Tudo estava bem depois de mais uma consulta com Dr. Wu, Tony foi liberado pra voltar pra casa, mas não foi liberado para fazer o que queria o que o deixou decepcionado ao voltarem para Malibu ele foi atrás do que tinha sobrado do ataque contra a mansão e Pepper foi cuidar de tudo na empresa.

– Pelo amor de Deus! Pai, a gente não vai se separar... Por que não!... É, é uma escolha minha... Eu sei que o senhor está preocupado, mas estamos bem... Pai? Pai!... Mãe, fala com ele... Nós vamos viajar... Lua de mel não tivemos a nossa. Eu vou deixar a Claire com a Marta, por que vocês não voltam pra cá?... Então tá, tchau mamãe.- ela desligou e olhou para Tony que havia acabado de entrar na sala da presidência.
– Pelo visto ele ainda quer que a gente se separe.
– Quer, mas daqui a pouco ele para com isso. E ai como foi o seu ritual de despedida?
– Foi libertador, ah, eu recuperei o Dummy o coloquei na garagem quando voltarmos eu boto ele na ativa. Você vai visitar o Happy comigo?
– Vou.- eles foram para o hospital afim de visitar o amigo que tinha tido uma melhora durante os dias que passaram na China.
– Tá na hora de acordar, princesa. Será que vai ser preciso um príncipe vim aqui e te dar um beijo pra ver se te desperta? Mas não espere isso de mim esse príncipe aqui já tem dona e ela é muito ciumenta e eu também não curto beijar homens- Pepper riu assim como a enfermeira e Tony continuou mexer com seu amigo inconsciente.
– Tony, respondendo aquela sua pergunta, eu quero sim continuar morando no mesmo lugar, apesar de toda essa confusão eu gosto da vista que temos.
– Então podemos mandar reconstruir tudo?- ela assentiu.- Você vai comandar tudo, faça do seu jeito eu confio em você.
– Até na parte da oficina?
– Não, essa quem manda sou eu.- eles riram e com o passar dos dias Happy acordou, ela acertou tudo para a reconstrução da mansão e para a viagem de lua de mel, no dia da partida esperaram que Claire caísse em prantos, mas ao invés disso ela só desejou boa viagem e pediu um presente.- Me senti um nada.- ele falou inconformado.
– Por que, essa desvalorização de si mesmo?
– Por causa da Claire.- ela já sabia o que vinha então rolou os olhos e riu.- Eu esperava que ela fosse se jogar no chão, chorar e dizer papai me leva, eu não quero ficar! Mas ao invés disso ela diz quero presente e boa viagem.- ele falou indignado e ela gargalhou.
– Era assim que você agia quando seus pais iam viajar?
– Não... não tanto.- ela gargalhou de novo e ele continuou argumentando como ela deveria ter agido.
– Nossa menina é independente você sabe disso.-ele resmungou e ela se deitou um pouco na poltrona.- Mas eu tenho um jeito de te fazer melhorar.- ela subiu seu pé até que alcançou o meio das pernas dele que fechou os olhos ao sentir o toque dela que o atiçava e o despertava cada vez mais.
– Para com isso, amor, você sabe que eu ainda tô de castigo. Não tem graça brincar com os sentimentos de um homem sabia?- ela riu e com mais algumas mexidas o sentiu duro e ele chegou no máximo e com isso tirou seu pé de lá.- Tá satisfeita? Agora eu vou ter que ir no banheiro, isso é um desperdício de obra-prima Stark. É um genocídio!- ele gritou fechando a porta do banheiro.
– Na sua adolescência você cometeu muitos genocídios, tenho certeza que um a mais não vai fazer diferença!- ela gritou em resposta, ele saiu do banheiro com cara de poucos amigos e ela se controlou pra não rir.
– Um deles poderia ser seu filho! Como você se sente matando um dos seus filhos?
– Tecnicamente ele só se torna meu filho quando fecunda o meu óvulo e como isso não ocorreu...- ela deixou a frase morrer e ele fez bico.- Você fica lindo fazendo birra.
– Você vai pagar e vai ser muito caro, Sra. Stark!- ela tirou uma com ele por um bom tempo, mas muito depois de ter parado se lembrou que havia chegado o laudo médico dizendo que ele estava liberado para voltar a sua rotina e ela ia dizer, mas achou tão lindo ele com raiva que resolveu esquecer do assunto de novo ela deu uma última risada e se calou, o resto do tempo de voo foi feito entre conversas e cochilos, chegaram em Papeete capital do Taiti no fim da manhã, mas o fuso deles era diferente do da cidade e o que eles mais queriam era dormir, se jogaram na cama do hotel e quando acordaram já era outro dia, com as energias recuperadas eles se arrumaram e saíram pra conhecer a cidade que tinha muitas belezas e histórias pra contar, passaram por várias lojinhas com os mais belos produtos artesanais para vender e sem querer ela achou um colar que lhe chamou a atenção.
– Achei o presente da sua filha.
– Da bolinha?
– E por algum acaso você tem outra?
– Touché.- ela lhe mostrou um colar que se separa os pingentes eram dourados e faziam um sol eles eram bem trabalhados desde os raios até o rosto, atrás porém, era lisa e em ambos os pingentes tinha gravado em latim e letras miúdas ''lux tua deducet me" a tradução era ''sua luz vai me guiar'', sem pensar duas vezes ela comprou e guardou para presentear a filha.

Continuando o passeio passaram pelo mercado municipal que tinha lindas bancadas de flores e entraram no meio de um pacote de turistas iriam conhecer algumas cachoeiras e fazer trilha pela a floresta tropical que cobre a ilha.

– Nós andamos tanto, mas eu não tô com um pingo de cansaço.
– Que bom, pois nós vamos sair daqui.
– Mas por que? Aqui tá tão bom e é tão bonito e...
– Vamos para Bora Bora, já acertei tudo só precisamos nos trocar.- e isso eles fizeram em pouco tempo, chegaram na ilha após 50 minutos de voo e se impressionaram com a beleza do lugar que mesmo estando coberta pela noite era incontestável, se hospedaram em um resort luxuoso e aproveitaram a noite para desfrutar da paz que tinham. Quando amanheceu a luz invadiu o quarto os acordando e mostrando as belezas locais.
– Bom dia.- ela sussurrou no ouvido de Tony que ainda estava deitado de buço.
– Você está sentada em cima de mim?- ele perguntou ao sentir o peso em suas costas e ouviu um uhum como resposta.- Pois saiba que tô todo moído.- ela sorriu e resolveu massageá-lo e ele agradeceu muito por isso.
– Vou mergulhar tá a fim?
– Não posso fazer esforço físico, lembra?
– Deixa de ser preguiçoso, um mergulho não vai fazer mal, pelo contrário nadar faz muito bem ao corpo e a alma também.- sem outra opção ele foi com ela e desfrutou de cada minuto do dia ao cair da noite eles optaram por um jantar romântico e caminhar descalços pelas areias brancas da parte mais deserta de onde estavam.- Aqui é tão calmo, eu conseguiria viver em um lugar assim.
– Não, você não ia, você é fissurada em trabalho muito me admira que você não esteja louca por não ter seu Blackberry aqui.- ela riu e concordou.- Já lhe disse o quanto você está maravilhosa nesse vestido?
– Não.- ela usava um vestido solto longo de cor creme com um decote um pouco aberto, abaixo do decote o vestido possuía como adereço pequenas conchas dando a ele elegância e simplicidade.
– Pois você está e parece que não foi só eu que achei afinal tinha uns homens olhando pra você, mais especificamente pro seu decote e pra sua bunda.- ela rolou os olhos e parou na frente dele.- Eu ia tomar satisfação, mas você ficou deixa pra lá, Tony.- ele falou afinando a voz para imitá-la.
– E você não estava olhando nenhum pouco para aquela loira siliconada né? Não fere o ego de vocês homens saberem que aqueles peitos, aquela bunda e até mesmo a boca são tudo falso?
– Ué, fada do dente não existe, mas mesmo assim nós queremos dinheiro quando o dente cai.
– Então tá, vai lá atrás da sua fada do dente siliconada quem sabe ela não te reembolsa ou te da outro dente tomara que não tenha silicone.- ela deu as costas e ele a puxou pelo braço.
– Pra quê uma fada do dente siliconada se eu tenho uma natural 24 horas por dia.- ele a beijou e a puxou pela cintura colando mais seus corpos, mas ela quebrou o beijo e antes que ele tivesse qualquer reação ela correu para dentro da água e ele foi atrás a alcançou sem dificuldades e a abraçou por trás, por alguns minutos se deixaram banhar pelas ondas calmas e apreciaram as estrelas e a enorme lua que se fazia presente no céu, ela se virou pra ele e o beijou ardentemente com o calor dos beijos trocados eles saíram de dentro do mar e aos tropeços ele a levou ao chão.- Não me teste... eu não vou aguentar.- ele falou recuperando o fôlego.
– Você tá liberado... E eu te quero e quero muito.- ele sorriu passou a mão por sua nuca e colou a boca dela na sua, ''lutando'' ela acabou vencendo e ficou em cima dele que estava ofegante as mãos dele subiam e desciam em sua costas nuas a arrepiando, as mãos dela espalmavam sobre o peito dele abrindo alguns botões da camisa.- Ainda tô tentando me acostumar em te ver assim. Você é tão lindo.- ela inclinou o corpo e descendo a mão conseguiu abrir a calça dele e abaixar a cueca libertando o pênis dele que pulsava com suas caricias ela o apertou com mais força ele gemeu e subiu as mãos por dentro do vestido, mas deu falta de algo.
– Cadê sua calcinha?
– Ah, esse vestido é claro e marca muito ai eu resolvi não usar.
– Eu não acredito que aqueles homens estavam olhando para a sua bunda sem calcinha! Isso é...- ela o calou em um beijo e ele relaxou, a mão dela ainda em seu membro o guiou para dentro dela que ansiava por isso, o choque foi imediato o prazer do contato foi estarrecedor e após um gemido abafado eles se encararam.- Toda vez que a gente for brigar me cale assim.- ela riu e deitou um pouco seu corpo para alcançar a boca dele, ela galopava o levava a loucura e ia a loucura, suas unhas estavam fincadas nos ombros dele que rosnava por ela, cada movimento era lento e seus gemidos e gritos eram abafados com beijos calorosos e de tirar o fôlego, ele a tomou em seus braços e enquanto mordiscava seu pescoço ela puxava seu cabelo e gemia baixo no ouvido dele.- Eu tava ficando louco por não poder te tocar como eu queria.
– Eu quero você em todos os dias da minha vida.
– Seu desejo é uma ordem.- ela o beijou e ele subiu suas mãos desfez o nó que prendia o vestido e aos poucos foi puxando para baixo, assim que viu os seios dela livres os apertou e em seguida abocanhou um de cada vez levando-a a deixar escapar alguns gritos a maestria de seu toque e estímulos a levaram ao seu máximo e Tony a preencheu em seguida e ela deitou-se em seu peito.
– Será que alguém nos ouviu?
– Agora é que você se preocupa com isso? Não, ninguém ouviu nada e se ouviram que mal tem? Somos um casal, transar faz parte.- depois de alguns minutos deitados na areia ela se levantou e entrou novamente no mar ele ficou sentado a observando e se juntou a ela depois de alguns minutos.- Eu amo você, Virginia Pepper Potts.
– Eu também amo você, Anthony Edward Stark.- eles se beijaram e ficaram algum tempo na água quando voltaram ao hotel colocaram em dia todo o tempo perdido.

Ao todo foram 6 semanas entre ser um casal aventureiro de dia e um casal romântico e intenso de noite, Pepper entrou animada decidida a arrastá-lo para um luau estava esperando ele sair do banho pra lhe fazer o convite quando começou a assistir um noticiário e se surpreendeu com o que viu continuou a assistir até que ouviu a mexida do trinco e desligou a tevê.

– Tony.- ele se aproximou dela e estranhou o tom de seriedade dela.
– Aconteceu alguma coisa?
– Thor voltou.- ela falou temerosa pois não queria que os medos dele voltassem.
– Como é que você sabe disso? O Fury ligou? Eu disse ao JARVIS pra não revelar nossa localização a ninguém!- ela ligou a tevê e ele viu as notícias ficou tão surpreso quanto ela e tentou não demonstrar o pequeno, mas passageiro medo que sentiu.- Acho que já está na hora de voltarmos.- ela concordou.- E eu também acho que minhas férias estão chegando ao fim.
– Tony, me prometa que quando a gente voltar você não vai ficar naquela obsessão por construir armaduras de novo.
– Você sabe que eu vou ter que construir elas.
– Eu sei, eu só não quero que você comece a enlouquecer de novo.- ele a prometeu que não faria e resolveram se distrair indo no luau. Na tarde do dia seguinte já estavam nos Estados Unidos e assim que chegaram em casa encontraram apenas o silêncio estranharam a ausência e ela ligou para Marta que lhe disse que estava na casa de Alex assim como os outros para comemorar a descoberta da gravidez de Sara, Pepper tentou convencê-lo a ir, mas seus argumentos foram em vão e ela acabou indo sozinha e voltou horas mais com uma Claire muito tagarela.
– Mamãe, como é que usa a maquinazinha de encolher?- Tony parou o que fazia e resolveu prestar atenção na conversa.
– É como se fosse uma injeção... os papais injetam vocês bem pequenininhos nas mamães pra que possam morar na nossa barriga até poder crescer e sair.
– Dói?- Pepper fez que não.- Eu posso ver?
– NÃO!- Tony gritou assustando as duas.- Maquinazinhas de encolher são feias, são horríveis!- ele falou em um tom de repugnância e Pepper riu.
– Você já viu, papai?- Pepper gargalhou e Tony ficou sem uma resposta imediata.
– Eu... eu... eu... quer saber, não interessa! Eu só quero que você me prometa que nunca vai ver essas coisas, me promete Claire que você não vai pedir pra ver isso.
– Eu prometo.- ela fez um x com os dedos indicadores e beijou sua ponta para reforçar ainda mais sua promessa.- Olha o meu presente.- ela puxou a medalhinha e mostrou o que tinha ganho para ele.- Mamãe também tem.- Pepper se abaixou e mostrou que as medalhas se completavam.
– Você sempre vai ser a luz que vai me guiar e me iluminar.- Claire lhe deu um abraço apertado e um beijo na bochecha e em seguida ela saiu para ir buscar sua boneca, quando ele voltou a encarar Pepper ela estava com os braços cruzados e a sobrancelha arqueada.
– O que? Não me olhe assim, nenhum marmanjo vai chegar perto dela. Eu ainda lembro o que fazia com as mulheres não vou deixar que nenhum cara faça o mesmo com ela.- Pepper sentou no colo dele e observaram a menina que brincava um pouco mais a frente.
– Vamos esquecer isso pelas minhas contas faltam 12 anos para começar as preocupações.- Tony concordou e foi ajudá-la com o jantar, eles perceberam que Claire já tinha esquecido do assunto e ele ficou extremamente satisfeito com isso.
– Agora, dá pra me explicar quem contou a ela essa história?- Pepper então contou que essa foi a saída que Alex e Sara encontraram para contar a Kate como a mãe dela acabou colocando seu irmãozinho na barriga.- Por que a gente não tem outro filho?- Tony perguntou surpreendendo Pepper que deixou cair seu hidratante.
– Pra quê? Pra eu ouvir de novo tudo aquilo que você me disse quando eu te contei que estava grávida da Claire? Não, muito obrigada, mas a gente pode comprar um cachorro se bem me lembro era isso que você queria.- ela cuspiu pra ele que ficou calado ao terminar de passar o hidratante em seu corpo deitou-se ao lado dele que a puxou para perto e lhe deu alguns beijos no pescoço.
– Me desculpa, eu fui muito estúpido com você e me arrependo muito disso, mas eu não reagiria daquela forma se você me dissesse que estava grávida pelo contrário eu ficara tão feliz quanto fiquei quando ouvi o coraçãozinho dela pela primeira vez. Eu realmente quero outro filho com você e vou amá-lo tanto quanto amo a Claire.- ela se virou e ele subiu em cima dela, começou a cobrir o rosto dela com beijos, passou pelo pescoço desceu por entre seus seios e parou na barriga dela, com a ponta do nariz fez círculos ao redor do umbigo e depositou beijos em seu ventre.
– Tony, eu não quero outro filho.- ele parou e a encarou.
– Mas... mas por que? Claire já tem 3 anos, nós já ganhamos experiência em sermos pais qual o problema?
– O problema sou eu... Olha, eu não sei por eu não quero agora, mas eu prometo que assim que eu tiver bem comigo mesma eu falo com a Lucy paro de tomar o remédio e a gente começa a tentar, está bem?- ele ficou emburrado e saiu de cima dela.
– Bem não está, mas que opção eu tenho?- Pepper lhe deu um selinho e ele continuou resmungar ela adormeceu ouvindo os resmungos dele e quando acordou o pegou consertando o Dummy com Claire, ela não encontrava dificuldade em ajudá-lo mesmo com mão pequenas e pouca força ela parafusava e trocava peças com seu pai que se enchia de orgulho da sua pequena prodígio. Meses foram embora a mansão foi reconstruída, o Homem de Ferro voltou a ativa e a SHIELD caiu por terra, os Vingadores para alguns era ameaça para outros salvação tendo a integridade de todos questionada Tony anunciou ao mundo que os Vingadores nada tinha a ver com a SHIELD e que era ele quem financiava a equipe e que pudessem confiar nos heróis mais poderosos da terra pois iriam cumprir seu papel.

(...)

A felicidade dos Stark para alguns era algo bonito de se ver e para outros fachada, Arnold fazia parte do grupo que achava que tudo não passava de um encenação em sua cabeça nada era verdade, apesar de ver a felicidade deles quando ia empresa a mente dele mostrava outra realidade pra ele Pepper só encontraria a felicidade quando ficasse com ele e agora mais do que nunca ele a queria pois tinha ouvido uma conversa entre ela e Tony que falavam sobre dar um irmão a Claire.

– Ela não pode engravidar desse homem de novo!- ele falou a Charles que a cada dia se perguntava onde foi para aquele homem que um dia apenas desejou viver normalmente sem fios ligados a seu corpo e cirurgias pra fazer.
– Patrão, se me permite, eu também ouvi a conversa e creio que a empolgação é apenas por parte dele pra ela a menina já é suficiente, acredito que não virá mais um Stark para o mundo, bom, pelo menos não deles.
– Não posso me dar ao luxo de ver se ela vai ou não ignorar os pedidos dele, eu tenho que fazer algo.- ele falou decidido e mais tarde naquele mesmo dia ele foi a empresa entrou na sala surpreendendo Pepper que não esperava vê-lo.
– Arno, o que faz aqui hoje? Achei que nos veríamos apenas na quinta- ele ficou calado e se aproximou dela e quando os metros se tornaram centímetros ele a agarrou e a beijou, ela lutou contra ele e conseguiu acertar uma joelhada entre as pernas dele que caiu com a dor- Você é louco?!- ela perguntou assustada e se afastando dele que estava se recuperando.
– Era você, todo o tempo foi você que eu queria e eu sei que você me quer também!- ele se levantou e ela correu conseguiu abrir a porta, mas ele a impediu de sair- Não torne as coisas difíceis apenas diga que me quer.- ela estava assustada e a sua reação imediata foi gritar.- ele tapou a boca dele e a prensou ainda mais contra a parte esquerda da porta dupla.- Shii, não tem ninguém aqui sua secretária já foi.- Pepper se aterrorizou ainda mais com o que ouviu e ele beijou seu pescoço.- Por favor não grite, eu só quero lhe mostrar o meu amor, eu só quero amar você.- ele tentou beijá-la, mas ao invés disso ganhou uma cabeçada ela ficou um pouco desnorteada, mas conseguiu correr ele a alcançou novamente e foi bem na hora que as portas do elevador se abriram mostrando Tony que ao ver aquilo correu e o tirou de cima dela.
– Larga a minha mulher, filho da puta!- ele o socou e ele se afastou um pouco.- Venha me agarrar, seu covarde.- Arnold tentou acertá-lo, mas Tony apesar de mais velho ganhou agilidade em combates e soube se sair dos golpes destinados a ele.- Se fazendo de viado pra pegar minha mulher a força, eu vou te quebrar todinho!- Tony lhe acertou alguns chutes e socos levou alguns também, mas seus ferimentos eram poucos perto dos dele e a briga só acabou com a chegada de Happy e outros seguranças que foram chamados por ela.- Se eu te vê de novo não me importo onde estaremos eu acabo com você!- Happy desceu segurando Arnold que sangrava pelo nariz e pela boca ainda no elevador levou mais algumas porradas quando chegou no estacionamento Happy o jogou contra seu carro e o avisou para não aparecer mais, com o orgulho e o corpo ferido ele voltou pra casa e tanto Charles quanto Louise se assustaram com o que viram ele pediu para a mulher ir embora e contou tudo a seu fiel escudeiro que mesmo sabendo que ele estava errado ficou calado, Charles cuidou de seus ferimentos e no dia seguinte foi se desculpar com Pepper e Tony disse-lhes que ele estava sob o efeito de alguma droga e que por isso agiu daquela maneira, mas apesar de seus argumentos eles estavam decididos a desfazer os negócios que tinham com as Indústrias Fox e foi o que aconteceu dias mais tarde.
– E agora o que o senhor vai fazer?
– Eu disse que ela ia ser minha por bem ou por mal, não disse? Pois ela vai.- sua voz era pura raiva e seus pensamentos giravam em torno de se vingar dele e de pegar ela pra si.

(...)

Passado o susto a rotina do casal foi voltando ao normal, mas se fosse pelo gosto de Jack, Alex, Peter e Tony, Arnold já teria ido parar a 7 palmos do chão, depois desse incidente Tony fez questão de mandar JARVIS monitorar a sala dela e de ter uma armadura que tivesse ligação direta com a sala da presidência caso JARVIS detectasse algo estranho ela entraria em ação mesmo sem Tony para tripula-la, ela demorou um pouco para esquecer pois ficou imaginando o que teria acontecido caso seu marido tivesse demorado um pouco mais.

– Tony, eu tava pensando...
– Esquece isso, amor, não aconteceu não se martirize.
– É claro que não aconteceu ainda não tentamos.- Tony franziu o cenho confuso e se ajeitou no sofá.- Se você tivesse me deixado eu terminar ia saber que o que eu tô querendo lhe contar que parei de tomar o anticoncepcional.
– Então quer dizer que podemos começar a tentar aumentar a prole?- ela assentiu e ele a derrubou no sofá.
– Que rapidez, Sr. Stark.
– A melhor parte é fazer.
– E a pior é botar pra fora.
– Não estraga o momento, Pepper.- ela riu e ele a beijou e ali mesmo iniciaram as suas tentativas de aumentar a família, os dias se seguiram tranquilo e eles estavam sempre tentando, mas nem um alarme falso eles conseguiam.- Vamos lá amiguinhos um de vocês já acertou o caminho não pode ser tão difícil acertar outra vez.- ele falou e Pepper riu.
– Tony, relaxa, como você mesmo disse a melhor parte é fazer.- eles seguiram tentando, mas suas tentativas continuaram falhas ela foi ao médico e Lucy disse que era normal isso acontecer geralmente os bebês só aparecem quando menos espera foi o que ela falou a Pepper que sorriu ao lembrar da sua primeira gravidez. Os dias deram lugar aos meses e nada apareceu eles foram perdendo o ânimo pois acharam que a velhice tinha os alcançado embora os médicos e os exames tenham dado o contrário.- Talvez seja só pra ser um.- Pepper falou a ele depois que se jogou na cama exausta por conta da última rodada.
– Eu vou fazer outro filho ou não me chamo Tony Stark!- com o passar do tempo eles foram deixando de lado a obsessão por outro filho e foram focando no agora, aproveitando o tempo e a paz que tinha com os amigos, com a família e com eles mesmos.