Dont escrita por Tamy Black


Capítulo 26
Juntos


Notas iniciais do capítulo

Enfim, é o último.
Espero que gostem.



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No capítulo anterior:


- Ed-Edward... – gaguejei, encarando-o – O que você faz aqui?


-x-


Everything – Lifehouse

(n/a: escutando, escutando, escutando!)


Edward apenas me encarava com aqueles belos olhos verdes intensos que ele tinha. Eu sentia minhas pernas tremerem, se eu não estivesse me segurando na parede, acho que teria caído. Vê-lo assim, sem aviso prévio, fazia mal a pouca sanidade que ainda me restava.

 

- Olá Bella. – ele sorriu e andou até mim.

 

Eu não conseguia me mover.

 

- O-oi. – gaguejei mais uma vez.

 

Abaixei a cabeça e fechei os olhos, voltei a olhar pra ele.

 

Não, ele não era uma alucinação.

 

- O que você está fazendo aqui? – repeti a pergunta, dessa vez sem gaguejar.

- Hm... Tenho várias explicações pra isso. – ele disse – Mas vamos começar com a mais óbvia. – sorriu torto – Eu moro aqui

- É O QUE? – minha voz subiu de tom.

 

Encontre-me aqui,

E fale comigo

Eu quero te sentir

Eu preciso te ouvir

Você é a luz

Que está me guiando para o lugar

Onde encontrarei paz... Novamente


Edward apenas sorria, daquele jeito que me fazia perder o ar.

 

- Sim, eu moro aqui. – disse ele – Seu pai trouxe você para que conversássemos. – eu o olhei ainda embasbacada – Primeiro de tudo: o porquê eu não fui pra Harvard.

- Por que não? – o indaguei.

- Porque eu não via Harvard sem você. – suspirou – Era um sonho nosso. – piscou, quase caí pra trás.

 

Como aquele ser conseguia me afetar dessa forma?

 

Fazia um ano que eu não o via, um ano, e logo que eu o vejo já fico descontrolada dessa maneira.

 

Você é a força

Que me faz andar

Você é a esperança

Que me faz confiar

Você é a vida

Pra minha alma

Você é meu propósito

Você é tudo


- Mas... – balbuciei – Você sempre quis fazer medicina lá, como o seu pai, eu que entrei de penetra no seu sonho.

- Nada disso. – riu – Eu compartilhei o meu sonho com você. – sorriu – Mas deixa isso pra lá... – suspirou – Eu fui aceito em várias universidades, então eu escolhi Columbia.

 

Columbia University era uma das conceituadas universidades de Nova Iorque, pertencia à famosa e Ivy League, e não era qualquer um que conseguia entrar.

 

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?


- Mas você disse que tinha ido pra Yale. – murmurei.

- Eu também fui aceito em Yale, mas pedi a minha família que não dissesse onde eu estava realmente. – falou.

- Por quê? – indaguei – Você por um acaso sabia que eu iria me inscrever na Julliard e em Harvard? – minha voz estava esganiçada.

- Não, mas eu pressentia que você iria fazer isso. – sorriu – A música faz parte de você, Bella, você sabe disso melhor do que eu! – exaltou-se.

- Mas como você sabia que eu iria ser aceita? – indaguei de novo.

- Eu não sabia, mas eu estava contando com a minha sorte. – disse, ainda sorrindo.

- Você... – suspirei – Definitivamente, é maluco. – eu ainda o encarava estupefata com todas as recentes descobertas.

 

Você acalma as tempestades

E você me dá repouso

Você me segura em suas mãos

Você não vai me deixar cair

Você roubou meu coração

E me deixou sem fôlego

Você vai me receber?

Vai me atrair mais ainda?


Edward gargalhou e se aproximou de mim, sorrindo daquele jeito que fazia minhas pernas ficarem bambas. Ele já estava frente a mim, questão de poucos centímetros de distância. Uma de suas mãos afagou minha bochecha e eu suspirei, como eu sentia falta dele...

 

Então, sem pedir licença, Edward me tomou em seus braços, abraçando-me apertado. Como eu sentia falta daquele pequeno gesto, do seu cheiro inebriante, do seu calor... Meus olhos encheram de lágrimas e eu já estava chorando. Mas espera... Ainda tinha coisas a serem esclarecidas.

 

- Por que tudo isso, Edward? – levantei o rosto, encarando-o – Por que simplesmente não seguiu seu caminho? Por que...

- Shii... – ele me calou, pondo um dedo sob meus lábios – Não precisa porquês, só fiz isso tudo porque amo você demais e não suportaria ficar longe... Já fiquei longe demais. – afagou meu rosto.

- Não. – balancei a cabeça e me afastei dele – Eu preciso entender.

 

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?


Edward suspirou e me encarou.

 

- Primeiro de tudo, porque desistiu de Harvard? – instiguei.

- Já disse, por que não a via sem você. – ele suspirou.

- Mentira. – rebati – Eu poderia muito bem ter ido pra lá. – falei.

 

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?


- Verdade. – ele respirou profundamente – Mas eu não queria mais Harvard, não me via mais lá. – ele disse – Você acha que sofreu durante um ano, e eu aqui estudando. Eu fiz isso tudo porque nós dois precisávamos disso, nós precisávamos entender as nossas prioridades, precisávamos crescer.

- E por isso você armou toda essa palhaçada? – disse com raiva – Disse que foi pra Yale, mas na verdade estava em Columbia... Adoro quando mentem pra mim, Edward. – falei, séria.

- Não importa, Bella. – ele disse e riu – Você concorda comigo que precisávamos de um tempo separados, para ver como agiríamos?

 

Eu suspirei e passei a mão em meus cabelos, nervosa.

 

Pois você é tudo que eu quero

Você é tudo que eu preciso

Você é tudo, tudo

Você é tudo que eu quero

Você é tudo que eu preciso

Você é tudo, tudo

Você é tudo que eu quero

Você é tudo que eu preciso

Você é tudo, tudo

Você é tudo que eu quero

Você é tudo que eu preciso

Você é tudo, tudo


- Não nego. – admiti – Eu já estava me acostumando a minha vida. Mas nunca deixei de amar você.

- Durante todo esse tempo, eu estava apenas de longe. – ele disse – Eu estava em Forks quando você fez dezoito anos e só Deus sabe o quanto eu tive que me conter para não ir até lá... Eu estava pronto pra jogar tudo pro alto e ir até a sua colação no colegial, mas estava em semanas de provas e estava quase tomando bomba em algumas disciplinas, e também se não fosse a Alice para me refrear... Eu tinha acabado reprovando e indo. – sorriu.

 

COMO É?

 

- Por que você não veio, por quê? – exaltei-me.

- Porque não era a hora. – Edward falou, calmo – Ainda não era a hora certa de voltarmos a nos ver, Bella.

- E por acaso é você quem decidi isso, Edward Cullen? – esbravejei, raivosa.

- Não, mas eu só fiz isso por quero o seu melhor. – disse – Bella, nosso namoro a distância não funcionou quando você foi pro Canadá. Eu não quis que a cena se repetisse, você não acreditou em mim quando a Gilmore me beijou. Pode ser que agora, depois de tudo que aconteceu, você acredite... Eu achei melhor dar um tempo, achei que se eu estivesse longe... As coisas mudariam para melhor, nós amadureceríamos. Decidi esperar que você terminasse o colegial, porque aí estaríamos livres para poder viver...

 

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?


A cada palavra que saía da boca de Edward, as lágrimas desciam sem piedade. Era verdade tudo que ele estava dizendo. O tempo passou, um ano, doze meses, trezentos e sessenta e cinco dias. Mas durante todo esse tempo, eu percebi que o que aconteceu com a Gilmore aquele dia, foi apenas armação. Alice me contou, mas eu não tive coragem de falar com o Edward sobre isso. Eu tive medo. E esse medo está tomando conta de mim agora.

 

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?


- Eu sei. – murmurei, sem encará-lo, e interrompendo-o.

- Sabe o que? – me indagou.

- Sei que a Gilmore beijou você e não você a ela. – falei, entre as lágrimas.

- Eu sei que você já sabe. – ele disse e eu voltei a encará-lo, confusa, Edward sorria – Alice me disse que vocês conversaram sobre isso.

- Alice. – suspirei – Eu tive medo, na verdade eu ainda o tenho. – falei.

- Não tenha. – ele disse – Você está aqui e eu também. – falou, sério – As coisas que aconteceram conosco, serviram para aprendermos, para amadurecermos.

- Concordo. – disse.

 

Edward sorriu.

 

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?

Diga-me, como isso poderia ficar melhor?


- Mas não era você que deveria ter corrido atrás de mim quando descobriu isso, Bella. – Edward falou – Eu também não fiz nada. – suspirou – Mas agora, isso tudo já passou... Você entende o porquê que eu me afastei, o porquê que eu menti? O porquê que eu preferi nos manter longe um do outro? – ele me indagava, nervoso e inquieto.

- Eu... – hesitei – Entendo sim.

 

Nós ficamos em silêncio. Cada um perdido em seus pensamentos.

 

Been Here All Along – Miley Cyrus

(n/a: escutando, por favor!)


- Eu sinto muito se você acha que tudo que fiz foi errado. – Edward quebrou o silêncio – Eu só fiz tudo isso pensando em você, eu só quero o seu melhor Bella... Só quero a sua felicidade. – disse, encarando-me intensamente.

 

Eu apenas assenti com a cabeça.

 

- Não importa quantos dias tenham passado, meses, semanas... – ele voltou a falar – Mas durante todo esse tempo, eu você não saiu da minha mente por nenhum momento. – suspirou – Eu não conseguia me desvencilhar de você, tudo que eu fazia acabava me levando de volta para você. – disse – E o meu sentimento só aumentou... Eu te amo tanto Bella, que chega a doer... Como já disse, incontáveis vezes eu quis largar tudo e ir atrás de você.

 

Meus olhos não desviavam dos deles. Eu não conseguia dizer nada.

 

- Só quero te perguntar uma coisa, Bella. – disse.

- O que? – murmurei.

- Você ainda me ama? – indagou-me.

 

Eu suspirei e sorri.

 

- Eu te amo desde os meus quinze anos de idade, Edward. – comecei a falar – Esse amor foi escondido e enterrado dentro de mim por bastante tempo. – tomei fôlego – Você sabe que se não tivesse acontecido nada... Se você nunca tivesse descoberto, eu ainda estaria com esse sentimento guardado a sete chaves dentro de mim.

- Todos sempre souberam, menos eu. – ele me interrompeu, eu ri.

- Mas isso era o importante, que você não soubesse. – falei – Mas me deixa terminar? – ele assentiu com a cabeça, sorri – Bem... – suspirei – Tudo aconteceu, você descobriu, mas estranhamente... Não me senti mal por isso. – encarei seriamente seus orbes verdes – Edward. – disse seu nome e fechei os olhos, as lágrimas voltaram a cair – Eu nunca deixei de te amar.

 

Voltei a encará-lo e vi lágrimas em seus olhos. Edward se aproximou mais ainda, ficando somente a pouquíssimos centímetros de mim. Tocou em meu rosto novamente, afagando-o, eu suspirei novamente.

 

- Você acha que podemos... – ele começou num sussurro, mas hesitou – Acha que podemos começar do zero? – me indagou.

- Você me ama, eu te amo... Então acho que podemos sim. – falei.

 

Edward abriu um sorriso lindo, era aquele sorriso que eu amava, o sorriso que chegava aos seus olhos de tão feliz que ele estava. Eu retribuí ao seu sorriso, tão intensamente quanto ele. Então, sem mais esperar, Edward tomou meus lábios nos seus. Um beijo urgente, apaixonado, cheio de amor e de saudades.

 

Sua língua ia de encontro a minha, minhas mãos já estavam desesperadas em sua nuca, enquanto as dele tinham saído de meu rosto e já estavam pousadas em minha cintura, puxando-me mais para ele. Ficamos perdidos em nossa bolha, apenas saboreando os lábios um do outro. Como eu sentia falta de seus beijos...

 

Depois de longos segundos, separamo-nos ofegantes, Edward depositou um selinho em meus lábios e eu sorri. Eu ainda tinha algumas perguntas à frente, mas elas podiam esperar.

 

- Aceita ser minha namorada, novamente? – pediu.

 

Eu gargalhei.

 

- Claro. – sorri e voltei a beijá-lo.

 

E acabamos caindo na cama. Ficamos nos beijando, apenas curtindo o momento. Até que eu me lembrei de uma coisa!

 

- Meu pai! – exaltei-me e me levantei da cama.

 

Edward me segurou, rindo.

 

- Ele já deve ter ido. – falou.

 

Olhei-o confusa. Então Edward me explicou que assim que ele soube que eu escolhi a Julliard ao invés de Harvard, ligou para o meu pai e ambos conversaram sobre mim. E Edward pediu ao senhor Swan que eu morasse com ele. Não nego que quase caí para trás.

 

- Eu vou morar com você? – perguntei, minha voz, esganiçada.

- Vai. – Edward disse, risonho – Se você quiser é claro.

- LÓGICO QUE EU QUERO! – eu disse e me joguei em seus braços, beijando-o intensamente.

 

Eu não poderia ter namorado melhor.

 

Namorado.


Edward era meu namorado novamente. Podia morrer feliz que não me importaria.

 

(...)


Cinco anos depois.


Eu estava nervosa. Muito nervosa. Era a minha colação de grau no curso de Música da Julliard School. Eu não estava com aquela beca horrorosa, não ainda, pois todo o ano, a Julliard escolhe o aluno que mais se destacou durante o curso e resolveram me escolher. Fiquei honrada, é claro, não era qualquer um que receberia essa honra. Eu tocaria uma canção que compus, quiseram que eu tocasse alguma famosa, mas eu disse que não, que iria tocar a que eu tinha composto.

 

Eu a compus logo assim que passei a morar com o Edward, tive que comprar um piano, lógico. Foi numa madrugada dessas da vida, Edward dormia, pois estava exausto da faculdade, e eu tocava, ele amava quando eu tocava piano e ele ia dormir.

 

- Queira dar uma salva de palmas para a formanda do curso de Música, Isabella Swan. – fui interrompida de meus pensamentos pela voz do reitor.

 

Meu coração acelerou absurdamente. Entrei no palco e cumprimentei a maioria dos professores.

 

When I Look At You – Miley Cyrus (Piano Cover)

(n/a: ESCUTANDO, SENÃO PERDE A GRAÇA!)


Fui em direção ao piano de corda preto e me sentei, estalei os dedos – hábito – e comecei a dedilhar os dedos pelo teclado.

 

Enquanto a melodia da canção ecoava pelo ambiente, deixei me perder em meus pensamentos, como sempre acontecia quando eu me sentava para tocar. Durante os cinco anos que se passaram eu aprendi muitas coisas... Edward e eu éramos como marido e mulher praticamente, já que morávamos juntos.

 

Conhecemos nossas manias, brigamos varias vezes, mas as reconciliações eram sempre ótimas. Nossa primeira vez ocorreu depois de mais ou menos seis meses juntos e foi mágica...

 

Os ciúmes eram constantes também, mas nada que pudessem ser driblados. Eu o amava loucamente a cada dia e sabia que seria assim pra sempre, não importa o que acontecesse, eu sabia também que Edward me amava da mesma intensidade. O sentimento era recíproco e os beijos e as carícias eram perfeitas cada vez mais que nos amávamos na cama ou em qualquer outro lugar.

 

Visitamos nossos pais várias vezes, eu comecei a trabalhar cedo, Edward que não tinha tempo, por causa da universidade, pois o curso era integral. Ele também se formou, a colação foi ontem. E juntos vamos pra Londres, eu fui convidada para trabalhar numa escola famosa de música de lá, além de que estou preparando o meu primeiro espetáculo, e Edward vai pra lá para fazer residência de dois anos em neurologia.

 

Edward e eu éramos um só. Iríamos construir nossa vida juntos. Além de meu amante, Edward continuava sendo o meu melhor amigo e é isso que o melhor da nossa relação. Essa música que eu tocava no piano tinha uma letra, eu a compus primeiro e depois fui para a melodia.

 

Chegou à parte que eu mais gostava tinha um microfone ali, como eu pedi então comecei a cantar:

 

- You, appear, just like a dream to me just like kaleidoscope colors that. – minha voz saía em perfeita sincronia com o piano − Prove to me. All I need. Every breath, that I breathe. Don't you know? You're beautiful... Yeah, Yeah...


Eu ouvi a minha platéia vibrar e bater palmas alucinadamente, sorri e continuei:

 

- When the waves are flooding the shore and I can’t find my way home anymore… That’s when I, I… I look at you… I look at you... – cantei com toda a minha alma.

 

E o que eu dizia era a verdade. Eu sentia tudo isso com o Edward e mais.

 

- Yeah, yeah... Oh, oh... You appear just like a dream to me. – cantei e meus dedos pararam sob o teclado.

 

Fui literalmente ovacionada por todos que estavam ali, até os professores, pelo reitor. Levantei-me do piano e agradeci a todos, retirei-me do palco e coloquei minha beca ridícula, e fui para o meu lugar junto com os meus colegas formandos. Eu me sentia tão leve e completamente feliz.

 

Fizemos os juramentos, subimos para pegar nossos diplomas e finalmente fomos declarados: FORMADOS. Jogamos o capelo para cima e depois era à hora das comemorações. Nem tive que sair de meu lugar, pois assim que todos terminaram de se abraçar, um par de braços me puxou bruscamente ao seu encontro e me beijando com paixão. Eu sabia muito bem quem era. Soltei Edward e sorrimos um para o outro.

 

- Você estava definitivamente incrível e não sabia que você ia tocar aquela música! – ralhou – Você me disse que não poderia tocá-la porque não deixaram, você me enganou Isabella Swan!

 

Eu gargalhei.

 

- Desculpe-me, amor... Mas eu queria fazer surpresa. – sorri.

- Você tem noção de como eu fiquei? – ele disse, histérico, quis rir – Eu estava quase me levantando e dizendo: É A MINHA MÚSICA, DÁ LICENÇA?

 

Eu não consegui me segurar e tive que rir.

 

- Você gostou? – pergunta idiota, eu sei.

- Eu amei, Bella... Você estava incrivelmente linda e maravilhosa tocando. – sorriu pra mim – E quando você começou a cantar, ah... Quase eu enfartei. – disse, rindo.

 

Abracei-o apertado e depois o beijei, rapidamente.

 

- Vem, tem mais pessoas que querem falar com você. – ele disse, demos as mãos e saímos do meio do povo.

 

Chegamos até onde estava a nossa família, minha mãe foi a primeira a me abraçar, ela estava chorando, emocionada. Depois foi o meu pai (n/a: ignorem a mulher) e por último a Sophia, que estava linda com dezesseis anos já. Esme me puxou para um abraço apertado em seguida e ela também chorava como a mamãe. Meu padrinho maravilhoso e pai do meu namorado, Carlisle (n/a: ignorem a mulher também), tirou a esposa dos meus braços e me abraçou afetuosamente também.

 

Assim que ele me soltou, seis pares de braços me abraçaram ao mesmo tempo em que gritavam eufóricas: Alice, Meg e Rosalie, minhas adoradas amigas. E a mesma coisa fizeram os rapazes: Jasper, Dan e Emmett. Depois de todas as felicitações, comentários, todos rumamos para a festa, que seria num salão alugado ali próximo. 

 

Fui com o Edward até lá, eu estava feliz, plena. A festa se deu por iniciada, todos estavam sentados a mesa que era minha, entrei com o Edward, é claro, nós dançamos e tudo mais. A festa estava ótima, até que Edward e eu saímos um instante do salão e fomos para o jardim que tinha na frente do salão de festas.

 

- Você está feliz, Bella? – me indagou.

- Muito. – disse, e sorri largamente.

- Hm... Eu tenho um pedido pra lhe fazer. – falou, soltou suas mãos das minhas e tirou uma caixinha de veludo vermelho em formato de coração do bolso do paletó.

 

Meu coração falhou duas batidas.

 

- Isabella Swan... Eu amo você mais do que tudo, a cada dia que passa esse amor se intensifica... Eu quero passar a eternidade ao seu lado, amando você, cuidando de você, sendo seu amigo acima de tudo... – disse, lágrimas já invadiam meus olhos – Quer se casar comigo? – perguntou.

- Sim. – murmurei, quase um sussurro.

 

Edward sorriu e abriu a caixinha que continha um belo anel com uma pedra de diamante, era belíssimo. Ele retirou o anel e pôs no meu dedo, sorri ao vê-lo lá. Sem demora, joguei-me em seus braços e o beijei calidamente.

 

Então, em seus braços, naquele momento, eu percebi que foi em vão ter tentado afastar os meus sentimentos por Edward. Ele não era apenas meu melhor amigo, era o amor da minha vida e assim seria, eternamente.

 

FIM


-x-


n/a: Er... Sem palavras para o que eu estou sentindo agora. *suspira* Enfim, espero sinceramente que vocês tenham gostado do final dessa minha fic doida. Eu me expresso melhor no epílogo, até sábado.

 

Beijinhos,

Tamy Black.


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