No capítulo anterior:

Depois abri a da Julliard e entrei em estado de choque, eu também fui aceita.

-x-

- O que eu faço? – indaguei a Alice e a Meg.

Desde que eu recebi as duas aceitações, eu estava em pânico e muito confusa.

- Nossa Bella... Nem sei o que te dizer. – minha prima disse, suspirando.

Pra ela foi também foi difícil, ela e o Daniel foram aceitos nas mesmas universidades, só precisaram sentar e decidir qual delas era melhor para ambos. Mas no fim, ambos iriam para Yale, ela tinha bons programas para os dois; já que a Meg quer fazer Ciências Políticas e o Daniel vai fazer Jornalismo.

- É complicado, Bell. – Alice falou – Mas Harvard não era o seu sonho?

- É, ainda... – hesitei – Eu acho. – bufei, impaciente com a minha indecisão.

- Hm... Mas você também não gosta muito da música? – Meg me indagou.

- Sim. – suspirei.

- Então, Bells! Vá pra Julliard! – minha prima sorriu – Você tem que seguir o que o seu coração manda.

- Eu sei. – fechei meus olhos e abri.

- Bella. – Alice me chamou atenção – Olha, sei que o sonho seu e do meu irmão era cursar Medicina em Harvard. – ela disse séria – Mas ele desistiu do sonho, e você não quer mais ser médica. Você tem um dom natural para música. – sorriu – Então vá mostrar a Julliard que você merece essa vaga.

Eu a olhei. Ainda estava indecisa demais. Eu queria muito a música, mas também queria a medicina. O que eu faço agora?

Pedi a elas que iria pensar e depois me decidiria. Passei o dia inteiro recolhendo informações das duas universidades. Ambas eram dificílimas de entrar, eu já consegui o feito. Ambas tinham programas ótimos, das duas graduações que me interessavam. Ser musicista não me renderia muita renda, mas o que adiantaria fazer medicina se eu não gostaria de fazer? Mas o pior é que eu gosto.

Eu estava me complicando mais ainda.

(...)

Os dias foram se passando e eu ainda não havia me decidido. Estava de frente para o computador, precisava resolver essa questão agora. Encarei as duas aceitações... Eu amo a música, tenho uma boa voz, com um pouco de treino eu poderia conquistar o mundo, eu sei tocar um pouco de piano e lá aprenderei a tocar outros instrumentos, eu viveria para fazer aquilo que mais de melhor.

Estava decidida. Eu iria fazer Música na Julliard. Sorri diante da minha decisão e comecei a resolver a minha vida.

(...)

Meus pais ficaram felizes perante a minha decisão. Então eu iria morar em Nova Iorque, meu pai insistiu em me alugar um apartamento lá, nem que fosse um pequeno, ele não queria que eu morasse no Campus. Ele disse que iria resolver isso com um grande amigo que ele tinha por lá, e disse que não era para eu me preocupar.

Eu passei as férias inteiras com os meus amigos. O verão nunca foi tão reconfortante. Em nenhum momento vi Edward pela cidade. Alice me falou que ele viria passar as duas últimas semanas de férias aqui. Mas eu não o veria, pois eu iria duas semanas antes das aulas começarem para Nova Iorque, começaria a me adaptar a grande metrópole.

Alice decidira ir para Nova Iorque também, eu a veria por lá, isso era ótimo. Hanover ficava a poucos quilômetros de NY, ela podia ir e vir tranquilamente. Ela decidira cursar Design de Moda na FIT (Fashion Institute of Technology), mas não havia preocupações. Ela e Jasper são perfeitos um para o outro.

(...)

Daughters – John Mayer

(n/a: escutando, tá?)

Eu já estava pronta para ir. Dei uma última olhada em meu quarto e suspirei, peguei minha bolsa e meu celular, meu pai iria comigo. Para me explicar tudo, ele já morou alguns anos em NY, pois se formou na NYU.

Já estava no aeroporto e fui abraçar meus amigos.

- Vou sentir sua falta, Bella. – disse Meg, me abraçando apertado.

- Eu também vou sentir uma falta enorme sua, Meg. – eu já estava chorando – Foi ótimo você ter vindo morar aqui de novo. – disse a ela e ambas soluçamos.

Soltei-a e dei um beijo em sua bochecha, foi à vez do Daniel me abraçar.

- Vai dar tudo certo lá, viu? – ele disse em meu ouvido – Obrigado por tudo, B.

- Eu que agradeço. – sorri, o soltando – Você é o melhor amigo do mundo!

Dan sorriu e apertou minha bochecha. Passei para a Rose, minha amiga maluca.

- Vai com Deus, Bell. – me abraçou apertado – E arrase os corações daqueles nova-iorquinos! – riu e eu a acompanhei.

Soltei-a e fui pega num abraço de urso, Emmett.

- Vou sentir sua falta, baixinha! – ele me rodou.

- Também vou! – disse do mesmo modo.

Ele me soltou e eu quase caí, tonta. Jasper me aparou num abraço apertado e calmo.

- Faça boa viagem e eu também vou sentir saudades. – confessou.

- Também vou, Jazz... – suspirei – Cuide da Alice, cuidem um do outro. – solucei e ele limpou minhas lágrimas.

Era a vez dela, da minha melhor amiga. Alice me olhava, já debulhada as lágrimas, chorei mais ainda.

- Não vou dizer adeus a você. – funguei – Nos veremos sempre lá em NY. – sorri em meio às lágrimas.

Sem demora, Alice se jogou em meus braços e nos abraçamos fortemente, chorando sem parar. Soltamo-nos e eu fui abraçar meus padrinhos maravilhosos, e finalmente meus pais, minha mãe já chorava sem parar. A chamada do meu vôo foi feita, eu e meu pai nos despedimos do pessoal e fomos para o portão de embarque.

Entregamos nossas passagens e entramos no avião logo. Eu não sabia por que, mas estava nervosa. Muito nervosa.

- Preparada, querida? – meu pai me perguntou.

- Tenho que estar. – falei.

- Não se preocupe com nada. – ele sorriu.

O vôo foi longo, dormi grande parte dele. Chegamos à Nova Iorque e era de madrugada, meu pai achou melhor que nós fossemos para um hotel e no dia seguinte nós iríamos até o apartamento e depois até a faculdade.

Eu nem discuti, nem nada, eu estava morta de sono e cansaço. Assim que chegamos ao hotel e já estávamos em nosso quarto, eu apenas me joguei na cama e apaguei.

(...)

O dia amanheceu e eu encontrei meu pai já acordado, ele tomava café e lia um jornal. Eu fui tomar banho e me arrumar. Olhei-me no espelho e aprovei minha roupa. Fui até a mesa tomar café da manhã com meu pai.

- Bom dia, criança. – sorriu pra mim.

- Bom... Dia. – respondi em meio a um bocejo.

Meu pai ligou para a minha mãe, falei com ela e com a Sophie. Depois que tomamos café, meu e eu fomos até a Julliard School, pegar meus horários e tudo mais. Depois que fizemos isso, fomos até o meu tão falado apartamento.

Eu decorando todo o caminho para não me perder futuramente. O táxi estacionou na porta de um prédio residencial super bonito.

- Gostou? – meu pai me indagou.

- Nossa... – murmurei – É lindo aqui. – sorri.

Entrei com meu pai e o mesmo falou com o porteiro, Sr. Phil e me apresentou rapidamente. Nós pegamos o elevador e meu pai apertou o botão do terceiro andar. Chegamos e fomos até a porta do apartamento 302, meu pai me entregou a chave e eu abri.

Fiquei surpresa, ele já estava todo decorado. Ofeguei.

- OMG! – exaltei-me.

- Bem vinda a sua nova casa. – meu pai disse, risonho.

- Obrigada pai! – sorri feliz e me joguei em seus braços, abraçando-o.

- De nada, querida. – sorriu e me deu um beijo na testa – Por que você não vai olhar os cômodos?

- Claro! – disse empolgada.

Todo o lugar estava completamente organizado. Entrei em todos os cômodos e encontrei um quarto já arrumado, mas meu pai disse que o meu quarto seria o último do corredor. Eu abri a porta e fiquei maravilhada com o cômodo.

- Nossa... – murmurei novamente.

- Que bom que você gostou. – disse uma voz vinda do closet.

Estaquei ao ver quem era, meu coração falhou duas batidas e voltou a bater aceleradamente.

Fazia um ano que eu não o via.

Um ano.

E ele conseguia ficar ainda mais lindo do que já era.

- Ed-Edward... – gaguejei, encarando-o – O que você faz aqui?

-x-

n/a: Eu creio que todas já entenderam o grande plano do Edward. *risinhos* Penúltimo capítulo, galere... Vamos lá, deixando reviews e recomendações lindas para a autora que vos fala? *sorriso Colgate* Enfim, quinta-feira (02/09) eu postarei o último capítulo e no sábado (04/09) será postado o epílogo, anotem nas agendinhas de vocês aí. *pisca*

Gostaria de indicar três fanfics perfas que eu acompanho:

~ Outrageous, da Friida Cullen;

~ Scars, da Deh S Cullen;

~ My Personal Hell, da Fla Cullen.

Dêem forças pra essas autoras lindas e fofas deixando reviews maravilhosas pra elas, pois elas merecem. Se alguém quiser me indicar fics pra ler, só me dizer, mas não por mensagem privada, pode ser via twitter, MSN e afins, porque eu ODEIO mensagens privadas daqui do nyah.

Beijos e até quinta,

Tamy B.