_mqqae6gcxD1rcfvc5o1_500.gif)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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