Mudanças escrita por Thay


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu tô uma pilha de nervos por conta de amanhã, tô com um medo danado!!!! Então por isso eu nem respondi os comentários de vocês, mas eu vou responder, ah, e eu escrevi esse capítulo agora pra ver se diminui a minha ansiedade, espero que gostem.



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Duas semanas se passaram desde o enterro de Pepper, Tony estava completamente isolado tanto que nem foi a missa de sétimo dia que os pais dela mandaram realizar, ele não falava com ninguém sua aparência estava desgastada, estava magro, com sua barba grande e seu cabelos cheios e despenteados, sua única companhia era as garrafas de uísque, apesar de fazer um belo sol lá fora a casa estava completamente escura, ele estava sentado no chão da sala com uma garrafa vazia em seus pés e a outra em sua mão com liquido pela metade.

– Senhor, o Tenente Coronel Rhodes acaba de chegar.- ele ignorou JARVIS e voltou a beber seu uísque.
– Tony.- Rhodes chamou, mas ele ignorou assim como fez com o I.A.- TONY!
– O QUE É?!- Rhodes foi até onde ele estava e ficou chocado ao ver que ele nem parecia aquele vaidoso homem.
– Para com isso, cara.
– Não me enche!
– Tony, olhe pra você tá magro, barbudo, seu cabelo parece um ninho de passarinho, sua aparência tá horrível daqui a pouco vai ficar parecendo um mendigo.
– Observe eu me importar.- ele disse e em seguida tomou um bom gole de uísque.
– J.A.R.V.I.S abra as persianas.- como pedido ele as abriu e Tony se encolheu.
– Quer me cegar?
– Não, quero que você veja como o dia tá bonito, não acabe com você mesmo, Tony, Pepper não ia gostar.
– Como você sabe? Por algum acaso ela está aqui?! Não Rhodes ela não está! Então a menos que você tenha algum dom mediúnico e esteja vendo ou a ouvindo pare de dizer o que ela ia querer ou dizer e me faça um favor, Allan Kardec, vá embora!
– Tony, ela não precisa estar aqui para que você saiba que ela não ia querer isso! Ninguém fala com você, aposto que você não sabe mais o que é comida e que nessas duas semanas a única coisa que entrou ai dentro foi uísque.
– E se foi, o que você tem a ver? Eu passei meu aniversário de casamento dentro de um necrotério esperando a liberação do corpo da minha mulher! E você quer que eu fique sóbrio e que eu fique bem? Eu fui burro! Eu baixei a guarda, ignorei as ameaças e agora eu a perdi!- ele jogou um copo contra a parede e Rhodes apenas observava suas reações.- Tá vendo essas fotos, Rhodes?- ele perguntou apontando para um caixa na mesa de centro e para os porta retratos quebrados que tinha pela casa.- Isso é tudo que me restou dela! Essas fotos e a aliança que permaneceu intacta no corpo carbonizado dela é tudo que eu tenho, foi tudo que me sobrou.
– Tony...
– Que tipo de vida é essa? Eu a ignorei por 10 anos e quando eu finalmente a enxergo vem o destino, o universo, o cosmo e sei lá mais o que e me tira ela!- Rhodes ficou calado e deixou que ele desabafasse.- Eles só me deram a chance de passar 6 anos ao lado dela, Rhodes! O que são 6 anos perto do que eu queria passar com ela?
– Eu sei amigo...
– Não, não sabe. Você não sabe o que é acordar todos os dias sabendo que não tem mais ninguém, sabendo que a única pessoa que lhe amou está morta por sua culpa e que naquele dia não foi só uma vida que se foi.- Rhodes não entendeu no começo o que ele quis dizer, mas segundos depois se deu conta e fechou os olhos não acreditando.- Eu perdi a minha mulher e o meu filho o filho que nós dois tanto queríamos... e eu nem tive a chance de comemorar essa descoberta com ela.
– Anthony.- Marta falou chamando a atenção dos dois.- Querido, eu sinto muito.- ela o abraçou fortemente e sentiu algumas lágrimas molhando o seu ombro.
– Ela era tudo que eu tinha.- ele sentou derrotado no sofá e enterrou o rosto em suas mãos.
– Você ainda tem a Claire, ela tá doente, Tony, esse foi um dos meus motivos para vim aqui.
– Tem dinheiro na minha carteira, pegue e compre tudo o que precisar.
– Eu não vim atrás de dinheiro e o remédio que ela precisa não se compra.
– Essa é nova.
– O remédio que ela precisa é você.- ele riu descontroladamente e Rhodes se enraivou.- Tony, você acha que é fácil para uma criança de 4 anos passar o que ela tá passando? Se pra você tá difícil imagina pra ela que perdeu a mãe e acha que perdeu o pai também! Acorda Tony, ela é a sua única família, ela foi, e, é um pedaço da Pepper e se você acha que as fotos e a aliança foi tudo que ela te deixou e que sobrou do seu casamento você está errado!
– Rhodes, ela tem você, os avós, o tio, e a Marta.
– Mas nenhum de nós é você! Você sabe onde ela passou todos esse dias? Na casa do Alex e lá também estavam os avós e os amigos de Pepper que todos os dias iam vê-la e isso não ajudou em nada! Ela só está na minha casa há 2 dias e eu só consegui trazê-la por que ela está doente e tanto o pediatra dela, como Alex e alguns amigos dele constataram que ela está desse jeito por conta do emocional e quando eu disse que você tinha pedido para mim ir buscá-la Beth foi a primeira dizer que deixassem pois talvez você ajudasse, Tony, ela tá com uma febre que não passa a temperatura diminui por conta dos remédios, mas não passa e ela tá desse jeito há dias... Você não acha que já perdeu demais pra ter o luxo perdê-la também? Vamos, Tony, vá vê-la ela precisa de você e você precisa dela.
– Eu não tenho coragem de olhar para ela.
– Você tem que criar coragem, Anthony, agora mais do que nunca ela precisa de você, não a deixe sozinha meu filho.
– Eu não posso fazer isso.
– Anthony Edward Stark, você vai abandona-la é isso?!
– Não.
– Então levante-se, tome um banho, faça essa barba e troque de roupa por que eu tenho certeza de que ela não vai te reconhecer parecendo o Matusalém.- com um lampejo de consciência ele subiu e mesmo relutante entrou em seu quarto para buscar uma roupa saiu apressado de lá de dentro evitando olhar para qualquer outro canto e foi usar o banheiro do quarto de hospedes, se olhou no espelho e viu seu estado deplorável, ele tomou uma ducha rápida, fez a barba, trocou de roupa e desceu.- Esse é o Anthony que eu conheço, agora apresse-se e vá cuidar de sua filha e deixe que arrumo as coisa por aqui.
– Marta, você poderia colocar as minhas roupas no outro quarto? Eu não quero entrar naquele quarto de novo.- ela assentiu e beijou sua testa e ele saiu de dentro da mansão acompanhado por Rhodes, o caminho para a casa dele foi feito em silêncio e ao chegarem Tony se mostrou apreensivo.
– Ela tá no quarto de hospedes.- ele o guiou e ao chegar lá dentro ele viu Claire sendo cuidada pela namorada de Rhodes.- Beck, vamos lá pra fora.- ela saiu e Tony entrou, sentou-se na cadeira que há pouco Rebeca estava sentada fitou a garota por alguns minutos e enfim criou coragem para se aproximar, ao tocar na menina sentiu o corpo dela ardendo em febre.
– Bolinha, olha pra mim.- a menina nem respondeu.- Bolinha, sou eu o papai abre os olhinhos, meu amor.- ele a viu fazer um grande esforço e abriu os olhos por 2 segundos, ela caiu no sono de novo e ele saiu do quarto.- Rhodes, você por algum acaso tem um antitérmico?
– Tem sim, eu vou pegar.- Rebeca se levantou e foi em busca do remédio, enquanto ele e Rhodes ficaram em silêncio na sala.- Ela detesta esse remédio, mas é ele que vem ajudando a febre baixar.- ela o entregou um copo que continha um pouco de água, açúcar e algumas gotas de remédio.
– Obrigado.- ele voltou ao quarto e a encontrou tremendo um pouco.- Bolinha.- ele a balançou, mas ela não fez esforço nem para abrir os olhos.- Bolinha.- ele a balançou mais forte e ela abriu os olhos assustada, ele acariciou seu rosto e sorriu fraco.- Tá na hora do remédio.
– É ruim.
– Mas você tem que tomar.- ele a levantou e quando ela terminou de tomar o remédio fez uma careta, mas assim como da última vez fechou seus olhos- Posso deitar com você?- ele sussurrou no ouvido dela e teve sua resposta através de um lento aceno de cabeça, Tony livrou-se de seus sapatos e se deitou com ela que se aninhou a ele e que depois de um tempo adormeceu junto dela.

Ele sentiu alguém se aninhando ao seu corpo e por um momento por um breve e esperançoso momento pensou que era Pepper que ia encara-lo com aqueles lindos olhos azuis e lhe dizer que tudo não havia passado de um pesadelo, mas ele viu sua esperança ir embora quando percebeu que o corpo aninhado ao dele era pequeno demais e que estava úmido.

– Claire.- ele a chamou, mas dessa vez não teve tanta demora na resposta.
– Hum?
– A sua febre saiu, você precisa tomar um banho.- ele se levantou e a colocou no colo, pediu a Rhodes as roupas dela e lhe deu um banho ao retornarem para o quarto ela começou a esfregar os bracinhos e soprar as mãos.- Tá com frio?- ela assentiu, ele tirou sua jaqueta vestiu nela, se sentou na cama e a tomou nos braços com o maior cuidado do mundo para que ela não "quebrasse", ela encostou a cabeça em seu peito o fazendo perceber que tinham a respiração sincronizada.
– Papai, é verdade que a mamãe é uma estrelinha?- ela perguntou ainda sentada pois se lembrou de ter perguntado por sua mãe e seus avós e seu tio lhes disse que agora ela estava no céu sendo a mais bela e brilhante estrela e que de lá de cima sempre olharia por ela, ele ficou calado e com isso ela ficou de pé e se virou para olhar pra ele que apenas assentiu.- Eu não quero que ela fique no céu.- ela falou com os olhos cheios de lágrimas.- Traz ela de volta, papai...- Tony se viu impotente e ela se entregou as lágrimas, enterrou o rosto na curva do pescoço dele que se segurava para não chorar também.- Eu quero a mamãe de volta, vai buscar ela.- a sua voz saía abafada e Tony a apertava se sentindo despedaçado.- Papai, você pode voar vai buscar ela, por favor.- ela repetiu isso por um tempo até que o choro foi maior a impossibilitando de falar mais alguma coisa, Tony a embalou até que ela adormeceu quando ele percebeu que ela havia dormido a deitou na cama e saiu do quarto enxugando suas lágrimas.
– Onde você vai?- questionou Rhodes sabendo que seu amigo não estaria bem, pois também ouviu as súplicas da menina.
– Eu não sei!
– O que você vai fazer?
– Eu não sei! Eu não sei o que fazer, o que pensar, onde ir, eu tô perdido, completamente sem rumo.- ele correu as mãos pelo cabelo e estava visivelmente perturbado.
– Deixa ela aqui com a Rebeca... eu te levo pra casa.- o caminho de volta pra casa foi do mesmo jeito da ida a diferença é que não estava tão tenso, Rhodes nem entrou apenas o deixou e foi embora, ao entrar em casa ele se deparou com ela toda arrumada, não tinha mais as garrafas de uísque no chão, os cacos de vidros de copos quebrados, as fotos estavam todas dentro da caixa que estava em cima da mesa de centro e os porta retratos estavam todos em seus lugares e os que estavam quebrados consertados e ao se aproximar da caixa encontrou um bilhete.


Está tudo arrumado e eu espero que continue assim! Quando eu voltar ai quero que a Claire também esteja por que se não eu mesma vou buscá-la! E querido, se você quiser conversar e eu sei que você precisa sabe onde me encontrar.

Com amor, Marta.

Ele ficou encarando a caixa e quando voltou a si percebeu que aquele silêncio que se fazia presente era pior do qualquer ataque que ele tenha sofrido, andou pela casa, mas nada tapava aquele vazio ele queria fugir, sair, esquecer ou quem sabe acordar e ver que ela estava ali, mas isso não ia acontecer ele sabia disso ele tentou dormir revirou várias vezes na cama de seu novo quarto, mas o sono não veio e com isso misturou algumas doses de uísque com remédios pra dormir e pouco tempo depois apagou em sua cama. Marta chegou com Claire na mansão por volta das 9:45 da manhã ao perguntar sobre Tony a JARVIS o AI respondeu que ele ainda estava dormindo ela achou isso bom ele precisava descansar, Marta deitou Claire no sofá e ligou a tevê para que ela assistisse.

– Vovó.- Claire chamou e ela voltou para perto.- Papai não me quer, ele vai me dar.- ela falou tristemente pois enquanto estava na casa de seu tio e recebia a visita de Danny ele dizia pra ela que Tony não gostava dela, que a daria pra alguém, que a largaria em um abrigo, que nunca quis ela por perto entre outras coisas que entristeciam e amedrontava a menina.- Eu já sei.- Marta que não entendia o por que dela estar falando isso sentou-se ao seu lado.- A senhora vai lembrar de mim quando eu for embora?- ela perguntou com a voz chorosa.- Eu vou lembrar da senhora.
– Você é minha netinha e a vovó nunca vai se esquecer de você, mas você não vai embora, Claire, seu pai não vai dar você ele lhe ama.- ela enxugou as lágrimas da menina e sorriu.- Quando o seu pai acordar e chegar perto de você dê um abraço bem apertado nele eu tenho certeza que ele vai retribuir é assim que você vai saber o quanto ele te ama.- ela deu um beijo na testa de Claire que tentou prestar atenção no desenho que passava na tevê, Marta voltou pouco tempo depois com um saudável sanduíche e suco de laranja e só conseguiu fazê-la comer depois de muita insistência. Tony acordou com um pouco de dor de cabeça e só se viu livre da dor depois de uma ducha sem o menor ânimo ele desceu e se surpreendeu ao ver Claire deitada no sofá.- Fui eu que trouxe já estava na hora dela voltar.- Marta falou baixo.- Desde a hora que fui buscá-la na casa do Jim que ela não tem febre.- ela falou no mesmo tom e ele continuou parado a olhando, Marta voltou para a cozinha e ele foi para perto da menina.
– Tá se sentindo melhor?- ele perguntou e ela confirmou com um aceno de cabeça, ele se sentou no mesmo sofá que ela que segundos depois foi para os braços dele e lhe deu um abraço apertado que foi retribuído da mesma forma e com isso ela chorou.
– Você vai me dar, papai?- por mais que Marta tivesse dito que isso não ia acontecer essa história não saia de sua pequena e confusa cabeça.- Eu não quero ir, mas se o senhor quiser eu vou, viu?- ela falou olhando pra ele e segurando o rosto dele em suas pequenas mãos.- Eu amo você, papai. Não me esquece, tá?- ele estava sem palavras e se pegou chorando quando ela lhe deu mais outro abraço apertado, ele não conseguia mais controlar e deixou correr as lágrimas de um choro sofrido que por tantas vezes ele engoliu junto com suas doses de uísque, ele apertava cada vez mais a forte a menina e quando conseguiu colocar um pouco da sua dor pra fora voltou a olhar pra Claire.
– Quem te disse isso, Claire?
– O tio Danny, ele disse que o senhor não me queria, que nunca gostou de mim, que ia me dar, que ia me mandar pra um...- ela fechou os olhos até que lembrou da palavra.- Abrigo.- ele acariciou o rosto da menina e lhe deu um beijo na testa.
– Eu não vou lhe dar, você vai ficar aqui comigo...
– E comigo!- falou Marta se aproximando.- Eu disse a você que ele não ia lhe dar minha pequena. Se era isso que te deixava tristinha a ponto de ficar doente pode tirar da sua cabecinha. Olha, a vovó fez aquele bolo de chocolate que eu sei que você e seu pai adoram, por que não comem um pouquinho? Tenho certeza que vocês dois estão com fome.- depois de muita insistência ela conseguiu fazê-los comer, sendo embalada por Tony, Claire acabou adormecendo ele a colocou na cama e após alguns minutos a observando dormir ele desceu determinado e rumo a oficina, Marta o seguiu e o viu sentado e encarando os monitores desligados.- Ela dormiu?
– Dormiu. Eu ia dar ela, Marta. Eu ia passar a guarda dela para os avós.- ela sabia que algo assim passava pela cabeça dele, mas ficou calada esperando o que mais ele ia dizer.- Mas depois de ouvir ela dizendo que não queria ir, mas que iria se eu quisesse, que me amava e me pedindo para não esquecê-la, eu perdi a coragem.- Marta se aproximou dele e lhe deu um abraço.
– Esse é o lado nobre do amor de uma criança, ela ama você e achou que você gostaria dela ou ficaria feliz se ela fizesse o que você queria. Meu filho, afastar a Claire de você não ia resolver seus problemas pelo contrário só lhe traria mais, você está se sentindo vazio agora, mas ia se sentir ainda mais se ficasse sem ela.- ele suspirou e ela afagou suas costas.
– Eu não faço a minima ideia de como vou criar a Claire.
– Tenha a certeza de que eu, Jim e até mesmo o J.A.R.V.I.S, todos nós iremos te ajudar. Você precisa dela tanto quanto ela precisa de você, ela é tudo o que você tem, sua família agora se resume a ela.
– Eu achei que sempre daria tempo, eu achei que sempre ia conseguir salvá-la nem que fosse no último minuto como foi com o Obi, com o Vanko, com o Killian, mas não é sempre que se pode contar com a sorte. A culpa é minha...
– Pare de se culpar, você não podia prever isso.
– Eu podia sim... eu disse ao mundo todo que eu era o Homem de Ferro, mas eu nem me incomodei com isso, pra mim o que importava era a sensação que eu sentia a cada vez que eu entrava na armadura e agora a sensação que sinto a cada vez que eu entro em uma armadura nunca vai preencher o vazio que eu tenho agora... e tá doendo tanto.- ele fechou os olhos e mais uma vez ela o abraçou com carinho.
– Chore querido, não tenha vergonha.- ela beijou o topo da cabeça dele que não achou que pudesse chorar mais do que já chorou hoje, mas viu que estava errado ao chorar novamente, ele não sabe por quanto tempo chorou, mas depois que um pouco de suas lágrimas cessaram a dor e a raiva cresceram ainda mais dentro dele e ele se desfez do abraço de Marta.
– JARVIS, tá na hora de acordar!
– O que você vai fazer?
– Eu vou achar quem fez isso, eu vou vingar a minha mulher e o meu filho!- ele falou de modo firme e com o ódio exalando de seus poros e palavras.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Cês não sabem o quanto eu estou ansiosa então vão desculpando qualquer coisa errada que esteja nesse capítulo!



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