Diários de um Homem Lobo escrita por loryevanslupin


Capítulo 6
A Seleção


Notas iniciais do capítulo

Aos que ainda acompanham desculpem a demora e prometo que voltarei a postar com mais frequência!



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Caro amigo diário,

Acho que já posso chamá-lo assim já que já conhece tanto sobre mim quanto eu mesmo, parece que no final do dia só me resta você, hoje digamos que o dia foi bom, alguns pesquisadores vieram para cá, juntamente com aquele meu possível(agora oficialmente) chefe, o Doutor Jean Pierre Shepard, ótimo homem, já o havia conhecida a alguns anos, ele é um grande amigo da família de meu pai, nós conversamos, acertamos os detalhes, e agora é só me preparar para assumir meu cargo.

Creio eu que da ultima vez estava lhe contando como foi minha primeira viagem de trem e sobre quando vi pela primeira vez o castelo de Hogwarts.

Ao desembarcar dos barquinhos, nós fomos guiados até uma sala, onde ficamos esperando por certos minutos, que naquele instante mais pareciam horas. Nestes minutos pude observar alguns alunos, James e Sirius não paravam de tagarela sobre Quadribol, estavam bem ao meu lado, já ao fundo da sala pude ver muitos alunos extremamente ansiosos, talvez imaginando como seria a seleção, e mais a frente podia ouvir outros discutindo sobre qual seria a melhor casa, e em qual iriam estudar, em uma outra extremidade vi um garotinho um pouco(muito) gordo ele parecia que entraria em colapso estava devorando uma barra de chocolate, e olhava para todos os lados meio que a procura de um porto seguro, ele viu que eu o observava e sorriu para mim, mas neste momento alguém esbarrou em mim, quando olhei para pessoa para pedir desculpa, ele olhou para mim com certo desdém virou o rosto e foi embora, ora bolas foi ele que esbarrou em mim e ainda ficou irritado, não pude continuar minhas observações , pois no momento seguinte uma bruxa de longas vestes de um verde escuro e chapéu pontudo entrou na sala, ela se apresentou com Professora McGonagall disse que nos daria aula de Transfiguração, e era diretora da casa Grifinória e vice-diretora de Hogwarts e continuou falando sobre algumas normas da escola, e sobre como cada casa é o simbolismo de uma família e blá,blá,blá, desculpe diário, mas é meio que um discurso pré-feito e não quero repetir para não entediá-lo(se é que isso é possível), logo após o discurso seguimos pelos corredores até chegar a um imenso portão, onde ao abri-lo pude vislumbrar enormes mesas, repletas de alunos, eram 4, ou melhor 5 contando com a dos professores, estavam todos sentados e cochichando, e quando olhei para o teto tive uma enorme surpresa, não só eu mais todos os alunos que estavam comigo, ele parecia o céu, era uma copia exata de como ele estava do lado de fora, quando chegamos ao fim do salão a professora puxou um banquinho e colocou um chapéu meio surrado em cima do banco que surpreendentemente começou a falar ou melhor a cantar, das poucas palavras que disse pesquei apenas algumas, onde falava de um novo começo, novas aventuras, e conhecer o desconhecido, logo após a professora abriu um pergaminho e disse:

– Assim que eu chamar seus nomes dêem um passo a frente e ao sentarem no banquinho colocarei o chapéu em suas cabeças e serão selecionados para vossas casas.

Quando olhei para James seus olhos estavam brilhando ele murmurou para si mesmo “Grifinória”, e Sirius parecia apreensivo, eu mesmo estava nervoso, e ao mesmo tempo feliz por estar ali, vários nomes foram chamados até que chegou no nome de:

– Black, Sirius, por favor, de um passo a frente. – Ele seguiu para o banco, sentou, olhou para mim e James e deu um sorriso, passado alguns instantes, o chapéu se pronunciou.

– Meu caro Black vejo que seu lugar é em nada mais e nada menos que na Grifinória, boa sorte!

Sirius desceu do banco com um sorriso que era um misto de felicidade e temor, mas com certeza sua felicidade parecia maior. Como eu estava meio deslumbrado com tudo mal prestei atenção enquanto a professora chamava os nome dos alunos, até que chegou ao meu, foi James que me cutucou e desejou:

– Boa sorte!O Sirius já foi só falta você e eu! – eu apenas balancei a cabeça e tentei segui até o banquinho, sentei no banquinho a professora colocou o chapéu em minha cabeça, e foi neste momento que meu caro Diário tomei um susto, ele começou a falar comigo, mas não era simplesmente falar, ele estava em minha cabeça, parecia que lia meus pensamentos:

– Ora vejam só, você é um jovem muito inteligente, tem muitos receios, ah se tem, é dotado de um coração puro, isso é um pouco perigoso para você jovem Lupin, mas também uma incrível qualidade, você tem um grande segredo, acalme-se garanto a você que ficará apenas entre nós dois, vejo também que você é dotado de uma coragem infinita, realmente um desafio.

– Por favor me coloque em qualquer casa, só de estar aqui já me sinto satisfeito.

– Já falei para se acalmar garoto, saiba que você ficaria muito bem com os alunos da Lufa-Lufa eles o acolheriam de todo o coração, porém a Corvinal também é um lar perfeito para você, um amante dos livros, lá se encontram os guardiões da sabedoria, entretanto creio que o seu lugar é junto daqueles que estariam dispostos a se aventurar com você, que não tem medo do que você pensa que é, tenho a plena certeza que o seu lugar é na – e neste momento ele gritou para todo o salão - Grifinória.

Houve uma salva de palmas vindo de uma das mesas, quando pisei no chão novamente duvidei que conseguiria andar até a mesa da Grifinória, porém cheguei lá e encontrei sorrisos amistosos em minha direção, a seleção seguiu a de James foi rapidíssima onde mal se colocou o chapéu em sua cabeça e ele já estava gritando aos quatro ventos Grifinória.

Jantamos, conversamos, e logo ao final do jantar o então famoso professor Dumbledore, que vestia uma roupa roxa repleta de estrelinhas douradas, barba longa e branca e de oclinhos de meia lua fez seu discurso, ele era divertido, sorria para todos, falou sobre as restrições do castelo e desejou-nos bons sonhos, e boas vindas.

Os monitores nos levaram pelos corredores, onde podemos ver vários quadros se movendo, confesso que para mim não foi tanta surpresa, pois em minha viagem fomos a um museu a onde vimos diversos quadros se movendo e na casa deles alguns também fazem isso, vovô diz que são nossos ancestrais.

Chegamos até um quadro de uma mulher-gorda, o monitor nos falou que para passar por ele deveríamos falar uma senha a atual era “Bafo de Dragão”, entramos fomos orientados sobre nossos dormitórios, e assim todos seguimos para eles, quando chegamos ao quarto, nos instalamos em nossas camas, eu fiquei com a cama ao lado da do Sirius e ele ficou com uma ao lado do James, e ao lado do James ficou o garoto gorduchinho (que logo descobrimos chamava-se Pedro Pettigrew), ele logo começou a puxar assunto com James, e ao lado de Pedro que também era ao meu lado encontrava-se Frank Longbottom, ele era gente boa, bem amigável, ficamos conversando por horas, até que cada um deitou em suas camas e eu fiquei sorrindo olhando pro teto, e feliz por estar em minha casa Grifinória.


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Notas finais do capítulo

Obrigado aos que acompanham e aos novos leitores se houverem!



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