Mudanças escrita por Thay


Capítulo 56
Capítulo 56


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, queria ter voltado antes, mas infelizmente não deu :'( eu já falhei com tantas promessas de atualização rápida que nem vou prometer mais, mas tá aqui o novo capítulo espero que gostem, beijos.



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Feita nos moldes de um corpo feminino demonstrando até mesmo ter seios e com uma Unibeam circular média entre eles, a armadura bicolor tinha no contorno dos joelhos, na partes mais acima das coxas, no meio de seus braços e no rosto de seu capacete (de forma mais achatada, quase lembrando uma pirâmide de cabeça pra baixo onde sua base é um pouco oval) a cor prata, já a outra cor que constituía todo o resto dela era um vermelho vivo, chamativo e que de tão reluzente estava sendo capaz de refletir um pouco a imagem petrificada de Pepper que ainda permanecia em silêncio olhando para a armadura a sua frente.

— Você... você fez uma armadura pra mim.- soltou ela as palavras mais afirmando que perguntando.
— Fiz.- ele reafirma.
— Por que?
— Foi o jeito que eu encontrei de ter a certeza que você vai estar 100% segura.
— Ela tem as mesmas coisas que as suas?
— Quase tudo.
— Como assim quase tudo?
— Ela não é uma armadura equipada com armas, lógico que você vai ter a capacidade de atirar raios repulsores, mas eu limitei ela só a isso, não achei que você gostaria de ter armas a lasers e tudo mais que tem direito.- ela concordou em um aceno com ele.- Bom, ela tem tem um gerador de supercampos eletromagnéticos que estão associados aos propulsores o que te permite voar, ser veloz, forte e manipular campos de força, e claro, um IA próprio.- continuou ele explicando.
— Você não espera que...
— Nos tornemos um casal de super heróis? Não, já basta a proximidade que você tem com esse mundo graças a mim. A equipei dessa forma pra que você pudesse sair de inúmeras situações, o da Claire também é assim.
— Da Claire? Como assim da Claire? Anthony Edward Stark...
— Não fiz uma armadura pra Claire eu designei uma para proteger ela é diferente.- ele se explica logo, mas ela ainda tem em seu rosto uma expressão de alguém brava.- Não me olha assim não que se eu não tivesse feito a essa hora eu estaria aqui louco por conta da sua "morte" e a do Theo e o sequestro dela. Foi a armadura, que ela pode chamar pelo relógio, que impediu o sequestro e que de certa forma me permitiu que te encontrasse.
— Aquele reloginho dela que ela não deixa ninguém tocar.- constata.
— Ela sabe que ele não marca só as horas e a importância que ele tem, eu cansei de dizer e ela aprendeu tanto que só usou daquela vez. Como eu disse eu não posso mudar o que aconteceu, mas posso ter meios de evitar que algo ruim ocorra.- ele fala com um tom sombrio e ela olha para o braço onde se encontra o bracelete.
— Por que eu fui espetada quando você colocou o bracelete?
— Você lembra da Mark 42?
— A armadura que me prendeu na cama enquanto você estava tendo um pesadelo sobre a invasão de Nova Iorque? É, lembro, lembro sim.
— É... enfim, ela tem basicamente a mesma estrutura, você foi espetada por que ele acoplou no seu corpo alguns nanosensores pra poder monitorar você e se ligar ao seu DNA.
— Eu tenho crises de pânico, Tony, não corre o risco de acontecer a mesma coisa que aconteceu quando você tava tendo um pesadelo?
— Não, os sensores estão calibrados e também você pode chamá-la ou...tá vendo essa parte azul?- ele aponta para pedra retangular azul.- Nele tem um scanner que analisa o ambiente, se você está em um ambiente hostil, que te ofereça algum tipo de privação ou perigo, atos que estão sendo cometidos contra você, posturas e reações de pessoas que estão ao seu redor, aí a partir dessas análises ela entra em ação. Vou te dar um exemplo, não se assuste, tá? Jarvis, prepare-a para uma demonstração.- a luz branca invadiu os olhos da armadura e Tony foi para trás de Pepper.- Vou te imobilizar, amor, então deixe o corpo mole.- Pepper assentiu e assim que Tony fez o movimento a armadura ergueu as palmas de suas mãos e começou a emitir uma luz que claramente era para o ataque.
— Largue-a ou te faço largar.- uma voz computadorizada feminina reverbera e Pepper se surpreende.- Não falarei outra vez.- ela alerta e a luz das palmas intensifica.
— Tá bom, tá bom, eu entendi.- diz Pepper se soltando o que de imediato fez a armadura baixar as mãos.
— Que foi, ficou com medo que ela te acertasse?
— Não, eu fiquei com medo que ela te acertasse.
— Ela não ia me acertar nós só estávamos fazendo uma demonstração. Ela sabe quem eu sou, não é?
— Claro que sim, Sr. Stark, jamais atacaria sua integridade física a menos é claro que fosse para de fato proteger a Sra. Stark.- Tony sorriu.
— Tudo bem, Jarvis, pode desativá-la.- a luz de seus olhos sumiu e Pepper suspirou olhando mais uma vez para seu pulso.- Pensei nesse acessório por que assim ninguém vai pensar que você a tem ou que pode chamá-la através dele, o máximo que vão pensar é que...
— É um presente seu que eu gosto de usar.- ela diz interrompendo-o e completando o pensamento.- Então quer dizer que ela faz parte de mim agora?
— Assim como essas fazem parte de mim.- ele diz sério e o silencio reina por alguns segundos.
— Que Mark é essa?
— Mark 1616, mas eu gosto de chamá-la de Resgate.- ela cruza os braços e ri mesmo não querendo ao olhar para a armadura.
— É um bom nome, casa com a função dela de me resgatar.
— Não a chamo de Resgate por que a construí pra te resgatar, a chamo de Resgate por que ela é capaz de salvar o meu resgate.- no exato segundo que Pepper ouviu sua explicação soltou os braços e olhou sem carranca ou defesas.- Você sempre foi meu resgate, Pepper, em todos os meus momentos, sejam eles antes de eu ser o Homem de Ferro ou depois, então quis batizá-la com o nome de uma das coisas que você é pra mim, um resgate.
— Você fica trabalhando nesses discursos pra me dobrar, é?
— Não, mas tô conseguindo fazer isso?
— Você deveria ter me consultado.- rebate voltando a postura de antes
— Pra quê, pra você negar e a gente discutir?
— E você acha que não vamos discutir agora?
— Vamos, mas pelo menos já tá feito e ao invés de termos duas discussões teremos apenas uma.
— Você não deveria ter feito nada sem que antes eu soubesse, Tony, é de mim que se trata eu tinha que saber e aprovar isso.
— Tá.
— Eu não sou feita de vidro, sabia? Eu posso me virar sozinha, eu não preciso disso, eu não preciso que você fique controlando os meus passos, nem me dizendo o que eu posso ou não fazer, é a minha vida eu dito as regras!
— Entendido.- ele responde e puxa o celular ativando o mecanismo de elevador da plataforma para que a armadura desça.
— É só isso que você tem a dizer?- ela pergunta batendo o pé.
— Você falou, eu ouvi e entendi, quer que eu diga mais o quê?
— Que você foi errado!
— Errado?- ele ri.- Eu fui errado por pensar em nós? Por que foi isso que eu fiz pensar em nós, eu não te fiz uma sombra ou um vírus que vai corroer o seu cérebro, nem fiz isso pra que você seja a minha sucessora caso eu morra ou me aposente, eu fiz a armadura pra te ajudar quando eu não puder fazer isso por que se eu tivesse feito isso antes, Pepper, se eu tivesse construído antes a Resgate você poderia tê-la chamado quando viu que tinha algo errado naquela porra daquele carro e nenhum de nós teria passado pelo que passamos! Mas, por favor, me desculpe por pensar em você, nas crianças, nos seus pais e no seu irmão, me desculpe de verdade.- ele ironiza e ela cruza os braços ainda com cara de poucos amigos.
— Senhor, houve um terremoto de grande magnitude nas Filipinas ainda não se tem a quantidade certa de mortos e feridos, mas sabe-se que foram muitos.
— Prepare a Mark XVIII para mim, chame a Igor também provavelmente vou precisar de algo que possa sustentar estruturas.- ele ordena enquanto caminha para a plataforma.- Tire o bracelete.- ele diz olhando pra ela que o vê sendo "engolido" pela armadura de cor escura.
— O quê?
— Jarvis, desvincule a Resgate da Pepper.
— Sim senhor.
— Por não estarem sendo usados, os nanosensores irão se deteriorar até se desfazer na sua corrente sanguínea.- ele explica e ela olha para a peça em seu pulso.- Não se preocupe, não vai ser agora que você vai virar um dos personagens principais de The Walking Dead.- ele ironiza antes do capacete se fechar.
— Você é um babaca, Anthony.
— Faço o que posso, Virginia.- sua resposta sai ácida mesmo com a voz robótica da armadura e é a última coisa que ela ouve antes de vê-lo partir sendo seguido rapidamente por uma armadura de grande porte.
— Ele faz as coisas erradas e ainda se acha no direito de ficar com raiva, mas eu vejo cada uma.- ela reclama sozinha e sai do ambiente com uma certeza que foi se perdendo com o passar das horas.

Era um novo dia e Pepper estava lá em sua sala enfrentando tudo outra vez, respirando fundo, se controlando, pensando e no momento tudo que ela queria era ter o poder de parar de pensar, como se já não bastasse o fluxo intenso de pensamentos que ela tem quando entra na empresa, agora existe o acréscimo do seu conflito interno causado pela discussão de ontem com Tony e esse é o assunto que mais ganha destaque em sua cabeça.

— VIRGINIA!- o grito de Alex na sala tão silenciosa a fez saltar da cadeira a mão foi imediatamente levada ao peito e enquanto Pepper pensava que iria enfartar seu irmão gargalhava divertido.- Não falha nunca.- ele diz em meio a risos.
— Seu filho de uma puta!- Pepper xinga ainda sentindo o coração acelerado, a visão escurece e ela se agarra a mesa e puxa seu corpo para poder se equilibrar e voltar a sentar.
— É com essa boca que você beija meus sobrinhos, Ginny?- ela levanta o dedo do meio.- Que educação, senhoras e senhores, que educação.- ele brinca com um tom repreendedor.
— Qual era o seu plano, me matar?- ela pergunta massageando o peito e recebe um copo de água de Alex que ainda ri.- Que é isso?- pergunta apontando para a sacola marrom de papel que estava nas mãos dele.
— Nosso almoço, quis fazer uma surpresa por que faz um bom tempo que não almoçamos juntos, aí resolvi passar aqui depois que saí do hospital.- ele deposita a sacola em cima da mesa e tira de dentro dela caixinhas de comida tailandesa.- Já podemos atestar que você não sofre do coração.
— Isso não teve graça, Alex, minha cabeça tá doendo agora, sabia?- ela leva uma das mãos a testa e respira fundo.
— Te vi tão distraída que não resisti. Lembra que a gente tinha mania de ficar assustando um ao outro por vingança quando o outro levava um susto mesmo que sem querer?
— Nós éramos muito idiotas.
— Mas era divertido.- ele contrapõe e se senta.- Mas me diz uma coisa, por que você estava tão, tão distante?
— Tava pensando na discussão causada pelo meu mais novo "mimo''.- Alex estreitou os olhos sem entender.- Tony fez uma armadura pra mim.
— Ahh... como é o nome dela mesmo...- ele estala os dedos buscando a informação na mente.- Cruz Vermelha? Não... Resgate! Eu a vi, quer dizer só o projeto, mas a vi, e aí, é bonita, já voou nela?
— Você sabia?!
— Claro! Eu, o papai e a mamãe, ele nos chamou pra conversar e disse o que pretendia fazer e também disse que sabia que você não ia ficar nada feliz, mas eu disse a ele que você não tinha que gostar de nada tinha que aceitar e pronto.
— Mas o que é isso, um complô?! Vocês não podiam ter tomado essa decisão sem me consultar!
— Pra quê? Você ia bater o pé e chiar e a gente ia aprovar e ele ia fazer do mesmo jeito.
— Não acredito nisso, não acredito!
— Deixa de drama, Virginia, é só um meio de te manter mais segura e você sabe muito bem disso! Eu amo você, eu, nossos pais, nossos amigos, minhas filhas, os seus filhos, o desgraçado do Stark, todos nós, Ginny, todos nós amamos você e todos nós perdemos você e o que pudermos fazer pra te deixar segura nós vamos fazer, goste você ou não.
— Só que eu me sinto diminuída, Alex, é como seu eu fosse alguém dependente de tudo e de todos, alguém que não tem capacidade de viver sozinha e eu não sou assim, eu nunca fui assim! Ontem vim trabalhar quase surto numa reunião, por causa disso só hoje o Happy veio aqui umas 4 vezes ver como eu estava e provavelmente vai vir mais, tem noção de como isso é pra mim? Eu amo vocês, Alex, e no lugar de vocês eu provavelmente faria a mesma coisa, mas me deixem ao menos ter um pouco de voz nessas decisões por que eu não fui feita para a inutilidade.
— Desculpa.- ele pede após segundos de silêncio.- Pensamos em tudo menos em como você se sentiria.
— Eu sei que não posso voltar a normalidade de antes, já aceitei esse fato, mas me deixem construir uma nova, me readaptar, me ajudem me dando força pra conseguir isso e não construindo uma bolha pra mim, eu preciso viver, Alex, mas não vai ser assim que vou conseguir.- ele ficou balançando a cabeça freneticamente até se levantar, contornou a mesa, ajoelhou-se diante dela, abriu os braços para que fosse abraçado e quando Pepper o abraçou ele começou a chorar.- Não, Alex, não faz isso.- Pepper nunca havia visto seu irmão chorar desse jeito, quando retornou ela se lembra de tê-lo visto emocionado, mas chorando desse jeito era a primeira vez.- Alex, eu tô viva, eu tô bem.- ela diz afastando-o para olhá-lo, seus olhos azuis estavam completamente tomados pelas lágrimas que iam descendo feito cascata por sua face.
— Você é minha irmãzinha...
— Nós já somos adultos, Alex.
— Cala a boca, Ginny, deixa eu desabafar!- "grosso!" pensou ela fazendo uma cara de quem ia se calar e ele puxa o ar para poder começar a falar.- Você é a minha irmãzinha, Ginny, e eu sei que somos adultos, que temos nossos casamentos, filhos, mas você sempre será a minha irmãzinha e eu não cuidei de você como eu disse que sempre faria...- ele parou por um instante, seu rosto era puro ódio e suas mãos estavam tão fechadas que ela achava que quando ele as abrisse novamente estaria com as palmas feridas.- Eu quis matar o Stark, eu ia matar ele, eu tinha tanto ódio por que sabia que a culpa era dele.
— Matar ele não ia me trazer de volta caso eu realmente tivesse morrido.
— A Sara também me disse isso, mas eu sou seu irmão se ponha no meu lugar! Eu pensei que tinha perdido você, Ginny, e não era justo perder você, era ele quem tinha de morrer e não a minha irmã por que ela era boa, justa, tinha vida inteira pela frente e não tinha que pagar pelas escolhas do inconsequente do marido, a única coisa que se passava na minha cabeça era que eu tinha de matar ele, mas a Sara me fez pensar na Claire que eu não podia deixá-la órfã dos pais e que eu nunca seria perdoado por ela se eu fizesse isso...
— Nem por mim, onde quer que eu estivesse não te perdoaria por fazer a minha filha sofrer e por ter matado meu marido.
— Eu sei.- ele balança a cabeça para frente e para trás repetidas vezes.- Eu sei.- ele repete e pigarreia tentando controlar o embargo de sua voz.- Há tempos venho me perguntando por que travei quando te vi, por que não caí de joelhos chorando como fiz agora, aí me dei conta que não reagi dessa forma nem na primeira vez e nem em nenhuma outra vez que te vi, por que mesmo estando contigo eu achava que a qualquer momento ia acordar e ver que foi só um sonho e toda vez eu pergunto a Sara "é real?" Então ela me olha com paciência, tá, às vezes nem sempre por que você sabe como ela é.- Pepper sorri.- E me responde sim, então eu respiro aliviado e vivo o meu dia até chegar o seguinte para que eu volte a perguntar e tem sido assim até hoje quando não liguei pra Sara apenas saí do hospital e vim pra cá, enfrentar, chorar e ter a certeza que você não vai sumir na minha frente como toda vez acho que vai acontecer.
— Viu? Continuo aqui.- ela diz com humor subindo e descendo com a mão apontando para si.
— Desculpe por não ter te protegido e nem ter sido um bom irmão, Ginny.- ele pede em um misto de emoção e vergonha.
— Mesmo se eu pudesse escolher ainda não conseguiria um irmão melhor que você, Alex, você sempre, sempre me protegeu e eu sei que se você tivesse tido a capacidade de saber o que ia acontecer você teria me protegido.- ela o abraça e ele aperta tão forte que ela grunhiu com dor.- Alex, você vai quebrar as minhas costelas.- ela diz com a voz um pouco sufocada e ele a solta.- Obrigada, meus ossos agradecem.- ele ri sem graça e Pepper limpa algumas lágrimas que ainda caem.- Eu estou bem, eu estou viva e eu não vou sumir, eu prometo.- ela ergue o mindinho e ele o agarra com o seu selando a promessa.
— Aceite o que o Stark fez, eu sei que fomos errados e se todos tivessem ouvido o que você me disse te pediriam desculpas como fiz, mas, por favor, Ginny, aceite essa armadura.- Pepper olha de relance para o bracelete que não tirou de seu pulso e suspira.- Ela está nisso?- ele pergunta surpreso olhando para o acessório minúsculo e Pepper maneia a cabeça.
— Mais ou menos, é o meu meio de chamá-la.
— Tipo um Power Ranger quando chama o Megazord?- Pepper não pôde deixar de rir com a referência usada e mais uma vez voltou a manear a cabeça.
— Segundo o Tony ela analisa onde eu estou para poder entrar em ação.
— Nem é tão invasivo, Ginny, não é como se ela ficasse te seguindo para todos os lugares, na verdade dá até pra esquecer.- ela suspira.- Aceita isso, Ginny, quando o Stark voltar conversa com ele e aceita isso.
— Eu vou. Mas como é que você sabe que ele está fora?
— Você não viu as notícias? Ele tá sendo de grande ajuda lá nas... eu esqueci o nome, enfim, teve um terremoto e ele tá lá e quando eu digo ele quero dizer ele mesmo.- Pepper imediatamente girou a cadeira para ficar rente ao computador "expulsando" seu irmão que se apoiava em suas pernas, acessou o primeiro site de notícias que veio a mente e a primeira manchete que viu foi sobre a tragédia nas Filipinas, ela levou a mão a boca impressionada em como o tremor varreu a cidade e lendo a reportagem viu que dentre tantos voluntários estava seu marido que assim como Alex havia dito estava lá ajudando, mas não como o Homem de Ferro e sim como Tony Stark.
— "Horas depois dessa terrível tragédia ainda não se tem dimensão dos estragos materiais causados e nem da quantidade de vítimas divididas entre mortos e feridos, desde as primeiras horas voluntários se desdobram para resgatar mais pessoas e no meio de tantos rostos aflitos e desconhecidos está o bilionário, Tony Stark, que chegou como Homem de Ferro pouco tempo depois que o tremor atingiu a cidade, acompanhado por outra armadura ele foi proporcionando de forma mais segura a abertura de caminhos para o resgate de pessoas que estavam soterradas nos escombros dos imóveis, o homem surpreendeu a todos ao sair de sua armadura, que assim como a outra ainda permanece ajudando no resgate, para se juntar a uma equipe de busca."- Pepper ler o pedaço da matéria em voz alta e olha pra Alex que estava atento ao que a irmã disse.- Estou num misto de preocupação e orgulho.- ele aperta o ombro da irmã e contorna a mesa para sentar-se onde estava minutos atrás.
— Quem diria que ele ia se tornar alguém que preste, né?
— Eu diria, na verdade eu sempre disse que ele prestava ele só era um imbecil.
— Você vai resumir tudo que ele era numa palavra só?
— Ou eu faço isso ou eu não calo mais a boca.- os dois riem e ele volta a mexer na comida que há pouco tinha sido esquecida.- Hoje ele é um homem incrível e uma das melhores pessoas que conheço.- ela diz sentado-se e puxando uma caixinha de comida pra si.
— Limpa a baba pra não cair na comida.- Pepper lhe deu língua e ele sorriu, ainda eram os mesmos irmãos e sempre serão e nenhum dos dois tinha alguma dúvida sobre isso.


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Notas finais do capítulo

Vocês viram o que tava acontecendo no set de guerra infinita, aquelas fotos onde o Tony tá meio grisalho? Não sei se me preocupo ou se fico feliz por que se tá grisalho é por que tá mais velho e se tá mais velho é por que tá vivo... ai ai Kevin Feige e irmãos Russos que tristezas vocês nos trarão? Fica aí o questionamento.