Mudanças escrita por Thay


Capítulo 38
Capítulo 38




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Apesar das distrações durante a ceia em nenhum momento Pepper se sentiu bem a todo instante ela mostrava estar tensa e isso não passou despercebido por Alex, enquanto os outros estavam na sala ela escapou para os fundos da casa e seu irmão a seguiu.

– Ginny?- ela se virou e ele a viu com os olhos vermelhos ela deixou uma lágrima escapar, mas sorriu em seguida.- Por um momento pensei que nunca mais fosse ver minha irmãzinha.- ele a abraçou e deu um beijo no topo de sua cabeça.
– Por um momento eu também pensei que não ia mais te ver.
– Lembra quando a gente ia naquele parquinho e eu sempre arrumava briga com alguém pra te proteger? Não importa quantos anos a gente tenha nem com quem seja eu sempre vou comprar uma briga pra te proteger. Quando os meus pais morreram nós dois éramos pequenos você mais que eu, mas mesmo não entendendo o que era morte você me ajudou a superar a dor de nunca mais vê-los... o que eu tô querendo dizer Ginny é que nem o papai, a mamãe, Sara ou a Kate vão me ajudar a superar a dor de nunca mais te ver.- ela o abraçou apertado e ele estranhou a sua força.- Ginny, o que aconteceu com você?
– O que Danny te disse?
– Que você começou a ficar laranja e quando ele tocou em você parecia que estava tocando em brasa.- ela o levou para o quintal da casa e sentados nos balanços que Jack pendurou na árvore ela contou a ele tudo o que sabia.- Pera ai, o teu ex-chefe aleijado enricou se juntou com uma ex- namorada do Tony e juntos criaram um soro que reconstrói as suas células, mas aconteceu alguma coisa errada e agora só funciona se o seu corpo se adaptar, é isso?- ela assentiu.- E que como esse soro está desestabilizado ele injetou isso em você só pra forçar o Tony a encontrar a formula certa, Ah! E ainda tem o fato de que se ele não tiver um pouco de pressa você pode explodir por que seu corpo ainda está se adaptando a esse "soro milagroso", esqueci de alguma coisa?
– Não.- ele levantou do balanço e depois de andar de um lado para outro por alguns segundos se virou pra ela.
– E mesmo assim você ainda vai ficar com ele! Ginny, me escuta quando ele achar essa cura pegue sua filha e vá embora.
– Não posso deixa-lo, não posso afasta-lo da filha e além do mais eu o amo.
– Isso não é amor é doença! Você tá com um problema mental como é que você prefere ficar ao lado dele pondo em risco não só você, mas também a Claire do que ir embora viver a sua vida? Acorda Ginny, isso é só uma demonstração do que pode acontecer com vocês daqui pra frente. Sabe o que você parece? Aquele povo da igreja que prega o perdão em tudo, para de passar a mão por cima da cabeça dele, pare de passar uma borracha por cima de tudo que ele diz e faz! Sabe por que ele te magoa ou te expõe? Por que ele sabe que você sempre vai perdoa-lo... quando você estiver no seu normal para e pense se é isso mesmo que você quer, se você vai criar a sua filha para ser um alvo ambulante.- ele entrou e ela ficou no balanço pensando em tudo que seu pai, seu irmão e seu amigo lhe disseram mais cedo.
– Mamãe!- a voz de Claire lhe chamou a atenção e foi ai que ela se deu conta do quanto os seus pensamentos a levaram pra longe.
– Oi, meu anjo.- ela tentou subir no colo de Pepper, mas o receio dela não deixou então ela preferiu coloca-la no balanço onde seu irmão estava a pouco.- Por que você tá aqui?
– O vovô e o papai brigam.- ela baixou a cabeça e Pepper se levantou para balança-la.- Não gosto de briga.- ela suspirou e cruzou os braços
– Ah, meu anjo, somos tão idiotas que esquecemos o quanto isso te prejudica também.- ela se levantou do balanço e se deitou no gramado, Pepper se juntou a ela que aos poucos se aconchegou a mãe que mesmo com medo a abraçou carinhosamente e depois de um tempo deitadas na grama as duas cochilaram, Tony saiu da casa assim como os outros para ver o por que da demora e as encontraram dormindo, Jack pegou Claire e Tony pegou Pepper que naquele momento estava tranquila a colocou na cama e depois de uma despedida "amistosa" com seu cunhado e do seu beijo de boa noite em Claire ele foi se juntar a ela.

Pegar no sono foi difícil principalmente por que a discussão que ele teve com o sogro e a conversa que ouviu mais cedo entre Danny e Pepper ecoava em sua mente, sim ele sabia que era culpa dele ela estar daquele jeito e também sabia que foi uma estupidez confrontar um terrorista em rede nacional, mas ele não esperava que tudo fosse acontecer dessa maneira.

– Prometo que vou acabar logo com isso.- ele sussurrou no ouvido dela que resmungou algo inaudível, beijou seu pescoço e minutos depois adormeceu. Tony começou a se sentir quente, a barriga dele estava ardendo e ele não sabia o por que, Pepper começou a gritar e foi então que ele despertou e a viu pegando fogo e queimando a cama.- Pepper!- ele pulou da cama pegou o balde de água que havia deixado no quarto na noite anterior e jogou nela que imediatamente acordou, os pais dela logo entraram e viram o quanto tudo estava chamuscado.
– O que tá acontecendo aqui?- indagou Jack confuso, Pepper chorava e Tony mesmo com o braço e a barriga queimados foi abraça-la.- Hein?! O que houve?
– Quando eu a trouxe pro quarto ela acordou e nós resolvemos comemorar o natal da nossa maneira, queríamos deixar o clima um pouco mais romântico, mas esquecemos do quanto o colchão é inflamável.- ele falou tentando convence-los.- Calma, Pep, tá tudo bem foi só um susto.- a mãe dela desceu para buscar um copo de água e quando Tony se levantou para pegar Beth viu pela primeira vez o reator e a grande mancha vermelha que estava na barriga dele.
– Anthony, você se queimou.- ele olhou para a barriga e Pepper também e com isso sentiu uma enorme culpa a invadindo.- E o que é isso?- ela perguntou apontando para o reator.
– Isso é o que me mantém vivo, Beth.
– Eu vou buscar um óleo de girassol para pôr ai, garanto que vai aliviar.
– Desculpa, Tony.
– Acidentes acontecem não foi sua culpa.
– Seu pai tem razão você não teve culpa.
– Olha aqui meu filho, você passa no algodão e passa na barriga e passe no braço também.- eles olharam para o braço dele e ela se sentiu ainda mais culpada.- Isso vai evitar bolhas e que arda mais do que já está ardendo. Vamos Jack, eles já tiveram agitação demais. Boa noite.
– Boa noite.- eles responderam e os pais de Pepper voltaram a fechar a porta.- Tony, desculpa eu não que...
– Ei, ei, relaxa eu estou bem e segundo a sua mãe vou ficar melhor com esse óleo.- ela pediu pra cuidar dos ferimentos e ele não viu problema em deixar.- Bom, a vantagem é que se nos perguntarem como foi a nossa noite de natal nós poderemos dizer que foi bastante quente.- ele falou tentando descontrair pois sabia que ela se culpava, ela se mantinha calada saiu do quarto e voltou minutos depois trazendo um estojo de primeiro socorros, o chamou para o banheiro e com muito cuidado para não provocar mais dores lavou com água e sabão as queimaduras.- Pep, você vai ficar fazendo a linha mudinha, é?- ela continuou em silêncio o levou de volta para o quarto e sem problemas virou o colchão que estava um pouco chamuscado, pediu para ele deitar aplicou o óleo nas regiões afetadas e em seguida enfaixou seu braço.
– Boa noite, Tony e me desculpa.- ela pegou o travesseiro e saiu, por alguns segundos ele cogitou a possibilidade de não deixa-la fazer isso, mas viu que se fizesse eles iam acabar discutindo e ele estava de saco cheio de tanta discussão, apesar de tentar não conseguiu dormir rolou muitas vezes pela cama chegando até a se machucar e sem escolha desceu para lhe fazer companhia, mas não contava que fosse encontrar a sala vazia.
– Pepper!- ele chamou por ela, mas não teve resposta, verificou se ela estava na cozinha, mas também não estava lá, foi para o quintal ver se ela estava deitada no gramado ou sentada no balanço e também não a encontrou, subiu para ver se ela estava no quarto de Claire, mas só encontrou a menina dormindo e isso só o deixou mais preocupado pois ele não conseguia imaginar onde ela iria e o que iria fazer no meio da madrugada se passaram mais de 30 minutos quando ele ouviu um barulho de um carro e Pepper entrou em casa completamente molhada.
– Tony, era pra você estar dormindo.
– E você pra estar em casa e por que diabos você está molhada?
– Eu precisava espairecer fui dar um mergulho no mar. Tá doendo?
– Não, tava ardendo no começo, mas até que parou. Você teve um sonho ruim, não foi?
– Foi...- ela respirou fundo algumas vezes e Tony ficou esperando a hora que ela quisesse falar.- Eu sonhei matando você.- ele já esperava que fosse algo assim, mas ficou calado a espera do resto.- Quando nós estávamos no porto... eu matava ele, matava o Aldrich, mas ele começava a rir e eu ficava perdida e então ele me dizia pra olhar melhor e era quando eu me virava e via você morto, foi... tão real.- ele a abraçou e beijou o topo de sua cabeça.- Agora eu te entendo, Tony. Agora eu sei o que é ficar submissa a um medo, a um pesadelo.
– Você não está submissa a nada e nem a ninguém... quer dizer só a mim.- ela o encarou e ele sorriu.- Pep, eu sei que tudo o que aconteceu foi muito pra todos nós, sei que há muito tempo nós brigamos mais do que qualquer coisa, sei que estamos longe de ser aquela família e aquele casal que um dia já fomos, mas...
– Eu sei, amor. Quando tudo isso terminar nós vamos precisar de um terapeuta.- ele riu.- Nós temos que parar de brigar na fren...- ela não teve tempo de terminar a frase pois logo viu uma pessoinha muito falante descendo as escadas e arrastando seu ursinho pelos degraus e chão.- Mocinha, era pra você estar dormindo.- Pepper a repreendeu, mas foi ignorada pela menina que passou por eles como se não os tivesse visto.- Claire!
– Pep, ela é sonambula.- a menina chegou a porta e como não conseguia passar ficou batendo a testa contra a porta, Tony rapidamente correu e botou a mão na frente para que ela parasse, com cuidado ele a virou e a ajudou a subir as escadas, Pepper a colocou na cama e ela rapidamente pôs o seu polegar na boca e parou de se agitar.- Desde quando ela é assim?
– Ela não é assim. Será que isso aconteceu por conta de tudo que tá se passando com a gente?
– Não sei, casos de sonambulismo geralmente são hereditários e até onde eu sei a minha família não tinha isso e a sua?
– Também não. Ela veio me reclamar mais cedo que você e o papai estavam brigando.- ele deu um sorriso torto e voltou a fitar a menina.- Temos que parar com isso, por nós e por ela. Já tô de saco cheio de tanta briga.
– Somos dois então.- eles ficaram em silêncio por um bom tempo a única coisa que faziam em comum era observar a menina que dormia tranquilamente.
– É melhor você passar a noite com ela, além do mais você precisa descansar amanhã... quer dizer mais tarde o dia vai ser longo. Boa noite, Tony.- antes que ela saísse ele a puxou pelo baço e a beijou demoradamente.
– Você também precisa descansar. Por que não dormimos nós três?- Pepper fez que não e ele começou a acariciar o rosto dela.- Não vai acontecer de novo vamos dizer que o episódio de hoje foi só uma descarga de adrenalina e já que você descarregou não tem motivos pra ter outro, entendeu? Não vai acontecer nada você vai ver.- ele colocou Claire nos braços e saiu minutos depois Pepper apareceu no quarto e se deitou ao lado dele que estava abraçado a Claire.- Relaxe e se lhe serve de consolo eu já enchi o balde de água.- ela tirou o braço que estava ao redor do peito dele e lhe deu um tapa, ele sorriu e depois de um longo tempo se permitiram cochilar.

Claire se acordou primeiro que os dois e estranhou o fato de estar dormindo com seus pais, mas ela adorava isso, depois de alguns minutos deitadas a bexiga apertou e ela tentou se levantar, mas tanto o braço de Tony quanto o de Pepper a impediram de realizar tal tarefa.

– Papai.- ela cutucava ele na esperança que ele acordasse e a deixasse sair, mas isso só fez com que ele a apertasse ainda mais.- Acorda, papai.- ela continuou a cutuca-lo e ele acordou, mas ficou fingindo que dormia e aquilo começou a irrita-la.- PAPAI!- ela gritou fazendo Tony sorrir e Pepper acordar assustada.
– O que foi?
– Igualzinha a mãe.- ele falou rindo.
– Quero fazer xixi.- ele levantou o braço e ela pulou da cama e correu para o banheiro onde passou alguns minutos.
– Pelo visto não é só xixi.
– Mamãe, acabei!- Pepper riu e se levantou para ir ao banheiro, mas antes disso parou.
– Vou tomar banho com ela e pra ir adiantando o serviço por que você não toma banho no outro banheiro?
– E eu na esperança de transar contigo no banheiro.
– Nós não vamos transar, Tony.- ela segurou uma risada por conta da cara de desolado dele e assumiu uma postura séria.- Não enquanto eu estiver desse jeito.
– Mas, mas...
– Mas nada, não quero correr o risco de um acidente, não quero te machucar de novo.- ela falou olhando para as queimaduras dele.
– Amor...
– MAMÃE, FIZ COCÔ!- a "bela" frase dita por Claire quebrou o começo dos argumentos de Tony que saiu desolado do quarto e foi usar o banheiro do quarto de hospedes, tomou seu banho sem muita pressa e ao voltar pro quarto deu de cara com elas que acabavam de sair do banheiro.- Papai, tem um dodói.- ela falou apontando para a queimadura dele que estava a amostra por conta da toalha que estava ao redor de sua cintura.
– É, o papai tem um dodói e por falar nisso daqui a pouco eu passo de novo aquele óleo, mas agora mocinha nós vamos trocar de roupa no seu quarto enquanto o papai troca de roupa aqui.- as duas saíram e ele foi trocar de roupa, optou por usar uma camisa azul escura de botões, uma calça jeans preta e seus sapatos casuais ao descer a mesa já estava posta, mas os pais dela não estavam na casa.
– Cadê os seus pais?
– Não sei, encontrei um bilhete deles dizendo que iam passar o dia todo fora, ou seja, vamos ter que levar a Claire já que a Marta está em Vermont.
– Sem problemas.- eles terminaram seu café e foi quando Tony se deu conta de que estavam sem carro.- Temos um problema, seus pais saíram com o carro...
– Já percebi isso e já chamei o táxi.
– Táxi? Eu detesto táxi!- ele falou indignado enquanto ela enfaixava seu braço novamente.
– Desculpe amor, mas os nossos carros estão junto com a nossa casa no fundo do mar então eu não posso fazer muita coisa.- ele a olhou sem a menor paciência e ela continuou com o curativo assim que terminou eles ouviram a buzina do táxi e mesmo sob protestos eles entraram no carro, a cara de espanto do motorista ao perceber que Tony Stark e sua família estavam no seu táxi foi hilária e tirando os resmungos dele o caminho foi feito tranquilamente, ao chegarem na empresa todos ficaram surpresos e os cumprimentaram.- Vem com a mamãe, bolinha, seu pai precisa trabalhar.
– Ah, deixa ela comigo daqui a pouco vai ter essas reuniões chatas e coitada ainda é muito nova pra ficar ouvindo aquele blá blá blá.
– Se você insiste.- ela sorriu pulou nos braços do Tony que acabou se machucando, mas não disse nada, ao descer ele isolou uma parte do laboratório para que pudesse trabalhar sossegado, assim que todos saíram ele acionou os protocolos de JARVIS que preencheu a sala com sua voz.
– Javinho!- Claire falou com empolgação.
– Olá, pequena Stark.
– Detesto cortar esse momento emocionante, mas temos que trabalhar J.A.R.V.I.S. Vamos começar com você pegando todos os arquivos da IMA salvando em um drive fantasma e destruindo o resto.
– Sim senhor.- como pedido após salvar os arquivos para Tony, JARVIS destruiu o resto dos arquivos, Tony começou a trabalhar em cálculos enquanto Claire brincava com algumas coisas não pontiagudas que haviam no laboratório, se passou horas desde o momento que Tony entrou no laboratório e apesar de ter feito vários cálculos nenhum apresentou uma solução vendo que não tinha mais saída ligou para a única pessoa que poderia lhe ajudar e que era de sua confiança explicou toda a situação para Banner que mesmo hesitante concordou em ajuda-lo o problema era que apesar de o laboratório ter bons equipamentos ele não tinha tudo o que precisava e só tinha um lugar onde ele encontraria isso, Nova Iorque.

Pepper entrou trazendo consigo comida pois era de se estranhar que Claire ainda não tenha reclamado de fome.

– Tony, bolinha, eu trouxe comida.- a menina pulou do banquinho onde estava sentada e foi acompanhar a mãe.- Tony, você tá sentindo alguma coisa?
– Não. Eu preciso fazer uns exames em você, coisa rápida.- ela assentiu e após a refeição ele colheu o sangue dela para análise, os exames apresentaram alterações e isso já era esperado e mais uma vez ele se viu encurralado pois isso era mais um passo pra Nova Iorque.- Pep, precisamos ir... pra aquela cidade.
– Tony, é melhor você fazer tudo daqui...
– Daqui não da tenho que fazer exames mais detalhados em você e aqui eu não tenho todos os equipamentos que preciso, está decidido vamos pra Nova... aquela cidade, amanhã. J.A.R.V.I.S, salve tudo, encerramos por hoje.- depois de encerrar seu trabalho ele deixou Claire com Pepper e sumiu por algumas horas e quando voltou veio dirigindo o seu mais novo carro uma SUV prata da BMW, Pepper achou desnecessário, mas não lhe disse nada apenas entrou no carro e seguiu seu caminho pra casa.

No dia seguinte eles ligaram para Rhodes o avisando de que iriam se ausentar por tempo indeterminado e pediram para que ele ficasse de olho em tudo enquanto estivessem fora, já no jato Tony apresentava estar nervoso e tentava não demonstrar, mas ela percebeu e foi tentar ajuda-lo.

– Tony.- ela chamou atenção dele esfregava as mãos e batia o pé nervosamente.- Meu amor, não tem nada errado nada vai acontecer, eu juro.- ela se levantou e o abraçou, ele agarrou a barra da saia dela parecendo um menino assustado com medo de se perder da mãe no mercado e ela o apertou ainda mais.- Lembre-se, você não está sozinho nós estamos aqui, sempre estaremos aqui.- ela sentou no colo dele e eles ficaram desse jeito até que o piloto anunciou que teriam que apertar os cintos pois já iam pousar ela voltou ao seu assento e fez o que foi pedido ao saírem do avião Tony rapidamente pegou a mão dela suas mãos estavam suadas ele estava nervoso, mas ter Claire em seu colo e Pepper agarrada a ele lhe passou um pouco de tranquilidade, nem bem chegaram a torre e vários repórteres já estavam acampados na frente dela após muito buzinar para que pudessem passar eles conseguiram entrar na garagem e quando subiram encontraram Banner a sua espera.
– Ervilha! Quanto tempo!- Tony o saudou tentando controlar seu nervosismo, Banner rolou os olhos e o cumprimentou.
– Olá, Bruce.
– Oi, Pepper.- eles se cumprimentaram e ele prestou atenção na atenção na pequena figura que dormia nos braços dela.- É a Claire?- ela confirmou.- Nossa, ela tá enorme, quanto anos ela tem agora?
– Praticamente 3, já que daqui a duas semanas é o aniversário dela. Eu sei, a minha filha é linda e eu até deixo você babar ela um pouquinho, mas isso só vai acontecer mais tarde pois agora precisamos trabalhar.- Pepper levou Claire para a cama e eles desceram para o laboratório, Tony apresentou seus cálculos e Banner os complementou com os seus, mas mesmo assim não chegaram a algo concreto fizeram mais exames em Pepper dessa vez não só de sangue, mas de tudo, estudaram o cérebro dela e perderam 5 dias nisso o que trouxe o ano novo, após muita insistência Banner concordou em romper o ano com eles e a família dela, o primeiro rojão foi ao céu e do alto da torre todos começaram a apreciar o show, desejos de um bom ano foram trocados e depois de uma breve crise de choro por parte de Beth eles foram jantar.

Chegou o aniversário de Claire que dessa vez foi comemorado apenas entre os três, Pepper o percebeu diferente, um pouco distante presumiu que aquilo seria o estresse por conta da pressão que ele se fazia e decidiu que iria tentar distrai-lo de todas as formas. Com o passar dos dias Tony e Bruce foram acertando o começo e o meio da formula e isso os animou bastante, procurando algumas anotações Bruce acabou derrubando uma papelada e achando papeis de divorcio.

– É... Tony, eu sei que não é da minha conta, mas que papeis são esses?- Tony estreitou os olhos e após reconhecer a papelada soltou um longo suspiro.
– São isso mesmo que você leu e antes que você pergunte o por que, eu vou lhe responder. Prometi ao meu sogro que a deixaria, a melhor forma dela ser feliz é ela estando longe então assim que encontrarmos a cura, eu me separo dela.
– Sogros, nunca facilitam o nosso lado o meu ex-sogro mandou o exercito me caçar.- ele soltou um riso fraco e Tony também, eles se calaram e embora Bruce tivesse a vontade de dizer que ele estava errado em fazer isso ele não disse pois apesar de ter uma amizade com Tony não se acha no direito de se meter na vida dele.

Após mais alguns dias Tony teve um susto pois Pepper entrou na fase 3 e isso rendeu um sofá queimado, mas o problema não era esse o problema era que ela tinha ainda mais riscos de explodir e caso passasse pra fase 4 não saberia o que ia acontecer pois o único que chegou nessa fase morreu pelas mãos dela, mais testes foram feitos e em uma última jogada eles acertaram a formula que segundo JARVIS era perfeita pra livra-la do extrimes, sintetizaram o soro e injetaram nela que depois de 3 dias se recuperando voltou ao normal e junto com a normalidade veio o fim que ele não queria dar.

– Tony, preciso de você!- ela chamou por ele e assim que ele entrou no quarto ela pulou em cima dele que a amou demasiadamente, com o fim de mais uma de tantas rodadas ele se levantou e ela ficou a sua espera, mas ele demorou demais e ela foi atrás dele o encontrou com um copo de uísque na mão e vislumbrando a cidade, ela o abraçou por trás e beijou suas costas e ficaram em silêncio por alguns minutos.
– Pepper, não da mais, eu não consigo.- ela se desfez do abraço e o virou para encara-la.- Quero o divórcio.- ele falou em um tom duro, as palavras dele a desequilibraram ao mesmo tempo que a deixaram completamente perdida.


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Notas finais do capítulo

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