Tony acordou num sobressalto não sabia o por que, mas julgava que tinha sido por conta de algum sonho que ele não lembrava, saiu da cama e foi lavar o rosto ao sair do quarto passou no quarto de Claire a observou dormir e foi ai que sua ficha caiu, ele rapidamente saiu dali e foi para sala pegou seu telefone e ligou para Rhodes.

– Rhodes, eu sou pai!- ele exclamou se dando conta do que havia se tornado.
– Sério? Não me diga! Eu já sei Tony, não havia necessidade de me acordar às 2 horas da manhã pra me dizer.
– Não, você não está entendendo, eu sou pai!- ele sentou-se no sofá e com o telefone ainda colado em sua orelha começou a massagear a testa.
– E qual é o problema?
– O problema é que eu não sei ser um pai.
– Tony, você passou 3 meses preso dentro de uma caverna sendo ameaçado por terroristas, fez um novo "coração" para você e conseguiu construir uma armadura com sucata, você está mesmo preocupado por que é pai?
– Estou Rhodey, antes eu era sozinho não tinha compromisso com ninguém não tinha compromisso nem comigo e agora tenho com todo mundo e quando falo todo mundo me refiro a minha mulher, minha filha, a América e o resto do mundo.
– Ainda não entendi sua preocupação.
– Como não? Rhodes, como eu vou cuidar de uma criança se eu não sei cuidar nem de mim!
– Pra isso existe a super Pepper que no meu ponto de vista deveria ganhar o prêmio Nobel da paz, por que é sério cara ela tem uma paciência de Jó.
– Rhodes, eu te liguei em busca de conselhos e não para que você fale sobre algo que eu conheço muito bem e já venho testando há 10 anos. E agora o que eu faço?
– Coisas de pai.
– Que são?
– Sei lá, Tony, eu não sou pai como é que eu vou saber.
– Conversar com JARVIS teria sido mais proveitoso.
– Tô vendo que isso vai ser demorado.- Rhodes deu um longo suspiro e voltou a conversar.- Tá, você constrói armaduras, é um super herói...
– Sou maravilhoso, sou charmoso, sou lindo, sou rico, resumindo sou um pacote completo.
– E também é um poço de humildade, mas vamos voltar ao que interessa. Tony, crianças não querem saber se você é rico, lindo, super herói ou qualquer coisa assim a única coisa que elas querem é amor, carinho e atenção, resumindo dê a ela tudo isso que você vai receber em troca o amor mais puro do mundo.
– Acontece, supernanny, que eu não sei nem por onde começa, Rhodes, você sabe que eu e sentimentos não andamos na mesma reta.
– Você ama a Pepper?
– Amo.
– Então pronto, Tony.
– É diferente, ela é minha mulher...
– E a Claire sua filha, deixe de tá criando problema Tony ela é uma criança e o único mal que ela pode te causar é fazer cocô e xixi em você.
– Eu enfrento terroristas, malucos e bandidos, mas tô preocupado com um pingo de gente que pesa 3,100kg e tem 49 cm.
– Olha ai, viu só? Você já pode se considerar um pai são poucos os que sabem o peso e o tamanho dos filhos. Tony, vai por mim a única coisa que ela vai querer é que você esteja presente quando ela der o primeiro passo, quando ela falar a primeira palavra, quando tiver um pesadelo ou uma apresentação na escola, quando cair da bicicleta e até mesmo quando cair o dente, Tony, eu não sou pai, mas tenho muita vontade de ser e meu amigo você acabou de ganhar lindo presente e se um dia eu tiver a mesma sorte de encontrar uma mulher e ser pai eu vou fazer tudo o que estou te dizendo agora.- o silêncio reinou de ambos os lados e depois de muito pensar Tony voltou a si.
– Obrigado, Rhodes, farei o possível para ser um bom pai.- ele ouviu uma risada do outro lado da linha e depois desligou, deitou-se no sofá e depois de um longo tempo fitando o teto e pensando ele adormeceu, acordou com a claridade que exalava por entre as janelas da mansão ao se levantar e prestar atenção viu Pepper se mexendo de frente pra janela, ao ir em seu encontro ouviu ela cantarolar baixo uma canção de ninar.- Bom dia.
– Bom dia, por que dormiu na sala?
– Perdi o sono e depois de ficar olhando pro teto cochilei.- ela balançava suavemente a menina que parecia um pouco inquieta.- Há quanto tempo você tá nisso?
– Uma hora eu acho, ela dorme, mas quando eu vou coloca-la no berço ela acorda e abre o berreiro.
– Ela deve tá com fome ou com a fralda suja.
– Não, ela já mamou e eu já troquei a fraldinha dela. Tony, você poderia segura-la enquanto eu vou no banheiro?
– Claro.- Pepper passou a menina para ele que ao ser trocada de braço resmungou algo.
– Se ela dormir, tente coloca-la no berço.
– Tá bom.- Pepper saiu e ele continuou a fazer o que ela fazia.- Seus olhos parecem duas bolas de gude azuis.- a menina esboçou um sorriso e ele continuou a balança-la, a ninou por um tempo até que ele resolveu coloca-la no berço como Pepper disse ela rapidamente acordou, mas Tony foi rápido e mesmo com ela deitada no berço ele continuou a balança-la, ele saiu se afastou do berço minutos depois e ao olhar para porta viu Pepper com um enorme sorriso.
– O que você fez?
– Antes dela abrir os olhos eu a balancei.
– Que engraçado fiz a mesma coisa e ela ficou ainda mais irritada.
– Vai ver ela tava cansada de lutar contra o sono e dormiu.
– Deve ser, vamos tomar café?
– Vamos.- eles saíram com cuidado para não acorda-la, foram a cozinha e tomaram um delicioso café da manhã, por volta das 14:00 da tarde as visitas começaram a aparecer, Rhodes foi o primeiro a chegar, depois veio Happy, Alex, Sara, Kate, Peter, Jenna, Ryan, Beth e Jack.
– Nossa neta é linda.- Jack a olhava de um modo carinhoso enquanto ela se remexia em seus braços.- E pensar que você era desse mesmo tamanho Virginia.- eles sorriram e voltaram a conversar.
– Cadê o Danny?
– Algo aconteceu com os pais dele e ele teve que voltar.
– Voltar pra Inglaterra?
– Sim.- Tony não escondeu seu contentamento e Alex não perdeu o tempo em alfineta-lo.
– Não se garante, Stark?
– Pera ai viu. Pepper, no dia que a fizemos e todos os outros antes e depois eu deixei a desejar?- Pepper ficou vermelha e Alex e Jack fecharam a cara.- Não minta amor, não tenha vergonha de falar sobre seus ge...-Pepper correu e tapou a boca dele que sorria alegremente - Respondida a pergunta?- Alex o ignorou e os outros sorriram, a visita durou aproximadamente 2 horas.
– Oi, minha princesa, aposto que você adorou toda essa atenção, não foi?- Pepper a aninhava e volta e meia a aproximava de seu rosto.- Bebê tem um cheirinho tão bom.- ela continuou naquilo até que Claire começou a resmungar e ela sabia que só podia ser de fome ou por que a fralda tava suja, subiu para o quarto dela e logo percebeu que se tratava da fralda.
– Como uma coisinha desse tamanho faz uma coisa tão fedorenta?
– É cocô Tony, você queria o que? Que cheirasse a rosas?
– Até que não seria ruim.- ela se sentou na cadeira de balanço.
– A próxima você troca.- ele fez uma careta e ela sorriu.
– Sr. Stark, o diretor Fury está na linha.- Tony revirou os olhos e resolveu ignorar.
– Tony, você não vai atender?
– Não.
– E se for algo importante?- ele bufou e resolveu atender.
– Fala barba negra.
– Stark, tenho uma missão pra você...
– Não vai rolar, Fury, tô de licença paternidade.
– Não me lembro de ter lhe dado essa licença.
– Não me lembro de trabalhar pra você.
– Stark, é sério.
– Tony, vai lá tenho certeza que ele não ia nos interromper se não fosse algo importante.
– Eu não vou deixar vocês duas sozinha.
– Pode ir amor, eu dou conta, mas eu só peço... na realidade eu exijo que volte inteiro pra mim quer dizer pra nós.- ele a beijou e mesmo não concordando ele se foi, como ela havia dito ela realmente deu conta, esperou Tony por um bom tempo e mesmo relutante acabou cochilando despertou algumas vezes tanto para olhar Claire quanto pra saber se ele chegou o dia nasceu e nada dele voltar e junto com o raiar do dia veio a preocupação, quando foi 6:30 da manhã JARVIS a avisou que ele havia chego ao descer para oficina ela o encontrou sem o capacete e com seu rosto cortado.- Tony, o que aconteceu?
– O de sempre, lunáticos querendo a minha cabeça.- ele reunia as forças que tinha para ficar de pé e poder retirar a armadura ao sair dela Pepper viu várias perfurações de balas e cortes no corpo dele também.
– Isso tudo é culpa minha.
– O que?
– Se eu não tivesse dito para ir você estaria bem e a essa hora estaria dormindo.
– Pepper, se você não tivesse me convencido a ir muita gente tinha morrido.
– É, inclusive você.- ele sorriu caminhou até ela e a beijou, ela o ajudou a subir e ele foi diretamente para o banheiro ao sair Pepper já o esperava com uma caixa de primeiros socorros a mão, após limpar as feridas e fazer alguns curativos Pepper fez nele uma relaxante massagem.- Tony, eu não quero ficar viúva.
– Eu não vou te deixar viúva.- ela continuou com o que fazia até que ele dormiu, assim como ela que debruçada ao corpo quente dele dormiu também.

Os dias voaram e Claire já estava com 1 mês e 10 dias o pediatra os avisou que ela era uma garota muito saudável e que estava no peso ideal, apesar de tudo, essa última semana estava sendo muito estressante para ele por conta das várias missões que vinha fazendo ao saber disso Pepper preparou para ele uma surpresa, quando ele chegou foi diretamente ao banheiro e quando saiu encontrou o quarto completamente escuro sendo iluminado apenas por algumas velas que ele sabia muito bem que não estavam ali, em seguida sentiu duas mãos tapando seus olhos e uma mordida na sua orelha.

– Pepper, o que você tá aprontando?- ela não respondeu apenas deu a ele total liberdade para que se virasse, ao virar a encontrou com uma lingerie de cinta liga cor de rosa, ele sorriu e ela o beijou andando para trás ela sentiu a cama bater em suas pernas.- Ainda bem que eu tô só de cueca.
– Concordo.- ela o virou e o empurrou contra a cama subiu em cima dele e o beijou apaixonadamente, o beijo logo mudou ficando mais quente e necessário se separavam apenas quando lhes faltavam o ar, Tony a virou a deixando embaixo de si e focou em sua lingerie, afastou as pernas dela e trabalhou em retirar as meias conforme descia roçava e beijava toda a extensão da perna dela que suspirava a cada toque dele, ele beijava cada perna até que chegou na intimidade de Pepper e por cima da calcinha o beijou continuou subindo pela barriga, seios, pescoço e parou em sua boca a batalha entre suas línguas era intensa e eles não queriam que acabassem, ele desceu a mão pelo corpo dela parando em sua bunda afastou um pouco mais a sua perna e a puxou mais pra perto, trabalhou em retirar o sutiã e plantou um beijo em cada um dos dois em sua cueca sentia sua excitação e estava prestes a tirar até que se deteve.- O que aconteceu?
– A gente pode...
– A Lucy me liberou hoje.- ele sorriu com a noticia e sem nenhum peso na consciência retirou a calcinha dela e sua cueca a invadiu sem nenhum pudor, porém com cuidado, ouviu ela gemer e sentiu as unhas dela cravadas em suas costas esperou que ela se acostumasse e em seguida começou a se movimentar dentro dela.- Vamos Tony, eu sei que você é bem melhor que isso.
– Pepper, e se eu te machucar.
– Não vai.- como ela pediu ele mostrou o quanto ele era bom, ele dava investidas sem dó e abafava os gemidos dela com beijos ambos chegaram ao mesmo tempo a um glorioso orgasmo e controlando seu peso se deitou em cima dela.
– Acabou meu estágio de padre!- ele se apoiou nos cotovelos juntou as mãos e as balançou simulando um gesto de vitória.
– Seria um desperdício de potencial se você fosse um padre.- ele sorriu e começou a beija-la, os beijos foram esquentando e já ia progredir para o segundo round quando o choro de Claire invadiu o quarto pela babá eletrônica, ele abaixou a cabeça em descrença e depois saiu de cima dela.- Pelo menos ela deixou a gente ter uma rodada.- ela procurou uma camisa dele e foi para o quarto de sua filha, pois sabia que aquela seria a primeira de muitas noites interrompidas.